Ódio e Amor, Uma Linha Tênue Ova escrita por carol_teles


Capítulo 3
Capítulo 4 (COM HENTAI)


Notas iniciais do capítulo

Essa é o capitulo com Hentai. Nada muda para o outro, apenas acrescentei o hentai. hihihih
Bjos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/133374/chapter/3

- Ikuto, acorde! – Kukkai pula em cima da cama do amigo, que abre os olhos lentamente – Vamos lá dorminhoco!

- Cala a boca, Kukkai. Me deixa dormir. – Ikuto se vira.

- Qual é, Ikuto. É seu aniversário. Está completando 19 anos! – Kukkai diz, animado.

- Vamos comemorar, Ikuto. Só os garotos. – Nagihiko sorri.

- Vão embora e me deixem dormir.

- Bom, nós sabíamos que iria dizer isso, então... – de repente Ikuto sente algo molhado e frio caindo em seu rosto e se levanta rapidamente.

- O que diabos estão fazendo?! – ele balança a cabeça, fazendo a água respingar para todos os lados – Idiotas.

- Agora que está acordado, vê se coloca alguma roupa e vamos sair! – Kukkai pula na cama.

- Por que não vai ficar com minha irmã? Não to afim de sair hoje.

- Mas você vai. – Nagihiko puxa o braço de Ikuto, empurrando-o para dentro do banheiro e fechando a porta – Se vista.

- Se é meu aniversário, eu deveria escolher o que fazer, não?! – Ikuto grita, irritado.

- Sim! Mas você é um idiota, por isso nós estamos escolhendo. – Kukkai ri. Após alguns minutos, Ikuto sai do banheiro, ainda irritado.

- Me arrumei. E agora?

- Hey, Ikuto, agora que paramos para pensar. Você não tem nenhum plano com a Amu-chan hoje? Pensei que iriam comemorar juntos.

- Eu não quero saber mais dela. – Ikuto diz, sem expressão.

- Então é verdade que brigaram.

- Ela me traiu com o Kaname.

- Como você pode saber? – Nagihiko pergunta e Ikuto continua calado – Você deveria falar com ela.

- Nós não temos mais nenhuma relação. – Ikuto olha para os amigos - Então? Pensei que íamos comemorar essa droga de aniversário.

- Yeah! – Kukkai sorri. – Vamos festejar!!!

_//~//^^//~//_//~//^^//~//_//~//^^//~//_//~//^^//~//_

- Droga, cara! Vamos voltar para casa! – Ikuto diz, irritado. Kukkai e Nagihiko haviam lhe arrastado por toda a cidade o dia todo e sempre que Ikuto dizia que ia voltar para casa, eles lhe arrastavam para outro lugar.

- Você não está se divertindo? – Kukkai pergunta, segurando um sanduíche e um algodão-doce. Eles estavam em um parque de diversões.

- Vocês me arrastaram por toda a cidade o dia inteiro! Sem carro! Eu preciso tomar um banho! – Ikuto diz.

- Yeah, eu também. – Nagihiko sorri – Vamos passar lá em casa e tomar um banho. Preciso pegar umas coisas.

- Eu não tenho roupas.

- Ah não se preocupe, eu peguei umas para você. – ele sorri e Ikuto hesita. Aquilo estava muito estranho.

- Vamos logo. – Kukkai sorri.

_//~//^^//~//_//~//^^//~//_//~//^^//~//_//~//^^//~//_

- Vamos logo, cara! – Kukkai me empurra pela décima vez.

- Por que você ta tão apressado agora? – pergunto, irritado. Depois do banho to me sentindo bem melhor. Mas o dia foi uma droga. Só espero que eles me deixem em paz quando chegar em casa e tomara que a Utau não invente de cantar parabéns. Só quero me deitar e dormir.

- Vamos logo!

- São 6 horas. Estamos no horário certo. – Nagihiko diz, sorrindo.

- Horário? Cara, eu chego em casa a hora que eu quiser.

- Bom, vamos logo. Rima-chan vai me matar se eu não chegar na hora. – eles me empurram pela porta.

- Eu vou pro meu quarto. – resmungo, indo para as escadas.

- Não! – Kukkai e Nagihiko pegam cada um em meus braços e me arrastam na direção oposta.

- Ei, da para me soltar? Já me arrastaram o dia todo, vão fazer isso aqui também?

- Cala a boca e vem. Você vai gostar. – Kukkai sorri e então abre as portas do salão, onde meu pai costumava dar as festinhas dele.

- Da para me solt...

- SURPRESA!!!

- Huh? – olho para todos ali. Cara, o que diabos é isso?!

- Parabéns, Ikuto! – Utau chega, sorrindo.

- Utau, se importa de dizer o que é isso?

- É uma festa surpresa, idiota. – ela ri.

Olho para todos os rostos, reconhecendo vários como amigos de bares e alguns famosos. O que? Sou popular. Então eu noto. A maioria nesse salão é mulher. E todas são garotas com que eu dormi.

- O que diabos... Rose? Mio? Sakura?

- Ola, Ikuto-kun. – elas sorriem, acenando – Parabéns.

- Valeu. Mas o que vocês estão fazendo aqui?

- Viemos para a festa, bobinho. – Yuuki, outra das minhas passadas ficantes fala. Meu deus, eu fiquei com quantas mulheres?!

- Ikuto, meu filho! Parabéns!

- Valeu pai. – sorrio.

- Ikuto! – minha mãe me abraça, sorrindo – Parabéns! Que você tenha toda a felicidade do mundo! – acho meio impossível. A minha única felicidade me traiu com meu amigo.

- Valeu, mãe. Mas quem organizou isso tudo?

- Amu. – todos respondem. O que?

- Isso ai, Ikuto-chan. – as garotas dizem – Sua namorada veio falar com a gente e nos chamou. Ela disse que queria que você tivesse o melhor aniversário do mundo.

- Ela é tão fofinha. – Rose sorri.

- Ela... como ela conhece vocês?

- Isso eu não sei. Mas ela estava super empolgada sobre hoje e não parava de imaginar o quão feliz você ficaria.

- Admito que eu já dormi com você e tudo, mas querido, aquela garota te ama demais. – Shiho diz, sorrindo.

- Nós nunca pensamos em fazer uma festa no seu aniversário. Nem nos importávamos com isso. – ela sorriem – Mas ela é diferente.

- Amu-chan quem teve toda essa idéia, Ikuto. – Nagihiko sorri.

- Nós até estamos triste que não vamos poder nos divertir mais com você, mas se você deixar uma garota como aquela escapar, nós vamos caçar e bater em você. – Hana ri e as outras concordam.

- Então... a Amu chamou todas vocês? Por que? – pergunto, ainda não acreditando. Por que ela faria tudo isso por mim? Ela gosta do Kaname, não é?

- Porque ela ama você, idiota. – ah não.

- Kaname. – olho para ele.

- Cara, você pode ser um playboy de primeira, mas é muito estúpido. – ele sorri – Você realmente pensou que ela iria trair você para ficar comigo?

- Você pensou isso, Ikuto-chan? – Maria me olha, surpresa – Acredite, Kaname-kun usou todas as cantadas possíveis lá no clube para conquistar a Amu-chan e ela deu fora seguido de fora nele. Nós nos divertimos muitos assistindo isso. – ela ri.

- Ah sim. Ela falou super orgulhosa do Ikuto, que era gentil e pervertido, e estava completando 19 anos. Ela sempre dava um fora no Kaname-kun falando que vocês dois nem se comparavam.

- Ela ainda disse: Ikuto é pervertido, mas é meu choco cat pervertido. – todos riem.

- Choco cat? – Kukkai me olha – Que diabos de apelido é esse?

- Cala a boca. – murmuro, sem conseguir parar de sorrir. – Mas vocês dois... Espera. Kaname, foi isso que fizeram a semana toda?

- Sim. Fomos atrás do seu passado repleto de garotas. A Amu-chan fez tudo isso por você, apesar de ela saber dos riscos de você voltar à vida de mulherengo e de se sentir mal cada vez que olhava para suas namoradinhas, sempre se comparando e pensando que era feia.

- Ela não é feia. – digo. Como ela pode pensar isso depois de todas as vezes que disse para ela o quão bonita e irresistível ela é?

- Pois é. Só que você e seu ciúme ridículo a fez achar que você a odeia. – Kaname me olha – Estou com vontade de te bater agora.

- Hey, você estava em cima dela. O que queria que pensasse?

- Nada, imbecil! Ela tentou lhe explicar e você a expulsou do quarto com os olhos cheio de ódio. Você nem escutou ela!

Droga. Ele tem razão. Eu deveria ter escutado ela e dado uma chance dela se explicar. Eu sou mesmo muito idiota.

- Onde ela está? – olho em volta, mas meus olhos encontram todas as mulheres, menos a que eu quero.

- Ela não está aqui. – Utau responde ao me ver procurando – Ela pensou que você não iria querer ela, alguém que você odeia, na sua festa de aniversário.

- Hey! – Kukkai diz no microfone – Está na hora da surpresa!! – todos batem palmas e as luzes diminuem.

- Que surpresa?

- Cala a boca e assiste. – Kaname sorri. Então olho para a tela, onde um vídeo começa a passar.

- Está funcionando? Está? – Amu pergunta, olhando para a câmera.

- Sim. – Kaname responde.

- Ótimo. – Amu respira fundo e sorri – Oi Ikuto. Esse vídeo é a primeira parte do meu presente para você. Eu sei que não é grande coisa comparada às coisas que você deve ter ganhado dos outros, mas é do fundo do meu coração...

- ...cheio de amor por você. – Kaname completa.

- Kaname! – Amu joga uma caixinha nele, que desvia – Eu realmente espero que você se divirta muito na festa e que eu possa comemorar seus outros aniversários com você.

- Se for na cama, ele vai adorar.

- Kaname! – a tela fica preta, mas não antes de mostrar o belo rosto corado de Amu. Depois outra cena aparece.

- O que quer que façamos?

- Só falem alguma coisa para ele. – Amu diz.

- Hum... Olá, Ikuto-kun! Se lembra de nós? Sua namorada fofinha nos disse que vai completar 19 anos. Deve estar mais bonito agora, não? – elas riem.

- Apesar de não termos nos conhecido muito, desejamos a você toda a felicidade do mundo e esperamos que continue esse homem sexy e bom de cama que é!

- Ei! – Amu diz, vermelha – Não falem sobre isso!

- É a verdade, Amu-chan. – elas riem. – Amamos você, Ikuto-chan!

- Hello, Ikuto-kun! Aqui é a Sakura!

- E a Mel!

- E a Hina!

- E a Rose!

- Parabéns! – elas dizem, sorrindo.

- Ikuto-chan! Lembra de mim? Nós nos encontramos na festa do seu amigo e depois passamos uma noite juntos, a melhor da minha vida, devo dizer.

- Oh meu deus, isso é tão embaraçoso. – Amu murmura ao fundo.

- Sua namorada veio me pedir para deixar um pequeno recado para você, já que é seu aniversário. Eu fiquei surpresa quando descobri que tinha uma namorada.

- Todas ficam. – Kaname ri.

- é melhor tomar cuidado. Seu amigo ta de olho nela. – a mulher pisca – Quando quiser uma noite de prazer, já sabe para quem ligar.

- Uwaaa! Yuka-chan!

- Ikuto-kun!! – um grupo de 9 mulheres sorri – Parabéns!

- Ikuto-chan! Feliz aniversário! Temos que sair juntos um dia desse para nos divertir igual antes!

