Ódio e Amor, Uma Linha Tênue Ova escrita por carol_teles


Capítulo 1
Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

Finalmente galera! Aqui está o OVA que prometi.
Bem, o primeiro capitulo de dois.
Nessa história, queria bater meu recorde de reviews, então por favor me ajudem! Qualquer comentário é muito bem vindo, nem que seja um xingamento. ^^
Bjos e obrigada.
Ah é, me avisem se querem um hentai ou não. Pq eu fiz o segundo capitulo sem hentai, mas posso criar um se quiserem.
Bye.



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- O QUE???!!!!! – grito, incrédula.

- Isso ai. Você me ouviu. – Rima sorri.

- O Ikuto...

- Pois é. Seu namorado.

- Mas ele não me contou!!!

- Ele tem seus motivos.

- Quais?!!! Por que ele não me contou?! Isso é super importante!

- Eu sei! Quem é que não gosta de festa?! – Utau pergunta retoricamente.

- Oh meu deus! O que eu faço?!

- Nos ajuda.

- O que eu faço? O que eu faço?

- Calma.

- Não dá! O aniversário dele é em uma semana e ninguém me disse nada!!! Eu nem mesmo comprei presente!!!

- Achamos que soubesse.

- Por que não me avisaram?!

- Relaxa Hinamori. Ikuto não é o tipo de cara que curte aniversário.

- Por que?! É o aniversário dele, é uma data especial!

- É, mas ele não gosta. No último, Utau-chan tentou fazer uma festa, mas o Ikuto nem apareceu. No anterior a esse, ele viajou sozinho sem nem sequer avisar ninguém.

- Yeah, o cara não gosta de aniversários.

- Mas é o aniversário dele! Um dia de festa, comida, presentes e de todos os amigos se juntarem para comemorem o dia dele. Quem não gosta disso?

- Hinamori tem razão. Talvez o Ikuto é um robô sem emoções que finge ser humano. – Kukkai diz, como se fosse a coisa mais lógica do mundo.

- Idiota. – Nagihiko bate na cabeça dele, sorrindo.

- Que tal nós fazermos um teste? – Kukkai sugere.

- Qual?

- Robôs não choram.

- E daí? – olhamos para ele, sem entender.

- Então, temos que fazer ele chorar. Se ele não chorar, ele é um robô.

- Isso é...estúpido. – Utau suspira e Rima ri.

- Que tal nós fingirmos a morte da hinamori e vê se ele chora?

- Você quer me matar? – olho para ele, fingindo tristeza.

- Não, não! Só fingir! – Kukkai diz, nervoso.

- Pessoal sério. Eu quero comemorar o aniversário dele. – digo, sorrindo – Vão me ajudar?

- Claro!

- To dentro!

- Obrigada.

- Mas Amu?

- O que?

- O que vai dar de presente para ele? – oh oh.

- UWAAA!!! O que eu faço?!!!

- Calma, Amu. O aniversário do meu irmão é só em 1º de dezembro.

- Que é em uma semana. – Rima acrescente. Meu deus, o que eu faço? O aniversário do Ikuto é em uma semana e eu nem comprei presente! Eu sou a pior namorada do mundo!

Faz algumas semanas desde que começamos a namorar e tudo está indo maravilhosamente bem. Ikuto continua sendo o mesmo pervertido de sempre e eu continuo sendo a idiota que cora por qualquer coisinha. Eu reparei que ele tem sorrido mais ultimamente e espero que seja por minha causa. Bom, mesmo se não for, estou feliz por ele. MAS! Eu não sei o que dar para ele de aniversário!

- Por que minha pequenina está fazendo essa expressão? – sinto alguém me abraçar por trás e sorrio.

- Aruto-jii-san, me ajude!

- Hum? Em que posso ser útil?

- O aniversário do Ikuto é em uma semana e eu não sei o que dar para ele!

- oh, eu pensei que iriam querer ajuda com a festa.

- Que festa? – olho para os outros que sorriem.

- Pensamos em fazer uma festa surpresa e ver se dessa vez dá certo.

- Mas das outras não deram certo. Por que acha que agora vai dar? – pergunto.

