Entre Heróis e Monstros escrita por LadyChase


Capítulo 15
Sensações de Morte


Notas iniciais do capítulo

gente desculpem a demora pra posta! Eu estou na semana de provas, enesse tempo eu fiquei só estudando



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Pov Percy

Depois da briga, Alice nos contou que estávamos próximos ao nosso destino. Só que não tínhamos jeito de chegar a Atenas.

Annabeth estava p. da vida.

Na verdade. Todos nós estávamos.

Miranda, Elizabeth e Alice estavam tentando armar um plano.

Até que Diego deu um sorrisinho.

-se não temos um carro, tem outro jeito de conseguir um.

-Não! Nada de roubar! – gritou Túlio

-Ah! Vocês filhos de Hefesto não tem criatividade!

-Não, não é só ele. Nós não vamos roubar!

-Onde vamos conseguir um carro?

-Não faço idéia.

-Vamos ter que roubar então!

-Não!

-Aff.

-Já sei! – gritou Annabeth.

-Como?

-Alice.

-O que tem eu?

-Peça pra sua mãe abrir um a passagem embaixo da terra.

-O que! Você pirou Anna!

-Não é sério!

Alice fechou os olhos por um minuto, então um tremor em baixo dos nossos pés.

-deu certo?

-Deu.

-Deu o que? – perguntei.

-Percy olha pra baixo idiota.

Olhei pro chão e levei um susto. Avia um buraco enorme que até 5min atrás não estava ali.

-Pulem lá dentro.

-ficou louca Annabeth?

-Não.

Ela revirou os olhos e me empurrou pra dentro do buraco sem fundo. Ela pulou atrás.

Logo depois todos tinham pulado lá dentro.

E me surpreendi quando caímos no chão. Nós não nos machucamos.

Percebi logo que estávamos em um túnel.

-Isso me lembra... – comecei

-Eu sei o que te lembra. Mas não pode ser. – interrompeu Annabeth.

-o que? – perguntou Rafa.

-O Labirinto. – respondeu Annabeth preocupada

-Como?! – perguntaram todos

-Mas não pode ser. O labirinto foi destruído quando Dédalo morreu!

-Esse não é o labirinto.

-como você sabe Alice.

-Eu pedi pra minha mãe fazer um caminho pra gente chegar até Atenas.

-É uma replica do labirinto? – perguntou Katherine

-É, só que mais segura.

-Graças a Zeus - falaram Thalia e Elizabeth juntas.

-Você tinha que dar graças a mais de um deus. Só eu e Percy sabemos o que passamos aqui em baixo – falou Annabeth.

-Gente vamos logo! Não quero ficar muito tempo aqui em baixo – ralhou Julieta.

O túnel com certeza era mais seguro que o Labirinto de Dédalo.

Mas ainda era horrível do mesmo jeito.

Miranda acabara de tropeçar em uma pedra.

-Ah que droga! Meu sapato novo!

Foi quando ela se virou.

-Que barulho é esse? – perguntou ela

-Que barulho? – perguntou Rafa

-Eu também to ouvindo. – falou Thalia.

-Tem um cheiro estranho no ar – observou Katherine.

-Monstro. – falou Alice.

Ela pegou a mochila e tirou um frasco cor de rosa.

-Passem isso – disse ela já espirrando nela.

-Boa idéia Alice – falou Miranda.

-Eu não vou passar isso! – gritaram quase todos os garotos.

-É repelente de monstro – falou Ely.

Túlio Rafa Nickolas e Diego pegaram o frasco da mão de Alice e passaram.

Depois foi as meninas.

Alice passou o fraco pra mim e Nico.

-Eu não vou passar isso! – exclamei

-Para de ser idiota e passa!

-Não!

-Tudo bem então, morra.

-Ah da ai! – peguei o frasco da mão de Alice e passei com uma careta – que cheiro horrível!

-Não é não! É o melhor perfume do mundo – gritou Miranda.

Eu não dei ouvidos e continuamos andando.

Finalmente depois de horas nós conseguimos  chegar ao fim daquela porcaria.

Quando saímos pro lado de fora estávamos em uma praça deserta.

-Uau!

-Isso é demais!

A praça era realmente linda. Avia varias estatuas em volta.

-A que legal essa é a praça Omonoia

-Que?