- Ikuto-kun! Cá entre nós, sua namorada é bem fofinha, mas se ela te deixar, pode vir a mim a qualquer hora, viu?

- Eu não vou! – Amu aparece e a mulher ri.

- Nunca se sabe.

- Ikuto-kun! Ainda sexy e galanteador como sempre? – uma mulher diz, sorrindo – Acho que não se lembra de mim nem das outras garotas – ela olha para os lados, onde um grupo de belas mulheres sorria – Mas saiba que tem um lugar enorme no nosso coração!

- Vamos nos encontrar novamente e nos divertir, okay?! – elas gritam, rindo.

- Ikuto-chan! Sua namorada veio nos pedir para mandar uma mensagem a você, então aqui estamos nós.

- Parabéns, Ikuto-chan!

- Vamos nos divertir juntos a qualquer hora dessas!

- Traga sua namorada! Vamos ensinar tudo que sabemos a ela agora.

- Kyaa!! – Amu aparece na frente da câmera – Apaga! Apaga o que ela disse! Kaname!

- Parabéns, Ikuto-chan!

- Tsukiyomi! – um grupo de garotos sorriem, com Amu no meio deles – Sua namorada é demais, cara! Ela nos contou sobre a surpresa e tudo. E cara! Eu desejo estar no seu lugar!

- Shou-san! – Amu fica vermelha.

- Olha como ela é fofa! – os garotos riem – Vamos sair juntos para beber okay? Não esqueça de levar sua namorada!

- Parabéns, cara!

- Hey, Kaname, é esse o clube. – Amu sorri, olhando para uma placa.

- Amu-chan, isso é um clube inapropriado para você.

- Mas o Ikuto tem amigas lá dentro. Vamos! – eles vão descendo e a tela mostra várias garotas em roupas embaraçosas conversando, outras dançando no palco e fazendo várias outras coisas.

- Alguém aqui conhece Tsukiyomi Ikuto?! – Amu pergunta e imediatamente todas as cabeças se viram.

- Ikuto-chan? – todas as mãos se erguem no ar e Amu olha para a câmera.

- Ikuto, você é o garoto mais safado que conheci em toda minha vida.

- Então, o que fazemos?

- Apenas digam alguma coisa para ele. – Amu diz, mas sem aparecer na tela.

- Okay. – as garotas sorriem – Ikuto-chan? Nossa, é tão estranho falar com você depois de todo esse tempo.

- Pois é. Aposto como não lembra de nós, mas nos deu uma noite maravilhosa. Obrigada.

- Esperamos que continue o mesmo garoto sexy e irresistível que foi quando nos encontramos.

- Parabéns!

- Ikuto-chan! Ainda continua com aquele olhar irresistível e aquela bundinha dos Deuses? – a mulher ri – Pelo que seu amigo me contou, você finalmente se apaixonou de verdade.

- Awwww!! – várias vozes tristes ecoam, para serem seguidas de risadas.

- Parabéns, Ikuto-chan e cuide bem da Amu-chan. Podemos ter conhecido ela só agora, mas ela é muito especial.

- Parabéns!

- Ikuto, companheiro de bares! – vários homens aparecem na tela.

- Faz tempo que não nos falamos, não é cara?

- Estamos torcendo para que seus 19 seja incrível assim como você.

- Cara, isso soou gay. – um deles diz e os outros riem.

- Alguém aqui conhece Tsukiyomi Ikuto?! – Amu grita e mãos se levantam.

- Tsukiyomi Ikuto! Alguém sabe quem é?! – Amu grita e mãos se levantam.

- Alguém é amigo de Tsukiyomi Ikuto?!

- Kyaa! Ikuto-chan!! – um homem aparece sorrindo e correndo em direção a câmera. O queixo de Amu cai e ela olha para a câmera. De repente, uma risada é escutada.

- Cara! Você pega mesmo tudo quanto é gente!!! – a imagem vai descendo, como se a pessoa estivesse caindo, enquanto Kaname ria.

- Ikuto-chan! Sou eu, Aoi-chan! – um homem sorri.

- E eu, Kondou-chan! – outro homem sorri e a câmera treme, podendo ser escutado risadas ao fundo. – Sua namorada fofinha veio nos pedir para mandarmos um recado para você.

- Então queríamos dizer parabéns e que você continue sendo o mesmo talentoso e safadinho que é!

- Vocês sabem que ele é safado? – Kaname pergunta, incrédulo.

- Quem você acha que ensinou o que ele sabe? – Aoi sorri.

- Nós sabemos todos os segredinhos dele.

- Eu quero saber! – Amu aparece de repente, sorrindo.

- Claro que contamos para você, fofa – Kondou ri – Você já escutou a história da primeira cantada dele?

- Eh?

- Foi a primeira vez que ele chegou numa garota e ele estava tão nervoso que acabou tropeçando e caindo em cima dela. – eles riem, enquanto os olhos de Amu se arregalam.

- Sério?

- Sim. Se bem que por causa disso, as garotas o acharam tão fofo que ao invés de pegar só uma, ele pegou o grupo. Mas a queda... Aquilo sim foi hilário. – eles começam a rir novamente, agora sendo acompanhados por Amu.

- Tsukiyomi! Parabéns! – aparece um grupo de homens com uniforme de judô.

- Ikuto-chan! Parabéns! Nosso presente é contar a sua namorada tudo o que sabemos sobre como agradar você na cama.

- Kyaa!! Eu não quero sabe disso! – Amu diz, vermelha, cuspindo a água que estava bebendo.

- Tem certeza? – elas sorriem maliciosamente – Podemos dizer algumas coisas que vão fazer ele ficar de joelhos por você. – Amu hesita.

- O...kay...

- Ahh, Amu-chan está virando pervertida! – Kaname ri e Amu fica vermelha.

- Ikuto-chan! Não vamos poder ir para sua festa, mas temos nossa surpresa para você! – um grupo de mulheres sorri – Sua namorada irá fazer um showzinho sensual para você.

- Kyaa!! Não! Eu não quero!! – Amu grita e a câmera foca em três mulheres que tentavam puxar a garota para o palco. Ela vestia uma roupa muito curta, daquelas usadas para dirty dance.

- Vamos lá, Amu-chan! Ikuto vai adorar essa surpresa! – Kaname ri – Eu pelo menos to adorando. – ele sussurra para a câmera, como num segredo.

- Vamos começar! – uma música começa a tocar e Amu fica parada no meio do palco, seu rosto completamente vermelho.

- Vamos lá, Amu-chan! Ensinamos a você como dançar! – as mulheres gritam, incentivando.

- Mas é embaraçoso!

- Pense no Ikuto-chan! – a garota fica parada por um momento, mas logo começa a dançar. Uma dança bem quente e sensual, com direito a mastro e seminudez. Lógico, Amu não tirou as roupas, mas chegou bem perto.

- Amu-chan!!! – as mulheres batem palmas, rindo, quando a garota acaba, caindo no chão, com as pernas fracas.

- É melhor você me dar uma boa recompensa por isso, Ikuto. – Amu murmura, olhando para a câmera – Seu pervertido. – ela sorri.

Um grupo enorme, mais de 100 pessoas, aparece, olhando para cima e sorrindo.

- 3, 2, 1… - Amu diz e todos gritam:

- PARABÉNS IKUTO!!!

Todos bateram palmas, alguns rindo. Ikuto estava admirado com o tanto de pessoas que Amu havia ido atrás só por ele.

- Acabou? – ele olha para Kaname, que sorri maliciosamente.

- Hey, hey! Aposto como pensou que tinha acabado, Ikuto! – Kaname aparece na tela, sorrindo – Mas ainda não. Essa é uma parte especial que eu gravei em segredo da Amu-chan. Se ela estiver por ai, ela deve estar me batendo agora. – ele ri – Bom, eu só queria dizer que espero que continuemos amigos e parceiros. Sei que morre de inveja da minha beleza e charme – ele pisca – Mas ainda é um dos meus melhores amigos. Parabéns, cara. Esse é meu presente para você.

[A tela muda, aparecendo Amu na praia.]

- Hey, Amu-chan, por que estamos fazendo tudo isso pelo ikuto? – Kaname pergunta – Acho que ele iria ficar satisfeito só com uns beijos seus. – ele sorri ao ver a garota ficando vermelha.

- Eu quero dar a ele algo especial e que sempre que ele vê, lembre-se de que aniversários não são mais um dia normal, mas sim um dia para se comemorar todos os anos que passaram e se lembrar de todos os momentos felizes ou tristes que ele já passou. Quero dar a ele o melhor presente de todos. – a garota sorri.

- Que tal você escrever sua mensagem na areia?

- Okay! – Amu ri.

Após alguns minutos, a tela muda e aparece um “Parabéns, Ikuto” perfeitamente escrito na areia, com direito a balões e um bolo de aniversário.

- Amu-chan, tem algo que eu venho querendo perguntar... – Kaname diz, sem aparecer na tela.

- O que? – Amu vira-se, olhando para a câmera.

- Ikuto conhece muitas mulheres.

- E?

- E ele já dormiu com todas.

- Nossa, obrigada por me lembrar disso. – Amu diz sarcasticamente, revirando os olhos.

- Desculpa. Mas eu não entendo porque está indo atrás de todas elas.

- Por que elas já fizeram parte do mundo do Ikuto e eu tenho certeza de que são amigas dele.

- Mas você não fica com ciúmes? – Amu continua calada, então se vira, começando a andar.

- Sabe, eu pensei muito nisso e cheguei a conclusão que não preciso ficar com ciúmes. Elas fazem parte do passado dele, então não importa mais. Está no passado, então não posso mudar nada.

- Então não fica com ciúmes?

- Você está louco?! – Amu o olha, incrédula – É lógico que fico com ciúmes! Elas dormiram com ele! Dormiram! Eu não! Eu não paro de pensar que quando o Ikuto ver elas de novo ele vai me dar um chute na bunda e dormir com todas elas de novo. Eu to tremendo de medo! Estou apavorada de isso acontecer. Eu gosto muito dele. Eu não quero que ele me deixe. Se for preciso dormir com ele para ele ficar comigo, eu durmo.

- Mesmo que você não esteja pronta?

- Kaname, você já viu o rosto dele quando está feliz?

- O que isso tem haver?

- Responda.

- Lógico. Ele fica com um sorriso malicioso que conquista todas as garotas.

- Não, esse é o sorriso de quando ele pensa em coisas pervertidas.

- Então ele pensa nisso o tempo todo.

- Bem, sim. – Amu ri – Mas eu estou falando do sorriso de felicidade mesmo. Verdadeira felicidade.

- Acho que não.

- Ele sorri. Ele sorri um sorriso tão bonito que faz o meu coração pular, dar voltas e pular de novo dentro de mim. É um sorriso tão bonito que você só sente vontade de sorrir junto com ele. É tão alegre. Algumas vezes o faz parecer uma criança.

- Não é isso que ele é? – Kaname pergunta, deixando obvio em sua voz que ele estava sorrindo.

- Sim. – Amu ri – Então? Você entendeu por que estou fazendo isso mesmo que morra de medo dele me deixar?

- Hã... Não.

- Hm... Você não é muito esperto, né? Igual o Ikuto. – Amu ri – Espera, você não ta gravando isso, ta? Ele me mata se descobrir que gozei da inteligência dele. Ele gosta de ser o cara perfeito na minha frente. Acho que tem haver com o ego masculino ou algo assim.

- Não se preocupe. Está desligada.

- E essa luzinha?

- É...hã... fica assim.