- Porque nós temos você agora, Amu. – Utau e Rima sorriem maliciosamente. Vai sobrar para mim.

- Ikuto? – me levanto da cama ao escutar uma voz gentil na porta do meu quarto. Sorrio. Amu.

- Entra. – digo, sem sair do local. Observo ela abrir a porta e colocar a cabeça para dentro, sorrindo, então entrando. Ela fecha a porta e vem até mim, subindo pelo outro lado da cama e sentando ao meu lado.

- Você estava dormindo, Ikuto? Me desculpe. – ela diz, olhando para a cama, desfeita.

- Não faz muita diferença. Quando eu durmo você está sempre nos meus sonhos e quando eu acordo você sempre está aqui. – sorrio, vendo ela ficar vermelha. – Se bem que eu prefiro a realidade.

- Por que?

- Vamos apenas dizer que você não é a mesma nos meus sonhos. – sorrio maliciosamente, puxando Amu e deitando junto com ela.

(N/A: Gente, para quem não entendeu, o Ikuto está implicando que nos sonhos dele, a Amu faz exatamente o que ele deseja. No lado pervertido. o\\\\\\\o)

Ela fica me olhando por alguns segundos, sem entender, mas então sorri e me abraça, escondendo sua cabeça no meu peito.

- Ikuto?

- Yeah? – pergunto, brincando com o cabelo dela.

- Qual a sua cor favorita?

- Azul.

- Quem é seu cantor ou banda favorita?

- 3OH3!, Cobra Starship, Bruno Mars, Usher...  – olha para ela – Por que está perguntando isso se já sabe?

- Não sei. Ikuto, por que não me disse que dia 1º de dezembro é seu aniversário? – Amu levanta a cabeça e me olha. Droga, como é que ela sabe disso?

- Utau contou, hã? – suspiro.

- Foi. Por que não me disse? Não quer comemorar comigo? Você não gosta mais de mim? – Amu pergunta, com uma voz chorosa, que me faz abraçá-la com força. Droga, odeio quando ela fica assim. Será que eu não consigo passar um dia sem fazer ela ficar triste?

- Não, não, Amu. Eu amo você. Sempre vou amar. Apenas... Meu aniversário não é importante. É apenas mais um dia normal.

- É claro que não! É um dia especial. É quando você nasceu!

- Mas não tem importância.

- Se para você não tem, para mim tem. – ela senta – Se você não tivesse nascido, eu nunca poderia ter encontrado você e hoje não seriamos amigos.

- Nem namorados. – acrescento e ela fica vermelha.

- I-i-isso t-também.

- Então você quer comemorar?

- Eu só quero que quando você lembre do seu aniversário, tenha memórias felizes. Não a memória de mais um dia normal. – ela diz, imitando minha voz de tédio.

- Mas eu gosto dos meus dias normais. – sorrio para ela, beijando sua testa – Todos eles têm você.

- I-i-ikuto!

- Espero que a partir de agora todos os meus dias normais tenham você também. – acaricio a bochecha dela.

- E-e-eu t-também. – ela sorri timidamente, sem me olhar diretamente. Às vezes ela é tão fofa que da vontade de rasgar todas as roupas dela no exato momento e fazê-la ficar mais fofa ainda com gemidos de prazer, e então eu iria beijar todo o corpo dela e...

- Ikuto? Você está bem? – ela balança a mão na frente do meu rosto.

- Estou. Apenas pensando. – volto a deitar na cama. Esses pensamentos tão ficando cada vez mais freqüentes. Admito que me deixo levar na maioria das vezes, mas tenho que inventar um jeito de me controlar, ou posso acabar machucando a Amu.

- Eu te amo, Ikuto. – olho para ela, surpreso, vendo ela sorrir para mim – Muito, muito, muito.

- Eu sei. – sorrio, colocando minha mão na nuca dela e puxando-a para mim, esmagando os lábios dela nos meus. Eu já disse que adoro beijá-la? Não? Bom, agora to dizendo. É tão bom sentir os lábios quentinhos dela contra os meus, e então a língua deslizando sobre a minha e owo! Quando ela aprendeu isso? Bom, não importa, desde que eu seja o único em que ela pratique.

