Dividida entre Dois Grandes Amores escrita por Restart_juba
Notas iniciais do capítulo
Gente esse ficou pequeno, prometo que o próxima será maior.
Boa Leitura.
No último capítulo:
(Depois de um tempo Esme me chamou até o quarto do bebê para ver o bercinho do bebê
- Eu não acredito dona Esme. – Falei sorrindo. – Esse era o bercinho do Osman? – Perguntei sorrindo.
- É. Ah se você entrar naquele depósito vai encontrar toda a infância do Osman e do Edward lá. Ai eu lembro do bercinho e pensei em mandar reformar para o seu filho. – Disse feliz. – O que você acha?
- Eu acho... Ótimo. – Falei. – Eu vi umas fotos do Osman quando ele era criança, uma belezinha. – Falei rindo. – Tem até uma foto dele nesse bercinho. – Falei apontando.
- Sabe, que ele adorava dançar quando era bebê? – Eu sorri surpresa e vi Edward entrando no quarto. – É, ele segurava assim no bercinho e ficava mexendo o corpinho de um lado para o outro. Foi daí que surgiu o apelido dele. Ah, mas ele ficava furioso quando nós o chamávamos ele pelo o apelido de infância.
- Que você naturalmente sabe qual é. – Disse Edward de repente. – Não sabe Bella.
- O que? – Fiz de desentendida.
- O apelido do Osman. Todo mundo sabe. – Falou balançando os ombros.- Quer dizer que você não sabe qual é?)
- É claro que ela sabe. – Disse Julius entrando no quarto e me salvando. Eu devia agradecer ao Julius por tudo que ele me faz. – Zé dancinha. – Falou e Esme riu. – Você me contou lembra?
- Ah ele ficava furioso quando nós o chamávamos pelo apelido de infância. Mas era tão gracioso ver aquele bebezinho dançando de um lado para o outro... – Ela falou. Julius olhou para mim e piscou rapidamente. – Eu acho que ele iria gostar de saber que o filho vai dormir no mesmo berço. Não pelo valor material, claro, pelo afetivo.
- Que era o que mais contava para ele. – Comentei.
- Bom então eu mandar e reforçar um pouco o berço que parece um pouco frágil.
- É depois de tantos anos é uma sorte que ele ainda esteja inteiro, não é? – Disse Julius fazendo Esme rir.
- Era tão bonitinho...
- Conta-me... – Disse Julius saindo do quarto com Esme.
- Então... Gostou da sensação de ficar contra a parede? – Perguntou Edward sorrindo e se aproximando. – E eu vou te falar que isso é só um aperitivo do que eu posso fazer contra você se você voltar a se meter na minha vida.
- Você é muito ordinário, sua...
- Quando eu luto contra gente baixa eu tenho que descer ao nível dela. – Me interrompeu. – Espero que você tenha entendido o recado. – Falou olhando para o berço e saindo do quarto.
- Ridículo... – Sussurrei. Eu continuei no meu quarto por um bom tempo. O dia passou extremamente rápido. E nada mais aconteceu no dia entre eu e Edward.
No dia seguinte eu acordei e fui tomar café da manhã. Assim que comecei vi Edward descer e se se sentar à mesa junto comigo.
- Bom dia. Bom dia Victoria. – Disse. – Minha mãe já acordou? – Perguntou.
- Ainda não. – Respondi.
- É hoje o clima aqui em casa vai pesar. – Disse colocando suco no copo.
- Ué, por quê?
- Aniversário do Osman.
- É hoje?
- É.
- Coitadinho do Julius. – Falei me levantando e indo para o quarto onde ele estava. Assim que entrei no quarto o vi assistindo TV. – O que você está assistindo? – Perguntei assim que entrei no quarto.
- Eu estou vendo um vídeo que o Osman gravou.
- Nunca tinha visto. – Sussurrei olhando para TV e com lágrima nos olhos.
- Eu também não. Eu nunca tive coragem.
- Julius... Por quê a gente não mostra esse vídeo para a Esme?
- Eu acho que ela ia sofrer ainda mais Bella.
- Mas ela ia gostar de ver Julius.
- É talvez você tenha razão. – Falou ainda olhando para a TV e eu o abracei.
Edward POV
Eu estava na sala com minha mãe vendo umas fotos do Osman.
- O aniversário que o Osman passou conosco. Lembra Edward, você que tirou essa foto. – Falou enquanto olhava para a foto. – Aliás, todas as nossas fotos mais bonitas foram você quem tirou. – Disse sorrindo.
- É porque eu nunca estava nelas não é mãe? – Falei arrancando uma risada dela.
- Seu bobo, eu só estou dizendo que você é um ótimo fotógrafo. – Falou passando a mão em meu cabelo.- Que você devia explorar muito mais esse talento.
- Magina mãe é só apertar um botão, não tem talento algum nisso. – Falei me levantando do chão.
- Ah é? E a sensibilidade de saber registrar, capturar o momento certo? Melhor luz, melhor ângulo. Isso é talento filho, isso é arte. É uma pena você não valorizar esse dom que Deus te deu.
- Isso acontece com todo mundo, não é mãe? – Falei me sentando em uma das cadeiras que estava próxima de mim. – Você não vê o Osman? Ele queria se formar em artes cênicas e acabou como balconista de loja.
- É eu também lamento que ele não tenha desenvolvido o talento de ator. – Disse se sentando ao meu lado e segurando minha mão.
- Dona Esme... – Disse Bella entrando com Julius na sala e segurando um CD na mão. – A gente queria mostrar uma coisa para a senhora e para o Sr. Carlisle.
- O que é? – Perguntou.
- É um vídeo que o Osman gravou no dia... A senhora lembra que ele não pode vir de dia porque tinha um compromisso de trabalho?
- Lembro.- Respondeu minha mãe.
- Pois então... O compromisso era esse aqui. – Disse mostrando o CD para minha mãe. Minha mão pegou CD da mão dela.
- Julius, por favor, chame o Carlisle.
- Claro. – Disse e foi chamar meu pai.
- Deixa-me ver. – Falei pegando o CD da mão de minha mãe e colocando no DVD.
- O que foi Esme? – Perguntou meu pai se sentando ao lado dela.
- É um vídeo do último dia do nosso filho, Osman. – Falou e eu me sentei no sofá para assistir. O vídeo começou. Era ele em um hospital com crianças que tinha câncer. Ele parecia muito feliz naquele dia. Ele começou a contar uma história de um sapo para as crianças que pareciam estar se divertindo.
- Mãe, o Osman prestava serviço voluntário? – Perguntei confuso.
- Ele se formou com uma turma lá em Forks. – Disse Bella respondendo minha pergunta. – Fazia parte de um grupo que visitava asilos, crianças carentes, hospitais.
- Por quê ele nunca nos contou isso? – Disse meu pai sério.
- Talvez ninguém tenha perguntado. – Respondeu Julius rindo e chorando ao mesmo tempo. Minha mãe se aproximou da televisão e falou:
- Uma passagem tão curta, mas tão luminosa. Que Deus te abençoe meu filho. – Ela mandou um beijo. Eu olhei para Bella e Julius que choravam.
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Beijos.