- Hm... Então ta.

- Então? Por que está fazendo isso?

- Porque eu quero fazê-lo sorrir. Sorrir de verdade. Se ele sorrir assim, eu vou saber que ele está feliz e isso vai me deixar muito feliz.

- Entendo. – eles ficam calados por um momento – Quer ser minha namorada? Quero ganhar um pressente assim.

- Kaname! – Amu ri – Ninguém nunca, nunca vai poder substituir o Ikuto. Ele é especial.

- E eu não?

- Bem, sim, mas ele é mais. – Amu dá um sorriso torto e começa a correr – Vamos logo! O próximo clube é ali!

- Cara, aquilo sim é garota. Como ele a encontrou e a fez se apaixonar por ele, eu nunca vou entender. Está escutando, Ikuto? – a câmera foca no rosto de Kaname – Se você quebrar o coração dela, eu vou quebrar o seu. Literalmente.

- Kaname!

- Estou indo, Amu-chan!

- Próximo! Quem quer declarar seu amor?! – um homem aparece no microfone.

- ELA! – Kaname grita e todos se viram para Amu.

- Kaname!

- Venha jovem! Grite seu amor para o mundo todo! – a multidão empurra Amu para o palco.

- Kyaa! Eu não...

- Amu-chan! Amu-chan! – Kaname começa a gritar e logo todos gritavam.

- huh... – Amu fica vermelha e murmura algo bem baixinho.

- Não escutamos você!

- Eu...

- Mais alto!!!

- EU TE AMO, TSUKIYOMI IKUTO!!!

A tela fica preta e o silêncio reina no salão. Então as garotas começam a bater palmas, rindo e parabenizando Ikuto por achar uma garota como Amu. O garoto, por sua vez, estava sem palavras, mas um sorriso não saia de seu rosto.

- Há, aposto como esse é de longe o melhor aniversário de todos! – Utau diz, sorrindo.

- Tudo graças a Amu-chan. – Nagihiko sorri.

- Isso ai! – Kukkai sorri.

- Parabéns, Ikuto. – Souko sorri.

- Parabéns, Ikuto!!! – todos gritam, sorrindo.

- Bom, é uma pena que a Amu-chan não tenha vindo. – Kaname diz e o sorriso no rosto de Ikuto desaparece.

- Quem disse isso? – uma doce voz ecoa pelo salão e todos olham para o pequeno palco, onde havia um belo piano branco e Amu. Ela usava um lindo vestido branco que ia até metade de suas coxas.

- Amu-chan! – as garotas sorriem, acenando e Amu acena de volta.

- Eu, hum... Hã... Duas coisas. 1ª: Kaname, você acertou quando disse que eu ia te bater. – todos riem – Hum... 2ª: Ikuto, você provavelmente ainda está bravo comigo, mas eu só vim para dizer parabéns. Então... Parabéns, Ikuto. – ela sorri timidamente.

- Linda! Gostosa! – as garotas começam a gritar, rindo e Amu fica vermelha.

- Bom, agora o meu presente para você foi dividido em 4 partes. O vídeo foi a parte 1. – ela olha para ele – Você com certeza conhece muitas garotas, Ikuto. Muitas mesmo. – ela fica calada por um momento, mas logo sorri. - Essa é a parte 2 do meu presente. Espero que goste. – Amu vai até o piano, sentando nele. – Essa é uma música que fiz para você. O nome é “When I Look At You.”

When I Look At You-> Miley Cyrus

Everybody needs inspiration

Everybody needs a song

A beautiful melody

When the night's so long

Cause there is no guarantee

That this life is easy

Yeah, when my world is falling apart

When there's no light to break up the dark

That's when I, I, I look at you

When the waves are flooding the shore and I

Can't find my way home anymore

That's when I, I, I look at you

When I look at you

I see forgiveness

I see the truth

You love me for who I am

Like the stars hold the moon

Right there where they belong and I know

I'm not alone

Yeah, when my world is falling apart

When there's no light to break up the dark

That's when I, I, I look at you

When the waves are flooding the shore and I

Can't find my way home anymore

That's when I, I, I look at you

You, appear, just like a dream to me

Just like kaleidoscope colors that

Prove to me

All I need

Every breath, that I breathe

Don't you know?

You're beautiful

Yeah yeah...

When the waves are flooding the shore

And I cant find my way home anymore

Thats when I,I, I look at you

I look at you

Yeah yeah...

Oh oh...

You appear just like a dream to me...

O salão fica em silêncio. Ikuto vai abrindo caminho entre as pessoas e sobe no palco. Todos o olhavam ansiosos. Amu se levanta nervosa, mas não o olha, apenas encara o chão. Ikuto vai até ela e ergue seu rosto, esmagando seus lábios nos dela, enquanto passava seus braços ao redor da cintura dela. Os olhos da garota se arregalam, mas ela logo responde ao beijo, ficando de pontas de pé e passando seus braços pelo pescoço dele, mantendo o rosto do garoto perto do seu.

Todos começam a gritar, batendo palmas e assoviando, ou então rindo, felizes pelo casal. Ikuto se afasta após alguns minutos, ofegando, mas perto o suficiente para seus lábios roçarem nos de Amu ao dizer as três palavrinhas mágicas.

- Eu te amo. – ele sussurra, olhando-a nos olhos. Os olhos dela se enchem de lágrimas e Amu balança sua cabeça vigorosamente, sorrindo.

- Eu amo você também, Ikuto! – ela abraça o garoto – Parabéns! – ele sorri, enquanto todos batiam palmas.

- Eu sou irresistível. – ele pisca para os convidados, que riem. Os dois descem do palco, de mãos dadas e vão até os amigos.

- Cara, to com ciúmes. – Kaname diz, sorrindo – Eu deveria ter deixado você pensar que ela gostava de mim.

- Kaname! – Amu o olha, brava. – Eu gosto do Ikuto.

- Acho que todo o Japão sabe disso, Amu-chan. Você meio que gritou num programa nacional. – Kaname pisca e o queixo de Amu cai.

- N-n-n-nacional? – a garota vai ficando vermelha.

- Eu não sabia que me amava tanto, Amu-koi. – Ikuto sorri maliciosamente e a garota fica mais vermelha.

- Não me chame disso, seu pervertido!

- Eu? Mas foi você quem dançou aquela ‘dirty dance’ para mim. – Ikuto diz, assistindo o rosto dela ficar mais vermelho a cada segundo – Eu adorei. Quem sabe você pode fazer um showzinho particular para mim hoje à noite? – ele pisca e Amu bate em seu braço.

- Pervertido! Hentai! – todos riem.

- Então Ikuto? – Utau olha para o irmão – Gostou do aniversário esse ano? Ou ainda é um dia chato como todos os outros?

- Vamos apenas dizer que falta uma coisa para ser perfeito. – Ikuto sorri. – Mas Amu vai me ajudar a tornar perfeito, não vai? À noite.

- Claro Ikuto! – Amu sorri e ele a olha, então olha para os outros, que dão de ombros. Amu não tinha entendido. Ou era o que eles pensavam. – Oh! A terceira parte do seu presente! – ela sorri, tirando algo de dentro do bolso de seu vestido. – Se abaixa um pouco.

- Por que?

- Abaixa! – Amu pede, sorrindo e Ikuto o faz. Amu estica os braços e prende algo em seu pescoço – Pronto! Espero que goste!

Ikuto olha para o espelho e vê uma corrente prateada em seu pescoço com dois pingentes. Uma chave azul e um gatinho azul segurando as palavras “Eu te”.

- É um par com o meu! – Amu sorri, mostrando o seu colar para Ikuto. Era uma corrente também prata, mas seus pingentes eram diferentes. Era um cadeado e um morango com a palavra “Amo”. A chave encaixava no cadeado, juntadando as palavras. Se olhasse para a parte de trás do gatinho e do morango, encontraria o nome de Ikuto no gato e o de Amu no morango.

- Nossa, Amu! É tão bonito! Onde você comprou?

- Numa lojinha lá perto da praia. O senhor me deixou escolher os pingentes e gravou as palavras neles. Você gostou Ikuto? – Amu olha para ele, que sorri e beija sua testa.

- Obrigado, Amu. Eu amei.

- Que bom. – ela suspira, aliviada e feliz ao mesmo tempo.

- Alô? Ta funcionando? – todos se viram para o palco – Pelo visto sim. – Aruto sorri e todos riem – Bom, hoje é o dia que meu filho faz 19 anos e eu queria desejar parabéns a ele. Antes não nos dávamos bem, mas graças a minha pequenina e namorada de meu filho, agora conversamos como todo pai e filho. Obrigado, Amu-chan. Agora, que tal um pouco de música?

- Yeah! – todos gritam.

- Vamos chamar o aniversariante aqui para cantar! Vamos lá Ikuto! – Aruto sorri e todos batem palmas.

- Um dia eu ainda vou matá-lo. – Ikuto resmunga, sem sair do lugar.

- Vai lá, Ikuto! – Amu empurra o garoto, rindo. De repente, ela estava sendo carregada por ele no ombro – Kyaa! Ikuto! Me solta!! Kyaa!! Socorro!

- É isso ai, Ikuto-chan! Nós adoramos um homem ativo! – as garotas gritam, rindo e Ikuto sorri maliciosamente.

- Ikuto, me solta! Agora!!! – Amu começa a bater nas costas dele, chutando o ar – Socorro!

- Vamos lá, Amu. – Ikuto coloca a garota no chão novamente, sorrindo – Que tal uma música juntos?

- Uma música? – Amu o olha – Juntos? – um sorriso vai se formando no rosto dela.

- Isso ai. Uma música juntos. – ele sorri, passando o dedo na ponta do nariz dela, numa caricia.

- Sim. – Amu sorri, pegando um dos microfones. – Mas o que vamos cantar?

- Apenas me acompanhe. – Ikuto sorri.

Ikuto   Amu    Juntos

Two Is Better Than One – Boys like Girls (feat. Taylor Swift)

I remember what you wore in our first day

You came into my life and I thought

"Hey, you know, this could be something"

'Cause everything you do and words you say

You know that it all takes my breath away

And now I'm left with nothing

So maybe it's true that I can't live without you

And maybe two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life

And you've already got me coming undone

And I'm thinking two is better than one

I remember every look upon your face

The way you roll your eyes, the way you taste

You make it hard for breathing

'Cause when I close my eyes and drift away

I think of you and everything's ok

I'm finally now believing

Maybe it's true that I can't live without you

Well maybe two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life

And you've already got me coming undone

And I'm thinking two is better than one

I remember what you wore in our first day

You came into my life and I thought "hey..."

Maybe it's true that I can't live without you

Maybe two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life

And you've already got me coming undone

And I'm thinking

Oh I can't live without you

'Cause baby, two is better than one

There's so much time to figure out the rest of my life

But I'll figure out with all is said and done

And two is better than one

Two is better than one

Os dois afastam o microfone de suas bocas. Em algum momento na música, tinham começado a se olhar, cantando um para o outro, em seu mundo. Amu sorri, correndo até Ikuto e pulando em seu pescoço e parando antes de seus lábios se tocarem.

- Eu te amo, Ikuto. – ela sussurra e permite seus lábios encostarem-se aos dele num beijo cheio de amor.

- Safada!!! – as garotas gritam e Amu finalmente percebe o que fez, afastando-se imediatamente do garoto, vermelha.

- É culpa dele! – Amu grita de volta, apontando para Ikuto.

- Não fui eu que ataquei alguém, Amu. – Ikuto sorri maliciosamente, lambendo os lábios.

