O Som do Coração escrita por angelaangel


Capítulo 11
Capítulo 11 - Testamento


Notas iniciais do capítulo

Ooooooiii genteeee
Primeiramente quero pedir desculpa por ficar 5 meses sem postar por aqui, tive alguns problemas pessoas e junto com um bloquei na escrita.
Mas para a nossa alegria estoi de vortaaa kkkk
Confesso que ao meu ver o capitulo não esta la essas coisas, mas legal em certos pontos. e vou adianta que o drama chego ao fim por agora o/ kkkkk sei que ja estava entediante kkk,
Então amores leiam e me digam o que acharam.
Beijokas e boa leitura :D



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Testamento

Edward POV.:

Duas semana havia se passado desde que Bella se feriu no banheiro. As coisas não haviam mudado muito. Eu desisti de viajar com Jasper e os outros pra ficar com ela. Rose também cancelou sua viagem com o Emmett. Cada vitória de Bella era um progresso, mesmo que fosse algo forçado (como Rose arrastá-la para a piscina e ela passar apenas cinco minutos na espreguiçadeira). Estávamos no verão e às vezes eu me pegava lembrando de todos os verões da minha infância em que Bella e eu fazíamos guerra de balões de água no jardim.

 Meu pai estava em seu escritório; ele tinha mudado um pouco sua rotina diária (ele sempre chegava cedo na empresa e era o último a sair dela). Hoje ele receberia o advogado que leria o testamento do meu tio.

Eu pude ver no rosto de Bella como isso já estava afetando; meu pai também estava surpreso por saber que meu tio Charlie tinha feito um testamento.

- Hey! Está tudo bem! É normal as pessoas terem testamento. – falei a abraçando e sentei na beirada da cama do seu quarto.

- Você tem um? - ela soltou num sussurro em meu pescoço e pude sentir  o ar quente da sua boca causar um leve arrepio em minha pele.

- Não, mas estava pensado em fazer um. – sorri torto pela piada inadequada e ela apenas fez um leve movimento com os lábios que levei como um sorriso escondido.

Acompanhei-a até a porta do escritório; lá dentro meus pais e o advogado já estavam esperando por ela.

- Entra comigo? -  ela me encarou juntando as sobrancelhas. Eu segurei firme em sua mão e assenti com a cabeça.

Quando entramos Bella se sentou em uma cadeira ao lado da minha mãe; eu fiquei em pé atrás dela e pousei uma das mãos em seu ombro. Eu podia sentir a ansiedade dela e apertei um pouco seu ombro fazendo com que ela colocasse sua mão sobre a minha. Meu pai me lançou um olhar e Bella não estava dispersa a isso.

- Eu quero que ele fique, por favor! – ela disse apertando sua mão contra a minha. Meu pai olhou pro senhor Carson, o advogado da empresa.

- Eu não vejo problema... ele pode ficar. – o senhor Carson disse abrindo um envelope. – Então vamos começar! – Bella respirou fundo.

- Venho por meio desse testamento deixar a minha vontade em vida... – senhor Carson começou a leitura do documento. Nele meu tio Charlie fazia dos meus pais os guardiões legais de Bella e consequentemente, responsáveis pela parte da empresa que cabia a Bella. Ela tinha direito na metade da empresa, mas só poderia tomar posse da sua parte depois que atingisse os seus vinte e três anos. Ao meu pai meu tio havia deixado umas ações da bolsa de valores . Meu tio tinha deixado uma loja de joias (da qual ele era dono) para minha mãe. Ele destacou no testamento que ela sempre teve bom gosto pra joias e saberia administrar muito bem o comércio. Ainda foram destinadas a Bella as joias de sua mãe, que estavam em um cofre no banco, a casa do lago e a do centro da cidade. Teria uma mesada que seria definida pelos meus pais até atingir os vinte e um anos. E pra minha surpresa meu tio havia me incluído ao testamento.

- E ao meu amável sobrinho Edward, ao qual eu sempre considerei como um filho, deixo a minha moto Harley Davidson do ano de 1966. – eu olhei para meus pais; as palavras do meu tio tinham mexido comigo. Foi bom saber que ele me tinha como um filho, pois sempre o tive como um segundo pai em minha vida... saber que aquela moto agora me pertencia era como ter sempre uma parte dele comigo.  Na minha infância ele sempre me levava pra dar uma volta naquela moto; apesar de chamá-lo de tio eu realmente o considerava mais que isso: era um pai e um amigo... alguém que me aconselhava a entender o lado do meu pai por querer que eu seguisse a mesma carreira que eles.

Depois de alguns acertos com o meu pai, o senhor Carson foi embora. Eu encarei Bella sentada no sofá da sala. Eu a conhecia muito bem e pela sua expressão ela estava pensando em algo... ela não tinha falado nada sobre o testamento; simplesmente respondeu com um aceno de cabeça às perguntas da minha mãe assim que tudo foi lido.

Meu pai adentrou a sala e Bella se levantou o encarando. – Tio, eu quero voltar pra minha escola, no Canadá! – ela disse numa voz firme e eu olhei espantado pra ela.

- O quê? Como... como assim, Bella? – eu soltei atônico.

- É o melhor a se fazer. – eu não acreditava que ela estava dizendo aquilo.

- O melhor é você estar com sua família... e nós somos sua família agora, sempre fomos!! – disse indo até ela e a encarando.

- Edward está certo, minha querida! – minha mãe veio até nós. – eu sei que o testamento deve ter mexido muito com você...

