Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 22
Pesadelos bem reais


Notas iniciais do capítulo

GENTE CALMA, EU NÃO MORRI! E Hamandha calma...
Peço desculpas pela demora gente, eu sei que mereço morrer mais se eu morrar não posso continuar a fic, e NÃO vou abandonar essa fic ok? Agora, a minha demora tem motivoS, a questão é que estou estudando para as provas de final de ano, para quem não sabe eu tô no 9ºano e em cerca de uma semana vou enfrentar a prova do Colégio Militar (o/ torçam por mim!), em novembro tem a prova da Fundação Nokia (o/ torçam por mim!) e mais outra prova. Então torçam por mim, por que são provas mega dificies, mas nem por isso vou parar de postar ok?



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Na primeira vez pensei estar em uma sala escura, pois simplesmente não enxergava nem um palmo à minha frente. No entanto, aos poucos o lugar foi clareando e mesmo ainda razoavelmente escuro pude enxergar melhor.

Eu estava em um corredor até então desconhecido, olhei para os dois lados que poderiam ser uma saída, mais havia apenas o breu. Quando comecei a andar percebi que não estava mais usando minhas roupas, na verdade eu estava usando um longo vestido preto de um tecido molhe e com mangas compridas, estava parecendo aquelas bruxas malvadas dos contos de fadas e olha que eu gosto de preto.

Gostou do vestido? É dado apenas para as mais especiais Comensais da Morte... a voz fria ecoou por todo o corredor e me causou um calafrio na espinha: eu reconhecia aquela voz.

Mas eu queria estar errada.

Quem é você? perguntei já sabendo a resposta.

Ora vamos Samantha... Ambos sabemos que você sabe exatamente quem eu sou...respondeu ele.

O que quer Voldemort?

Viu? Me conhece. Por que fez aquele teatro todo?

O que você quer?

O fato de você ser filha de Severo, não muda as coisas alertou Voldemort ainda sem aparecer.

Nunca pensei que fosse mudar repliquei olhando ao redor.

Sempre apreciei o seu jeito de pensar Samantha, e espero que um dia eu possa ter sua mente ao meu lado... sugeriu o Lord.

Eu recuso o pedido Tom, tenho coisas mais importantes para fazer neguei.

O pedido sempre estará aberto, mas enquanto você não aceitar, irá se arrepender ameaçou.

E o que vai fazer? Me matar? ironizei Faça-me rir, não tem nem corpo direito, quanto mais poder suficiente para me matar!

Admito que não posso abusar e muito menos gastar energia e tempo te matando, mas posso fazer o mesmo que estou fazendo agora, mas com outros objetivos... certo, agora as ameaças estavam indo longe de mais.

Não pode ficar invadindo minha mente. Só conseguiu agora por que estou ferida e provavelmente inconsciente reprovei.

A questão não é apenas invadir sua mente, mas também invadir seus sonhos e assim controla-los e influencia-los, transforma-los em seus piores e mais temidos pesadelos revelou Voldemort, em seguida rindo de uma forma gélida.

Não pode fazer isso neguei falsamente. A verdade é que eu simplesmente não sabia! Ninguém nunca havia tentado isso, em exceção do que Harry sofre durante o sono, a diferença é que o que Harry sonha realmente acontecendo.

E o que você acha que estou fazendo agora? perguntou ele retoricamente.

O que você quer? agora ele estava me assustando.

Aranhas e cobras começaram a aparecer, rastejando em todos os cantos dos corredores, até mesmo no teto, quando me virei para correr para o outro lado... o mesmo acontecia, eu estava literalmente sem saída. Mas por que eu estava me assustado, é apenas um sonho! Nada aqui pode me machucar, nada, apenas um sonho...

O que você quer!? perguntei novamente à Voldemort.

Uma grande quantidade de fumaça negra apareceu no meio do corredor e começou a se aproximar de mim, infelizmente a fumaça foi substituída pelo próprio Voldemort, com a mesma aparência em que será temido na guerra. Ele esboçava um sorriso suave e ao mesmo tempo cruel...

O que você quer? sussurrei encostando na parede.

