QUE MERDA É ESSA?!

Era só isso que eu pensava enquanto assistia o beijo dos dois. Aquela vadia que tava se agarrando com o Gotto, (O MEU GOTTO!) ia ficar muito fudida depois que eu desse um trato nela.

Não sabia o que estava acontecendo! ISSO ERA PIOR DO QUE FICAR BÊBADA! ERA UM IMPULSO!

Eu peguei a vadia pelos cabelos e puxei ela pro chão, ao mesmo tempo em que subia em cima dela e metia várias tapadas (PIADA VELHA DO PORÃO!) na fuça dela e ela gritava tentando me tirar de cima dela.

Meu amooor! Eu fui criada em um bairro NADA nobre, cheio de bandidos, vadias e pervertidos, sem contar que eu sou uma semisangue! E essa vadia ainda acha que pode comigo?

NANANINANÃO!

- VADIA! PUTA! VAI- tapa - PROCURAR - tapa -OUTRO - tapa - PRA - tapa - SE - tapa - ESFREGAR! - soco - SUA - soco - CADELA - soco - NO - soco - CIO!

Vamos dizer que eu tava brincando de soco-soco-bate-bate na cara da vadia.

- ALICE! - o Gotto tentava me tirar de cima da vadia que já tava com o nariz sangrando - SAI DAÍ!

Sabe o que ele conseguiu? Uma cotovelada no... "amigo" dele!

I'M BAD! AOPSKAPOSKAPOSK.

- NÃO SE METE EM BRIGA DE MULHER! - eu gritei me virando pra trás, o problema foi que a vadia conseguiureverter a situação e ficar por cima. Ela começou a bater na minha cara, mas na hora eu percebi que tipo de garota era aquela. O tipo patricinha que mal consegue espantar uma mosca.

Se fudeu.

Eu peguei ela pelos dois lados da cabeça e puxei com tudo dando um encontrão com as nossas cabeças, doeu pra caralho, mas eu aguentei. Já a "princesinha das vadias" desmaiou.

- NUNCA MAIS SE META COM UMA SEMISANGUE! - eu gritei isso e as pessoas a minha volta que estavam assistindo a briga gritaram e aplaudiram.

- EU SOU ALICE PHILIPS! A EXTERMINADORA DE PUTAS! - eu gritei pra minha platéia e eles começaram:

- ALICE! ALICE! ALICE! ALICE!

Mas o meu reinado não durou muito, logo o Gotto já tava de pé me puxando pelo braço.

- QUE PORRA FOI AQUELA?! - ele perguntou quando chegamos a um canto da festa.

Eu olhei fundo em seus olhos azuis safira, eu não sabia o que responder. Simplesmente, não sabia o que tinha acontecido comigo quando aquela vadia começou a agarrar ele. Foi algo... sobrenatural. Quase o mesmo ódio que eu senti quando a loira flou que gostava do gato.

- Eu não sei... - eu murmurei confusa.

- Alice! Como pode fazer aquilo? Você não tem que se meter na minha vida pessoal...

Ele continuou falando, mas eu parei de escutar, minha cabeça doía, tudo estava confuso, tinha muitas cores naquela festa. A música era alta demais. Faz parar... faz parar...

- FAZ PARAR! - eu berrei metendo as mãos nos ouvidos.

- O QUE? - ele perguntou.

- TA DOENDO! TA DOENDO! ME AJUDA! - eu pedi pra ele.

- Alice? - ele parecia preocupado - Alice? Alice?

Mas não era mais a voz dele que falava comigo. Era uma voz fria como gelo que me causava calafrios de medo.

Medo? MEDO? EU SOU ALICE PHILIPS! EU NÃO POSSO TER MEDO!

Logo me vi diante de um gato loiro com uma cicatriz no lado do rosto.

- OMG! - eu gritei.

- Olá, ALice... - ele disse naquela mesma voz, me causando calafrios.

- Antes de qualquer porrinha que tu for me fala, por que eu tenho certeza que você vai fazer uma daquelas propostas horripilantes, ou uma ameaça pra me deixar contra os meus amigos me oferecendo um monte merda e tal tal tals. Me responde uma coisa. Não, não, não! - eu me corrigi - Duas.

- Fale. - mais arrepios.

- Um: essa tua voz era pra me da medo ou me deixa excitada? Por que eu acho que to sentindo os dois.