- Eu te amo também, Amu. – sorrio, beijando-a novamente rapidamente. Então percebo o rosto dela completamente vermelho, como sempre ficava após eu beijá-la. Imagino se o corpo dela vai ficar vermelho quando nós fizermos aquilo. Interessante.

- Por que está sorrindo assim, Ikuto? – ela pergunta, deitada de bruços, usando os cotovelos para se apoiar e descansando a cabeça nas mãos. – Oh, você decidiu que vai comemorar seu aniversário!

- huh?

- Estou tão feliz, Ikuto! Vamos comemorar juntos! Eu, você, Aruto-jii-san, Kukkai, Rima Utau, Nagihiko, Souko-san! Todo mundo! – ela sorri, toda animada. Cara, quando ela faz uma carinha dessa, não há quem resista.

- Mas eu prefiro comemorar só nós dois, Amu. – digo, igual uma criancinha quando não consegue o que quer.

- Eh? – então me grudo ao corpo dela, agora deitado normalmente, colocando minha cabeça entre os seios dela e balançando de um lado para o outro.

- Eu quero comemorar só com você. Só nós dois, sozinhos. – levanto o olhar, sem tirar minha cabeça do local. Sabia que iria ficar vermelha.

- H-h-huh? M-mas é m-mais d-d-divertido com t-todos.

- Mas eu quero! – reclamo, mergulhando minha cabeça entre os seios dela outra vez.

- Ikuto! Okay, okay! – ela desiste, suspirando – Que tal nós comemorarmos com todo mundo e de noite eu durmo aqui?

- Aqui? Comigo? Na minha cama? Nua?

- N-n-não! Seu idiota pervertido!

- Ai, ai, hostilidade.

- Bem feito! – ela dá língua para mim. Quantas coisas eu poderia fazer com essa língua dela...

- Então você vai dormir comigo?

- S-sim.

- Na minha cama?

- S-s-s-sim. Você não quer? – ela me olha, parecendo preocupada e triste ao mesmo tempo.

- Quero. – sorrio, voltando a deitar minha cabeça nela. – Amu?

- Sim?

- Desde quando seus seios são desse tamanho?

- Uwaaa!! Pervertido! – ela se mexe embaixo de mim, tentando se afastar.

- Mas eles estão maiores desde a última vez que toquei. – aperto um deles.

- Ahnn... – owo, isso foi o que eu to pensando que foi? – Iku...to...Não!

- Amu, eu quero ver eles. – digo, começando a levantar a blusa dela.

- Não! Não! Pervertido! Hentai! – ela briga comigo, me impedindo de levantar o pedaço de roupa que me impedia de ver e tocar aqueles dois maravilhosos seios que pareciam estar gritando por atenção.

- Eu só quero dar uma olhadinha! Não vai doer.

- Não! Não!

- Mas Amu!

- Ikuto!

- Okay. – desisto, deitando na cama – Eu vou ver depois de qualquer jeito. – murmuro para mim mesmo, tentando levantar minhas esperanças de que isso logo aconteceria e não num futuro distante.

- Pervertido – ela murmura, cruzando os braços e me impedindo de ver o que eu queria.

- Eu não tenho culpa de desejar ver o corpo da garota que eu amo. É a primeira vez que me apaixono, não me culpe. – murmuro contra a barriga dela.

- M-mas você j-já f-f-fez...

- Yeah, mas eu nunca desejei mesmo. Eu só fazia pelo simples e puro prazer. Na verdade, nunca me importei muito com a garota, só comigo. Bom, no final ela acabava desmaiando de prazer mesmo. – digo, lembrando de todas as minhas experiências sexuais. Não acredito que eu era tão idiota assim. – Bom, acho que sou irresistível. – dou um sorriso torto e ela revira os olhos.

- Não, você não é.

- Sim, eu sou. Você está aqui comigo.

- E daí?

- E daí que por eu ser irresistível, você me ama.

- Se é assim, eu também sou irresistível. – ela diz, fazendo biquinho. Ela fica fofa quando é teimosa.

- Por que?

- Porque você me ama também.