Voldemort se aproximou sinuosamente, uma cobra em meio a cobras e aranhas sob seu próprio comando, foi ai que decidi que enfrentar os animais era o melhor a se fazer. No entanto, quando me virei para correr, Voldemort me impediu segurando o meu pulso e me jogando na parede e ainda apertando meu pulso, disse:

Sabe Samantha... A magia não é a única maneira que posso usar para você e seu querido irmão o local onde ele apertava agora ardia como brasa e suas unhas já começavam a me machucar Não vou parar até conseguir o que eu quero: você...

— NUNCA! — gritou Samantha sentando, assustada, na cama.

— Calma Samantha, foi só um pesadelo... — confortou seu pai, fazendo-a deitar novamente.

Mas ela ainda estava assustada demais, ao redor da cama estavam todos os seus amigos, Dumbledore, Aleny e ao seu lado Snape, mas ela os considerava uma ameaça! Como se a qualquer momento eles fossem jogar uma maldição nela. O que estava havendo comigo!?, pensou ela.

— Acalme-se filha, já acabou — tentou Snape novamente tocando o lugar onde ardia, ela esquivou-se automaticamente, como se ele fosse piorar tudo...

— Tudo bem Sam? — verificou Lysa desconfiada.

Temerosa e rezando para que não estivesse acontecendo o que ela pensava que estava acontecendo, ergueu a manga esquerda da blusa e frustada, encarou a perfeita queimadura em forma de uma mão, a mão de Voldemort e bem no meio do pulso havia as marcas das unhas dele.

— Quem fez isso filha? — exigiu saber Snape.

De repente os olhos da garota se arregalaram de susto, ela começou a se debater e gritar, como se estivesse sendo atacada da pior e mais dolorosa maneira possível. Todos tentaram segura-la, mas o desespero de Samantha era maior.

— O que está acontecendo com ela Dumbledore? — quis saber Aleny em um momento de desespero.

— Não sei — respondeu o diretor simplesmente — E não consigo pensar em nada que possa causar uma reação dessas...

A garota gritava e começara a se arranhar, seus olhos fecharam-se com o horror que se passava em sua mente, um horror que ela, e apenas ela podia enxergar, quanto mais pedia para ele parar, mas ele continuava, a cada pedido dela, Voldemort piorava seus pensamentos, mostrava-lhe apenas mortes e torturas de pessoas que conhecia e gostava. Era um doloroso pesadelo que Samantha agora sentia na pele.

Harry, que até então estava quieto em sua cama, levantou-se em um sobressalto e se aproximou da irmã, segurando seus braços e tentando controlá-la, tentou dizendo:

— Calma Samantha — a garota o ignorou — Ele não está aqui! Foi apenas um sonho e ele não vai ter machucar! Foi apenas um sonho...

Como se tomasse um forte calmante, a garota acalmou-se e aos poucos foi recobrando a consciência do que estava ao seu redor, ainda olhando ao redor, sem entender, perguntou:

— O que houve? Por que estão me olhando assim?

Todos se entreolharam confusos se perguntando o mesmo: ela não lembra mesmo?

Hesitante, Lysa deu um passo à frente e disse:

— Bem Sam... Você estava perto de vencer a primeira tarefa quando o seu dragão meio que enlouqueceu e começou a tentar te matar. Ninguém conseguiu segura-lo e... resumindo: ele te atacou, você caiu, bateu com a cabeça e desmaiou quando tirou o espinho do seu estomago.

E como num filme em alta velocidade, tudo o que ocorreu naquele dia voltou por completo.

— Droga.  É verdade — reclamou Sam suspirando — Ok. Mas agora estou bem e vocês já podem ir embora.

— Você não me engana Samantha — reagiu Harry ficando a minha frente.

Que inferno. Pensou Sam.

— Não estou tentando enganar você Harry, que ideia!

— Sabe que aconteceu. Mostre.

— Mostrar o quê Harry?

— Samantha, quero ver com os meus próprios olhos. Agora mostre.

Temerosa, Sam arregaçou as mangas e mostrou o pulso, onde deveria ter apenas a marca do Conselho, havia também a forma exata de uma mão, como se fosse uma queimadura recém-feita, e vários arranhões feitos pelas unhas do Lord ainda sangravam. Ambos: marca e arranhão, ainda continuavam ali.

