O Culpado escrita por sara_nunes


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eii gente linda !
Falo com vocês lá em baixo, ok?
Boa Leitura!



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Bom, eu estava no carro do Edward. De novo.

O clima estava melhor do que eu imaginava, nós conversávamos sobre as competições que tinham acabado de acontecer, e riamos de algumas apresentações patéticas.

- E aquele menininho do concurso de canto? Parecia que tinha um gato enfiado no meio dó c*. – Ele falava rindo, e eu, obviamente, estava quase chorando de rir também.

- Realmente, não é puxa-saquismo, mas a garota da nossa escola mereceu ganhar. – Eu disse quando estava conseguindo parar de rir.

Continuamos conversando sobre todo tipo de coisa, quando vi minha rua se aproximando.

- É por aqui? – Ele perguntou.

- Sim, é só seguir um pouco mais para frente... Chegou. – Eu disse quando chegamos em frente ao meu apartamento.

Ele saiu do carro e veio abrir a porta para mim. Se eu tivesse percebido que ele iria fazer isso, não teria deixado. Mas tudo aconteceu muito rápido.

- Hum... Não precisava. – Eu disse envergonhada enquanto me levantava.

- Que isso! Minha mãe me ensinou a ser um cavalheiro... – Ele não conseguiu terminar de falar.

Um carro passou a toda velocidade e, como nas cenas dos filmes, jogou uma poça de água em mim e no Edward.

- AH! Eu não acredito. – Eu disse, sem saber o que fazer.

Eu me encontrava molhada, mas, quando olhei para o Edward, vi que ele estava muito mais. Além disso, a água deixava todos seus músculos a mostra... Mas eu não podia pensar nisso agora, tinha que ajudá-lo.

Bem, antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, ele começou a rir feito um louco.

- O que foi? – Eu perguntei um pouco assustada, mas tentada e me deixar levar por aquela risada.

- Só estava me lembrando. No primeiro encontro dos meus pais, isso também aconteceu. – Ele disse rindo mais um pouco.

Acho que fiquei um pouco vermelha com esse papo de encontro, afinal, definitivamente não era isso que estava acontecendo aqui.

- Edward, você não pode ir embora assim.

- Por quê? Eu estou bem.

- Não, você vai ficar doente. Eu acho que tenho alguma roupa do meu pai lá em cima. Suba comigo. – Ah, não acredito que eu falei isso.

- Não precisa Bella, de verdade. – Ele disse parecendo um pouco desconfortável também.

- Claro que precisa, vem. – Eu disse o pegando pela mão. Logo vi que isso não tinha sido uma boa ideia, e soltei. Mas o olhei fixamente e disse: - Você já fez muito por mim hoje, não vou deixá-lo ir para casa desse jeito, ponto final.

- Tudo bem. – Ele disse se dando por vencido, e vindo atrás de mim.

Eu entrei com o carro no meu condomínio, e eu espero que o porteiro não tenha reconhecido o Edward. Toda essa nossa amizade com certeza não seria bem vista por nenhum juiz, muito menos pela imprensa. Se vazasse, me atormentariam pro resto da minha vida.

Eu estacionei o carro e saí, com Edward atrás de mim. Ele estava completamente em silêncio, e eu também.

No elevador o silêncio foi muito desconfortável. E, como eu não tinha para me distrair, acabei olhando muito mais que o necessário para a barriga molhada dele. Edward era, sem duvidas, o homem mais bonito que eu já tinha conhecido em toda minha vida.

O elevador finalmente abriu. Eu o conduzi até meu apartamento e nós entramos.

Por um momento eu pensei em como aquilo era idiota. Segundo o que eu mesma estava defendendo, ele ainda era um assassino. E eu queria colocar ele na cadeia. Ou seja, ele poderia me matar.

Minha parte racional – que era bem pequena – ficou com um pouco de medo. Mas a minha parte emocional ficou confortável, como se estivesse com um amigo de muito tempo.

- É... Eu tenho certeza que tem alguma camisa do meu pai por aqui, eu vou procurar. – Eu disse um pouco nervosa, mesmo nem sabendo por quê.

- Tudo bem. Ah... Se você não achar, já disse que não me importo de ficar assim. – Ele disse, parecendo bem mais confortável que eu.

- Não, não, eu vou achar. – Eu disse, já indo para o quarto de hospedes, onde eu tinha quase certeza que havia uma camisa do meu pai.

Procurei por alguns segundos e achei-a em um canto do guarda-roupa antigo. Ela não estava nas melhores condições e acho que era um pouco grande para ele, por conta da barriguinha do meu pai, mas ainda acho que era melhor do que uma camisa molhada.

