Herois do Olimpo - a Profecia. escrita por whitesparrow, Equipe Os Imortais


Capítulo 13
XIII - Proposta.


Notas iniciais do capítulo

Bom... capitulo entregue !
Personagem nova !! HAHA '-'
Espero que gostem .



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Poli.

      Acordei ao som do alarme. Bati minha mão varias vezes no despertador, mas ele caiu no chão e continuou a apitar descontroladamente. Irritada, chutei o cobertor para fora da cama e joguei minhas pernas para o lado. O cimento estava frio, então, com alguma sorte meu chefe Stanley me liberaria mais cedo. Pisei quatro vezes seguida no despertador, até que finalmente ele parou de apitar. Eu fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal, amarrando meu cabelo no alto, como mandava as regras da cafeteria.

      Eu trabalhava em uma cafeteria em frente ao Central Park. Fazia um pouco menos de quatro meses que eu estava lá. Antes disso, eu trabalhava na sorveteria ao lado. E antes disso, trabalhei em um restaurante em Chinatown. E bem, antes disso... Acredito que já tenha entendido que não consigo ficar em apenas um emprego. Não sou a melhor pessoa do mundo.

       Voltei ao quarto e peguei meu uniforme dentro do pequeno armário. Era uma blusa cor creme com meu nome bordado em vermelho e com uma xicara de café ridicula bordada no peito direito. Arrumei-me o mais depressa possivel, peguei minha bolsa, meu celular e calcei meu tenis rapidamente. Tranquei a porta do quarto quando sai. O lugar era pequeno e não tinha acabamento nenhum. Era um comodo com uma cama, um fogão, uma geladeira, uma televisão, um computador com internet discada e uma porta para um minusculo banheiro. Era o que o salario da Hot Cream pagava.

      Desci as escadas correndo, pois já estava atrasada. E se Stanley reclamasse comigo novamente, eu afundaria o nariz dele.

      Cheguei à cafeteria em tempo recorde.

      — Santo meu, Poli. Vai dar um jeito no seu cabelo e, por Deus, nesse rosto. – disse Danna, a garota que ficava no caixa. Era a única pessoa que conseguia me dar bem, além do meu namorado.

      Danna tinha 22 anos, o que fazia dela apenas três anos mais velha. Ela arranjara o emprego quando a sorveteria ao lado me demitiu. Ela tinha um curto cabelo ruivo que sempre estava preso no minusculo rabo de cavalo, parecendo um espanador bonito e macio. Seus olhos azuis me seguiram até a porta do banheiro, onde me tranquei pelo proximos 10 minutos.

      Quando me olhei no espelho, entendi o espanto dela. Eu ainda estava ridicula. Meus olhos ambar estavam começando a ganhar o habitual brilho dourado – o que significava que eu estava acordando aos poucos. Meu rosto estava com uma aparencia doentia graças às olheiras profundas. Eu estava mais palida que o normal, então agarrei uma base na bolsa. Droga de emprego!, pensei. Passei um batom e refiz o rabo de cavalo. Ok, isso não daria certo. Desamarrei e joguei o cabelo castanho escuro para frente. Ele era um pouco acima dos ombros e meio ondulado, o que me ajudava bastante. Curvei-me e coloquei a cabeça debaixo da torneira enquanto pensava em varias formas de torturar Stanley. Aquele desgraçado! Tateei a parede tentando localizar a toalha. Minutos depois, finalmente a encontrei e enrolei no cabelo. Sequei o cabelo rapidamente, passei os dedos por ele e tornei a amarrá-lo. Sai do banheiro.

      — Melhor? – perguntei a Danna.

      — Muito melhor! Toma! – ela disse, jogando o avental em minha direção. – Me passa essa bolsa, vai. – ela tomou a bolsa das minhas mãos no exato momento em que Stanley entrava.

      — Polixene, coloque esse avental. – ele saudou. Passou por nós e entrou em seu escritorio.

      — Idiota! – eu disse por baixo da respiração.