- E-e-eu n-não a-a-ataquei v-você!

- Hora do bolo!! – Kukkai atrapalha os dois, indo para o palco. – Bolo! Bolo!!

- O bolo foi idéia minha! – Utau sorri, olhando orgulhosa para o enorme bolo com glacê azul, com o nome Tsukiyomi Ikuto no meio.

- Vamos lá, filho! – Souko sorri. – Parabéns para você...

Logo todos cantavam, sorrindo e batendo palmas. Ikuto só sorria, olhando para Amu, que cantava animada. Quando a música cessa, Ikuto sente uma mão em seu ombro e olha, vendo Kukkai. Então sente outra mão no outro ombro e olha, vendo Nagihiko. Então sente uma mão em sua cabeça e de repente, tudo o que vê é glacê. Ikuto levanta a cabeça, furioso, começando a escutar risadas, que vão se espalhando por todo o salão. Ele olha para trás encontrando Kaname rindo.

- Eu vou matar você, Kaname. – Ikuto diz, furioso, passando a mão no rosto e tirando parte do bolo. Então ele escuta uma doce risada ao seu lado e olha, encontrando Amu com a mão na barriga, rindo com lagrimas nos olhos. Ikuto sorri maliciosamente e pega um pedaço de bolo, tacando no rosto da garota, que se cala e o olha de olhos arregalados. Todos começam a rir mais ainda, e agora Ikuto ria também.

- Ikuto! – Amu o olha, vermelha, mas o bolo cobria suas bochechas, assim como todo o seu rosto.

- Você parece tão gostosa, Amu. – ele sorri maliciosamente, se abaixando e lambendo a bochecha dela – Sim, como eu pensei. – ele sorri ao ver o rosto corado – Chocolate e morango ficam uma delicia juntos.

_//~//^^//~//_//~//^^//~//_//~//^^//~//_//~//^^//~//_

- Ah ah, finalmente… - Ikuto deixa seu corpo cair na cama, liberando um suspiro, mais de satisfação que cansaço. Cansado? Ele? Há, Ikuto era por natureza um homem da noite, ou seja, das festas. Uma festinha de aniversário só até as três da manhã? Nada que ele não pudesse aguentar. Além disso, amanhã não teria aula, já que era feriado, e quando ele acordasse, Amu estaria bem ali, do seu lado. Literalmente. Aquilo era suficiente para fazê-lo querer ficar acordado por dias, apenas para olhar o rostinho dela.

- Ikuto? – Amu bate na porta, entrando no quarto do namorado com uma toalha em seu pescoço. Ela havia acabado de tomar um banho bem relaxante. Ela nunca havia tomado um banho de banheira antes e caramba! Fora o melhor banho que tomara em toda sua vida.

- Aqui. – Ikuto se senta, revelando seu peito nu e fazendo a garota hesitar e ganhar um belo corado em sua face. – Oh, tendo pensamentos pervertidos? – um sorriso malicioso nasce em seu rosto, fazendo a garota mais vermelha ainda. Mas ela não respondeu nada, apenas andou até ele e timidamente sentou-se em seu colo, permitindo o garoto aspirar sua fragrância e sentir o tecido macio de seu pijama contra sua pele.

Amu usava um vestidinho preto de alças e que ia até metade de suas coxas. Por ser grande, Ikuto imaginava que a garota estava usando um short por baixo, já que ela nunca iria ficar só com aquilo na frente dele, ainda mais para dormir na mesma cama. Ele provavelmente a atacaria. Ok, com certeza a atacaria.

Já Ikuto usava apenas uma calça de seda branca e se alguém olhasse atentamente por alguns segundos, poderia ver a sombra de sua cueca box, também branca, por debaixo. O cabelo do garoto estava bagunçado e molhado do banho, e ele exalava uma fragrância embriagadora, que deixava os sentidos de Amu completamente desnorteados. Ela sempre adorara o cheiro de Ikuto, mas agora…

- Isso…está ok? – ela pergunta, sua boca na curva do pescoço dele, enquanto seus braços rodeavam seu pescoço e suas pernas caiam ao lado da dele.

- Mais do que. – o garoto sorri, levemente surpreso, mas feliz. Não que fosse tão raro assim a garota fazer gestos românticos como um abraço ou beijo, mas ele gostava muito quando acontecia. Era como se ela estivesse dizendo ‘Eu te amo’, mas por gestos.

- Eu estou muito feliz, Ikuto. – ela sussurra depois de um tempinho.

- Por que? – ele pergunta no mesmo tom de voz, acariciando as costas da garota com seus dedos e respirando com calma, permitindo a si mesmo saborear do cheiro dela.

- Porque você não está mais zangado comigo.

- Hm. – ele murmura, roçando seu nariz no pescoço dela – Desculpe.

- Não é sua culpa. Eu fui estúpida e fiz você pensar qu...

- Eu estava com ciúme. – ele admite, interrompendo a garota antes que as suas desculpas o fizessem se sentir mais culpado – Eu não deveria ter gritado com você daquele jeito. Eu a fiz chorar. Sinto muito. – ele a afasta de si apenas o suficiente para beijá-la nos lábios docemente. Quando se afastou, a garota tinha um grande sorriso no rosto.

- Eu estou mais feliz ainda. – ela diz – Você estava com ciúme!

- E daí? – o garoto pergunta, sentindo-se embaraçado.

- E daí que se você sentiu ciúmes significa que gosta muito de mim! Eu estou feliz, Ikuto. Obrigada. – ele lasca um beijo na bochecha dele, sua doce risada penetrando os ouvidos do garoto como música, fazendo seu coração acelerar.

- Mas eu não gosto de você, Amu. – o garoto diz de repente, fazendo o sorriso e a expressão alegre no rosto da garota sumirem e serem substituídos com uma tristeza profunda.

- ...Não...gosta?

- Não. Eu amo você. – ele sorri, e antes que a garota tenha tempo de responder ou sequer pensar, ele rouba seus lábios para si em um beijo profundo e cheio de desejo.

Era sempre assim. Quando Amu menos esperava, Ikuto roubava seus lábios para si. Ou ele a pegava de surpresa como agora ou então a seduzia aos poucos, com palavras doces ou bastante pevertidas, pequenas caricias, sussurros em seu ouvido e antes que ela percebesse, estava em seus braços. E como ela gostava disso. Os lábios do rapaz eram tão macios e suaves, quase como uma pluma. E quando ele os encostava em seus lábios ela sentia uma espécie de choque elétrico, que percorria desde a ponta de seus dedos dos pés até o último fio de cabelo. E o gosto dele… Quando sua língua roçava em seus lábios e ela abria a boca, apenas para ser frustada, e então ele repetiria, dessa vez invadindo sua boca, investigando todos os locais antes de encontrar sua própria língua e a convidar para uma espécie de dança, onde ele comandava os passos, onde ele ditava a música.  Algumas vezes, quando ela se atrevia a tentar controlá-lo, ele permitiria por alguns segundos, fazendo-a pensar que tinha ganhado a batalha, e então ele tomava o controle de novo, ganhando a guerra. Era frustrante. Mas tão prazeroso.

Ikuto se afasta e o corpo de Amu automaticamente segue o seu, querendo prolongar o beijo. Seu coração batia tão veloz e tão alto, que ela não escutou a pequena risada do rapaz. Ele adorava vê-la assim, desejosa, querendo mais, tentando conseguir mais. Ele tinha de admitir, se ela fosse em frente, em vem de se afastar embaraçada, talvez ele não se controlasse e acabasse deixando seus instintos e desejos se libertarem e fazerem o que quisessem. E ele adoraria deixar isso acontecer. Mas ele nunca faria nada que a machucasse. Nunca.

- O que é Amu? – o garoto sorri, olhando fixamente para os olhos dourados da garota, que olhavam para os seus com uma intenção que ele conhecia muito bem. Já tinha visto nos olhos de várias mulheres, mas nunca pensou que veria tão cedo nos de Amu.

- Eu...

- Sim? – ele se aproxima, observando como o rosto da garota respondia, imitando seus gestos.

- Eu quero...

- Você qu...mmm! – o garoto é interrompido pelos lábios de Amu, que se moldaram aos seus perfeitamente. Essa era uma das coisas que ele mais gostava. O jeito como seus lábios e o da garota se encaixavam perfeitamente, como peças feitas para estarem juntas, um quebra-cabeça de duas peças, onde uma peça sozinha não tinha significado algum, mas juntas, as duas tinham o maior e mais belo significado existente.

Amu era uma rápida aprendiz. Nas semanas em que passaram juntos, ou seja, as semanas em que eram oficialmente namorados, o garoto tinha ensinado a ela através de vários beijos tudo o que ele sabia sobre isso. Para sua admiração, na primeira semana ela já conseguia deixá-lo surpreso quando se beijavam. O jeito que sua língua se movia, deslizando sobre a sua, envolvendo e acariciando, a maneira como ela acariciava e brincava com seus cabelos enquanto o beijava, mandando calafrios por sua espinha e o insano desejo de tomá-la ali mesmo, não importando o local; como ela usava sua próprias técnicas contra ele, algumas vez o pegando de surpresa, outra apenas o incentivado a amá-la como nunca fez antes. Claro, ele sempre, repetindo, sempre controlava o beijo. Ele nunca deixaria a garota controlá-lo, era questão de orgulho, além disso, ele gostava de vê-la sofrendo para tomar o controle. Ele gostava de como ela usava todo o seu charme e todas as suas armas e técnicas para enfeitiçá-lo e fazê-lo se perder nela. Como ele diziam, usar o feitiço contra o próprio feiticeiro. Uma pena ele ter sido o único a ensinar aquilo a ela. Era uma pena também ele não ser imune aos feitiços dela. Realmente uma pena...

- Ahh...! – Ikuto sentiu o corpo de Amu estremecer contra o seu e sorriu, afastando-se durante alguns segundos apenas para deixar a garota respirar, mas logo começando outro beijo.

Ele sentiu uma das mãos da garota em sua nuca e uma em seu peito, bem em cima de seu coração. Ah não. Sua mão estava na coxa dela. E subindo. Subindo. Estava na metade e caramba, como a pele dela era macia! Ele queria mais. Sentir mais. Ver mais. E por que diabos a sua mão não parava de subir?!

Ele não podia perder o controle. Amu não estava pronta para aquilo ainda. E ele sabia que se continuasse, seria muito difícil parar, quase impossível parar. Mas seu corpo não obedecia. Queria aquilo. Sua mão queria descobrir mais. Tocar mais. E continuava subindo. Ele podia sentir o tecido de seu pijama contra a ponta de seus dedos. E por que Amu estava beijando-o com tanta paixão? Era quase como se ela estivesse esperando o tempo todo por aquilo. Mas não era possível... Ou era?

E sua mão agora estava dentro do pijama dela. Mas por que ele não sentira o short? Era como se ele tivesse passado por ele direto, sem perceber. Mas não era possível. A não ser que ela não estivesse usando um short. Não. Amu não seria tão...imprudente de fazer isso. Não quando ela sabia que Ikuto a desejava tanto. E agora sua mão estava na calcinha dela... O que?!

- Amu. – o garoto se afasta, ofegando e tira sua mão rapidamente de perto da coxa dela, segurando a ponta da cama com força para impedir de aquilo se repetir. Ele quase havia se deixado levar. Tão perto... Por que ele havia...

- Por que parou, Ikuto? – Amu sussurra, sua respiração ainda um pouco irregular e suas bochechas rosadas, tanto pela falta de ar como pela leve vergonha que sempre sentia ao beijá-lo.