— O que é isso? — Aleny exigiu saber.

— Tive a esperança de que fosse apenas um sonho — disse Harry, triste, enquanto fitava a queimadura.

— O que é isso!? — Aleny exigiu de novo.

— Você viu? — questionou Sam surpresa.

— Vi. Acho que tudo isso foi o começo de longo plano — alertou Harry ainda analisando o braço da irmã.

— Alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui!? — ordenou Aleny com mais veemência.

Samantha abaixou a cabeça em sinal de não sabia como começar. Já Harry pigarreou se preparando:

— Voldemort invadiu nossas mentes de uma maneira...

— Brutal — completou Sam no lugar de Harry.

— Como assim brutal? Não foi da mesma maneira de sempre? — questionou Hermione confusa.

— Não, não. Foi diferente — afirmou Sam massageando o pulso — É como se fosse um sonho real, tudo o que Voldemort faz durante o nosso sono, realmente acontece.

— Votos, pedidos, conversas... são todos reais — explicou Harry ficando ao lado de Sam, que indicou a queimadura e completou:

— Incluindo torturas e ferimentos.

— Mas isso não devia acontecer! — exclamou Snape se aproximando da filha — Você é perita em Oclumência e Legilimência, bloqueia a mente melhor do qualquer um, como ele conseguiu invadir sua mente?

— Eu não tenho ideia pai, mas ele conseguiu e algo me diz que ele não vai parar por ai.

— Sobre o que conversaram? — perguntou Harry pegando Sam de surpresa — Eu vi vocês conversando, sobre o que conversaram?

— Ele disse que o fato de eu ser filha do Snape não mudava nada, elogiou minha mente e... disse que não irá parar até conseguir o que quer — começou Sam hesitante.

— E o que ele quer? — perguntou Dumbledore.

— Ele... quer a mim — respondeu a garota fitando as próprias mãos — Disse que enquanto eu não aceitar o seu pedido irei me arrepender e até lá não irá nos deixar em paz.

— E que diabo de pedido é esse? — rosnou Snape irritado.

— Ele me quer ao lado dele, como uma fiel seguidora que ele acha que vou ser.

Todas as janelas da Ala Hospitalar se abriram abruptamente e as luzes se apagaram no mesmo momento em que a maior parte dos vidros quebravam, forçando todos a se abaixarem, todos menos Sam, que fitava todo o lugar como se fosse de outro mundo. O que aconteceu aqui?, pensou ela em desespero.

Olhando em volta temerosos, todos levantaram, os amigos de Sam e Harry começaram a cochichar, enquanto Aleny, Snape e Dumbledore apenas se entreolharam e pareceram ignorar o ocorrido.

— Ele não pode te forçar a isso Samantha, essa é uma decisão só sua e é a pior decisão a ser tomada — repreendeu Snape furioso.

— Vou resistir o máximo que puder, mais se ele expandir o perigo, não vou pensar duas vezes — avisou Sam séria.

— Olha filha — começou Snape fechando os olhos em busca de paciência — Vai ter que pensar em você mesma primeiro, tudo bem?  Não pode se arriscar toda vez que as pessoas a sua volta estão em perigo, elas sabem se cuidar! Agora é a vez de você se preocupar em se manter viva.

— Minha vida não é importante agora, minha preocupação é vocês, principalmente o senhor e Harry — teimou a garota.

— Ora Samantha, pare de ser tão teimosa — reagiu Aira impaciente — Uma vez na vida esqueça os outros! Finja que é a única no mundo!

— Não posso ser tão egoísta — disse Sam cruzando os braços.

Aira gritou frustada e murmurou um “Desisto”.

— Eu não queria fazer isso Samantha, mas você está me obrigando — revelou Aleny fazendo Sam encara-la temerosa — A parti de hoje você só andara acompanhada por guerreiros do Conselho.

— O QUÊ!? NÃO! Aleny, por Merlin, você não pode fazer isso — suplicou Sam — Não posso andar acompanhada.

— E posso saber o por quê? — exigiu a Alta Sacerdotisa colocando as mãos na cintura.