Eu fui para a sala, onde ele estava distraído com alguma coisa no celular. Dei uma olhada rápida e vi que era um joguinho. Isso era infantil e fofo ao mesmo tempo.

- Bem, foi o melhor que eu consegui achar. – Assim que eu falei, seu olhar saiu do jogo, e eu lhe entreguei a camisa.

- Está ótima.

Ele tirou a camisa na minha frente e colocou a do meu pai. É simplesmente impossível descrever o que eu senti ao ver aquele tanquinho bem definido.

Como eu imaginava, a camisa ficou um pouco grande.

- Ah, me deixe tentar melhorar isso. – Eu fui em sua direção e comecei a dobrar algumas partes da camisa.

Bem, isso foi uma boa ideia nos primeiros segundos, mas depois eu comecei a perder o ar, por causa da aproximação. Além disso, sentir seu olhar fixado em mim não estava ajudando nem um pouco.

Não consegui resistir e o olhei de volta. Mal pude perceber o que estava acontecendo... Só senti seu hálito mais perto... Estava quase alcançando sua boca...

E o telefone tocou.

POV Jacob

Fazia pouco tempo que eu estava na empresa, mas eu estava gostando muito. Bem, dava pra ver, de longe, que o Aro não era uma das pessoas mais honestas do mundo, mas, os Cullens ainda estavam aqui, então a empresa ainda conseguia andar bem.

Eu estava no meu mais novo escritório, o que eu achei um exagero absurdo! Mas algo me dizia que eles estavam me mantendo ali por segurança, caso acontece algo com o Edward, talvez eles me colocariam em algum cargo que o Emmett não poderia mais assumir, ou alguma coisa assim.

Claro, era sempre bom ser promovido, mas eu preferia mil vezes que o Edward fosse absolvido, eu tinha quase certeza que ele era inocente.

Falando nisso, eu acho que a primeira parte da audiência tinha acontecido hoje. Bem, depois eu perguntaria para alguém como tinha sido.

O telefone do meu escritório tocou e eu fui rapidamente atender.

- Jacob Black, bom dia.

- Jacob, sou eu, Emmett, preciso que você passe aqui, pegue um documento pra mim e entregue na sala do Aro, por favor.

- Sem problemas. Estou indo.

- Muito obrigado.

Era impressionante o modo como o palhaço o Emmett ficava serio na ora de fazer seu trabalho. Isso era admirável.

Eu fui à sala do Emmett, peguei o documento, que parecia ser alguma coisa relacionada ao pagamento dos funcionários. Aproveitei e perguntei sobre a audiência que tinha acabado de acontecer, ele disse que as coisas foram bem, na medida do possível. Depois eu fui em direção à sala do Aro.

Quando estava quase entrando na sala, ouvi um barulho de conversa, e, pelo tamanho da minha curiosidade, tive que parar para ouvir.

- Então Aro, já tem a historia, que vai contar para o juiz, ensaiada? – Perguntou um homem.

- Sim. Acho que ficou bem convincente. Ninguém vai duvidar de nada. – Aro disse com a voz mais monótona que o normal.

- Aro, se descobrirem que você e eu temos participação nessa história, nosso nome vai ser manchado para sempre, e vamos parar na cadeira. – Disse a voz de um homem que eu não conseguia reconhecer de jeito nenhum.

- Eu sei, eu sei, pode ficar tranquilo. – Aro respondeu. Apesar da sua voz não trazer tranqüilidade pra ninguém.

Percebi que a conversa não renderia mais nada de útil, então entrei no escritório e entreguei o documento. Aro me agradeceu, da forma mais fria que pode, e eu sai de lá pasmo.

Eu sabia que quem estava defendendo o Aro era a Bella, que estava lá no shopping com a gente, naquele dia.

Bem, talvez ela fosse uma pessoa honesta defendendo a causa errada. De qualquer forma, eu tinha que avisá-la.

Entrei no meu escritório, e procurei qualquer coisa que tivesse o numero dela, e, finalmente achei, uma lista telefônica.

Não foi difícil achar, afinal, estava como Advogada Swan, já que ela era uma das melhores advogadas do país, como eu imaginei.

Peguei o meu celular – para não deixar vestígios no telefone da empresa – e digitei seu número.

Fiquei aguardando enquanto o telefone tocava.


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Notas finais do capítulo

Ah, eu fiquei tão feliz com vocês no último capitulo... Algumas leitoras fantasmas apareceram.

Se tiver mais alguma, pode aparecer, eu não mordo, sério. KKKKK

O Jacob atrapalhou, ein? Mas foi por um bom motivo, tadinho.

Reviews?

Bjbj.



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