Marionete escrita por Lady


Capítulo 2
Azul? Vermelho? Se inicia o derramamento de sangue


Notas iniciais do capítulo

weee la se vem mais um cap n.nespero q gostempq eu gosto dessemas o ultimo (o proximo)é o meu favorito *¬*boa leitura



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Passaram-se dois dias desde aquele acontecimento. Os amigos da azulada estavam muito preocupados com ela, mas sabiam que nada podiam fazer.

Na madrugada dos dois dias, um certo albino ia visitá-la escondido. Ele não sabia porque fazia isso, tinha certeza apenas de que vê-la desse jeito fazia seu coração apertar.

Estava na tarde do terceiro dia e o albino foi em direção a sala de registro, onde se encontravam todas as informações sobre os membros da caçada. Ele entrou devagar no recinto e pôs-se a procurar pelo que dizia respeito à azulada. Meia-hora havia se passado e ainda estava procurando pelas informações dela.

Depois de muita busca, ele encontrou o que procurava. Era apenas uma pasta, que possuía só uma folha. Ele pegou-a e deu uma olhada no que ali continha.

Nome: Mari Ming Onette

Idade: Desconhecida

Data de nascimento: Desconhecido

Habilidade: Tecnomagia

Origem: Canalt

Pai: Desconhecido

Mãe: desconhecida

Interesses: Pesquisas sobre coisas novas e lendas antigas

Essas eram as poucas informações que continham na folha. O albino franziu a testa ao perceber que, aparentemente, aquilo seria tudo o que ele saberia sobre ela.

- Mas que droga - sussurrou ele, colocando a pasta de volta no seu lugar de origem. Logo, ele virou-se e foi caminhando em direção a porta. Estava tão concentrado em seus pensamentos que não notou que alguém estava prestes a abrir a sala de registros.

- Lass? o que você faz aqui na sala de registros? - perguntou a rosada, cruzando os braços.

- Não é da sua conta - respondeu ele de modo rude assim que passou pela garota.

A noite chegou rapidamente e, neste momento, o albino estava deitado em sua cama pensando nela. Sem ao menos notar, este pega no sono.

Já no centro medico, Mari abria seus olhos lentamente. Ela sentou-se na cama e virou-se, tocando suavemente com seus pés o chão gelado da sala. Analisou um pouco o lugar onde se encontrava, mas deixou isso de lado ao escutar novamente aquela voz em sua cabeça.

- Mari... - chamou a voz. - Mostre quem é você de verdade, mostre a eles o seu verdadeiro poder. Mate-os sem ter pena... quando você terminar sua missão, eu a libertarei desta prisão.

- Sim - respondeu ela mecanicamente. Novamente os olhos dela ficaram desfocados, mas esta não desmaiou. A azulada deu passos firmes em direção a ala dos dormitórios e não se importou de estar apenas vestindo uma roupa hospitalar.

Ao chegar a seu destino, a garota adentrou na porta do primeiro quarto que avistou. Antes disso, ela uniu mais moléculas para, mais uma vez, formar dois pares de facas. Ela fechou a porta do quarto sem fazer nenhum barulho e caminhou em passos longos e silenciosos até a cama onde o rapaz de cabelos brancos repousava. 

A garota segurou firme uma das facas e mirou no coração dele. Ela abaixou a mão rapidamente. Seria uma morte instantânea se o pulso da garota não tivesse sido segurado pela mão do rapaz, que ainda permanecia de olhos fechados.

- O que pensa que está fazendo? - Perguntou o albino, abrindo os olhos lentamente e sentando-se na cama, ainda segurando o pulso da azulada, que nada respondeu. - Você iria mesmo me matar? 

A garota apenas encarou, com seus olhos sem vida, as orbes azuladas do rapaz. Logo uma lágrima cristalina saiu do olho azul dela e outra vermelha sangue saiu de seu olho rubro. 

- Me... ajude... - sussurrou ela. Logo o albino percebeu que os olhos da garota haviam voltado a ter brilho e as facas que estavam rondando o corpo dela cairam. Então ela desmaiou, mas ao invés de cair no chão, o corpo da pequena pendeu para frente, fazendo com que Lass deitasse novamente na cama. Só que, desta vez, ela estava caída sobre ele.

