“A boneca de pano VII”

Beije-me!

Beije-me! Como nunca fui beijada antes!

Com todo seu amor e carinho. Tire-me o fôlego!

Encoste seus dedos no meu rosto e me faça um carinho gostoso com eles.

Faça-me rir daquele jeito abobada-apaixonada.

Converse comigo! Falemos de tudo aquilo que gostamos e que temos em comum.

Ouçamos junto aquela música que gostamos tanto.

Diga-me aquelas coisas que finjo não gostar e nem querer para que eu me sinta querida.

Então fique aqui comigo e não se encontre com mais ninguém hoje!

Me dê atenção. Como só você faz.

Porque desde aquele dia em que você disse que queria me ver, não consigo te tirar da minha cabeça.

Então apenas finja que você acredita no que eu digo e continue aqui falando comigo.

Porque eu olho em volta procurando por você, mas nego a qualquer um que seja isso. Olhe através da minha alma de boneca de pano e invada o mundo fechado dela. Não peça permissão, somente vá e faça isso.

Somente quero te ter aqui comigo.

Então não aja como um homem livre, comece a pensar nas coisas certas a fazer e não viva como alguém imprudente que coloca um barco furado no mar para carregar a pessoa que mais ama.

Pense com a cabeça, aja com a alma e ame com o coração.

A boneca de pano está feliz pela ameaça que você representa ao mundo fantasioso dela. Então seja cauteloso.