-A praça mais antiga de Atenas.

-Como nós vamos achar um signo nessa cidade enorme? – perguntou Thalia

-Não faço idéia – respondeu Julieta

-Vamos lá gente mais animação! O futuro do mundo depende disso! – falei tentando animar.

-Nossa você manda bem tentando animar com esse discurso de o mundo depende da gente – murmurou Alice no meu ouvido.

-Eu tenho experiência em salvar o mundo.

-Hahaha que engraçado – riu ela sarcasticamente.

-Vamos começar pelo Parthenon – falou Annabeth.

-Por que? - perguntei

-Porque é um lugar obvio. – respondeu ela.

-Ah

Pude ouvir Alice murmurar ‘idiota’

Olhei bravo pra ela, mas ela já tinha desviado o olhar. Ela olhava apreensiva pro Nickolas.

Acho que esses dois estão juntos.

-Então vamos logo.

-Primeiro, como vamos chegar lá?

-Gente desculpa, mais ser do meu jeito. – falou Diago.

Suspirei.

-Manda ver cara.

Diego sorriu, em questão de segundos Diego reapareceu com uma BMW. 

-Uau.

-Entrem logo. Ah, e tem mais uma lá trás, quem vai dirigir aquela?

-Eu! – gritei.

-Por que ele? – perguntou Alice.

-Por que eu já tenho experiência com carros. E você não tem idade pra dirigir.

-Metido.

-Não sou metido, sou mais velho.

-Vai te catar.

 Chegaríamos mais rápido se Annabeth e Demi não parecem pra ver cada coisa que levava o nome da mãe delas.

Alice olhava de um lado pro outro.

-O que foi Alice? – perguntei.

-Eu to com uma sensação horrível.

-Calma vai dar tudo certo – tranqüilizei-a 

Ela me olhou com um olhar agradecido.

Eu e ela estávamos mais amigos. Quase como irmãos. Nossa! Eu falei isso mesmo?!

-Finalmente chegamos!

A maioria de nós estava tão cansado que não demos conta de andar.

-Que tal irmos para um hotel antes de procurarmos o signo?

-Eu acho uma idéia excelente Percy. – falou Miranda quase caindo de cansaço, Diego a segurava pra ela não cair. Acho que eles também tão juntos.

Minha nossa deu pra todo mundo ficar apaixonado agora?!

Nickolas e Alice estavam de mãos dadas.

Olhei pra eles com um olhar repreensivo. Imediatamente eles saíram de perto um do outro. Cacete! Ela pode ser muito chata! Mais ainda é como minha irmãzinha!

Nós procuramos o hotel mais próximo – que era um 5 estrelas( hehe! Hoje agente faz a festa!). O hotel tinha o estilo medieval – lógico que Alice amou – as paredes eram de pedra e mármore, avia poltronas pelo saguão e uma escadaria enorme – o que era muito chato, um hotel 5 estrelas sem elevador.

Eu tinha dinheiro o suficiente para 7 quartos.    

E ainda iriam sobrar um pouco de dinheiro.

Ai, eu adoro o meu pai.

-Porque agente não se divide em um grupo maior. Ai sobra mais dinheiro. – sugeriu Thalia, porque se pegássemos 7 quartos teria um grande possibilidade dela ter que dormir com um garoto.

-Não! – gritaram Rafa, Elizabeth, Nickolas, Alice Miranda  Diego eu e Annabeth.

Ela nos mandou um olhar do mau mais não reclamou.

-Vai ficar assim. A cada dois dormem em um quarto. Annabeth você vem comigo. – todos me olharam, lógico que ele s já estavam pensando besteira. – Po! Ela é a minha namorada! Quem reclama vai dormi na rua! – todos se calaram – Thalia – ela fechou os olhos e cruzou os dedos – vai com a Juli (Julieta) – as duas ficaram até que felizes nenhuma queria ir com um garoto – Demi você vai com o Nico, Rafa você... – Elizabeth me lançou um olhar do mau – com a Ely, Túlio vai com a Kat (Katherine), Diego você vai com a Miranda, Alice você vai com o Nickolas.

-Nick – corrigiu Alice.

-ta Alice com o Nick. Tudo certo?

-Ta – todos responderam e se juntaram aos seus pares e subiram pros quartos.

-Valeu Percy, gostei de ir com você – disse Annabeth.