- Yeah, você com certeza é irresistível. – sorrio, me levantando o suficiente para que possa alcançar seu rosto e seus lábios – Eu te amo, Amu – então eu a beijo. Eu estou viciado nesses momentos, onde só há eu e ela, e como se não fosse haver amanhã. É tão perfeito.

- IKUTO!!!!

Ou quase.

- IKUTO!!! – minha querida irmãzinha que eu amo demais, entra no quarto. Notem o sarcasmo. – Ikuto! Ele está aqui!!

- Vai embora Utau. Eu estou ocupado. – volto a beijar Amu, que começa a se contorcer embaixo de mim. Beleza, a idiota da minha irmã estragou nosso momento.

- Mas ele está aqui!!! – Deus, eu juro que passo um mês sem falar um palavrão se você tirar a Utau do meu quarto agora. De preferência calada.

- Quem?

- Eu, Tsukiyomi. – uma voz rouca, mas fina chega aos meus ouvidos e eu me separo da Amu, sentando na cama e olhando para a porta, onde minha irmã estava, junta dele.

Kaname Kuran. Um cara alto, de pele branca, cabelos pretos, mas que estão loiros; olhos castanhos, mas que de vez em quando davam a impressão de serem vermelhos; usando um jeans e uma blusa branca com uma jaqueta por cima.

Faz tempo que não o vejo. Somos o que se pode chamar de amigos ou companheiros de confusão, tanto faz. Sempre andávamos juntos, pegando garotas, dando voltas de carro. Uma vida selvagem, sabe? Mas ele começou a se envolver com o show bussiness e virou um ator e foi ai que fomos por caminhos diferentes. Bom, ainda o vejo uma vez ou outra. Mas o que diabos ele ta fazendo aqui?!

- Tsc, é só você. Vê se sai e fecha a porta. To ocupado. – agarro o braço da Amu, empurrando-a na cama e subindo por cima dela.

- Não! Para, Ikuto! – ela grita, me batendo com o travesseiro.

- Ai, ai, Amu!

- Seu amigo ta aqui! Vai falar com ele.

- Mas eu prefiro beijar você. – reclamo, igual uma criança.

- Idiota! – ela me bate mais uma vez e pula para fora da cama, indo até ele e sorrindo – Olá. Meu nome é Hinamori Amu.

- Ora, mas que senhorita mais linda. O prazer é todo meu. – ele se curva, pegando a mão da MINHA Amu e beijando.

- Não saia beijando o que é dos outros. – digo, puxando a gola da blusa dele para trás e passando um braço ao redor da Amu, protetoramente.

- I-Ikuto! – ela cora levemente e eu sorrio.

- Oh, meu moranguinho está com vergonha?

- C-cala a boca! – ela diz, irritada. Então se vira novamente para o Kaname – Você é amigo do Ikuto?

- Yeah. E você?

- Eu sou amiga dele.

- Ela é minha namorada. – digo.

- Namorada? – ele me olha, desconfiado e então olha para Amu – Duas horas?

- Eh?

- Faz quanto tempo que estão saindo? Ele já levou você para a cama pelo visto. Então Ikuto, quando vai arranjar a outra?

- Nunca. Amu é a única para mim.

- Me desculpe, o que você disse? – ele me olha, pasmo – Única?

- Yeah.

- Kaname, vamos descer. Vem Ikuto, Amu. – Utau chama, sorrindo. Saio do quarto, com Amu ao meu lado.

- Eu acho que você não deveria ter falado aquilo. – ela sussurra.

- Por que?

- Seu amigo pareceu chocado. Talvez ele não goste de mim.

- É impossível não gostar de você, Amu. – sorrio, beijando sua cabeça. Mas! Esse é justamente o problema. Se Kaname começar a gostar da Amu... Urgh, quero nem pensar. Eu só sei que mato qualquer um que tentar se aproveitar dela.

- Oh, vocês voltaram! – Nagihiko sorri.

- Oi Rima, Nagi, Kukkai. – sorrio.

- Oh, Hinamori, você está aqui! – Kukkai me puxa para um abraço de urso, bagunçando meus cabelos.

- Uwwa, Kukkai! – rio, tentando me livrar dele.