      — Vou limpar as mesas. Fique de olho aqui para mim, ok? – Danna disse e eu concordei.

      A Cafeteria era uma das mais frequentadas graças a sua localização facil e popular. Era um lugar pequeno, aconchegante e bem arrumado. Era um lugar com aroma de chocolate quente com chantilly, colorido na cor bege e com mesas na cor marrom distribuidos dentro e fora do estabelecimento. Eu era a garçonete, enquanto Danna era atendente – a garota do caixa e do dinheiro. Enquanto Danna era a garota dos olhos, eu era o demonio de sete cabeças.

      — Bom dia! – eu disse ao primeiro cliente. Tentei forçar um sorriso, mas eu não era boa nisso. Eu era boa em estripar e decapitar. – O que gostaria?

      — Café expresso, por favor. – ele disse.

      Corri para dentro do caixa e comecei a mexer nas maquinas. Como é que se mexe nisso?

      — DANNA! – eu gritei bem no momento em que Stanley aparecia atras de mim. – Como se mexe nisso?

      — Você é uma inutil Poli. Eu já não te ensinei a mexer nisso? – Stanley disse me empurrando e tomando a xicara da minha mão.

      Fiquei tentanda a pular no pescoço dele, mas Danna apareceu e colocou a mão no meu ombro, me advertindo com o olhar.

      — Anote os pedidos! – ela sorriu. – Eu cuido daqui.

      Finalmente a hora do almoço – não que eu tivesse uma. Eu estava ansiosa e precisava respirar um pouco. Danna e eu não tinhamos horario de almoço. Às vezes, quando Stanley estava de bom humor, ele nos liberava mais cedo. Ah, e quando estava frio e chovendo. Nos dias escuros eu ficava de bom humor, então ele via meu bom comportamento e me dispençava. Era excelente! De qualquer forma, Danna e eu comiamos sempre alguma coisa que o pessoal preparava, ou iamos em um restaurante no fim da rua. Gastavamos algo como 30 minutos. Hoje, Stanley estava de bom humor graças a uma garota que havia topado sair com ele. Uma tal de Anna. Então, como mandava a tradição do bom humor – faça chuva ou faça sol – ele nos liberou para almoçarmos no minusculo restaurante no fim da rua. Derek, o irmão mais novo de Stanley, ficou no nosso lugar durante nossos 30 minutos de almoço.

      Nesse momento estavamos sentada em uma das cadeiras de plastico brancas que tinha lá. A garçonete, uma mulher de quase 28 anos com grandes olhos escuros e cabelos castanhos, veio entregar nossos pedidos. Eu havia visto ela aqui nas ultimas duas semanas, mas ela parecia não estar se dando muito bem com o emprego. Ela quase derramou a macarronada no colo de uma cliente e tropeçou no nada, deixando cair cinco copos.

      Comemos rapidamente e tentamos tirar proveito dos 15 minutos que ainda restavam. 

      — Cigarro? – Danna disse ao me ver vasculhando a bolsa. Sorri.

      — Poisé. Estou ansiosa. – aleguei.

      — Por quê? – Danna perguntou. Seus olhos brilhando de entusiasmo.

      Porque hoje eu vou falar com minha madrasta inutil, seja ela quem for. Essa era verdade, mas eu não disse nada. Na verdade, eu tinha esperança dela não aparecer por aqui. Eu sabia que a probabilidade dela me ligar com algum pedido ridiculo era quase certa. Mas eu não queria arriscar. Ela era cheia de jogos, e de algum modo, eu sabia que acabaria caindo na dela. Ela sempre conseguia o que queria. Ainda mais agora, que sua nova chefa esteva voltando ao mundo mortal novamente...

      — Não faço a menor ideia. – eu disse, enquanto pegava o cigarro. Acendi. Eu nunca fumava. Era muito dificil. Mas quando estava ansiosa, eu precisava clarear a mente e fazer algo.

