Chupão da Riza escrita por PattyPanddy, PattyPanddy


Capítulo 9
Das Ende


Notas iniciais do capítulo

Bom, primeiramente eu gostaria de pedir um milhão de desculpas por ter praticamente "abandonado" essa fic, mas como no comunicado anterior eu passei por uma perda muito grande e a minha vida passou por grandes mudanças e minha rotina foi drasticamente mudada.
Sempre que eu tentava escrever um final, eu lia e não gostava, muitas vezes eu travava e ficava sem ideia nenhuma, mas hoje consegui fazer algo, não muito, mas consegui pelo menos me despedir desta fic.
O final, ao meu ver não está laaa aquelas coisas, mas foi o que deu pra fazer, espero que nos encontremos novamente... Bjão, obrigada de coração por lerem e acompanharem até o final.

Boa leitura ^^



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Quando Roy estava prestes a beijar a sua amada esposa, um estrondo enorme interrompe o casal e todos os presentes no salão. Havia uma boa quantidade de fumaça, vindo de onde se foi escutado o estrondo e quando a fumaça causada pela pequena explosão foi se dissipando, era possível ver um pequeno grupo de mulheres aos prantos.

Muitas dessas damas eram pelo menos um pouco familiares para o moreno recém casado, que já havia dispensado uma boa parte delas. Roy assim que as viu, congelou, ele não sabia onde enfiar a cara ou pelo menos se esconder daquele bando de mulheres iludidas como uma possível chance de casamento com o mesmo.

– Riza... Vamos sair daqui antes que...

– Olha ele lá! – Uma das mulheres gritou – E ainda por cima com uma loirinha sem sal! Peguem ela!

– Mas o que!? – A loira ficou indignada quando viu que se tratava dela.

– Riza, amor...

– Pra trás Roy, essas mal amadas vão ver agora quem é a “loirinha sem sal”.

– Riza, o que você vai faz...

O moreno não teve tempo de acabar de se pronunciar antes de ver a sua esposa com duas armas em mãos e começando a atirar em pontos estratégicos do salão, impedindo que aquele bando de mulheres com dor que cotovelo chegassem próximo de onde ela se encontrava.

Muitas das mulheres saíram correndo gritando – “Aquela mulher é louca!”-“Ela vai matar todas nós!”-“Como o Mustang pôde preferir ela?”-“O que ela tem que eu não tenho?”. Depois desse pequeno descarrego de emoções e de muitas balas, muitas das mulheres saíram correndo dali, já algumas ficaram por ali e começaram a se atirar nos braços de alguns oficiais se fazendo de vítimas traídas pelo Mustang.

Roy nesse momento de total espanto e orgulho de sua esposa, acalmou-se e se aproximou de sua mulher, que no momento guardava as suas armas novamente, prendendo-as na sua cinta liga.

– Está mais calma, amor?

– Agora sim, mas aquelas atrevidas me fizeram esgotar boa parte da minha munição, agora vou ter que recarregar quando chegarmos em casa.

– Não se preocupe com isso, quando nós chegarmos em casa não vou te fazer pensar em mais nada que não seja eu.

– O que está insinuando?

– É a nossa noite de núpcias, eu não estou pensando em nada além disso.

– Roy Mustang contenha-se, ainda estamos em uma festa...

– Mas a verdadeira festa começa em casa, com apenas eu e você.

– Deixe de ser bobo, vamos aproveitar um pouco mais aqui e lhe prometo que quando chegarmos em casa faremos o que você quiser.

– Claro, mas... Onde paramos mesmo, entes de toda essa confusão?

– Você continua o mesmo... – Disse aproximando-se dele e lhe selando os lábios rapidamente – Roy! Olhe aquilo!

– O que foi? – Assim que ele olhou na direção em que a loira apontava, ele pode avistar, sentados em um sofá no canto, um casalzinho de loiros no maior amasso, esses que ele reconhecia muito bem sendo os seus padrinhos de casamento – Aqueles dois... Eles nunca me enganaram.

– Nem a mim, sempre soube que algum dia ela iria pegar ele de jeito.

– E por acaso você soube que algum dia ia me pegar de jeito também?

– Não, mas eu sempre sonhava com isso quando era adolescente.

– Então eu posso dizer que estou sendo seduzido desde que eu morava na casa do seu pai?

– Olha só quem fala, o garoto que tentava me espionar enquanto eu tomava banho.

– Eu não te espionava, só garantia a sua segurança durante um momento em que você estava com a guarda baixa.

– E no dia que você me agarrou no chuveiro foi o que?

– Ai não vale, nós já estávamos ficando juntos, então podia.

– Quem te disse isso?

– Você não me impediu.

– Eu não queria te impedir, é diferente, daria muito trabalho e também era a minha primeira vez.

– Eu sei, também foi a minha.

– Vamos deixar o passado de lado e vamos nos focar no presente, como agora, estamos juntos, casados e felizes, você quer algo melhor que isso?

– Mas é claro, a nossa noite de núpcias ainda não aconteceu, e você já me deixou na seca durante um bom tempo Sra. Mustang.

– Não se esqueça de que eu estou gravida, não podemos nos exceder.

– Mas só de estar com você já vai ser o suficiente pra mim.

– Sabe Roy, e pensar que essa confusão toda começou a acontecer porque eu cheguei no quartel com uma pequena marquinha.

– Quem diria que aquele chupão que eu fiz em você naquele dia me renderia tudo isso, e sabe, não me arrependo nem um pouquinho do que fiz, ao contrario do que você me disse naquela ocasião.

– Sabe que eu também não me arrependo, apesar de ter morrido de vergonha quando os rapazes viram...

– Que bom, assim agora eu vou poder te marcar sem medo, você agora é minha mesmo.

– Só agora não, eu sempre fui sua.

– Assim como também eu sempre fui seu.

– Jura? Queria que meu pai tivesse escutado isso.

– Se ele tivesse escutado, eu não estaria mais vivo para ter me casado com você agora.

– Ou ele teria te forçado a se casar comigo.

– E quem te disse que eu iria forçado... Mesmo se ele apontasse uma arma para a minha cabeça, eu ainda assim iria dizer que te amo, e iria fazer de tudo para ficar com você.

– Eu sei, assim como eu iria ao inferno por você, eu si que você também não pensaria duas vezes em fazê-lo por mim, essa é mais uma das razões pela qual eu amo você.

– Juro que se você já não estivesse grávida eu te pediria um filho agora mesmo, ainda nem sei como não te pedi isso antes.

– Você tem trauma com crianças, sempre disse que nenhuma criança vai com a sua cara.

– Será que com o nosso filho também vai ser assim?

– Duvido, ainda mais se for uma menininha...

– Se for uma menina, eu torço para que puxe o sorriso e os olhos da mãe.

– E eu espero que nosso filho puxe a sua determinação, seu espírito, e que seja tão encantador quanto o pai.

– Formamos o casal perfeito sabia? Te amo Riza.

– Também te amo.

Das Ende.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Ficou uma merda? sejam sinceros e espero vê-los em breve.