- Então você os conhece? Hum... Ikuto o que diabos aconteceu quando eu estava fora? – o amigo do Ikuto pergunta, olhando para mim e para ele, alternadamente.

- Nada demais. – ele senta no sofá – Amu, sente aqui.

- Okay. – sorrio, sentando do lado dele.

- Como nada demais?! Olhe para você! Está todo...todo... sei lá. Está diferente.

- Yeah, ele se apaixonou. – Nagihiko sorri.

- Haha, isso é super engraçado. – o garoto diz, sorrindo - Não, sério, quem é ela?

- Eu sou Amu.

- Eu sei disso, mas qual a sua relação com o Ikuto?

- Ami...

- Namorados. – Ikuto responde antes de mim.

- Cara, você não namora.

- Yeah, você está certo. Bom, então pense nela como minha noiva.

- Sua o que?! – olho para ele, chocado.

- Não se preocupe, Amu. – ele pisca – Não vou pedir para ter filhos agora.

- F-f-f-filhos?! Hentai! – grito, vermelha.

- Acalme-se Amu, ele está só brincando. – Utau diz, revirando os olhos. Suspiro, aliviada.

- Então você desistiu da vida de playboy?

- Sim. Prefiro a Amu. Ela é mais interessante.

- Interessante? Ela parece ser normal para mim.

- Ótimo. Irá continuar assim. – Ikuto lança um olhar estranho para ele. Esquisito. Por que parece que ele está com raiva? – Pra que veio aqui de qualquer jeito?

- É seu aniversário em uma semana.

- Com licença – interrompo – Qual o seu nome?

- Você não sabe? – ele me olha surpreso. O que? Tenho que saber?

- Não...

- Bom, admito que meu cabelo ta diferente, mas ainda assim você não me reconhece?

- Eu conheço você?

- Amu, você não sabe quem ele é? – Rima me olha, parecendo surpresa.

- Não.

- Tem certeza?

- Sim.

- Meu nome é Kuran Kaname. Agora eu tenho certeza de que sabe quem sou. – ele sorri.

- Não.

- Amu, ele é um ator. Ele aparece na Tv várias vezes e é muito famoso aqui no Japão. – Ikuto me explica.

- Oh, sério? Que legal. – sorrio, então me viro para ele de novo – Eh? O q-q-que f-foi?

- Você é estranha. Normalmente as pessoas piram quando me vêem.

- Por que?

- Por que eu sou Kuran Kaname e sou famoso!

- E daí? – não vejo motivo ainda. – Você continua sendo um ser humano, o mesmo que eu. Só que você aparece na Tv. Sabe, eu já aparecei na Tv uma vez, num concurso. Foi assustador.

- Assustador? – ele me olha, como se eu fosse louca.

- Sim. Dá medo saber que praticamente todo o Japão está vendo cada movimento meu.

- Eu já senti isso também. – Kaname sorri para mim.

- Não da medo? É assustador! – sorrio, lembrando.

- Eu não sabia que você apareceu na Tv, Amu. – Ikuto me olha.

- Bem, não foi tão importante assim. Era só um concurso quando eu era pequena. – sorrio – Então, Kaname, você gosta?

- De ser ator? Sim.

- Como é?

- É como ser diversas pessoas num só corpo.

- Isso parece...confuso.

- Estou acostumado. – ele sorri – Então você realmente é a namorada do Ikuto?

- Sim, ela é. – Ikuto diz, passando um braço em volta dos meus ombros. Por que ele está agindo desse jeito?

- Que pena... – Kaname me olha. Hã? Com assim?

- Oh! Ikuto?

- Hum?

- Eu decidi que não vou mais fazer uma festa para você.

- O QUE?! – todos me olham surpreso.

- Por que?

- Bom, você disse que não queria. – sorrio – Tenho que ir agora.

- Esp...

- Kaname, eu posso falar com você um pouquinho? – sorrio para ele, que se levanta imediatamente.

- Claro, minha dama. – ele sorri.

- Tchau Ikuto. – dou um beijinho na bochecha dele, sorrindo. – Utau, seu celular ta tocando.

- Não est...

- Sim, ele está. – olho para ela, séria. Por um momento ela me olha, então sorri.