-Você é minha namorada, se alguém tocar em você eu mato.

Ela sorriu e me beijou.

-E você trate de ser bonzinho cabeça de alga – falou Annabeth no meu ouvido.

-Isso eu não posso prometer.

Ela riu.

-Manerem vocês dois – falou Alice do outro lado do saguão do hotel.

-Pode deixar maninha.

Ela sorriu pra mim e subiu as escadas com Nickolas logo atrás dela.

-Ele formam um belo casal – concluiu Annabeth.

-Não tão bonito quanto nos dois. Senão Afrodite iria largar do nosso pé e ia atormentar a Alice e o Nickolas.

Annabeth estava seria e olhava pros lados.

-O que foi? - perguntei

-Pressentimento estranho. Alguma coisa vai acontecer Percy.

Me lembrei de Alice me dizendo que também estava com um pressentimento.

-Fica calma Annabeth não vai acontecer nada. – ela não engoliu, continuou a olhar pros lados preocupada.

Pov Annabeth

Foi do nada.

Meu coração meio que parou e entrou uma coisa estranha dentro dele, eu tava com medo.

Eu e Percy subimos as escadas, quando entramos dentro do quarto meu queixo caiu. O quarto era enorme com uma cama de casal com o edredom dourado. Um closed maior que meu quarto em casa Também avia um banheiro enorme cheio de detalhe em ouro. E a varanda tinha uma vista incrível.

-Uau! – exclamou Percy.

-Você dorme no sofá – falei pro Percy apontando um sofá em um canto.

-A nem pensar!

Ele veio na minha direção me pegou no colo e começou a nos girar.

Eu ria loucamente e ele sorria do jeito que eu sempre gostei.

Ele finalmente parou de nos girar.

-Eu te amo Annabeth.

-Eu também te amo cabeça de alga.

Ele foi chegando perto eu podia ouvir sua respiração. Ele me colocou no chão. Pôs seus braços nas minhas costas, coloquei os meus no seu pescoço. Seu rosto foi se aproximando, ficamos a um centímetro de distancia um do outro. Aquele foi um beijo diferente, com mais emoção e amor. Cheio de paixão. Ele se separou de mim por um momento.

-Você não sabe o quanto eu esperei por você Annabeth.

-Mas agora eu estou aqui. E você também não sabe o quanto eu esperei por este momento. Acho que uns 5 anos.

-E nunca mais vai sair do meu coração.

Ele me beijou de novo. Me levantando em seus braços.

-Primeiro me coloque no chão, segundo você vai ficar paradinho ai, eu vo tomar banho.

-Ahh! – lamentou ele me colocando no chão.

-Perseu eu vou ficar a eternidade do seu lado, você agüenta uns minutos.

Seus olhos se iluminaram com a palavra “eternidade”.

-Hei, não poço ir com você? Sabe, pra economizar  água. – perguntou ele todo divertido.

Mostrei o dedo do meio pra ele.

-Seja mais controlado Perseu.

-Ta, ta, ta. Tava brincando.

-Ahn, sei.

Eu peguei meu pijama na mochila e fui pro banheiro.

Depois de um banho relaxante me troquei rápido e sai  do banheiro.

Percy me esperava na varanda com u sorriso no rosto

Fui até ele.

-Gostei da poupa. – comentou ele.

Meu pijama era preto e de renda, eram apenas um chortinho curto e uma camiseta de manga com um laço negro nela.

-Se comporte – falei baixinho no ouvido dele.

-Ammmm... Você sempre exigiu demais de mim.

Eu ri.

Percy começou a me beijar indo até o pescoço.

Fiquei olhando seus olhos verdes. E ele também parou pra olhar dentro dos meus olhos.

Ele sorria como se estive-se em frente a melhor recompensa do mundo.

A noite era de lua cheia e estrelada. A noite perfeita para os apaixonados.

Ele me beijou de novo. O vento soprava por meu cabelo os fazendo voar.

-Vou tomar banho também Annabeth.

Ele saiu e foi em direção ao banheiro. Só que parou no meio do caminho e voltou e parou do meu lado me dando um selinho depois do outro. Só depois de uns vinte selinhos ele me beijou de verdade.

Ele abraçou minha cintura e me trouxe para mais perto de si.