— Er... bem... é que... — gaguejou Sam olhando de Snape para Aleny, em busca de ajuda, mas seu pai apenas riu satisfeito e disse:

— Se você não contar eu conto.

Todos o olharam confusos, menos Sam que sabia exatamente do que ele estava falando e xingou-se mentalmente por deixa-lo descobrir.

— Saiam todos, por favor, menos o senhor diretor — pediu Sam vencida.

Ela viu todos os amigos e até a enfermeira saírem a contragosto, resmungando e dando desculpas à suas curiosidades.

Suspirou, era a hora da verdade, iria mudar o futuro bruscamente e não sabia as consequências disso. Iria morrer? Não achava que seria tanto. Muito doente? Talvez. Mas eram riscos que deve correr para acabar logo com isso, não só por ela, mas principalmente por seu pai, que visivelmente não aguentava mais vê-la daquela maneira. É, Sam está fazendo isso principalmente por Snape, talvez assim ele não tenha tantos cabelos brancos no futuro, ou pelo menos deixe de ser menos rabugento perante os outros.

— Conte de uma vez e acabe logo com isso — pediu Snape impaciente.

— Vamos até o salão principal — pediu a garota surpreendendo até mesmo Snape, então continuou — Se é pra com isso de uma vez, que seja da forma certa e pessoalmente.

Quase sem dificuldades, a garota levantou-se e acompanhada por Dumbledore, Snape e Aleny, foi em direção ao salão principal, estavam no meio da hora do almoço, como sempre ela ia fazer uma coisa muito importante na frente da escola da inteira, atraindo não só a atenção indesejada da escola, mas também de Rita Skeeter que com certeza deveria estar rondando o lugar naquele momento.

No caminho, Sam decidiu adiantar as coisas e contou logo tudo sobre Alastor Moody, ou como deveria ser chamado, Bartô Crouch Jr. Aleny ficou horrorizada e Sam teve que segura-la para que a mesma não saísse correndo estrangular Crouch, Dumbledore se assustou por ter sido enganado tão facilmente por quem ele achava ser um amigo e Snape se sentiu aliviado em ter companhia para matar o professor impostor. Aleny chamou quatro guerreiros para prender Crouch assim que o ver.

Assim que entraram no salão, os grupo foi alvo dos olhares de todos, incluindo os amigos de Sam e de todos os professores. Samantha se manteve inexpressiva quando, bem alto, acusou:

— Impostor! Vai receber o castigo que merece!

Todos começaram a cochichar, olhando de um Moody pálido para uma Samantha séria.

— Prendam-no e levem-no para o Conselho — ordenou Aleny aos guerreiros quando apontou para Crouch.

— Vagabunda! Traidorazinha de uma figa! Você me paga — acusou Crouch levantando-se, apontando a varinha para Sam e lançando — Crucio.

A garota se contorceu no chão e gritou de dor. Aproveitando a distração, Crouch estuporou os guerreiros, desarmou Sam e a fez com refém.

— Não se aproximem ou eu mato a garota — ameaçou apontando a varinha para o pescoço dela.

Samantha já esperava por uma reação desse tipo, mas não acho que seria tão rápida, não estava preparada.

— Como foi a sensação de matar o seu próprio pai Crouch? — provocou a grifinória — Sentiu que estava fazendo justiça ou apenas se sentiu vingado?

— Quietinha Samantha, vamos ter muito tempo para conversar hoje a noite — os olhos de Crouch brilharam enquanto ele falava isso no ouvido dela, mas foi alto o suficiente para que Aleny e Snape ouvissem.

— Não ouse tocar na minha filha seu nojento — avisou o mestre de poções.

— Não se preocupe Snape, vou cuidar bem da sua filha querida, não é Samantha? — disse Crouch malicioso, em seguida dando um beijo no pescoço da garota que fez uma expressão de nojo, fazendo o comensal continuar — Oh não faça essa cara querida, creio que vai gostar muito do que vou fazer mais tarde.

