O Culpado escrita por sara_nunes


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não morri, KKK, estou aqui o/

IMPORTANTE:
1- O próximo capítulo se não for o último é o penultimo, e não precisam se preocupar que eu revelar todos os misterios... Porque o Marcus e o Caius já estavam planejando a morte da Jane há muito tempo, Porque mentiram sobre o nome da empregada, Porque tudo... KKKK

2- Esse capítulo é mais "mamão com açúcar", praticamente só tem romance, os casalzinhos ficam juntos, e talz, e fiz isso porque a fic estava com pouco romance e porque eu preciso resolver esse lance agora pra poder ficar com os últimos, ou o último né, capítulo(s) para resolver os misterios, ok? *-*

Boa Leitura



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Acordei de manhã e não vi ninguém ao meu lado, mas o susto não durou muito, pois alguns segundos depois o meu Edward, agora só meu, entrou no quarto com uma bandeja de café-da-manha.

- Bem, foi o máximo que eu consegui fazer. – Ele colocou a bandeja com algumas frutas, pão, queijo, mortadela e mais algumas coisas ao meu lado.

Eu dei uma pequena risada e disse entre selinhos:

- É que eu não sou muito de comer pela manhã, e quando como é na rua, por isso aqui em casa não tem muita coisa para esse tipo de refeição... E isso foi lindo, muito obrigada. – Eu lhe dei um beijo de verdade dessa vez.

- Hum... Mas hoje você irá se alimentar direitinho, eu fiz com tanto carinho. – Ele pegou uma uva e colocou na minha boca, me fazendo rir de novo.

- OK, por você.

Terminamos o café e fomos aproveitar o resto do dia juntos, agora que a nossa tempestade havia passado, acho que merecíamos um pouco de arco-íris.

POV ROSALIE

Eu encarava o teste estupefaça, não podia acreditar. Quer dizer, eu estava desconfiada há dois dias, mas preferi deixar para comprovar depois do julgamento. Postivo. Ah, eu e o Emmett havíamos começado o namoro há tão pouco tempo, como ele iria reagir? Burra, por que se esqueceu de tomar o anticoncepcional?

Apesar de tudo eu já amava o meu novo bebê, e se ele não aceitasse, eu mesma tomaria conta dele, apesar de conhecer bem o Emmett e achar que ele nunca me abandonaria simplesmente por estar grávida.

Eu tinha ligado para ele meia hora atrás e pedido para ele vir para cá imediatamente, mas ele ainda não tinha feito isso, então eu estou até agora olhando para o teste.

Ouvi batidas na porta. Joguei o teste em um canto qualquer do quarto e fui atendê-la, o porteiro nem mesmo interfonou porque eu já havia dado permissão para o Emmett entrar a qualquer hora.

- Rose – ele começou assim que eu abri a parta – você me deixou preocupado, o que está acontecendo? – Ele foi entrando e me deu um selinho rápido.

- Amor, eu tenho uma noticia. – Eu olhei para ele, esperando alguma reação, alguma adivinhação... Bem, e veio, mas, como era de se imaginar, vinda do Emmett, errada.

- Ah, não Rose... Você não pode me deixar! O que eu fiz? Eu vou concertar, é sério... Eu vou ser uma pessoa melhor... – Ele estava quase gritando, e eu até riria da sua conclusão idiota, mas a situação era séria, então simplesmente o interrompi.

- Não, Em, calma, não é nada disso. – Eu o segurei, antes que ele me deixasse louca com tanta coisa gritada junta.

- Ah... Então o que é? – Ele perguntou confuso, e ainda um pouco vermelho de tanto gritar.

Eu não tinha coragem de lhe dizer isso, não sei o porquê, então levei sua mão até minha barriga e rezei para que ele tivesse inteligência suficiente para entender aquele gesto.

- Rose... Eu... Eu vou ser pai? – Ele perguntou abismado, eu só não sabia se isso era bom ou ruim.

- Sim, você vai. – Acho que só naquele momento eu me dei conta do que realmente estava acontecendo. Sim, ele iria ser pai, e eu iria ser mãe. Claro, claro, considerando o nosso tempo de namoro, não era uma hora maravilhosa, mas eu não era mais tão novinha, nem ele... Além disso, tínhamos o nosso emprego. Essa criança não foi uma total irresponsabilidade, e eu já a amava.

Olhei nos olhos do Emmett e pude ver que estava certa, ele nunca me abandonaria, e nem a essa criança, porque já a amava também. Ele ficou me olhando por um tempo, se abaixou, levantou minha blusa e depositou um pequeno beijo na barriga que ainda não tinha nenhum volume. Logo depois me deu um longo beijo, para depois sussurrar as três palavras que eu mais gostava de ouvir da boca dele:

- Eu te amo. – Seguidas de palavras que eu nunca tinha ouvido, e que eram muito mais perfeitas do que eu poderia imaginar – Casa comigo?

POV ALICE

Eu estava trocando mensagens com o Jasper e chegamos naquele momento horrível em que eu falei algo, ele riu, e a conversa acabou. Eu só conseguia pensar no quanto eu queria ser mais corajosa e dizer a ele tudo o que eu sentia.

O meu celular vibrou, anunciando que outra mensagem havia chegado. Abri-a desesperadamente.

Tem planos para hoje?

Mesmo que eu tivesse, eles com certezas teriam acabado de ser cancelados.