- Eu... – ele não conseguia olhar diretamente para ela. Simplesmente não podia. E pensar que ele estava tão perto de fazer algo que a faria se arrepender para sempre de tê-lo conhecido. Ele não podia ver aqueles olhos dourados que tinham tanta confiança nele e saber que ele havia arriscado perder isso. E principalmente, não podia, pois no momento em que olhasse para eles, para aqueles belos olhos dourados mais brilhantes que o sol, sabia que todo o pequeno e patético muro de controle que colocara em seu coração e mente seria estraçalhado em milhares e microscópicos pedaços e ai, ele faria algo que com certeza machucaria Amu.

- Por favor, não pare. – ela sussurra novamente, dessa vez conseguindo fazer o garoto olhá-la surpreso.

- O que... Amu, você tem alguma idéia do que está falando?  Do que vai acontecer se eu continuar? – o garoto pergunta, sério. Mesmo que ele estivesse se odiando por hesitar, era melhor isso do que tê-la lhe odiando.

- Sim. – ela responde suavemente, beijando-o de leve nos lábios – Eu sei o que você quer, Ikuto. E eu também quero. Mais do que pensei na verdade. – ela ri docemente, mas o vermelho em suas bochechas nunca sumiu.

O garoto apenas ficou calado, observando. Seus olhos, o jeito que brilhavam, sua boca, o jeito que o atraia, o jeito como seu nariz franzia, suas bochechas rosadas, que o lembravam de pequenos morangos, sua pele alva, que ele queria tanto tocar e provar, seus cabelos rosas, o jeito como eles caiam por seus ombros e seu cheiro adocicado de morango. E ele foi descendo seu olhar e... Mas que diabos! Sua mão estava de novo na coxa dela! O que era aquilo? Ele era doente? Não podia passar menos de 10 segundo sem tocá-la?!

- Não consigo. – ele sorri, beijando a garota e quebrando o som encantador de sua risada. – Está tudo bem? – ele pergunta serenamente – Tudo bem eu tocá-la? – ele acaricia uma de suas bochechas e desliza a mão por suas costas – Tudo bem beijá-la? – ele roça seus lábios sobre os dela – Tudo bem fazê-la minha? – ele a olha fixamente nos olhos, esperando a resposta.

- Sim. – ela sorri, abraçando o garoto com força.

Amu nunca saberia exatamente como aconteceu, mas em um segundo ela estava abraçando Ikuto e no outro, ela estava deitada no meio da cama, com Ikuto em cima de si, beijando-a intensamente. Ele não perdia tempo, não é?

Ela podia sentir uma das mãos dele em sua cintura, enquanto a outra estava na cama, ao lado de sua cabeça. A mão em seu corpo subia e descia lentamente, como se investigando o local e procurando o melhor para ficar. Então, ela começou a descer, passando por seu quadril e chegando a sua coxa nua, ao mesmo tempo em que quebrava o beijo e descia seu rosto, roçando seus cabelos na bochecha da garota e descendo seus lábios para o pescoço dela. Amu suspirou ao sentir os pequenos beijos que Ikuto depositava em seu pescoço. Eles lhe davam uma sensação tão... indescritível.

Ikuto levantou seu rosto o suficiente para olhar para o espaço entre seus corpos, vendo como seu corpo se encaixava no dela. Ele podia ver todo o corpo dela, tudo o que ele queria ver sem a interferência de roupas. Qual era o motivo de usar tanta roupa, afinal? Elas ficavam tão melhor no chão, onde não atrapalhariam a visão de Ikuto do corpo de Amu. Ele tinha que tirá-las. Agora.

Ele se aproximou da garota e a observou fechando os olhos, esperando pelo toque dos lábios dele nos seus. Mas o rapaz não satisfez esse desejo. Fez exatamente o contrário do que a garota esperava. Ele afastou seu corpo, colocando o máximo de distância possível entre seus quadris, mas ainda apoiado nos braços e pernas. Ele pegou uma das mãos da garota, fazendo-a abrir seus olhos e a levou a sua boca, apenas encostando-a a seus lábios suavemente. Ele beijou dedo por dedo, sempre olhando para ela e sorriu maliciosamente, lambendo rapidamente a palma da mão dela e vendo o vermelho se alastrar por suas bochechas. Lentamente foi passando seus beijos para o dorso de sua mão delicada e deslizando seus lábios pelo pulso dela e depositando um beijo em sua veia, sentindo o leve pulsar de seu coração veloz, para então continuar sua viagem pelo seu braço, até chegar ao seu ombro, mordendo de leve e seguindo para o pescoço, onde ele sugou com força, fazendo um gemido escapar os lábios de garota. Sorrindo contra sua pele, Ikuto deslizou seu braço por debaixo da cintura de Amu e abraçou seu corpo contra o dele, enquanto sua outra mão deslizava pela perna dela, levantando-a o suficiente para poder virar o corpo de Amu para o lado e, usando a mão em sua cintura, posicioná-la em cima de si.

O beijo começou devagar, apenas o toque de lábios, o roçar de linguas, mas logo ambos foram consumidos por seus desejos, por seu amor. Suas bocas travavam uma batalha, suas linguas eram as armas, mas qual seria o prêmio? Seus corpos. Sim, o beijo era apenas um disfarçe para o que realmente queriam.

As mãos de Ikuto viajavam habilmente pelo corpo de Amu, acariciando tudo ao seu alcançe, tocando o coberto e o descoberto, massageando e arrancando gemidos da garota, causando a sua derrota. Quando ela quebrava o beijo para soltar um gemido causado pela sensação das mãos de Ikuto em sua pele, o garoto não dava a ela nem uma chance de respirar ou se recuperar, logo sua boca estavam colada a sua, começando outro beijo. Sinceramente, Amu estava nos céus. Ikuto era tão gentil, mas ao mesmo tempo tão exigente e possessivo, fazendo o corpo de Amu queimar com o desejo. Ela nunca havia pensando que o ato sexual era assim, tão cheio de paixão.

De repente, Amu arquejou, sua respiração ficou presa em sua garganta, mas tudo que ela sentia era as mãos de Ikuto. Uma em seu seio e outra mergulhada em seus cabelos, acariciando-os, numa tentativa de relaxá-la. Era isso. Exatamente isso a razão de Amu até agora não ter enlouquecido e saido do quarto gritando como ele era pervertido. Sempre que Ikuto dava um passo a frente, antes ele a acalmava com beijos e caricias, preparava seu corpo para o que ele estava prestes a fazer e era automatico. Seu corpo relaxava e ela apenas esperava, a ansiedade corroendo suas entranhas, mas era uma sensação boa, não o tipo de ansiedade em que você se treme e suas mãos suam e seu coração bate a 1000 km/h, mas o tipo em que quando ela é extinta, quando os seus desejos e sua espera são saciados, a única coisa que você faz é suspirar em puro prazer e pedir por mais.

- Ikuto… - a garota geme baixinho, sentindo os lábios do garoto em seu pescoço e a mão deslizando por seu seio – Ahh…

O rapaz sorriu maliciosamente. A voz de Amu era tão bonita e sensual quando ela emitia sons de prazer. Ele imaginou como seria ouvir aquele voz quando não houvesse a interferência de nenhuma roupa. Seu corpo devia ser lindo. Ele queria ver. Tocá-lo. E ele o faria agora.

Movendo seus lábios para longe do pescoço da garota, Ikuto foi lentamente se aproximando de seus lábios e então a beijou. Sua língua deslizou lentamente para dentro da boca da garota, movendo-se como uma serpente, sorrateira, mas rápida no ataque. Suas mãos abandonaram o cabelo e o seio de Amu, descendo por seu tronco suavemente, acariciando sua cintura, deslizando por suas nádegas e arrancando um suspiro da garota, para então se postarem em suas coxas, logo abaixo da barra de seu pijama.

Completamente distraída com os lábios de Ikuto sob os seus, a garota não percebeu as mãos do garoto movendo suas pernas em direção a sua cintura e então levantando seu tronco lentamente, sentando-se. As mãos da garota deslizaram pelo peito dele, subindo e enroscando-se em seu pescoço, enquanto ela era consumida pelo beijo. Ela estava com falta de ar, mas não queria parar. Ela não queria se afastar, perder o contato dos lábios do garoto, ela queria beijá-lo até ter toda a sua vida, todo o seu amor sugado por ele.

As mãos de Ikuto habilmente deslizavam pelo corpo da garota, entrando pelo pijama e subindo, levando a peça consigo. Amu não percebeu isso até sentir suas mãos ao lado de seus seios e o corpo dele se afastando do seu, criando espaço para ele tirar seu pijama. Sem saber o que fazer, Amu se agarrou com força ao garoto, abraçando-o e não permitindo seu pijama de ser tirado. Ela estava assustada. E se ele achasse seu corpo feio? E se ele desistisse dela porque ela não tinha um corpo bonito igual ao de suas ex-namoradas? Ela não queria isso. Ela nã…

- Amu. – seu sussurro foi como uma forte brisa, expulsando todos os pensamentos ruins de sua mente e o medo de seu coração. Lentamente, a garota abriu seus olhos e desenlaçou seus braços do pesoço dele, afastando-se. Quando seus olhos encontraram os dele, ela viu apenas amor, carinho e compreensão. Ele não desviu seu olhar uma única vez enquanto tirava sua roupa e a jogava para o lado. Ela não soube por quanto tempo ficaram se olhando, mas ela não se importava. A ansiedade começava a aparecer e o desejo de ser olhada e admirada por ele também. Como se pudesse ouvir seus pensamentos, os olhos do garoto foram descendo lentamente, analisando cada detalhe, absorvendo cada pedaçinho de pele a sua vista. Suas mãos não ficaram paradas. Elas se moviam gentilmente por suas pernas, subindo por seu quadril, chegando a sua cintura e então seguindo os olhos do dono. 

Amu esta se sentindo nua. Mesmo que ainda estivesse usando sua roupa íntima, o jeito como os olhos de Ikuto passeavam por seu corpo, como se pudessem ver através dele…

- Ah! – seu corpo estremeceu ao sentir os lábios de Ikuto em sua barriga, beijando-a.

- Você é tão linda, Amu. – ele murmurou contra sua pele, olhando-a intensamente e então subindo, deixando um rastro de beijos – Tão cheirosa. – outro beijo – Tão macia. – outro beijo – Tão doce. – uma lambida – Tão sexy. – um beijo em seus lábios.

- Ikuto… - a garota fechou os olhos, aproveitando a sensação, escutando as doces palavras que ele sussurrava.

- Eu te amo tanto… - ele murmura contra seus lábios, suas mãos descendo por seu corpo, uma ficando em sua cintura e outra descendo para a parte detrás de sua coxa.

- Ahh… - ela suspira, deixando seu corpo ser levado por suas mãos. Logo, ela estava deitada de novo, e ele estava beijando tudo ao seu alcançe.

- Eu quero tanto  te beijar. Tocar cada parte de você. Escutar você gemendo meu nome.

- Ikuto…

- Sim… De novo, Amu. – ele pede, beijando o vale entre seus seios. – Diga meu nome de novo.

- Ikuto… – ela suspira, sentindo cada local tocado por ele entrar em chamas.

- Amu… - ele aperta o fecho de seu sutiã, soltando-o – Você está usando isso para me provocar, não é?

- Você…gostou? – ela pergunta entre gemidos, arfando.