- Não tia, eu já tinha tomado minha decisão antes do testamento... o que estava escrito nele só foi a confirmação. – ela falava com uma firmeza que eu não queria acreditar que as palavras que saíam de sua boca eram verdadeiras. Como assim ela já havia tomado a decisão? Era por isso que ela cedia a Rosalie os poucos minutos na beira da piscina? Aquilo era uma despedida? Eu formulava aquelas perguntas ainda incrédulo das suas palavras.

- Bella...- eu estava pronto pra começar uma discussão com ela! Se essa tampinha acha que depois de um súbito despertar do seu estado vegetativo ela vai vir com essa conversa de voltar a se enterrar naquela escola, achando que nós aceitaremos tudo sem protesto, ela está profundamente enganada.

- Edward! Acalme-se! – senti a mão do meu pai pressionar meu braço. – Bella, vamos conversar no escritório! – ele soltou meu braço e a conduziu até seu escritório. Eu estava pronto a seguir, mas fui impedido pela minha mãe que chamou meu nome suavemente e balançou a cabeça negativamente.

Bufei de irritação e por um momento me senti um garoto mimado. Eu estava com meus sentimentos oscilando, sentido uma tristeza pela leitura do testamento. Meu tio Charlie era um homem jovem; evitei transparecer a Bella que eu também achava estranho ele ter feito aquilo. Minha tristeza trocava de lugar com uma súbita irritação quando lembrava das palavras de Bella. Meus pensamentos desejavam que ela ficasse eternamente no seu casulo particular... pelo menos assim ela estaria com a gente. Mas uma voz no fundo da minha mente me dizia que isso era egoísmo meu. Eu sabia que o melhor pra ela não era aquela escola. Fiquei escorado na parede ao lado da porta do escritório.

Meu pé direito batia ansiosamente. Eu havia colocado minhas mãos nos bolsos da frente da calça; já fazia mais de quinze minutos que eles estavam dentro daquela sala. Eu estava na torcida que meu pai estivesse conseguindo convencer Bella a ficar. Minha atenção estava tão voltada a Bella que eu nem havia examinado a expressão do rosto do meu pai. Ele, assim como Rosalie e minha mãe não aceitaria que ela fosse embora. Frustrado pela demora eu me posicionei em frente à porta com as mãos apoiadas nos batentes laterais; não era uma tentativa de ouvir a conversa, mas quem sabe eles estivessem falando num tom que eu pudesse ouvir sem ter que encostar o ouvido na porta.

- Que coisa feia, maninho! Ouvindo atrás da porta!! – Rosalie sussurrou perto do meu ouvido e eu me mexi a empurrando intencionalmente.

Virei-me para encará-la e apesar de sua brincadeirinha estúpida ela estava triste; nossa mãe já devia ter colocado ela a par de tudo que estava acontecendo.

- Então? Como está indo a conversa? – perguntou ela tomando minha frente e colando a orelha na porta.

- Eu não sei, não estava ouvindo ela.

- Não consigo ouvir nada! – ela olhou em volta como se procurasse alguma coisa. – você é um péssimo espião! Não sabe que copos são bons amplificadores pra essas coisas?

- Eu disse que não estava ouvindo atrás da porta, Rosalie! – rebati com uma leve acidez nas palavras.

Rosalie tentava maquiar seu sentimento de desapontamento com Bella, mesmo sabendo que não estaria mais por aqui daqui há algumas semanas, pois ia pra Princeton estudar designer. Mesmo assim ela queria Bella em casa. Desapontamento porque ela tentou de tudo pra fazer com que Bella reagisse e saísse de sua bolha particular e quando Bella o fez foi pra dizer que esta querendo partir.

Antes que eu pudesse dizer algo a Rose, vimos a porta do escritório se abrir e encaramos Bella, que nos encarou de volta e mordeu o lábio inferior deixando evidente um certo nervosismo. Minha ansiedade (e suponho que a de Rosalie também) era como se estivesse esperando a bola cair no garrafão da cesta de basquete em uma final de campeonato Interestadual. Meu pai apareceu atrás de Bella e tocou em seus ombros e soltou um “está tudo bem, querida” e simplesmente Rosalie e eu ficamos ali congelados vendo Bella passar por nós e indo em direção às escadas.

- Pai, ela vai ficar né? – Rosalie perguntou numa voz angustiada.

Meu pai apertou os lábios em uma linha reta e ergueu as sobrancelhas. – Nós conversamos muito. É... tenho certeza que a mãe de vocês estaria de acordo com a decisão que tomei! – nas suas palavras eu já sabia a resposta, mas quis arriscar perguntando.

- E qual seria?

- Bella vai voltar pra Santa Cecília. – ele disse e logo em seguida Rosalie rebateu a decisão dele, mas aquilo era inútil. Nosso pai era muito firme em suas decisões.

- Eu vou falar com Bella, quem sabe eu consiga fazer ela tirar essa ideia estúpida da cabeça. – Rose disse dando as costas pro nosso pai e indo pelo mesmo caminho que Bella havia feito.

Meu pai e eu ficamos ali parados por um tempo como duas estátuas petrificadas. Ele quebrou o clima quando disse que era pra eu acreditar que ele tinha feito de tudo pra convencer Bella. Suas palavras não ajudaram a diminuir minha irritação com Bella; se ela achava que dessa vez eu iria deixar ela se trancar em seu mundo particular e que eu apenas aceitaria sua decisão (e estaria no aeroporto pra se despedir dela como foi há três anos) ela estava muito enganada.

Eu disse um “tudo bem, pai” num tom sutil e fui em direção ao quarto de Bella. Se ela podia ser egoísta eu também seria e ela teria que aguentar Rosalie e a mim também por hoje.


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Notas finais do capítulo

Please galera me deem reveiws, isso me inspira a escrever e postar mais rapido
e novamente sorry pelo sumiço
beijokas e ate a proxima
bye