Não

Almoça comigo?

Eu queria sair pulando, mas tinha medo de quebrar a cara, já tínhamos saído muitas vezes antes, sempre como amigos. Sim, dessa vez era um pouco diferente, já que não havia o julgamento nos prendendo, e sim realmente a sua vontade de sair comigo, mas mesmo assim eu tinha que ser cautelosa. Logo eu, que sempre agi tanto por impulso, com medo de um decepçãozinha amorosa...

Claro (:

Passo aí 12h.

Ótimo.

Só então me dei conta de que já eram 9h, então eu tinha que correr.

(...)

Ufa! Foi a única coisa que pude pensar quando sentei no sofá, felizmente toda arrumada, às 11h55. Eu sou incrível!

Não demorou muito e a campainha da minha casa tocou, e eu, nervosa, fui atender.

Ele estava lá, tão lindo, tão Jasper.

- Pronta? – Ele perguntou alegremente. Ele parecia bem feliz, provavelmente por tudo está dando certo, e eu concordava, eu só ficaria totalmente tranquila quando aqueles loucos estivessem na cadeia, mas aquela não era a hora de pensar nisso, afinal, eu estava com o Jasper, então tudo poderia esperar.

- Claro. – Disse saindo com ele.

(...)

O momento no carro foi um pouco constrangedor, porque das últimas vezes que estávamos juntos sempre tínhamos assuntos do julgamento para conversar, o que não aconteceu dessa vez. Mas foi bom, tivemos que conversar sobre outras coisas, e nos conhecemos melhor. Só espero que agora ele não saia correndo, eu ri internamente.

Ele estacionou e saímos do carro. Estávamos em um dos meus restaurantes favoritos.

- Uau, como sabia que eu gostava daqui?

- Eu não sabia. Só que como eu amo aqui, achei que você também iria gostar. – Ele pegou minha mão. – Que bom que nossos gostos são parecidos.

- É, muito bom. – Eu sussurrei ao ver que seu rosto estava cada vez mais perto do meu.

Depois disso, eu só digo uma coisa: ele tem o melhor beijo do mundo.

POV JACOB

- Nessie, troca de canal. – Eu disse já que estava passando aqueles programas horríveis de domingo.

- Ah, você sabe muito bem como é a televisão no domingo, não está passando nada de bom, de qualquer forma.

- Então vamos sair daqui, eu já fico nessa casa todos os dias, estou me sentindo sufocado. – Disse já me levantando

- Bem, tecnicamente eu já estou “passeando”, já que estou na sua casa, mas se você faz tanta questão de sair, vamos. Só espera acabar esse caso, é tão emocionante. – Ela fez uma carinha fofa, que sempre me ganhava. Mas não dessa vez, não, ela não ia me obrigar a assistir aquilo.

- Bem, pelo visto vou ter que te levar à força. – Eu me aproximei devagar enquanto ela olhava assuntada... Até que eu finalmente peguei o controle da sua mão e a joguei nas minhas costas.

- Ah, você não pode está falando sério, vai, me larga. – Ela se debatia, mas ria ao mesmo tempo, tentava disfarçar esse último ponto, mas eu conseguia ouvir as gargalhadas abafadas, a risada mais linda desse mundo.

- OK, eu te deixo no chão, mas você vai ser boazinha e andar comigo até aquela porta. – Eu disse em tom de ordem.

- Tudo bem. – Esperei uns três segundos, e como ela não demonstrou nenhum sinal de protesto, a deixei no chão, mas assim que eu fiz isso, ela começou a correr em direção à sala.

Corri atrás dela e a segurei, mas um pequeno erro de calculo nos fez cair no chão. Por um segundo me preocupei, pois eu tinha caído em cima dela, e como era mais pesado, podia ter-la machucado, mas assim que me apoiei nas mãos toda a preocupação sumiu, e eu só conseguia pensar na Nessie, tão perto. Sua respiração estava ofegante, e ela foi chegando mais perto, à medida que eu também.

Mal pude ver quando o beijo começou, em um segundo estávamos nos olhando e chegando mais perto e no outro nossos lábios se moviam em perfeita harmonia. Eu não me importava se estávamos no chão, eu só não queria que aquele beijo acabasse nunca, mas o ar faltou, e assim que isso aconteceu eu vi a merda que tinha feito... Eu tinha beijado a Nessie, ela nunca ia me perdoar.

Levantei rapidamente e a ajudei a fazer o mesmo.

- Ness, eu sinto muito... – Mas não pude terminar a frase, pois ela me silenciou, com outro beijo.

POV NARRADORA

É, nossos pombinhos estão bem felizes, e finalmente juntos... Mas eles acharam mesmo que a tempestade tinha acabado assim? Tadinhos... Eles tem que aprender de uma vez por todas que enquanto Aro, Marcus e Caius estão a solta, nada está bem.

Às 21h, duas armas estarão sendo apontadas, em lugares diferentes, mas por pessoas do mesmo sangue, contra pessoas do mesmo sangue...


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Notas finais do capítulo

Claro, tinha que ter mais mistério, né... Eu amo isso. KKKK

Reviews? BEEEEEEEEEEEEEEIJOS, obrigada aqueles que não vão me abandonar só porque eu demorei um pouco, poxa gente, eu tava estudando *Carinha de nerd e gatinho do shrek ao mesmo tempo*