- Ah, sim. Você fica tão sensual, Amu. Eu não me importaria de ter você dançando para mim usando apenas isso. – ele sorri maliciosamente, observando o rosto rubro da garota, enquanto seus lábios desciam por seu pescoço – Mas hoje não.

- Não… Ikuto…! – a garota se contorce embaixo dele, sentindo sua boca em seu seio esquerdo, lambendo e sugando seu mamilo com força, fazendo a garota gritar em prazer.

- Você é tão sensível, Amu. – ele desliza sua mão pelo outro seio, acariciando e brincando com ele.

- Ahh! – a garota coloca a mão sobre a boca, abafando seus gemidos e gritos.

- Está tudo bem, Amu. Você pode gemer o quanto quiser. – ele sorri maliciosamente – Ninguém irá escutar.

- Pervertido… - ela murmura, mas não tenta lutar contra ele.

- É sua culpa, Amu. Você é a única que me faz assim. Você me faz desejá-la tanto que me deixa louco. – e como se para provar, ele a beijou.

Um único beijo.

Lento, mas consumidor.

Gentil, mas exigente.

Suave, mas rude.

Amoroso, mas sensual.

A cada segundo Amu era tomada por um sentimento, uma sensação diferente. Cada uma mais prazerosa que a outra. Ela queria que durasse. Que o tempo parasse e ela pudesse permancer ali para sempre. Nos braços de Ikuto, onde ela pertencia.

Quando ela sentiu ele se afastando, suas mãos avançaram como raios para seu pescoço, puxando-o e colando seus lábios novamente. Ela tinha certeza de que o rapaz estava sorrindo contra seus lábios. Não que ela se importasse. Tudo que queria era beijá-lo, ter a sensação de seus lábios contra os seus, sua lingua movendo-se sob a sua, suas mãos acariciando sua barriga, seu corpo quente colado ao seu.

- Não seja egoísta, Amu. – o garoto sussurra, afastando-se mesmo com as mãos de Amu tentando impedi-lo. Um sorriso brincalhão, mas sensual enfeitava seus lábios – Eu também quero me divertir.

Ikuto afastou seu corpo do dela, ignorando o membro pulsante no interior de suas calças. Umas de suas mãos foi subindo lentamente, desde o joelho da garota, subindo por sua coxa, ameaçando entrar no território que seu sexo desejava invadir, para subir por sua barriga. Uma das coisas que Amu mais gostava sobre o fato dele ser maior era o espaço que suas mãos podiam ocupar. Provavelmente ele poderia brincar com seus dois seios com a mesma mão se assim desejasse.

De repente Amu sentiu algo quente e aveludado sob a curva de seu seio e abriu a boca, mas nada além de um pequeno gemido saiu. A língua de Ikuto deslizou ao redor do seio de Amu, algumas vezes ela sentia seus dentes tocando a sua pele, mordiscando-a. Tudo que ele fazia a dava uma sensação maravilhosa e a fazia pensar por que esperara até agora.

Ikuto lançou um olhar rápido para o rosto da namorada, confirmando com orgulho que a garota estava mais do que satisfeita com o que fazia. Então ele olhou para aquele belo seio a sua frente, a mercê de seus desejos e não conseguiu evitar, mas deixar um sorriso malicioso escapar por seus lábios. Ele extendeu sua língua, lambendo lentamente o mamilo rosado da garota e então deixando sua respiração bater contra ele, observando-o ficar imediatamente rigido e Amu arquear seu corpo em direção a si, como se estivesse dizendo: “Tome mais, faça o que quiser comigo. Eu sou sua.”

O garoto deixou sua mão livre para fazer o que quiser, enquanto sua boca se ocupava dos dois seios dela e não ficou surpreso ao ver que ela estava descendo pelo corpo esbelto e curvilíneo de Amu, em direção a um local que ele estava mais do que curioso para descobrir. Ele sentiu a barriga da garota contrair-se contra seus dedos, e parou. Ele levantou sua cabeça, abandonado seu seio esquerdo e subiu pelo colo da garota, beijando seu pescoço e subindo para sua orelha.

- Relaxe, Amu. Não vou machucá-la. – ele sussurra, usando seus joelhos para afastar as pernas da garota, que aos poucos cedeu.

- O que… vo-você vai fazer, I-ikuto? – a garota pergunta, embaraçada com a mão no limite de sua barriga e sua calcinha.

- Algo que a fará dizer apenas uma palavra: ‘Mais’. – com um sorriso erótico plantado em seus lábios, ele desceu sua mão e então a tocou. Era como estar tocando fogo e água ao mesmo tempo. Ela estava tão molhada, mas seu sexo estava emitindo tanto calor, como se houvesse uma fogueira acesa ali dentro.

- Por que não disse, Amu? – ele a olha, mexendo seus dedos por cima da calcinha e observando o rosto da garota se contorcer numa expressão de prazer – Por que não disse que me desejava tanto?

- E-eu… Ahh! – a garota mordeu o lábio, tentando esconder o prazer evidente em seu rosto e impedir os gemidos presos em sua garganta de escaparem.

- Olhe, você está tão molhada… - seus rosto desce, seu lábios flutuando sob sua pele e descendo, depositando beijos em sua barriga, enquanto seus dedos se moviam para cima e para baixo, num ritmo excruciantemente lento. Sua rosto se encaixou entre as pernas da garota, que eram segurandas por suas mãos, e ele puxou com os dentes o tecido da calcinha, sentindo o calor emitido pelo corpo de Amu bater diretamente contra seu rosto. Ele brincou um pouco com o pedaço de tecido entre seus dentes que logo estaria longe de sua vista e então passou sua lingua sob o sexo da garota, sentindo seu corpo avançar para frente, surpreendendo-o.

Sorrindo como o pervertido que era, Ikuto se afastou e empurrou as pernas de Amu contra sua barriga, deslizando a peça de roupas por suas pernas e jogando-a o mais longe possível. Não que fosse necessário jogar tão longe assim, mas pela manhã, seria bem útil quando Amu não conseguisse encontrá-la.

- Tão linda… - ele suspira, acariciando a parte interna das coxas de Amu, mas nunca desviando seu olhar do sexo brilhante de Amu.

A garota o observou se aproximar vagarosamente, lento até demais, e então sentiu seus lábios contra si e gritou. Alto. Não pode evitar. Quando ele a tocou ali, foi como ter um incêndio se alastrando por seu corpo, tomando conta de seu ser e fazendo-a desejar mais. Seus olhos se comprimiram, assim como suas pernas reagiram por reflexo, tentando prender aquela fonte de prazer ali, para que aquela sensação nunca desaparecesse.

Ikuto sorriu, extasiado com a reação de Amu e logo afastou as pernas de Amu, separando-as o mais distante possível e empurrando-as para cima, para que pudesse ter uma visão e alcançe geral de tudo que desejasse. Olhando, ele imaginou como seria estar ali dentro e um gemido rouco escapou seus lábios ao sentir sua ereção pulsar, quase escapando por sua cueca.

De novo, Ikuto se aproximou e sorrateiramente extendeu sua língua, penetrando-a entre os lábios grandes de Amu. Foi como ter o melhor doce do mundo escorrendo por sua língua, entrando em sua boca e fazendo-o louco por mais. Ele se aproximou mais, indo mais fundo em Amu, enquanto a garota gemia e agarrava os lençóis, tentando se manter sã.

Ele começou a mover-se devagar dentro dela, investigando ao local. Era como estar dentro de uma caverna muito úmida e quente, que a qualquer minuto dosse explodir. Sua língua então, começou a ir mais fundo, então se retraindo, para ir mais fundo ainda e se retrair. E sinceramente, aquilo estava deixando Amu louca.

- M-mais… - a palavra escapou por seus lábios sem ela sequer perceber, enquanto seu corpo se ajeitava de modo a liberar mais espaço para a boca de Ikuto entre suas pernas e mantê-la ali.

E então começou. Era como se algo tivesse possuído Ikuto, fazendo-o agir como um selvagem e levar Amu a um ponto onde ela não conseguia separar o que era real e o que não era. Seu língua e seus lábios se moviam de forma frenética em seu sexo, um de seus braços usado para manter as pernas de Amu no local, enquanto os dedos do braço livre se ocupavam de abrir aquela cavidade para sua língua, enquanto o dedo do meio sse ocupava de seu clítoris.

Os gritos e gemidos de Amu foram ficando altos, cada vez mais altos, a garota não conseguia parar de gemer. Ter aquela língua dentro de si, acariciando, excitando-a, fazia desejá-lo tanto que chegava a doer. Seu corpo não mais lhe obedecia, movendo-se de acordo com a o ritmo da língua do garoto, buscando mais, querendo mais.

Ikuto mexia sua língua em todas as direções, dobrando-se, acariciando, provando. Ele queria dar a ela um prazer que ela nunca esquecesse, mas era difícil quando seu próprio corpo estava contra você. Ele se tornaria um viciado após aquilo, tinha certeza.

Amu deixou um gemido rouco sair de sua garganta enquanto agarrava o cabelo dele com as duas mãos e o trazia mais pra perto de si, a vergonha esquecida. Não havia espaço pra vergonha naquele momento tão íntimo. O desejo era uma corrente arrebatadora que roubava todos os seus sentidos, deixando apenas uma parte intacta: seu desejo por ele.

Quando ela o olhou, seus olhos desfocados pelo prazer, ela quase riu. Ele parecia uma criança com seu novo brinquedo. Não que ela se importasse. E então ele abriu seus olhos, olhando diretamente para ela e a sugou com força, habilidade e profundidade.

Ela gritou. Seu corpo se contorceu, estremeceu e finalmente caiu limpido na cama. O orgasmo a havia atingindo em cheio. O ar ao seu redor estava pesado, seus pálpebras pesavam, seu corpo pulsava por mais, mas agora não era a hora.

Ikuto libertou as pernas de Amu, que cairam como pesos mortos, cada uma de um lado. Ele lambeu os lábios, buscando faminto pelos resquicios do gozo de Amu em sua boca. Ele a olhou e escondeu um gemido. Ela estava tão sexy. Seus olhos estavam entreabertos, assim como seus lábios, por onde uma respiração irregular saia, sua boca ainda estava vermelha de seus beijos, seus seios ainda estavam inchados da brincadeira de Ikuto, seu corpo exalava um cheiro de sexo puro e isso estava o deixando…mais do que excitado.

Com uma pressa e habilidade descomunal, Ikuto se livrou de suas calças e cueca de uma vez só, não perdendo tempo e jogando-as o mais longe que conseguiu. Ele podia sentir a ansiedade e o desejo exalando de cada um de seus poros e ele sabia que estava mais do que pronto para se deixar cravar no interior dela e ali permanecer pelo resto da noite.

- Não é justo… - o sussurro fraco de Amu o fez desviar o olhar de seu próprio corpo e fixá-lo no rosto da garota.

- Amu? – ele a olha, confuso. Ela…não tinha desistido, certo?

- Não é justo. – ela repete, dessa vez com mais coerência – Você me deu muito e muito…pr-pra-prazer… - seu rosto enrubesse – E eu não fiz nada por você.

O garoto sorriu amorosamente, aproximando-se da garota e mudando seu sorriso para um malicioso. Ele a beijou e sua mão subiu por seu corpo, fazendo a garota gemer.

- Isso. – ele se afasta – Quando você geme assim para mim, você me dá prazer. – suas mãos continuaram a percorrer seu corpo – Quando você reage ao meu toque, beija-me, abraça-me; tudo que faz me dá prazer Amu. – ele beija seu pescoço, descendo em direção a seus seios – Mesmo que parassemos agora, eu não me arrependeria.