      Ficamos em silencio. Eu preferia assim. Pelo menos eu conseguia colocar meus pensamentos em ordem. De acordo com a ultima ligação dela, eu tinha que escolher um lado. Caso contrário, seria tarde demais e nenhum deles iria me poupar. Não é como se eu precisasse da piedade de alguns deles. Sempre me dei muito bem sozinha e não vejo necessidade de me aliar a alguém. Ainda mais alguém que já tentou me matar uma vez e que era minha avó.

      Meu celular vibrou em cima da mesa e Danna me lançou um olhar entediado. Oh não! Justo agora? Peguei o celular e letrinhas luminosas verdes diziam que uma nova mensagem havia chegado.

Polixene, preciso falar com você. Retorne o mais rapido ao seu serviço.

      — Então... Quem é? Seu gatinho? – Danna perguntou, sorrindo.

      — Ahn... Alguém do serviço, eu acho. Está pedindo para voltarmos. Quer dizer, quem mais me chamaria por “Polixene”? Ninguém merece! – eu disse soltando a fumaça e terminando o cigarro. Joguei minha carteira na bolsa ao pegar a nota de vinte e entregar a garçonete.

      — Não conseguimos nem almoçar em paz. – Danna reclamava enquanto andavamos para o café. Ela ficou em silencio por alguns minutos, mas me fez uma pergunta inusitada: – Você não se sente uma infrigidora de leis?

      — Por quê? Eu deveria?

      — Não é meio errado você namorar um cara de 16 anos?

      — Não na minha familia. – eu disse lembrando-me do inacabavel incesto.

      — Familia bizarra essa sua.

      — Você não faz ideia.

      Andamos em silencio por alguns minutos. Quando estavamos há alguns metros da cafeteria, Danna perguntou:

      — O que seu namorado está fazendo aqui?

      — Como é? – eu disse confusa. Ela apontou para um garoto encostado na porta.

      Essa não! , pensei.

      Quando me aproximei, ele me examinou cuidadosamente.

      — Oi Poli! – ele disse e me beijou. Fez uma careta ao sentir o gosto do cigarro. – Oi Danna!

      — Oi! – Danna disse e piscou para mim. Rolei os olhos. Ela entrou.

      — O que está fazendo aqui? – perguntei, me afastando.

      — Vim trazer uma pessoa para... Te conhecer pessoalmente. – ele disse lentamente.

      — Quem? – eu perguntei e ele apontou para dentro da cafeteria. – É ela?

      Ele balançou a cabeça em concordancia. Ele se endireitou e pegou minha mão, me arrastando para dentro.

      A mulher estava sentada em uma mesa ao canto. Ela segurava um envelope nas mãos palidas. Seu cabelo era vermelho e curto, na altura dos ombros, caidos em definidos cachos nas pontas. O batom vermelho e a maquigem clara entravam em contraste com a pele branca. Ela usava alguma coisa social como um vestido verde até os joelhos. Parecia alguém que se veria em premiações de televisão. Quando eu me aproximei, seus olhos frios me examinaram de cima abaixo, mas pararam nos meus olhos. Sua boca se torceu em um sorriso assustador, como se ela gostasse do que visse.

      Ela se levantou e me estendeu a mão.

      — Olá Polixene. Eu me chamo Réia. – ela disse enquanto eu pegava sua mão.

      Ergui uma sobrancelha e estendi minha mão.

      — Oi! E é Poli. Eu odeio... Polixene. – eu disse.

      — Entendo. De qualquer forma, é bom... Finalmente conhece-la. Ouvi muito a seu respeito! – ela disse, lançando um olhar para Quill. Ela se sentou novamente. – Sem mais delongas, tenho uma proposta a te fazer.

      — Não seria mais facil ligar? – eu disse apontando para o iPhone novinho perto dela.

      Ela sorriu e disse:

      — Hostil... É eu já esperava por isso. Achei que você era mais simpatica. – ela disse enquanto cruzava as pernas. – Pelo menos, quando eu passo por aqui, você é sempre muito educada.

      — Esse é meu emprego! É uma obrigação ser simpatica aqui. Mas isso não quer dizer que eu sempre sou.