Enquanto foi se aproximando dos portões, ainda com Sam como refém, o efeito da poção polissuco foi passando e revelando a verdadeira aparência de Crouch. Sua pele começou a derreter, literalmente, seu corpo começou a tremer, mas ele não parou de fitar Aleny, Dumbledore e Snape nem por um momento, nem mesmo quando teve que arrancar o olho falso para dar lugar o seu verdadeiro olho castanho. Quando chegou nos portões, onde a transformou se tornou mais forte, Sam aproveitou a distração e com toda a força que lhe restou,  pisou no pé de Crouch que foi forçado a solta-la.

A garota, mesmo sem a varinha, começou a correr desesperadamente para o mais longe que pode, mas Crouch também foi rápido e começou a persegui-la, conseguindo escapar de todos os feitiços lançados contra ele. Enquanto isso, Sam se preocupava em se afastar o máximo que pode dele, sempre pensando: Se ele me pegar eu estou ferrada.

Aleny chamou mais guardas e ordenou:

— Atrás dele rápido!

Mas ela não ficou para trás e também começou a correr. Com grande surpresa, Dumbledore viu algo que achava que não iria viver para ver. Todos os alunos, até mesmo do primeiro ano, sacaram as varinhas e começaram a perseguir Crouch, e o que mais assustou foi que toda a Sonserina (ou a maior parte) gritou “VAMOS SALVAR A FILHA DO PROFESSOR SNAPE!”, em um momento raro, toda a escola estava unida em busca em busca de uma pessoa que por acaso era uma grifinória.

A ajuda foi muito bem vinda, pois de alguma forma, Crouch não era mais o único contra os moradores de Hogwarts, havia com ele vários homens, parte deles duelavam com os professores e outra parte eram derrubados pelos próprios alunos.

— São guardas de Kaylonus — concluiu Aleny ainda correndo — Como entraram aqui?

— É trabalho seu descobrir isso — respondeu Minerva enquanto duelava com um dos guardas.

As crianças mais novas, que não tinham pericia em duelos, começaram a pular nas costas dos guardas de Kaylonus e a esmurra-los, enquanto isso outras crianças alcançavam as varinhas deles, as quebravam e jogavam longe. As crianças estavam mostrando que mesmo sem magia, podiam dar conta do inimigo se trabalhassem juntas.

Samantha continuou correndo o mais rápido que pôde, mas para o seu completo terror, o cansaço estava vencendo o medo e a falta de folego estava forçando-a a diminuir a velocidade. Gritou quando alguém a agarrou por trás e a jogou no chão, ela gritou pela primeira que veio a sua mente:

— PAI!

Foi quando Snape a encontrou, Crouch a forçava a levantar, e arrastou a garota pelo corredor, ela apenas gritava por ajuda, em completo pânico não conseguia pensar direito e sem a varinha, só restava pedir ajuda. Snape atravessa o caos com ferocidade e já ia alcançar a filha quando um guarda resolveu duelar com ele, Snape sabia que estava perdendo tempo, mas não havia como sair dali sem duelar com o maldito guarda.

— ME LARGA SEU CANALHA FILHO DE UMA ÉGUA — gritava Sam xingando Crouch enquanto o esmurrava — ME AJUDEM! SOCORRO!

Crouch agora tentava força-la a entrar em um a sala abandonada, mas Sam se segurava na porta o impedindo, no entanto ela não aguentaria para sempre, e Snape teve a comprovação disso quando viu a mão de sua filha escorregar e Crouch finamente conseguir fechar a porta.

— SAMANTHA — gritou Harry sabendo que seria em vão.

Sem mais nem menos, os guardas desapareceram, sem deixar vestígios.

— Eram apenas uma distração, agora sabemos que Kaylonus quer a confiança de Voldemort — esclareceu Aleny se aproximando da porta.

Quando os gritos de Samantha se intensificaram, foi como um apito para uma competição. Os professores começaram a tentar todos os tipos de feitiços que conheciam na tentativa de derrubar a porta, até mesmo Dumbledore, mas nem mesmo ele conseguiu, o que deixou todos em pânico, se nem Dumbledore conseguiu, quem conseguirá?

Snape estava a ponto de ter um ataque, seu rosto demonstrava fúria, tristeza e frustação ao mesmo tempo. Sua vontade era de arrancar cada membro do nojento do Crouch! Eu ainda te mato seu impostor!, prometeu Snape mentalmente.

