A New Beginning escrita por lalys


Capítulo 9
The Reunion




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- Tudo está tão perfeito! – mamãe comentou enquanto analisava a mesa enorme de Serena, repleta de guloseimas natalina – Minha filha tem um dom nato, para organização de festas! – elogiou e Serena sorriu amavelmente diante do elogio – Uma pena que não seja usado com frequência, também com o salário de professor de seu marido...

- Lily! – papai a interrompeu – É Natal querida, pelo menos hoje de um tempo para o Dan! – papai defendeu o genro, arrancando risadas dos adultos.

- Só falei a verdade! – defendeu-se indignada – Vou vê onde estão meus netos, não quero que eles bisbilhotem os presentes antes do tempo! – comentou, caminhando em direção à sala, sendo seguida pelo Dan.

Sorrir. Aquele gostava de levar patadas raivosas de dona Lily.

- Eles se amam! – Serena falou divertida, pousando as mãos em sua barriga avantajada.

- Tome cuidado, Sr. Bass, vai que Dan conquiste o coração da mamãe e a rapte para uma ilha deserta! – comentei divertido.

- Não tenho esse medo! – papai falou convencido – Eu sei o poder de sedução de ser um Bass, tem nas mulheres! – falou divertido passando um de seus braços encima de meus ombros, brincando.

- E eu me perguntado, a quem o convencido do meu irmão puxou! – Serena comentou com falsa indignação – Os egos de você juntos, são do tamanho de toda a Via Láctea! – terminou arrancando risos de todos.

- Eu tenho orgulho de vocês, meus filhos! – papai falou sinceramente – Vocês se tornaram tudo àquilo que eu sempre desejei! – falou – Íntegros, de bom caráter e responsáveis! Não liguem para o que a mãe de vocês diz sobre as suas escolhas! – pontuou – A vida é de vocês – pausou – No fundo, no fundo, ela só não queria que os bebezinhos dela crescessem!

- Ah papai! – Serena falou chorosa, alcançando o pescoço do papai nos envolvendo em único abraço - Eu tenho orgulho de ser sua filha! – completou.

- Faço minhas as palavras de Serena! – falei divertido enquanto nos separamos – O senhor é o maior exemplo para minha vida, um dia quero que a Val sinta tanto orgulho de ser a minha filha, da mesma forma que tenho de ser o seu filho! – falei sinceramente.

- Deixa de ser babão, Chuck! – Serena falou enxugando as suas lágrimas – Eu sempre ganho os melhores presentes de natais!

- Convencida! – rebati e no gesto totalmente infantil, Serena estendeu a língua em minha direção.

- Irritante! – falou.

- Mimada! – rebati.

- Crianças! – papai interrompeu em tom de reprovação, o mesmo que ele usa desde que éramos pequenos– Ninguém pode elogiar vocês, que vira motivo para bagunça! – nos repreendeu, nos fazendo rir - Eu sinto muito a falta de vocês! – papai falou.

- Nós também! – garanti.

- Ok! Vamos para com esse chororô e ir logo para sala, antes que mamãe e o Dan traumatizem as crianças! – Serena falou mandona e eu revirei os olhos a acompanhado, juntamente com o papai até a sala.

- Papai! – Valentina falou se jogando em meus braços – Tia Vanessa disse que iria me levar para praia nas férias! – tagarelou animada e eu a coloquei no braço – O senhor também vai, não é? – questionou – Nós cinco! Eu, o senhor, tio Nate, madrinha e a mamãe! – contou em seus pequenos dedos.

Balancei a cabeça concordando, não tinha como não concordar com os olhinhos suplicantes da Val. Faltavam duas semanas, para revê a Blair e isso estavam me enlouquecendo aos poucos. Eu não sabia o que esperar, se eu deveria esperar algo. Será que ela havia mudado? Será que o seu cheiro, continuava da mesma forma que eu lembrava? Menta com chocolate.

- Você está bem, Chuck? – Serena alfinetou. Será que ela não pararia nunca de falar da minha vida? Porque ela não cuidava da dela, seria a melhor assim. Eu ficaria em paz.

- Porque eu não estaria bem, Serena? – questionei irônico.

- Sei lá! – deu de ombros – Garanto que o seu passeio vai ser bastante divertido! – completou divertida.

- Não tem nada para você fazer na cozinha, Serena? – questionei irritado e ela estendeu a língua em minha direção, pegando Val dos meus braços e se sentando no sofá ao lado de mamãe.

Dona Lily, estava começando a aceitar a Valentina. Vivia perto da neta, tentando conquistar a sua confiança. Por sua vez, Valentina estava muito feliz em ter seus avôs por perto – principalmente o senhor Robert, que havia conquistado o coração da neta, numa rapidez impressionante.

- Quando nós vamos poder abrir os presentes, mamãe? – Jorge perguntou a minha irmã.

- Amanhã pela manhã, querido! – respondeu carinhosamente.

- Por quê? – Eli perguntou.

- Porque se você abrir agora, Papai Noel vai ficar com raiva e não vai mais trazer presentes no próximo ano! – explicou docemente.

- Sua mãe está certa! Vocês não querem ficar sem presentes, querem gêmeos? – Dan complementou.