- Tem razão.

- Vamos, Amu-chan. – Kaname coloca a mão nas minhas costas, me guiando para fora da sala.

- Até amanhã, Ikuto! – sorrio. Tomara que ele goste da surpresa.

- O que você disse?

- Nós vamos fazer a melhor festa surpresa de todas para o Ikuto! – Amu repete, sorrindo.

- Mas é impossível esconder algo dele! – Utau diz.

- Não importa. Essa festa tem que ser surpresa.

- Nós vamos ajudar. Podemos distrair ele. – Nagihiko diz, sorrindo.

- Obrigada.

- Mas Amu, nós temos menos de uma semana para fazer isso. Onde vai ser?

- Pode ser lá em casa! – Utau diz.

- Mas não vai ser mais difícil ainda de esconder?

- Que nada. O Ikuto só fica no quarto dele ou na sala de jogos quando está lá em casa.

- Okay. Eu já falei com Aruto-jii-san e Souko-san. Eles disseram que iriam ajudar.

- Tomara que isso dê certo e ele não fuja como das outras vezes.

- Vai dar certo. – Amu sorri – Kukkai, Nagihiko, eu preciso da ajuda de vocês.

- Pode falar.

- Quando o Ikuto era playboy, onde vocês costumavam ir?

- Nós íamos a bares e festas.

- E vocês conhecem os amigos do Ikuto, certo?

- Sim.

- Perfeito! Podem me dar os nomes dos lugares aonde iam e de alguns amigos do Ikuto?

- Claro, Amu-chan. Mas por que você está perguntando isso?

- Vocês vão saber no dia. – Amu sorri misteriosamente – Utau, pode me dar o telefone do Kaname?

- Por que?

- Eu vou precisar da ajuda dele.

- Oh, Amu você deveria tomar cuidado.

- Eh?

- Quando ele voltou para a sala depois de ter saído com você, ele só ficava sorrindo e o Ikuto não gostou nem um pouquinho.

- Por que?

- Qual é, Amu. O Ikuto é muito possessivo em relação a você e ele sabe que o Kaname é bem atrativo.

- Atrativo?

- Sim, ele é bonito e é um playboy também, então ele sabe conquistar as garotas.

- E daí?

- E daí que talvez o Ikuto esteja pensando que o Kaname está a fim de você.

- Mas eu namoro o Ikuto.

- Mas o Kaname sempre gostou de um desafio, assim como o Ikuto. É por isso que eles são melhores amigos.

- Bom, ele não tem que se preocupar. Eu gosto só dele.

- Gosta só de quem? – Ikuto aparece de repente, com Kaname ao seu lado.

- D-de v-v-v-você, Ikuto. – Amu sorri, vermelha. O garoto se aproxima, beijando-a rapidamente.

- Bom saber. – ele sorri e Amu desvia o olhar, mais vermelha.

- Oh, Kaname, você conseguiu o que eu pedi? – Amu pergunta, lembrando da conversa do dia anterior.

- Claro, Amu-chan. Você pede, eu faço. – ele sorri.

- O que você pediu? – Ikuto pergunta, levemente desconfiado.

- Nada demais. – Amu diz – Kukkai, você anotou os nomes?

- Sim. Aqui, Hinamori. – Kukkai sorri, entregando um papel para Amu, que guarda dentro da bolsa.

- Nagihiko?

- Os amigos e amigas. – ele sorri. – Tem certeza disso?

- Yep! – Amu sorri.

- Afinal, o que vai fazer com isso? – Rima pergunta. Amu olha para Ikuto, então para Kaname.

- Amanhã, Kaname?

- Encontro você no parque. – ele sorri.

- Okay, não esqueça de levar aquilo.

- Claro, Amu-chan. Vamos nos divertir amanhã, juntinhos. – Kaname sorri maliciosamente e Ikuto sente uma vontade incrível de arrancar aquele sorriso da face dele.

- Amu, eu quero falar com você amanhã na escola.

- Desculpe, não vou para a escola amanhã. – Amu diz, suspirando – Acho que estou virando uma vândala. É a segunda vez que vou faltar aula só esse semestre.