— Não — foi um grito abafado que ouviram de Sam, então eles se intensificaram novamente — NÃO! ME LARGA! SAI DE CIMA DE MIM! SOCORRO!

— LARGA MINHA FILHA SEU COVARDE! — gritou Snape batendo violentamente na porta.

— Pai... — choramingou Samantha.

— ABRA A PORTA SEU FILHO DA PUTA! QUERO TE FAZER PAGAR POR TUDO ISSO — gritou Aira furiosa.

— Professor Snape, professor — chamou Harry correndo até o professor com um pedaço de pergaminho na mão.

— Espero que seja importante Potter — rosnou o mestre de poções.

— Vem comigo — pediu Harry já puxando a capa do professor pelo corredor.

Aleny e Aira acompanharam os dois, quando se afastaram o suficiente da multidão, Harry abriu o pergaminho e disse:

— Prometo não fazer nada de bom.

— O mapa do maroto, por que demorou a usa-lo? — questionou Aleny irritada.

— Desculpa, mas eu tive que busca-lo no dormitório — defendeu-se Harry.

— Finalmente isso vai servir pra alguma coisa — disse Aira impaciente.

Por um certo momento Harry apenas ficou olhando para  o mapa em busca de um meio de chegar mais rápido àquela maldita sala!

— Rápido Harry ou chegaremos tarde demais — apressou Aleny.

— Ok. Ok. Tô tentando — disse Harry — Aqui, encontrei! Por aqui.

Ele saiu correndo pelo corredor, até parar em frente a uma estatua de uma armadura, ele apertou bem na parte de trás da espada, a armadura se mexeu para o lado, revelando uma passagem até então oculta, ninguém hesitou em entrar, Harry foi o primeiro guiando o grupo, foram caminhando até escutarem o choro baixo de alguém.

Aquele choro apertou o coração de Snape, ele o reconheceria em qualquer lugar, era de sua filha, de sua Samantha, e o motivo do choro dela o enfurecia de uma forma única, que o encoraja a matar qualquer um que fosse para que o choro parasse. E agora ele tem um alvo e ele não vai deixar esse alvo escapar.

Samantha estava deitada no chão, chorando baixinho enquanto tentava se esquivar de Crouch que deitado ao seu lado, acariciando-a com um brilho malicioso no olhar. A garota parecia quase inconsciente, manter os olhos abertos era quase impossível...

Quando viu Crouch passear suas mãos no corpo da garota e logo em seguida posicionar o seu corpo encima do dela a pressionando contra o chão, Snape não esperou nem mais um minuto e partiu para cima do impostor, nem se deu ao trabalho de sacar a varinha, decidiu que a agressão física seria o melhor castigo a ser dado por ele.

Os dois homens brigaram no chão e entre socos e mais socos pode-se ouvir xingamentos e ameaças de morte, Samantha mal conseguia se mexer quando Aleny chegou até ela juntamente com Harry. Aira tentou segurar o pai, mas acabou sendo impedida pelo próprio. Foi quando Crouch deixou Snape caído no chão e aproveitou:

Crucio.

O mestre de poções contorceu-se de dor, mas mesmo com o corpo quase imóvel de tão dolorido, continuou com a briga. Crouch se esquivou dele por um momento e tentou atacar Samantha, mas Aleny o impediu o estuporando.

Quando Snape apontou a varinha para Crouch, a sala se encheu de fumaça, assustando a todos que ouviram passos apressados e a porta se fechando com força e levando consigo a fumaça. Aleny verificou o corredor e nada.

Crouch havia fugido e ninguém sabia como.

Snape correu até Samantha, agora inconsciente, tinha a maior parte do corpo visivelmente roxa e machucada devido às agressões do impostor.

— Filha... o que ele fez com você? — sussurrou Snape quase as lagrimas.

— Pai... — sussurrou Sam com um fio de voz — Não deixa...ele chegar perto de mim de novo...

— Não se preocupe filha... não vou deixar ninguém mais fazer isso com você.

— Voldemort mandou ele pra cá — respondeu Sam quase fechando os olhos.

— Mas ele não vai voltar — conclui Snape.

— Vai sim... é só uma questão de tempo...


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Notas finais do capítulo

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