Ela pareceu um pouco surpreso com a minha pergunta.

- Era para assustá-la... - ele disse confuso.

- Pois é, deve se culpa do absinto. To excitada por qualquer coisa. Segunda pergunta: Você é Cronos, né?

- Sim. - ele disse satisfeito.

- O tal cara que quer que eu me junte ao seu exército, mate meus amigos, derrube o meu pai, acabe com o acampamento que eles tão me levando, ou simplesmente me matar, né? - eu perguntei com simplicidade.

- Sim. - ele disse mais satisfeito ainda.

- Ata, só pra sabe. - dei de ombros.

Ele ficou meio desconcertado por um segundo, mas logo se recuperou.

- Então, como você já adivinhou, eu vim lhe fazer uma proposta... - ele sorriu. OMG! Esse cara é muito gato!

- Fala.

- Junte-se a mim. - ele disse simplesmente - E eu lhe concederei qualquer desejo, o mais íntimos deles...

- Um beijo seu, talvez... - eu fingi pensativa - Imagine só! Trair meus amigos, a humanidade, meu pai, o cabeça flutuante, meu dragão e até os cavalos por um beijo seu! - eu falava como se fosse a melhor coisa do mundo - UAU! É realmente muita tentação, mas não. Valeu, agora se não se importa, eu to tendo uma DR aqui.

Pra minha surpresa, ele sorriu.

- Claro, desculpe atrpalhá-la. Mas eu tenho a impressão que logo nos encontraremos, e você se juntará a mim.

E tudo voltou a ficar como estava antes.

- Alice? - chamou Gotto erguendo a minha cabeça para que eu olhasse pra ele - Tudo bem?

Eu balancei a cabeça negativamente, ele se inclinou e encostou seus lábios nos meus...

MENTIRA! Quem dera isso tivesse acontecido, mas a verdade é que eu tava tão mal com aquela coisa que me deu antes que eu vomitei e por sorte não pego na cara dele.

- AH DEUSES! - ele gritou exasperado me sentando em uma cadeira que tinha ali perto.

Eu respirava com dificuldade, mas o enjôo parou assim que eu sentei.

- Eu to melhor. - grasnei - Só preciso de uma keepcooler e vo fica perfeita.

- Chega de beber, Alice! - ele disse severamente.

- E ficar com esse gosto de merda na boca? Nem pensa! - me levantei e fui pegar mais uma bebida com o barman gostoso e ruim de cama (ou no meu caso, banheiro). - Me manda uma keepcooler de morango.

Ele me olhou malicioso.

- Que tal uma outra coisa de morango que eu tenho aqui no meu bolso? - ele deu um sorriso safado.

- Cala a boca! Você é péssimo! - eu falei enrolada - Me passa a keepcooler.

Ele me entregou a bebida, extremamente ofendido.

Pegeui a bebida e saí de lá enquanto ele gritava:

- VAI TER QUE PAGAR!

- SONHA ALICE! Pera ae, Alice sou eu... - eu pensei tolamente e dei de ombros.

Fui pra pista de dança, começou a tocar: BORN THIS WAY.

DIVAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Enquanto isso em um canto reservado, não muito longe...

POV Annabeth.

O cara que estava dançando comigo era muito gostoso, negro, lindo, definido...

Enquanto nos agarrávamos fora da boate, meio que um beco abandonado, eu passava as mãos pelos seus braços com músculos definidos, eu podia sentir sua ereção em mim, por cima da calça, e eu conhecia a fama dos caras negros, se é que me entende...

Ele tirava a minha calça, e eu tirava a dele, não me importava com mais nada, só queria satisfazer o meu desejo...

Por sorte ele teve a consciência de colocar a camisinha, ou eu teria esquecido, e quem teria que arcar com as conscequências, já que sou virgem e mulher, portanto, quem pegaria uma doença, ou ficaria grávida seria eu...

Ele tirou a minha calcinha e penetrou. Doeu, sim, mas era tão bom, tão prazeroso...

E então, Percy invadiu a minha mente.

Fechei meus olhos, estava tudo tão bom, ele me dava estocadas fortes, mas eu apenas desejava que o fizesse com mais força. Eu gemia junto com ele...

Então, quando chegou o clímax eu gemi baixinho:

- Percy...

- Desculpe, princesinha, mas eu acho que não sou esse cara. - ele sorriu.

