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4º capitulo:

  Os dias se passaram rapidamente. Harry teve uma longa conversa com Sirius e percebeu com foi difícil para seu padrinho crescer naquela casa. Finalmente chegou o dia da audiência. Harry acordou bem cedo e para a sua surpresa Gina já estava acordada ajudando sua mãe

  - Ah querido sente-se, o seu cabelo está tão bagunçado! Eu vou arrumar só um instantinho. – falou a Sra. Weasley fazendo um pente aparecer e começando a pentear o cabelo do Harry.

  - Bom dia meu amor! Como foi a sua noite¿ o que você vai querer comer¿ - disse Gina no instante que sua mãe começou a pentear os cabelos do garoto indo até ele e dando um selinho nos lábios de Harry.

  - Bom dia amor, eu já disse que você é maravilhosa¿ minha noite foi ótima porque eu sonhei com você. Eu só vou comer uma torrada. – respondeu Harry olhando carinhosamente para Gina. De repente ele sentiu um puxão no cabelo.

  - Ai! – berrou Harry involuntariamente e fechando os olhos.

  - Dá licença mamãe, eu cuido disso. – esbravejou Gina por sua mãe ter machucado seu namorado.

   A garota entregou a torrada para Harry e puxou o pente da mão de sua mãe e o jogou em cima da mesa, ela passou a mão no cabelo de Harry carinhosamente e ele sorriu.

  - Prontinho! Está perfeito! – exclamou Gina.

  - Mas minha filha o cabelo dele continua bagunçado! – disse Molly.

  - Mamãe o cabelo do Harry não tem jeito! – retorquiu Gina dando um beijo na testa de Harry.

  - E ai como você esta se sentindo¿ - perguntou Gina preocupada.

  - De verdade¿ Não muito bem. – respondeu o moreno cabisbaixo. Gina chegou ainda mais perto e o beijou intensamente.

  - E agora, melhorou¿ - perguntou a ruiva quando recuperou o fôlego.

  - Um pouquinho. – respondeu Harry com um sorriso maroto.

  Depois disso Harry e o Sr. Weasley foram ao ministério da magia. Por mais que tenha havido alguns contratempos assim que Dumbledore chegou ele virou toda a corte a favor de Harry e tudo ocorreu bem.

  - Até que enfim! Você conseguiu¿ - perguntou Gina preocupada abraçando Harry que assentiu.

  - Eu sabia! – Berrou Rony, dando socos no ar – Você sempre consegue se safar!

  - Eles tinham de inocentar você – disse Hermione, que parecera que iria desmaiar de ansiedade quando Harry entrou na cozinha, e agora levava a mão tremula aos olhos – não tinham nenhuma prova contra você, nenhuma!

  - Mas vocês todos parecem bem aliviados, considerando que já sabiam que eu ia me livrar das acusações – disse Harry sorrindo.

  A Sra. Weasley enxugou o rosto no avental, e Fred, Jorge e Gina executaram uma espécie de dança de guerra, cantando:

  “ele conseguiu, ele conseguiu, ele conseguiu...”.

  - Fred, Jorge, Gina sosseguem! – Disse a Sra. Weasley quando o marido deixou a cozinha. – Harry querido, venha se sentar, almoce alguma coisa, você quase não comeu no café da manhã.

  Rony e Hermione se sentaram à frente do amigo e Gina ao lado de Harry, parecendo mais felizes do que nos dias que se sucederam à chegada dele ao Largo Grimauld, e o alivio eufórico que Harry sentira, um pouco afetado pelo encontro com Lucio Malfoy, tornou a crescer. A casa sombria parecia de repente mais calorosa e hospitaleira; até Monstro pareceu menos feio quando meteu seu nariz trombudo na cozinha para saber a razão de todo aquele barulho.

  - É claro que uma vez que Dumbledore apareceu em sua defesa não havia jeito de te condenarem – disse Rony, feliz, agora servindo enormes colheradas de purê de batatas nos pratos de todos.

  - É ele virou a corte a meu favor – disse Harry. Achou porem, que iria parecer muita ingratidão, para não dizer infantilidade, comentar: “mas eu gostaria que ele tivesse alado comigo. Ou pelo menos olhado para mim.”.

  Ao pensar nisso, sua cicatriz ardeu com tanta intensidade que ele levou depressa a mão à testa.

  - Que foi¿ - perguntou Gina, assustada.

   - Cicatriz... – murmurou Harry – Mas não é nada... Acontece o tempo todo agora...

  Nenhum dos outros reparara em nada; todos agora se serviam e se regozijavam que Harry tivesse escapado por um triz; Fred e Jorge ainda cantavam, Gina demonstrava uma certa ansiedade, mas, antes que pudesse dizer alguma coisa, Rony falou alegremente:

  - Aposta como Dumbledore vai aparecer hoje à noite para festejar com a gente sabe¿

  - Não acho que ele vá poder Rony – disse a Sra. Weasley, pousando uma enorme travessa de galinha assada à frente de Harry – ele está muito ocupado no momento.

“ele conseguiu, ele conseguiu, ele conseguiu...”.

  - CALEM A BOCA! – berrou a Sra. Weasley.

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  Nos dias que se seguiram Harry percebeu que Sirius estava muito triste, mas toda vez que Harry conversava com ele sobre isso ele mudava de assunto e passava cada vez mais tempo trancado no quarto da mãe com Bicuço.

  Pouco antes de voltarem para Hogwarts, Harry e Gina foram para o quarto da ruiva que estava vazio e assim que fecharam a porta começaram a se beijar intensamente e quando perceberam Harry já estava com todos os botões da camisa abertos e Gina sem a camiseta. Os dois ficaram se olhando e Gina passou a mão no abdômen definido de Harry. “valeu quadribol” pensou a ruiva quando viu o abdômen de seu namorado no começo ela achou estranho, mas ela não sentia vergonha de Harry e estava bem com isso.

  - Acho melhor nós pararmos por aqui meu anjo – falou Harry seriamente. Gina fez um beicinho e Harry deu uma gargalhada da reação da ruiva. – deita aqui pequena.

  Gina se aconchegou no peito de Harry ainda sem a camiseta e ali ficaram por um tempo sem falar nada, não era um silencio desconfortável, mas Harry precisa conversar com alguém e esse alguém era Gina, então ele decidiu quebrar o silencio.

  - Gi, eu posso desabafar com você¿ - perguntou Harry.

  - claro que pode meu amor! Quero que você saiba que pode me contar o que quiser – respondeu Gina.

  - eu to preocupado com o Sirius, ele tá cada vez mais distante. Eu sei que isso é culpa minha e eu tenho medo que ele faça alguma besteira e acabe em alguma confusão. – desabafou Harry.

  - meu amor eu sei que você ta preocupada com ele, mas você não pode não pode se culpar por isso ok¿ Ele é adulto e por mais impulsivo que seja ele não é burro. Se você quiser ainda hoje nós vamos falar com ele que tal¿ - falou a ruiva acariciando o peito de Harry.

  - eu já disse que eu te amo¿ - perguntou Harry feliz.

  - já, mas eu adoro ouvir você falando isso! – respondeu a ruiva.

  - eu te amo, eu te amo, eu te amo... – disse Harry e a cada palavra depositava um beijo no rosto da ruiva, até que finalmente encontrou a boca da garota e voltaram a se beijar.