- Mari? - Chamou o garoto. Mas, ao perceber que esta havia desmaiado novamente, ele dá um suspiro pesado e levanta-se devagar, deixando-a deitada em sua cama. Fica parado ao lado do leito olhando-a, analisando-a. Ele levou a mão até a bochecha da duelista, acariciando-a devagar. Logo subiu um pouco sua mão e afastou uma mecha azul que caía sobre os olhos dela.

Ao perceber o que estava fazendo, o albino franziu a testa e resmungou algo baixinho. Ele deu um suspiro pesado novamente e colocou-a nos braços. Logo saiu do quarto carregando-a e levou de volta para o seus aposentos na enfermaria.

Assim que o albino saiu de lpa, ele voltou para o seu quarto e tentou dormir novamente, coisa que não conseguiu, pois não parava de pensar no que acontecera minutos atrás.

O dia seguinte amanhece rápido e ninguém ainda sabe do acontecimento que ocorreu naquela madruga. Rapidamente chegou a tarde, e todos estavam treinando fora da base, já que o salão de treinamento interno estava sendo reformado devido a luta entre a comandante e a azulada.

Estavam tão distraídos com suas lutas que não perceberam a aproximação da azulada, que havia despertado aquela manhã. Ela observou o treinamento de todos, mas ao perceber que não havia ninguém contra quem ela lutar, esta dirigiu-se até onde as armas se encontravam, pegou seu revolver e seu manual, e sentou-se em um dos bancos de cimento que haviam pelo local.

- Mari? - perguntou alguém, mas antes que ela pudesse ver quem era, Sieghart foi jogado contra a parede, destruindo-a no ponto em que batera. 

- Desculpa aí... - falou o ruivo. - Não consegui parar o ataque a tempo - continuou meio sem jeito, dando um sorriso bobo. Logo Sieghart se levanta, em meio ao que sobrou da parede.

- Eu estou bem - falou o moreno. - Sou imortal, lembra? - Faz pose de "eu sou o cara".

- Droga... - praguejou a ruiva .- Jin, na próxima vez, dá um ataque mais forte - falou a chefe, o que fez com que todos da caçada, exceto Mari, Sieghart, Dio e Lass, olhassem-na atônitos.

- Ainda bem que se esqueceram de mim - disse ela, abrindo seu manual e o lendo devagar e calmamente.

A azulada esperava poder ler seu manual em paz, mas antes mesmo que chegasse a primeira palavra, Amy a abraça e começa a falar o quanto preocupada estava e em como queria vê-la acordada de novo. Depois de uma hora, Amy volta a treinar, deixando a azulada sentada sozinha novamente.

Após ler algumas folhas a duelista pega seu revólver e começa a mexer nele, apertando algumas partes e lubrificando outras. Mas logo ela para seu 'trabalho', pois, novamente, aquela voz fala com ela em sua cabeça.

- Vamos, Mari, você tem um serviço a cumprir... - a azulada tenta ignorar, mas os esforços são em vão. Ouve-se uma risada maligna, mas logo a voz continua a falar. - Você é minha marionete, só escapara de mim quando matar a grande caçada - pode-se ouvir a risada maligna mais uma vez, mas esta logo foi desaparecendo.

A azulada encara o chão, seus olhos tornando-se novamente desfocados. Ela segura firme seu revólver e levanta-se, ainda encarando o chão. Ergue a cabeça e, com olhos vazios e sem vida, encara a primeira pessoa que aparece a sua frente, ou seja, Elesis.

Ela levanta seu braço e mira a cabeça da espadachim, que estava parada conversando algo animadamente junto de Ronan e Arme. A pequena duelista deu apenas um tiro, rápido e silencioso, mas antes que este acertasse a cabeça da ruiva, o albino põe-se em frente a ela e cruza as adagas perante o corpo, fazendo com que a bala acertasse a lâmina da arma, provocando um barulho alto o bastante para chamar a atenção de todos os presentes.

Mari apenas inclinou a cabeça um pouco para o lado e abaixou o braço.

- Análise concluída - diz ela com uma voz robótica. Então, ela se vira e corre para atacar o primeiro que encontra que, no caso, é Jin. 

O ruivo ficou sem reação ao ver a azulada correndo em sua direção. Assim que ela se aproximou bastante, tentou dar um chute na lateral do corpo do ruivo, mas este defendeu com certa facilidade. Em um movimento rápido, ela virou-se e pulou em cima de Jin, fazendo-o cair deitado no chão e esta cair sentada em cima do quadril dele, com a mão desarmada pressionando o pescoço do rapaz enquanto o revólver era apontado para o coração do mesmo.