- Não! – ambos disseram rapidamente, arrancando risadas de todos os adultos presentes.

- Então, porque vocês não voltam a pintar! – minha mãe sugeriu dando uma piscadela ao Dan, que sorriu divertido.

Definitivamente o mundo iria acabar, minha mãe e Dan brincando um com o outro, sem o sorriso irônico no rosto. Viva ao espirito de Natal, ele mudava as pessoas.

Eliana e Jorge voltaram as suas atividades, no centro francês da minha irmã, que estava praticamente destruído – com papéis espalhados e giz de cera coloridos e recortes de revistas infantis.

- Tia, quando o bebê vai nascer? – Val perguntou a tia.

- Daqui alguns dias, fofinha! – Serena falou docemente, colocando as mãos sobre a sua barriga.

- Será que ela vai ser loirinha? – perguntou curiosa.

- Meu Deus! Você é uma pequena curiosa! – Serena falou fazendo cosquinha em sua barriga, fazendo-a rir.

- Ela sempre foi assim, Serena! – Vanessa comentou – Esta pestinha vivia perguntando e supondo pelos cotovelos! – falou divertida, atraindo os olhares curiosos do Nate.

É claro, que o meu melhor amigo não estava interessado na curiosidade infantil da minha filha, mas sim, em se aproximar de Vanessa, que parecia não está nem ai para o seu encanto de solteirão convicto.

- Val é uma fofa! – Nate a bajulou.

- Eu sei! – a voz convencida da minha fez com quer a sala rompessem em gargalhadas a fazendo corar levemente.

A companhia soou e a Val se levantou animada.

- Eu atendo! – declarou correndo até a porta, no terraço, antes de repreendê-la. Valentina não estava em sua casa, não podia agir dessa maneira.

- Valentina! – chamei a sua atenção.

- Deixa a menina, Chuck! – Serena me repreendeu e eu revirei os olhos me levantando indo até a porta.

- Mamãe! – a voz animada de Val, me fez paralisar no portal da sala observando claramente o meu pesadelo.

Lá estava ela. A mesma mulher que eu havia conhecido em um bar na França, a mesma mulher que eu havia amado e que havia me abandonado e negado o direito de vê a minha filha crescer.

Se possível, Blair continuava mais bonita do que antes. Seus cabelos castanhos escuros ondulados, que caiam levemente até a altura de suas costas. O seu corpo pequeno, estava em evidencia. O vestido de marca preto – que iam até a metade de suas cochas -, deixam em evidencia as suas belas pernas e o seu quadril largo. A cintura fina e os seus seios no tamanho perfeito, contemplavam a minha visão.

Com certeza a gravidez e o tempo havia feito bem a Blair. Ela não era fisicamente, a mesma menina que eu havia conhecido. Ela agora era uma mulher.

 - Meu bebê! – sua voz continuava a mesma, como uma doce melodia. Blair abraçou firmemente a Val, que sorria animadamente nos braços de sua mãe – Senti tanta a sua falta! – murmurou em seus cabelos – Deixe-me vê-la! – falou se separando – Como você cresceu! – murmurou com a voz embargada apertando-a novamente a pequena contra si.

- Eu te amo, mamãe! – Val murmurou animadíssima entre os apertos da mãe.

- Você se divertiu? – perguntou interessada, se separando dela.

- Claro! – falou dando pulinhos – O papai é ótimo e ele me ama! E eu o amo, tanto! – murmurou e eu não posso conter o sorriso.

A Valentina havia bagunçado a minha vida completamente, mas eu havia aprendido muito com ela, principalmente sobre os meus sentimentos. Eu amava tanto aquele serzinho tão pequeninho, que sem ela eu não era capaz de viver. Por ela, eu era capaz de dar a minha própria vida. Ela era a minha própria vida.

Eu havia aprendido a ser pai.

- Que bom, meu anjo! – a voz de Blair saiu um pouco vacilante – Espero que você tenha se divertido muito! – falou sincera.

- Eu me divertir de montão! – falou radiante – O papai é tão legal! Tão bonito, mamãe! Vamos avisar que você chegou e... – Val falou a puxando.

- Calma, Val! – Blair pediu se levantando – Eu não vou fugir! – prometeu.

Era isso que eu esperava que ela não fugisse. Não com a minha filha, porque eu iria até o inferno se fosse para tê-la ao meu lado.

- Eu espero! – me pronunciei chamando a atenção das duas – Mas como você tem essa mania, não é Blair? Não custa nada eu ficar de olho em você! – assegurei firmemente encarando os seus belíssimos olhos castanhos amendoados.


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Notas finais do capítulo

Meninas, nem demorei dessa vez! O tão sonhado reencontro aconteceu e agora as coisas vão começar realmente esquentar em NY. O próximo capítulo promete, grandes emoções!!
Prometo que o próximo capítulo sai no final de semana que vem, ou antes disso e se vocês comentarem bastante e me animaria mais ainda se tivesse alguma recomendação!!!
Espero que tenham gostado do capitulo, e comente para mim saber se devo ou não continuar!!!!
beijomeliga
xoxo
Lay