      — Tem razão! Tolice a minha achar que você herdara algum tipo de persuassão. – Réia disse enquanto balançava uma das mãos. Cruzei os braços.

      — O que quer?

      Réia permaneceu em silencio. Examinou-me de cima abaixo novamente e me apontou o assento duplo. Quill se sentou e eu o imitei.

      — Diga-me uma coisa. – ela disse, cruzando as mãos embaixo do queixo e apoiando os cotovelos na mesa. – O quanto você odeia os deuses?

      Estavamos chegando a uma area delicada. Esse assunto não me traria boas lembraças e nem melhoria meu humor.

      — Mais do que eu possa dizer. – admiti. Ela sorriu.

      — E se eu te der a chance de se vingar deles? E te der um meio de ter sua mãe de volta?

      Meus musculos travaram e meu cerebro ficou totalmente em branco. Era como se alguém tivesse me parado na rua e dissesse: “Coloque esse papel no lixo para ganhar um milhão de dolares.” Ter minha vingança e ter minha mãe de volta. Como matar dois coelhos numa cajadada só.

      — O que eu tenho que fazer? – perguntei seca. Ao meu lado, Quill bufou impacientemente. Ele estalou os dedos e colocou seu braço ao redor dos meus ombros. Réia sorriu.

      — Algo simples. Quero que se junte ao meu exercito. Assim como quero que me traga esse garoto. Faça ele se aliar ao nosso lado. Quer dizer... A essa altura, creio que você já está do nosso lado. – ela disse, escorregando o envelope pela mesa. O peguei.

      Dentro havia duas fotos novas. Pela qualidade, ambas eram recentes. Talvez uma semana ou duas. A primeira era de um garoto loiro de olhos verdes usando uma jaqueta preta por cima de uma camisa cinza. Ele carregava uma mochila nas costas e um anel na mão. Atras da foto estava dizendo que era um filho de Hades em treinamento, tinha 17 anos e não tinha um lado na batalha.

      A segunda foto era de uma garota. Eu havia visto ela algumas vezes aqui na Cafeteria, e isso me pegou de surpresa. Ela tinha um cabelo comprido e escuro meio azulado. Na foto ela usava uma camisa preta com “Green Day” escrito em verde claro. Os olhos azuis estavam encarando alguma coisa no lado esquerdo e ela brincava com a alça da mochila. Atras da foto dizia que se chamava Annamar. Era filha de Zeus e tinha 33 anos, mas como era deusa da vida, estava presa em seu corpo de 17. Tinha uma filha de 16 anos e era casada com um filho de Hades chamado Nico Di Ângelo. De fato, eu conhecia os dois da Guerra entre Cronos e os deuses. Eles faziam parte do exercito divino.

      — Essa garota... – Réia disse, batendo a unha na foto. – Será seu maior problema.

      — Por?

      — Ela é a treinadora dele. Então é bastante normal que ele confie nela. Ela vai te impedir de chegar ao sucesso... De chegar até ele. – ela disse. – Você vai ter que arranjar um jeito de afastá-lo dela.

      — E você quer que ela faça o que? Ela é uma deusa. – Quill disse pela primeira vez.

      — Gallen Aquiles... Querido, ela tem que saber o que fazer. Eu não sei! Mande-a para o Tartaro! Tranque-a em algum lugar onde seus poderes não funcionem. Eu não sei! Só dê um jeito de trazer o garoto. – ela disse quase gritando. Felizmente, não havia ninguém na cafeteria. Nem mesmo Danna ou Derek. Ela os estava mantendo fora?

      — E se o garoto não topar? Ele não faz o tipo de quem é facil de convencer. Não acredito que seja nem capaz de ser amigo de alguém. – falei irritada, jogando as fotos em cima da mesa. Réia colocou as pontas dos dedos nas temporas antes de me olhar mortalmente.

      — Qual parte do “dê um jeito”, você não entendeu? – ela disse.

      — Réia, ela está certa. Não é tão facil assim. – Quill disse.