A garota preparava-se para puxar o gatilho, mas antes que o fizesse, Amy a atinge, jogando-a contra uma árvore, onde ela bate com força. Mas não solta um gemido de dor.

Mari cai no chão, mas logo levanta-se novamente. Ela dá uma passo para frente, mas para ao sentir a lâmina gelada da adaga de Lass encostar em seu pescoço. O albino estava parado atrás dela, não querendo matá-la. Mas o faria, se fosse preciso.

- O que pensa que esta fazendo? - Perguntou. O garoto apertou mais o cabo da adaga ao não escutar a resposta da azulada. 

Os outros membros da caçada se aproximaram dela e do albino. A garota tentava ao máximo formular uma idéia na cabeça para sair daquela enrascada. Observou todos os lados e, em uma dessas olhadas, percebeu que o albino mantinha sua katana embainhada em sua cintura. 

Mari levantou seu olhar para encarar os membros da caçada, que estavam a se aproximar. Um sorriso maléfico brotou em seus lábios fazendo com que alguns parassem de andar, enquanto outros apressavam o passo para impedir o que quer que ela fosse fazer.

Logo a azulada soltou seu revólver, mas, ao invés de levantar as mãos como sinal de derrota, ela segura o cabo da katana com uma mão e, ainda de costas, vai para trás, colocando Lass contra a árvore. Enquanto empurra o garoto para trás, esta puxava a katana da bainha.

Assim que o rapaz bate suas costas contra o tronco da árvore, ele cora de leve, pois o corpo da garota estava colado no seu e isso, do ponto de vista do ninja, era algo muito constrangedor. O albino logo volta a si ao ver o brilho da lâmina de sua katana, que estava nas mãos da azulada. Ele não suspeitava o que a garota iria fazer até que o grito de Elesis o fez ter um péssimo pressentimento.

- Não... - berrou a ruiva, apesar de não ter mais como impedir a azulada.

Mari ergueu a arma e logo baixou-a, atravessando seu próprio corpo com o intuito de acertar o albino. A lâmina da arma, logo após atravessar o corpo da azulada, acerta o albino, provocando um corte profundo em sua barriga. 

Logo o rapaz solta a adaga que segurava no pescoço de Mari. A garota aproveita-se da situação e empurra ainda mais a katana, fazendo com que a lâmina desta atravessasse não só o corpo dela, como também o corpo do albino, fazendo-no gemer de dor. Lentamente, a garota puxou a katana, fazendo com que o sofrimento do rapaz fosse prolongado, enquanto ela não sentia nada, nem mesmo pena de ver o garoto por quem ela sempre sentira algo gritar de dor. 

Após retirar toda a lâmina, a duelista afasta-se e vira para encarar o albino, que cai sentado com as costas na árvore. O garoto levantou o olhar para Mari, mas esta agora não demonstrava nada. Ele colocou a mão sobre o ferimento em sua barriga e abaixou a cabeça, esforçando-se para manter-se consciente, mas era impossível.

 Novamente ele ergueu sua cabeça para encarar a azulada e deu um pequeno sorriso fraco. Seus olhos foram se fechando lentamente e sua cabeça aos poucos pendeu para frente. Talvez aquele fosse o fim para o rapaz, talvez não.

Os outros membros da caçada estavam impressionados com a frieza que a duelista mostrava agora. Se, para eles, ela foi capaz de matar Lass, nada a faria hesitar se esta fosse atacar o resto dos amigos. 

A duelista vira-se para encarar o resto da caçada, mas, principalmente, Elesis, que estava de olhos arregalados. A azulada abaixou a espada e por sua lamina escorreu o sangue do albino, vermelho, e o seu próprio sangue, azul.

Apesar de Mari ser inteligente, a líder, Elesis, estava certa de que, se todos trabalhassem juntos, como uma equipe, eles seriam capazes de dominá-la facilmente e de descobrir o que estava acontecendo com ela. 

Mal sabia ela o quão errada estava...


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Notas finais do capítulo

*o*espero q tenham gostado (*o*)ate minha consciencia gosta dele n.nmas nos preferimos o ultimo, né?(né *-*)agora vo indodepois posto o ultimo cap ;Dbjinhusss e kero coment's



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