- Mas eu não quero…parar. – ela admite, escondendo seu rosto atrás de suas mãos.

- Nem eu. – ele sussurra em seu ouvido e de repente, ele estava deitado na cama, com Amu em cima de si.

- O qu… - ele foi calado por um beijo, seus olhos se arregalando em surpresa. O que estava acontecendo ali?

- Eu ainda não acho justo. – ela sussurra, beijando seu rosto suavemente.

Amu beijou todo o rosto de Ikuto, desenhando as feições do garoto com seus lábios, para então morder sua orelha, escutando um pequeno gemido. Então ele era sensível ali também, hã? Ela sorriu, descendo seus lábios pelo pescoço dele e aspirando aquela doce fragrância. De repente, ela prendeu sua respiração e parou tudo o que estava fazendo. Tinha…algo tocando sua coxa. Algo rígido, e pela sensação, era grande.

- Amu… - o garoto suspira e ela sente a ereção se movendo em sua perna. Ela queria olhar. Queria ver como era.

Lentamente, Amu foi beijando todo o caminho pelo peito de Ikuto até seu abdomen, suas mãos viajavam pela barriga, seus dedos desenhando os músculos e brincando com os mamilos dele. Algumas vezes Ikuto gemia, outras apenas grunhia, mas ele estava admirado com o quão rápido Amu podia encontrar e se aproveitar de seu pontos sensíveis. Ela foi descendo mais e parando ao sentir o membro rigido entre seus seios, quase tocando seu queixo. Amu se afastou vagarosamente e então se pemitiu olhar. Sua respiração ficou presa em sua garganta e não conseguiu evitar seu rosto de corar.

Ele era... enorme.

Não conseguia pensar em outra palavra pra descrevê-lo. E então, um sentimento de medo se apoderou dela. Conseguiria aguentar aquilo tudo dentro de si? Ela era tão pequena em comparação... àquilo.

Levantando sua mão, ela tocou hesitantemente aquele membro duro e ereto e se surpreendeu com o quão macio era. De longe parecia tão grosso, áspero e intimidante, mas de perto… bem, continuava um pouco intimidante. Qual é, era gigantesco! Era mais grosso que seu braço e um pouco maior que sua mão. Como diabos aquilo caberia dentro dela?

- O que foi… Amu? – o garoto abre os olhos, tentando ignorar a mão e a respiração quente contra seu membro.

- Vo-você… Desculpe, só estou um p-pouco s-surpresa.

- O meu é um pouco maior que o normal. – ele sorri maliciosamente e a garota cora. Queria retrucar com uma ironia “Um pouco maior?!”, mas não fez.

Ela deixou sua mão envolver o membro aos poucos, adaptando-se ao tamanho e à textura. Ela sentiu pulsar contra sua mão, quase como se estivesse…vivo. Lentamente aproximou seus lábios e beijou a base, ouvindo Ikuto arfar. Um pouco mais confiante, ela deslizou sua língua por toda a extensão, permancecendo alguns segundos a mais no topo, para então envolver tudo com sua boca.

Amu quase engasgou. Ela tinha que ir com mais calma e se deixar acustumar com aquilo. Primeiro, ocupou-se com o que tinha na boca, aprendendo de acordo com as reações de Ikuto o que ele gostava, o que não gostava e a que ele reagia intensamente.  Ele gostava quando ela deslizava sua língua lentamente pelo membro, ele gemia quando ela lambia sua glânde, e ele reagia intensamente quando ela chupava sua ereção como se fosse um picolé. Ela descobriu que a glânde era a parte mais sensível, então se concentrou por alguns minutos naquele local, beijando, acariciando com seus lábios e sua língua, algumas vezes usando sua mão para acariciar seu membro ou seus testículos (ela havia descoberto que ele gostava de quando ela segurava um em sua mão e apertava fracamente). Ela tomava todo o cuidado para não deixar seus dentes encostarem na ereção, não queria machucá-lo.

Agora mais preparada, Amu envolveu mais com sua boca e escutou um gemido mais alto vindo de Ikuto. Ela colocou uma de suas mãos no final de seu membro e moveu sua boca e sua mão para cima e para baixo, primeiro lentamente, e então foi acelerando aos poucos, de acordo com as reações de Ikuto. Ela sentiu algo viscoso escorrendo para dentro de sua boca, mas não parou para descobrir o que era.

- Amu…ahh…Sim… Bom… - o garoto murmurava palavras soltas, provavelmente não conseguia formar uma frase inteira como Amu não havia conseguido quando estava em seu lugar.

Ela soltou a ereção, passando a mão em sua boca para limpá-la e estalando a lingua pelo gosto desconhecido. Era meio adocicado, mas meio…ácido ou apimentado. Não sabia definir, apenas sabia que não era nojento ou repulsivo.

Então Amu sentiu a cama se movendo e viu Ikuto tentando se levantar e imediatamente agarrou sua ereção, fazendo o garoto cair no colchão com um grunhido, as mãos fechadas em punhos e o maxilar rígido. Ela não pararia agora. Faria ele ter um orgasmo como ele tinha feito com ela. Além disso, ela tinha que aproveitar ao máximo sua estadia no controle, não podia perder a chance de fazer ele se contorcer de desejo.

Sua boca envolveu com calma e habilidade a ereção de Ikuto, fazendo seu membro penetrar o mais fundo que aguentava em sua boca, e então foi tirando e sugando ao mesmo tempo, sentindo o pulsar contra seus lábios e ouvindo os gemidos roucos que escapavam pela boca de Ikuto. Novamente aquele líquido viscoso se derramou em sua boca e dessa vez, a garota usou sua lingua para espalhá-lo por todo o membro do garoto, ganhando em troca uma súplica de Ikuto.

- Coloque na sua boca…e chupe. Forte… Rápido… Por favor, Amu… - a mão do garoto pousou em sua cabeça, aproximando-a de seu sexo.

Amu obedeceu imediatamente, colocando timidamente o membro dentro de sua boca e movendo seu rosto para cima e para baixo, chupando. A força e a rapidez variavam igualmente. Primeiro devagar e fraco, então aumentando aos poucos…

- Ahh… Sim… Desse jeito…

Aumentando…

- Não pare…! Nghh… Amu…

Aumentando…

- Sim… E-eu vo-vou goz…

Aumentando…

Seu corpo estremeceu com a força do orgasmo, que veio como um onda imensa de prazer e satisfação. Ele nunca havia tido um orgasmo tão intenso como esse. Agora, ele duvidava que houvesse algum homem mais feliz do que ele.

Amu observava calada o corpo do garoto tremendo embaixo do seu e notou o pequeno sorriso em seus lábios, o que a fez sorrir. Ela sentiu algo escorrendo pelo canto de seus lábios e lambeu, sentindo aquele gosto exótico de novo. Ela olhou para baixo ao mesmo tempo em que Ikuto abria seus olhos e seu sorriso caiu.

- Amu? O que foi? – o garoto se sentou, colocando a mão no rosto da garota e levantando-o, para que ele pudesse ver seus olhos.

- Por que… Por que ainda está assim? – Amu pergunta, olhando para a ereção ainda rigida. – E-elas me disseram que… que abaixava quando o homem tinha um… um…

- Orgasmo?

- Sim… - ela o olha e então para a ereção - Por que não… abaixou? Eu fiz algo errado?

- Claro que não, Amu. Você foi perfeita. – ele sorri, beijando seus lábios e sentindo o gosto de seu próprio gozo, que para ele era um pouco amargo – Foi minha primeira vez, mas, bem, acho que percebeu o quanto eu gostei. – ele da um sorriso de canto e a garota cora.

- S-sua p-primeira ve-vez?

- Hm. – ele sussurra, beijando seu pescoço suavemente – Eu acho sexo oral um pouco mais…íntimo.

- Então…. Você nunca f-fez e nunca f-fizeram em você? – ela pergunta, tentando ignorar a sensação de calor que crescia em seu corpo com os beijos de Ikuto.

- Hoje foi a primera vez. – ele sussurra, abraçando a garota e virando seus corpos, deitando-se e caindo por cima dela, colando seus lábios logo em seguida.

Suas mãos começaram a passear pelo corpo da garota logo em seguida, parando em seus seios por nada mais que alguns minutos e seguindo em frente, descendo para seu alvo inicial. As pernas da garota se abriram automaticamente, dando boas vindas àquela invasora que parecia bastante familiarizada com o local. Os dedos de Ikuto logo deslizaram entre suas pernas, friciconando-se contra o sexo da garota, para logo em seguida dois deles penetrarem o interio da garota, fazendo-a soltar um pequeno gritinho seguido de gemidos e ofegações.

Respirava com dificuldade. Era tão difícil pensar racionalmente quando ele fazia todo o seu corpo estremecer embaixo do seu, os seus longos e finos dedos se movendo lentamente em seu interior, provocando-a. E seus lábios em sua pele, beijando-a e fazendo-a esquecer-se de tudo, menos dos dois.

Deus, como ela o queria. Podia sentir seu corpo molhado e pulsante, pedindo, implorando por ele. Ela tinha que tê-lo agora. Dentro de si. Não podia, não conseguia e não queria esperar mais.

Amu puxou o rosto do garoto, deslizando suas mãos sob seu peito e enroscando-as em seu pescoço, deixando sua boca a centimetros de sua orelha, onde ela sabia que seria mais persuasiva.

- Ikuto - sussurrou de uma forma quase erótica demais. - Eu quero tanto você...

- Meu moranguinho me quer? - sussurrou as palavras lentamente em seu ouvido, rindo levemente quando os pelos da nuca dela se arrepiaram e suas orelhas adquiraram a mesma coloração de sua face.

- Sim... - gemeu lentamente, os dedos dele movendo-se dentro de si, testando sua excitação.

- Você me quer onde Amu?

- Lá… - ela suspirou, sentindo os dedos movendo-se dentro de si com mais rapidez.

- Onde, Amu? Diga ou não saberei.

- Dentro… Dentro de mim…

Ikuto se afastou, tirando seus dedos de dentro dela e esticou a mão, esticando-se por cima de seu corpo, abrindo a gaveta da mesa ao lado de sua cama e tateando dentro, sentindo vários pacotes em suas mãos. Ele pegou alguns, fechando a gaveta, jogando todos em cima da mesa, exceto o vermelho. Ele rasgou o pacote em seus dentes, jogando-o fora e ficando só com o conteúdo. Rapidamente ele colocou em seu membro, sendo assistido pelos olhos curiosos e desejosos de Amu.

- Hmm? – ele a olhou, enquanto suas mãos iam separando suas pernas lentamente. Amu apenas desviou o olhar, embaraçada. – É sua primeira vez, Amu. Irá doer um pouco. – ele sussurrou gentilmente, acariciando seu rosto e encostando sua ereção no sexo dela, os dois gemendo mutuamente em antecipação ao que estava prestes a acontecer.

- Estou pronta. - ela murmurou, fechando os olhos e abraçando os ombros fortes e musculosos do garoto.

Ikuto penetrou-a em uma única investida, arrancando um grito da garota, que imediatamente o abraçou com força, cerrando seus dentes.

- Tão apertada Amu… - o garoto gemeu em seu ouvido, ofegando. O interior dela estava tão molhado e suas paredes internas pressionavam seu sexo com força, como se quisessem expulsar o invasor. Mas Ikuto não desistiria tão facilmente, não agora, que estava finalmente dentro dela.

- Relaxe, Amu. – ele sussurrou em seu ouvido, tentando ajudar a garota a diminuir sua dor.