- Por que não vai para a aula?

- Porque ela estará comigo. – Kaname sorri – e o resto da semana também.

- O resto da semana? – Utau olha chocada para Amu.

- Sim.

- Amu, lembre-se do que eu disse a você. – Utau diz, temerosa pela amiga. Ela não queria que o irmão nem Amu se machucassem.

- Não se preocupe. Tenho que ir agora. – Amu se levanta, mas Ikuto segura sua mão – Ikuto?

- Eu vou levar você em casa.

- Não prec... – Amu para ao ver a expressão no rosto de Ikuto – Okay.

O percurso foi calmo, mas foi preenchido por um silêncio desagradável. Amu não sabia o motivo e Ikuto temia falar algo e acabar brigando com Amu.

- Chegamos. – ele anuncia, desligando o carro e permanecendo sentado.

- Sim... – Amu olha para ele, que continuou olhando para frente – Ikuto? Você está bravo comigo?

- O que você vai fazer com o Kaname?

- Eh? É por causa disso que você está bravo?

- Eu sou o seu namorado. Por que vai passar a semana com ele e ainda faltar às aulas? – Ikuto a olha, seus olhos uma mistura de raiva e tristeza.

- Porque nós temos algo importante para fazer.

- O que?

- Huh... – Amu desvia o olhar.

- Não vai me dizer, não é?

- Desculpe. Mas Ikuto, eu amo você, okay? – Amu pega a mão dele e coloca em cima de seu coração – Só você faz meu coração bater tão rápido assim. Eu amo apenas você e vai continuar assim até eu morrer. – Amu sorri e Ikuto fica olhando-a, então lentamente estende sua mão livre, colocando-a na nuca de Amu e puxando seu rosto até seus lábios ficarem a centímetros dos seus.

- Por favor, Amu – a voz de Ikuto vem num sussurro, como se ele estivesse implorando – Por favor, não me deixe.

- Nunca. – Amu sussurra em resposta antes de Ikuto tomar seus lábios para si em um beijo apaixonado, quase desesperado.

- Eu te amo, Amu. – ele sussurra, beijando sua boca novamente – Eu te amo – ele beija a bochecha dela. Vai distribuindo beijos por todo o rosto dela e dizendo eu te amo repetidamente. Quando ele se afasta, as bochechas da garota estavam coradas e tinha um sorriso em seu rosto.

- Eu também te amo, Ikuto.

- Ikuto? – Amu coloca a cabeça para dentro do quarto.

- Ele está tomando banho. – uma voz responde.

- Oh, Kaname. – a garota sorri, entrando no quarto. – o que está fazendo aqui?

- Nada. Estávamos conversando. – o garoto sorri.

- HEy, Kaname, eu queria me desculpar.

- Pelo que, Amu-chan?

- Por ter arrastado você para meu plano. Você deve estar muito cansado.

- Que nada. Foi muito divertida essa semana e estou ansioso por esse último dia. Eu não sabia que ele conhecia tantas garotas.

- Nem eu. – Amu resmunga, sentindo novamente aquela sensação ruim.

- Ciúmes?

- N-n-n-não! – Amu cora e ele ri.

- Acho que depois de passar essa semana com você entendi o porque do Ikuto gostar tanto de você.

- Sério? Você pode me dizer?

- Você não sabe?

- Não. Eu sei que sou uma garota normal, não tenho um corpo tão bonito assim e não tem nada de interessante sobre mim. Sou muita sortuda pelo Ikuto gostar de mim.

- Ah ah, Amu-chan, você realmente é muito interessante. – Kaname sorri – Você é tão diferente das outras garotas que conheci. Eu gosto de você.

- Eu também gosto de você, Kaname. – Amu sorri – Você é amigo do Ikuto!

- E não sou seu amigo?

- Você quer ser? – os olhos dela brilham em esperança.

- Sim.

- Que legal! Tenho mais um amigo! – Amu sorri, feliz.

- Sabe, se você quisesse, nós poderíamos ser mais do que amigos.

- Huh? Como assim?

- Eu tenho certeza de que posso dar muito mais prazer a você do que o Ikuto. – Kaname se aproxima, sorrindo maliciosamente. – Tanto físico como mental.

