Entre Heróis e Monstros escrita por LadyChase


Capítulo 35
A Morte em Um Espelho


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo ficou pequeno, por isso eu vou postar o proximo o mais rapido o possivel

e devo avisar que o Que Elizabeth viu no espelho só vai trazer mais problemas D=



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Sonhos pesadelos, visões. Não era nada comparado com a porra que eu fui obrigada a ver.

O espelho ficou negro como se uma fumaça passasse por dentro dele.

Não consegui desviar o olhar da imagem que se transformava. Eu vi a morte. O ódio. A força. A raiva. Tudo misturado. Juntos, eles davam a guerra dos signos.

Por acaso você já assistiu o senhor dos anéis? Já viu a guerra deles? Quantos soldados tem? A guerra que eu vi era muito maior.

Era um campo muito estranho e sinistro.

Do lado direito, o sol batia demonstrando a força que a luz tem, os soldados usavam vestes brancas e montavam em cavalos, as bandeiras eram cor azul turquesa e branca, não eram só humanos, pude ver os deuses em suas carruagens, centauros, sátiros, Ninfas e outros seres muito sinistros se preparando em posições para a batalha.

Mais um grupo se destacava entre a multidão. Eram adolescentes, vestidos de formas diferentes com armas diferentes.

Deu para ver que um garoto muito bonita e loura montava em um pégaso branco, outra segurava uma fênix no ombro.

[Ficha caindo]

Vão tomar no **! Aquela sou eu! Mas não parecia, devia ser eu mais velha, bem mais forte, mais cansada, mais mulher, e mais bonita. Usava aquela armadura que meu pai me deu. –procurei por Alice. Não a encontrei entre as pessoas. Mais vi todos os meus outros amigos, Annabeth estava do lado de Percy, ambos não se olhavam, então não dava pra saber se estavam namorando novamente. Então eu a vi, Alice estava lá. Mas não estava junto com a gente. Ela se destacava por que estava liderando o exercito, e ela estava montada em um dragão gigantesco com escamas violeta (Brieta) seus cabelos eram mais escuros que a noite, seus olhos mais vermelhos que o sangue, sua pele mais branca do que mármore, seus lábios mais vermelhos e delicados do que uma rosa, ela estava mais alta, mais madura, mais cruel, como se a idéia da guerra a animasse.

Aquela não era a minha amiga.

A deusa do seu lado ficava calada, parada, e com o que parecia ser uma cajado de gelo nas mãos como, ela era idêntica a Alice, só que com mais pose de rainha. Ela estava em cima de uma carruagem de gelo, dois grifos faziam a carruagem andar.

Parecia que ela era a fonte da luz.

Já o outro lado era pior.

Eram seres mortos, se prestasse atenção dava para ver que alguns deles deixavam a cabeça cair, e seus olhos caiam para fora das orbitas, outros eram monstros gregos. Mas era a mulher vestida com um manto roxo que me trazia mais medo, seu cajado era maior do que o da deusa (do qual eu não sabia o nome) seu olhar não demonstrava nada, só ódio, ao contraio do exercito da luz, o exercito das trevas não ficava quieto, todos se mexiam e gritavam, o lado da campina deles, a grama era seca, as arvores estavam queimadas, não havia um pingo de luz.

Aquilo tudo me deixava tensa.

Não irei das os detalhes da guerra.

Só darei o foco da visão, ou pelo menos o meu foco.

Fui eu, lutando com um ser muito esquisito, com asas de morcego e cabeça de corvo. Não havia sinal da antiga Elizabeth em mim.

Achei que tinha matado o cara meio corvo, mas quando me virei para enfrentar o próximo monstro, o cara no qual eu havia fincado a minha espada se levantou, e se preparou para jogar a lança contra mim, e foi exatamente isso que aconteceu, mas a lança não acertou a mim, mas a Rafa. Que entrou bem no meio, e me protegeu da lança, meu grito foi horrível, vi um Deus, que provavelmente seria Apolo se aproximar, comecei a gritar enquanto o sangue descia pelo corpo de Rafa.

-Não se esqueça de mim. – disse. – Elizabeth Delacur Diggory, eu te amo e sempre vou te amar. Se um dia você voltar pra mim, eu te espero. – e depois disso ele fechou os olhos. E nunca mais falou.

Meu grito corroeu com tudo, Apolo me afastou daquele lugar.

Rafa estava morto, não havia nada a fazer com isso.

Acordei no mundo atual gritando.

Me lembrava de cada detalhe do sonho com uma clareza impressionante. Rafa morto. A imagem dele com uma lança no seu peito me fazia arfar.

Senti braços me envolvendo, enquanto eu gritava.

-Eliz fica calma! Elizabeth! Calma! Fique parada! – a voz não me causava efeito algum, eu continuava a gritar, a tremer e a gemer, eu estava em choque, me da um credito!

Comecei a puxar meu cabelo! É eu fiz isso mesmo puxei meu cabelo pra baixo, tentando fazer a dor de cabeça do caralho parar.

Vi que puxar o cabelo não tava dando certo (N/A: ah vá), segurei minha cabeça com as mãos e fiquei de joelhos gritando.

-Faz parar! Ta doendo muito! Faz o barulho parar! – gritava,

Era como um chiado estranho que detonava com minha pobre cabeça.

-O que ta doendo Eliz?! – perguntava a mesma pessoa. Ela voltou a me envolver com os braços.

-Faz parar! Faz parar! – gritei de novo.

-O que?!

-O barulho! Pare com o barulho!

-Que barulho?!
-Esse barulho! – o povo burro que tem nesse acampamento, como é possível não ouvir o barulho?!

-Rafaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!! – berrei com uma voz tão aguda alta e irritante que qualquer um que passasse por perto taparia os ouvidos.

-Oi meu amor, eu estou aqui, fica calma Eliz!

Ai que a retardada aqui se tocou.

Eu. Elizabeth linda e gata em pessoa estava gritando feito uma idiota chamando o namorado que por acaso estava do seu lado. Hilário.

Imediatamente o abracei tão forte que pude ouvir suas costelas estralando. Mas ele não reclamou.

A dor foi passando aos poucos. E quando finalmente passou; eu apaguei geral.


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