- Não…consigo… - ela ofegou, suas pernas presas em sua cintura como garras.

- Sim, você consegue. Relaxe, esqueça a dor. – ele sussurrou gentilmente beijando seu pescoço e usando suas mãos para acariciar seu corpo, enquanto deixava-o se acostumar consigo dentro dele.

Entorpecida com seu toque, suas caricias e beijos, Amu não percebeu a dor desaparecendo, só restando o desejo de ser tomada, de ter Ikuto movendo-se dentro de si até que ela não soubesse onde começava o corpo dele e terminava o seu.

O garoto rapidamente percebeu os musculos de Amu aliviarem a pressão sobre si e ele moveu-se pela primeira vez, testando a reação da garota. Quando ela gemeu em seu ouvido, moveu-se com mais força e novamente ela reagiu do mesmo jeito. Sorrindo, o garoto começou a entrar e sair lentamente, contruindo um ritmo para seus corpos e deixando Amu se acostumar com aquela nova sensação.

Ele gostava de ouvir os gemidos de reclamação dela quando ele saia de dentro dela e os sorrisos e gemidos de prazer quando ele juntava seus corpos novamente. Aos poucos foi aumentando o ritmo, exigindo mais de Amu, procurando mais de seu corpo, aprofundando mais a sua união.

- Você consegue sentir, Amu? – ele sussurrou sensualmente em seu ouvido – Consegue me sentir dentro de você?

- S-sim… ahh…

- Você gosta, Amu? Gosta de me sentir dentro de você? Porque eu estou indo a loucura… - ele grunhiu em seu ouvido, mordendo seu pescoço ao sentir um pequeno tremor percorrer seu corpo.

- I-ikuto… M-mais…

- Mais? É o que quer, Amu? Mais?

- S-sim… Quer… Ahh! – um grito ficou preso em sua garganta ao sentir o membro de Ikuto afundando com força dentro de si, chegando ao mais profundo de seu ser e então saindo, para entrar novamente com toda a força e rapidez que possuia. Sim, era exatamente isso que queria.

Ikuto estava no paraíso. Era tão boa a sensação de estar dentro de Amu, dentro da mulher que amava. Era como se os dois fossem um só e isso o excitava muito. Ele não podia pensar em momento algum no qual ele se sentiu mais feliz do que aquele. Era como ter um anjo ali, deitado em sua cama e esse anjo estava oferendo tudo que tinha a ele, então por que não tomar? Ela não se importaria, certo? Em troca, ele daria tudo o que tinha, todo o seu ser a ela.

Ela a amava. Tudo sobre ela. O jeito que ela murmurava e gemia seu nome, as mãos dela em suas costas e seus cabelos, as pernas esguias e firmemente plantadas ao redor de sua cintura, os pequenos sorrisos que ela mostrava uma vez ou outra quando ele atingia o lugar certo, os murmúrios de prazer que faziam o ego do rapaz ir às alturas, o jeito que o corpo dela se movia contra o seu, tentando acompanhar o ritmo.

- I-ikuto… Eu vou… - a garota tentou falar, apenas para ser calada com um beijo.

- Não fale… Não pense... Apenas sinta. Você pode sentir?

- Hm… - ela murmurou, já não mais certa de suas palavras. Sua sanidade estava se aproximando perigosamente do limite e ela só conseguia sentir o corpo dele se chocando com o dela. O clímax estava próximo e os dois sabiam.

Amu não conseguia mais definir nada. Sua cabeça estava vazia, seu coração martelava em seu peito, mas era como se fosse o de outra pessoa. A única coisa de que tinha certeza era a de seu corpo chocando-se, aceitando e se deleitando-se do corpo de Ikuto. Ele entrava e saia de seu corpo em menos de um segundo, repetindo o processo com força, precisão e agilidade, fazendo-a gritar e se contorcer em prazer. Ela estava quase certa de que se houvesse alguém assistindo-os agora, não poderia definir a linha que separava seus corpos. Isso era algo que a agradava muito.

- Amu… - Ikuto grunhiu, aumentando ainda mais o ritmo se possível. Seu corpo estava tremendo, seus musculos tensos e Amu tinha a vaga sensação de que seu corpo estava assim também.

O orgasmo chegou para os dois ao mesmo tempo e foi como todos os desastres naturais ocorrendo juntos, levando e destruindo tudo a sua frente, fazendo ambom gritarem e seus rosto se contorcerem em prazer. Isso durou alguns segundos, até que Ikuto finalmente sentiu toda a sua força se esvair e deixou seu corpo cair sob o de Amu.

- Você…está bem? – Amu consegue murmurar, tentando focalizar sua visão e normalizar sua respiração.

- Sim. – ele sorriu. Antes, era ele quem perguntava isso para as suas parceiras de sexo. Muitas costumavam desmaiar logo em seguida e ao acordar alegavam que ele era muito intenso e que seus corpos não aguentavam todo aquele prazer. Ele odiava. Significava sem segundo round. Depois de se acostumar com os desmaios, nem esperava elas acordarem. Dava o fora e ia procurar outra garota. Agora, ele tinha Amu. E isso significaria muitos rounds sem desmaio, apenas prazer, o simples e puro prazer.

- Amu? – ele sussurra, observando a garota se aninhar contra seu peito e suspirar em felicidade.

- Hmm?

- Próximo ano, não precisa fazer uma festa no meu aniversário.

- Por que? Você não gostou? – Amu o olha, preocupada.

- Sim, eu gostei. Mas será suficiente se você apenas estiver deitada na minha cama, nua quando eu acordar. – ele sorri maliciosamente, observando as bochechas da garota ficarem vermelhas.

- Seu perv…! – ela é interrompida por um beijo, que logo consome toda a sua atenção.

- Eu te amo, Amu. – ele sorri, beijando seus lábios mais uma vez.

- Eu também te amo… pervertido.

_//~//^^//~//_//~//^^//~//_//~//^^//~//_//~//^^//~//_

15 anos depois…

- Kaa-san! – um belo garoto de cabelos azuis e olhos dourados, em volta dos 5 anos de idade, grita, correndo para a mãe. Ele estava usando apenas a parte de baixo do pijama branco e seus cabelos estavam molhados.

- Yuki! – a mulher pega o filho no colo. Ela tinha belos cabelos rosas que caiam por seus ombros como cascatas e olhos dourados assim como o garoto. Seu nome? Tsukiyomi Amu.

- Kaa-san! Oto-san disse que você o amava mais do que eu! – o garoto diz, com uma expressão brava, então ele adquire uma expressão chorosa – Não é verdade, é?

- É lógico que é verdade. – um homem aparece, também apenas com a parte de baixo do pijama e os cabelos azuis molhados. Seus olhos eram um safira profundo, mas que ainda conseguiam deixar a mulher hipnotizada. Seu nome? Tsukiyomi Ikuto.

- Kaa-san me ama mais! – o garoto coloca a língua para fora, para então abraçar o pescoço da mãe com força, agarrando-se nela.

- Tem certeza disso, garoto? Ela dorme na minha cama, não na sua. – Ikuto sorri maliciosamente, aproximando-se e puxando a mulher para um abraço apertado, beijando seu rosto.

- I-ikuto! – Amu gagueja, envergonhada.

- Kaa-san gosta mais de mim! – Yuki diz, irritado com o pai. Então ele beija a mãe também, no mesmo local que o pai assim o fez.

- Hey, hey, acalmem-se os dois. – Amu se intromete no meio da briga de olhares entre o pai e filho. – Eu amo os dois igualmente, Yuki, Ikuto. Ambos são muito importantes para mim.

- Viu? Ela disse que me ama e que sou importante para ela. – Ikuto sorri para o filho.

- Eu também sou! – Yuki diz. Amu suspira.

- Okay, okay. Está na hora de ir para cama, não? Os dois.

- Mas kaa-san!

- Yuki, que tal amanhã nós irmos para o parque? Só nós dois. O que você acha? – ela sorri para o filho.

- Só nós dois?

- Só nós dois. – ela sorri.

- Hey, e eu? – Ikuto pergunta. Yuki olha para o pai e para a mãe.

- Oto-san pode ir se me comprar um sorvete de chocolate. – Yuki sorri, passando para o colo do pai.

- Então temos um acordo. – Ikuto sorri, bagunçando os cabelos do filho – Vamos, garoto, hora de ir para a cama.

- Eu não quero ir. – Yuki diz – Não estou com sono ainda!

- Acontece que papai e mamãe estão cansados e tem que dormir.

- Mas…

- Yuki.

- Okay... – ele olha para Amu – Boa noite, kaa-san.

- Boa noite, Yuki. Durma com os anjos. – Amu sorri, beijando a testa dele.

Ikuto sobe as escadas com o filho no colo, então dobra no corredor e entra no quarto do garoto. Era grande e cheio de brinquedos. No canto, tinha um violino. Isso ai. Ikuto estava ensinando seu filho a tocar violino.

- Para a cama, Yuki. – Ikuto sorri, colocando ele em pé na cama e pegando a parte de cima do pijama, vestindo o filho. – Agora, hora de dormir. – o filho se deita e Ikuto o cobre com o lençol.

- Oto-san?

- Hum?

- Você ama a kaa-san?

- Sim. Papai ama muito a mamãe. – Ikuto sorri, acariciando o rosto do filho.

- E você me ama também? – o garoto olha para o pai.

- Sim Yuki. Papai também ama muito você. – ele beija a testa do garoto – Bons sonhos.

- Boa noite, Oto-san. Eu também amo muito você... – a voz dele vai sumindo e Ikuto sorri, levantando-se e apagando a luz do quarto. Ao sair do quarto, vai até o final do corredor e entra em seu quarto, parando na porta ao ver que sua mulher estava se trocando.

- Que sexy, Amu. – Ikuto sorri maliciosamente e a mulher vira o rosto, vermelha.

- Hentai! Não fique ai assistindo os outros trocarem de roupas. – Amu veste sua blusa rapidamente.

- Mas você é minha mulher. – ele se aproxima, abraçando-a por trás e beijando seu ombro – Eu tenho esse direito.

- Mas é embaraçoso, Ikuto. – ela diz, se aconchegando contra o peito do homem.

- Hmm? Por que? Você fica excitada? – as mãos do homem deslizam pelo corpo dela, sensual e possessivamente.

- I-ikuto! Achei que estava cansado. – Amu diz, esforçando-se para não deixar um gemido preso em sua garganta escapar.

- Nah, eu sempre tenho forças para isso. – ele sorri, colocando a mulher em seu colo, como uma princesa – Ainda mais quando você usa essa lingerie sexy. – ele anda até a cama, deitando a mulher nela e subindo por cima.

- C-c-como você sabe?

- Eu vi. – ele beija o pescoço dela, deslizando sua mão pela blusa até a barriga e então subindo, tirando o pedaço de roupa que há poucos minutos fora colocado. – Vê? É a minha preferida, Amu. Ohh, estava tentando seduzir seu marido? – ele sorri maliciosamente – Que mulher safada.

- H-hentai. – Amu sorri timidamente, passando seus braços pelo pescoço do homem – Eu te amo, Ikuto.

- Eu sei. – ele sorri, beijando sua boca – Eu também te amo, Amu. Pronta?

- Para que? – a garota o olha sem entender e ele sorri maliciosamente.

- E o 3º round começa! – E juntos, entram em seu mundinho perfeito, onde entre ódio e amor só existe uma linha tênue.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ADORO cenas pervertidas!!!!
Reviews?