Agarrei seu pescoço passando a mão entre seus cabelos.

Depois de uns 10 minutos ele parou. (hehehhehehe)

-Agora é serio eu tenho que tomar banho. E tenho que ir rápido e sem olhar pra trás. Não posso me dar o desfrute de me desconcentrar.

Eu sorri pra ele.

-Então vá logo.

Ele se virou para andar mais mudou de idéia e me deu mais um beijo.

-Vai logo cabeça de alga, eu ainda vou estar aqui quando você voltar.

Os olhos dele brilharam.

E ele se foi pra dentro do banheiro.

Fiquei olhando as estrelas e pensando que eu um nunca fui tão feliz na minha vida. Ter o Percy perto de mim era a melhor coisa do mundo.

Foi quando um vento mais frio passou pelos meus cabelos. Fazendo a noite que até agora estava calma ficar sombria.

Uma dor tomou meu coração.

Não era uma dor normal. Era horrível. Era como uma barra de ferro quente me perfurando.

Comecei a chorar de dor. Era a mesma sensação que senti lá em baixo no saguão do hotel. Só que mais forte. Muuuito mais forte .

A dor da facada que a uns dois anos atrás eu tinha sofrido para proteger o Percy, perto disso parecia mergulhar em uma piscina e ficar boiando.

Todos as dores que já senti na minha vida não era nada perto disso.

Eu tentei gritar mas não localizava mais nenhuma parte do meu corpo.

Depois de chorar de dor desabei no chão e apaguei.

Pov Percy

Eu estava tão feliz por estar perto de Annabeth que não pensava em outra coisa.

Quando sai do meu banho fui pro quarto já vestindo meu pijama.

Vasculhei com os olhos a procura de Annabeth mais não vi nada.

Uma angustia enorme tomou meu coração.

Annabeth estava na varanda do quarto, desmaiada no chão. Os cabelos cobriam o rosto.

-Annabeth! – gritei e fui ao lado dela.

O rosto dela estava muito molhado de lagrimas.

E o chão embaixo dela estava ensopado.

-Annabeth!!! – eu gritava desesperado.

Foi quando ouvi gritos dos outros quartos.

A porta do quarto se abriu e Nickolas entrou correndo com Alice desmaiada em seus braços.

-Percy a Alice desmaiou! – até que ele viu o corpo de Annabeth no chão.

-Ela também desmaiou?

Eu assenti e peguei Annabeth no colo.

Segundos depois quem vieram foram Nico e Rafa também trazendo os corpos desmaiados de Demi e Ely.

-O que esta acontecendo com elas?! – perguntou Thalia que estava com todos nós no meu quarto.

-Não faço idéia. Alguém mais desmaiou alem delas?

-Não.

Annabeth estava na cama algumas lagrimas ainda no seu rosto.

Depois de algum tempo todos saíram e foram ver como as outras estavam.

Aparentemente Alice estava pior. Nickolas contou que ela estava delirando em febre.

Sentei-me ao lado de Annabeth e comecei a acariciar seu rosto.

Dos meus olhos saiam lagrimas que caiam em cima de Annabeth.

-Acorda, por favor, Annie. – meu pedido era desesperado.

Os olhos de Annabeth se mexeram.

-Percy? – perguntou ela em voz fraca.

-Oi. Oi Annie, esta melhor?

-Ahan. Percy eu to com medo – murmurou ela.

-Medo de que meu anjo?

-Eu falei do pressentimento. Ele esta cada vez mais forte.

E não sabia exatamente que pressentimento.

-Percy eu to com medo – falou ela olhando em meus olhos.

Eu coloquei a cabeça dela no meu ombro. Ela chorava.

Sequei uma das lagrimas com um beijo.

-Vai acontecer alguma coisa com a Alice Percy.

Eu olhei pra ela.

-O que?

-Eu vi. Se não for com ela é algo a ver com ela. Ou alguém próximo dela.

-A morte dois enfrentaram. – repeti nervoso um verso da profecia.

Ela não disse nada.

Depois de algum tempo ela conseguiu dormir comigo fazendo cafuné  nos cabelos dela.

Ela parecia um anjo. O cabelo lê caiam pelas bochechas agora rodadas os olhos molhados faziam a luz refletir.

-Durma meu anjo.

Depois de um tempo consegui dormir. Abraçado a ela.


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