- Físico? – Amu o olha – Não,não!!! Eu não fiz aquilo com o Ikuto! Kyaa! – Amu coloca as mãos no rosto, cobrindo-o, envergonhada.

- Não? Não precisa mentir para mim. É impossível o Ikuto não ter dormido com você ainda.

- Ele não dormiu! – Amu diz, vermelha.

- Se você está com vergonha, diga. – Kaname diz.

- Não fizemos isso! – ela diz novamente, mais vermelha, mas seus olhos estavam cheios de determinação.

- Mentira... – Kaname se afasta – Como... O Ikuto não...

- NÃO! Você é tão pervertido quanto ele, Kaname! – Amu diz, cruzando os braços.

- Perver...tido? – o garoto a olha, surpreso – É a primeira vez que me dizem isso. – ele continua a olhando – Você é estranha, Amu-chan.

- Estranha? Num mau sentido?

- Não. Apenas...estranha. – ele sorri – Então? Já comprou o presente dele?

- Ah. – os olhos de Amu se arregalam e seu queixo cai.

- Acho que isso é um não, hã? – Kaname esconde uma risada.

- O que eu faço?! – Amu diz, desesperada – Eu só tenho amanhã! Uwaaa!!!

- Relaxa. Amanhã, depois do nosso encontro, podemos ir procurar algo para ele.

- Mas e se não der tempo!?

- Bom, a surpresa só vai acontecer depois de amanhã e de noite. Então, acho que temos um bom tempo.

- Mas amanhã nós ainda temos que ir em 7 clubes! Além de ter que irmos falar com as pessoas que você disse.

- Relaxa. Vai dar tempo. – Kaname sorri.

- Urgh, eu sou a pior namorada do mundo. Fiquei tão empolgada com essa surpresa que esqueci do presente. E o Ikuto ainda está bravo comigo.

- Vocês brigaram? – Kaname a olha, curioso.

- Ele está bravo comigo. Ele não me ligou nem uma vez e ignorou todas as minhas ligações. Eu vim aqui para me desculpar, mas eu deveria ir indo. Eu acho que vou ter que me desculpar no aniversário dele.

- Talvez seja uma boa idéia. – Kaname diz – Quando vim aqui, ele me mandou ir embora. Parecia zangado com alguma coisa. – ele sorri. Kaname sabia que Ikuto estava com ciúmes dele e Amu, mas era tão divertido brincar com o garoto desse jeito.

- Mesmo? – Amu olha para o chão, triste. – Então...eu vou para casa. Vejo você amanhã, Kaname. – ela se vira e de repente estava caindo.

- Cuidado!! – Kaname estica a mão, pegando seu braço, mas escorrega e acaba caindo por cima dela.

- Ouch.

- D-desculpe! – Kaname levanta o rosto, percebendo que estava de quatro em cima de Amu, que agora estava deitada no chão – Você está bem, Amu-chan?

- Est... Ikuto! – Amu olha para o garoto em pé ao seu lado, que olhava para os dois sem expressão.

- Hey, Ikuto, não é o que você pens...

- Fora. – ele diz, seus olhos se enchendo de fúria. – Eu disse fora!

- Não, espere! – Amu empurra Kaname e se levanta – Ikuto! Me escute. Não é o...

- Eu não quero saber. Eu disse para saírem daqui agora. – Ikuto olha para Amu e a garota dá passos para trás, assustada. Os olhos de Ikuto pareciam estar mergulhados no sofrimento e fúria. Amu nunca havia visto o garoto assim antes. Ele estava machucado. E era tudo sua culpa.

- Me desculpe... – Amu murmura, virando-se e correndo para fora do quarto.

- Amu-chan! – Kaname chama – Ikuto! Por que expulsou ela?! Foi só um acidente!

- Me deixe em paz, Kaname. – ele lança um olhar maligno ao amigo.

- Mas ela não fez nada! Não deixe seu ciúme estúpido...

- FORA! – Ikuto grita, chutando o garoto, que cai no chão do lado de fora do quarto, pasmo. Então Ikuto fecha a porta com força.


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Notas finais do capítulo

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