- Eu... - murmurei completamente envergonhada.

- Tudo bem. - ele disse - Estamos bêbados, nos conhecemos agora, com certeza eu não sou o cara. - ele formou aspas no ar - Embora eu dissesse que esse cara ta perdendo muita coisa.

Eu sorri ficando vermelha e me vesti sob o olhar do cara que tinha acabado de tirar a minha quase virgindade.

- Obrigada... Que tal mais uma bebida? - perguntei, afinal, ta no mundo inferior, abrace Hades! Mesmo, que eu não aconselhe muito a fazer isso, mas deu pra entender a expressão.

- Com certeza... - ele disse me beijando.

POV Thalia.

O sorveteiro era tudo de bom! O beijo dele, o corpo dele, o rosto dele... TUDO!

E o melhor era que a gente conseguia conversar um pouco, mesmo sem ele saber inglês e eu sem saber português, nó conversávamos por mímica. E pelo o que entendi, o nome dele é Alexandre, mas eu prefiri chamá-lo de Alex e tem 19 anos.

Eu consegui falar por mímica que o meu nome é Thalia e tenho 17 anos. Ele me falou que os meus olhos eram lindos e isso me fez corar.

Foi aí que começamos a ficar. Foi uma coisa boa, sabe? Não foi aquela coisa tipo, só ficar por ficar. Eu tava gostando do jeito dele comigo.

Quando nós começamos a ir em direção ao banheiro ele fez alguns gestos perguntando se não estamos indo rápido demais, mas eu tentei explicar que não o veria mais.

Pelo o jeito ele entendeu, por que começou a me beijar novamente, lenta e carinhosamente, dando beijos em meu pescoço e descendo lentamente, deixando um rastro de desejo por onde passava.

Ainda devagar ele tirou minha blusa, e meu sutiã. Beijou e acariciou meus seios, enquanto eu gemia baixinho.

Logo ele foi beijando mais pra baixo até chegar na minha calça. Tirou-a e tirou minha calcinha. E rápidamente tirou suas próprias calças. Penetrando-me, eu gemi de prazer.

Foi rápido, bom, prazeroso... Uma explosão de sentimentos e de prazeres diferentes... Não tem como explicar.

Eu só havia esquecido um detalhe: a camisinha.

Olhei pra ele desesperadae tentei lhe falar do que esquecemos. Ele deu um tapa na testa, mas tentou me acalmar.

E eu fiquei calma, não ia ficar me estressando com isso, agora.

POV Alice:

Viram? Eu não sou a única safadinha.

Fazer o que? Eu nasci assim! Uma semisangue... Ou melhor! Uma semideusa.

JUST DANCE! AND BE HAPPY!

E foi o que eu fiz, continuei dançando músicas da LADY GAGA. OH FUCK! ILOVEHER♥

Logo, veio outra cara dançar comigo e eu dancei feliz só depois percebi que era o gato.

- Nem tinha visto que era você! - eu gritei mais alto do que a música.

- EU VI A GURIA QUE VOCÊ QUEBRO! TAVA SENDO CARREGADA PELO OTTO! - ele disse.

Aquilo tirou meu ar, meu chão... tudo. Ele tava carregando a vadia? Como assim?

Corri pro banheiro e me tranquei lá. E pela primeira vez na minha vida eu chorei de verdade. Chorei por alguém real, não por um desenho animado ou por que meu Hamster, Osvaldo, tinha morrido. O que tava acontecendo? Eu nunca tinha me sentido tão péssima antes! Isso doía tanto... Faça parar, faça parar!

As lágrimas escorriam pelo meu rosto, enquanto eu soluçava, até que ouvi uma voz conhecida.

- Eu vou sentir saudades sua... - ouvi a morena dizer.

- MORENA! - eu chamei.

- Alice?

- AQUI! - gritei pra ela ver onde eu estava.

- O que aconteceu? - ela perguntou quando entrou.

- E-eu não sei direito... - eu soluçava - Gotto... a vadia... sangue de puta... - eu chorava tentando explicar, mas falar aquilo em voz alta tornava as coisas mais difíceis - O que ta acontecendo comigo? - perguntei desesperada.

A morena sorriu.

- Alice, você acabou de conhecer o motivo de muitas lágrimas. O amor.

Viram? Não é difícil mandar um review para receber os seus caps mais cedo, né?

Bejoo, bejoo.