      — Eu não quero saber! Se aproxime dele, chantageie, ameace, namore, dê em cima... Eu não me importo! Que seja Polixene! Contanto que você me traga o garoto vivo, eu já me dou por satisfeita. Mas o problema é seu. É isso, ou vai passar o resto da sua vida tramando uma vingança que nunca dará certo. – ela arranhou a mesa. – Eu sou sua melhor opção.

      Eu odiava isso. Ela estava completamente certa, mas eu estava tentada a seguir minhas proprias regras.

      — Não vou namorar com ele! – eu disse. – Filhos de Hades... As piores pessoas do mundo.

      — Se ela ficar muito proxima dele, é capaz de Poli se aliar aos deuses, isso sim. – Quill disse entediado. Dei uma cotovelada nele. – Talvez ela devesse se tornar amiga dele.

      — Eu disse “que seja!”. Só me traga o garoto e elimine a outra. – ela apertou a cabeça, como se estivesse achando aquele papo estressante demais.

      — Vou tentar Réia! Nem tudo está ao meu alcance. – eu disse séria, mas ela riu.

      — Você é uma filha de Cronos. A única! – ela grunhiu meio irritada e meio divertida. – Vai arranjar um jeito de trazê-lo até O Rei.

      Eu a encarei, pensando no assunto. Por fim, decidi:

      — Certo. Eu aceito! Quando começo?

      — Amanhã de manhã. Eles estão no Internato Particular de Nova York. – Réia disse se levantando e alisando o vestido. – Ah, antes que eu me esqueça. Esse namorinho... – ela apontou para mim e depois para Quill, levando em seguida o dedo até os labios. – Segredo total! – e então se virou e saiu, batendo o salto por todo o caminho de ceramica.

      Ficamos em silencio por alguns minutos. Peguei as fotos de cima da mesa, colocando-as no envelope.

      — Não estou muito confiante com isso. – Quill disse, balançando a perna.

      — Relaxe! Vai dar tudo certo. – eu disse, dando um beijo em sua bochecha.

      — Liderar um exercito, Poli? Se tornar amiga do meu rival? Não acha que está exagerando? – ele me olhou irritado.

      — Posso muito bem dar conta de um exercito. Meu pai é Cronos. A arte da luta corre nas minhas veias. – eu disse, cruzando os braços. – Além do mais, eu vou tentar me tornar amiga dele. Não vamos namorar Quill. Fica tranquilo! – garanti.

      — Eu sei! Não estou muito preocupado com isso. Ele parece uma rocha. Acredito que nem tenha sentimentos. O amor parece ser um item que ele basicamente riscou da lista de emoções dele. – ele refletiu.

      — Então por que está tão preocupado? – perguntei.

      — Annamar Grace. Ela só parece boazinha. A garota é capaz de explodir sua cabeça só com a força do pensamento... E quando fica dando ordens. Epimeteu e Réia me convenceram a estudar sobre ela. Eu sei absolutamente tudo. – ele disse dando tapinhas na cabeça. – E como eu a designei para treinar Mateus, acredito que isso atrapalhe sua missão. Se aqueles dois ficarem amiguinhos... Réia vai ter alguns problemas. Se eu fosse O Rei... – ele dizia, mas se interrompeu, como se a qualquer momento o chão se abrisse e alguém pulasse de lá.

      — Você faria a possessão. – completei. – Aí que eu entro! Eu só tenho que fazê-lo ficar em duvida para que as coisas dêem certo. E ai os titãs poderão pensar na Guerra de verdade e no começo de uma nova Era. – eu disse. Ele sorriu como se fosse um sonho quase concreto.

      Amanhã de manhã eu viajaria até o espaço rural de Nova York, e me aproximaria de Mateus. E ai seria só questão de tempo para colocá-lo contra Annamar Grace, enfraquecer suas barreiras e traze-lo para nosso lado. Eu não duvidava muito que conseguisse. Afinal, ser filha de Cronos também tem suas vantagens.


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Notas finais do capítulo

Enfim ... Por hoje é tudo pessoal !
Espero que tenham gostado !
Até a proxima '-'



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