Chupão da Riza escrita por PattyPanddy, PattyPanddy


Capítulo 5
Fünftes Kapitel - Sogra!


Notas iniciais do capítulo

Ta bom ,eu sei que demorei um pouquinho e tal, mas o importante é que eu tõ de volta com mais um capítulo fresquinho! O site ter ficado em manutenção não ajudou muito a postar e meu pc ter sido formatado tbm não!
Bom, esse capítulo é um pouquinho dramático, mas em breve chegaremos ao fim e espero que gostem!
Küsse e boa leitura!



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 Naquele dia Roy e Havoc pensaram em várias maneiras de fazer Riza se impressionar, mas todas elas foram por água abaixo, com o otimismo do Coronel. Por fim o dia se passou sem que ele saísse com uma boa idéia de ter Riza de volta, então Roy foi para casa.

 O moreno chegou em casa desanimado, sabendo que passaria aquela noite sem a mulher que tanto amava ao seu lado. Ele bebeu um pouco de conhaque, tomou seu banho e dormiu profundamente, assim foi durante toda aquela semana para o nosso Coronel Mustang.

 Certo dia o Coronel resolveu ir mais cedo para casa, ao entrar ele se depara com alguns ruídos vindos da cozinha e assim que começa a caminhar, encontra Black Hayate correndo em sua direção e começa a brincar com o bichinho.

 - Oi garotão! Senti saudades suas, onde está a sua dona hein?

 - Eu estou aqui Roy! – ela diz da porta da cozinha se aproximando dele.

 - Riza...

 - Não se preocupe, eu já estava de saída, só vim buscar umas coisas que deixei aqui e...

 - Eu te amo – disse sem olha-la, ainda brincando com Black Hayate – Eu não vou cansar de repetir isso pra você Riza, mesmo que peça que eu pare, eu jamais pararei de dizer o que eu sinto por você.

 - Roy pare com isso...

 - Não Riza! Pare com isso você! – disse se virando para ela e se aproximando ainda mais da loira – Pare de fugir de mim e dos meus sentimentos em relação a você.

 - Não posso, eu te conheço muito bem e sei que o que diz é só da boca pra fora.

 - Se é da boca pra fora, por que meu coração fica assim quando você está por perto – ele pegou a mão dela e posicionou-a em seu peito para que ela pudesse sentir o seu coração batendo cada vez mais rápido – Quando estou com você, eu me sinto um adolescente que acaba de se apaixonar pela primeira vez, eu fico nervoso, mas feliz por estar ao seu lado.

 - Roy eu...

 - Diz que me ama, volta pra mim!

 - Assim como você se sente um adolescente que se apaixona pela primeira vez, você também deve sentir a mesma sensação que se sente em trair pela primeira vez e deve ser revigorante para alguém como você.

 - Eu nunca te traí, eu me jogo da primeira ponte se eu estiver mentindo.

 - Então vá em frente, a primeira ponte fica a duas quadras daqui. – disse com um pequeno sorriso brincalhão nos lábios.

 - Mas se eu o fizer e morrer, eu não quero lhe deixar aqui sozinha para que algum marmanjo tente se aproveitar de você.

 - Caso ainda não tenha percebido, esse marmanjo é você.

 - Não, não é, por que eu tenho permissão para ficar ao seu lado e protege-la, outros jamais terão esse privilégio.

 - Você não acha que eu já estou um pouco grandinha para continuar a obedecer ao que meu pai lhe disse antes de morrer.

 - Não, por que promessas feitas à beira da morte de uma pessoa são eternas.

 - Então eu estou ferrada ...

 - Está mesmo, não vai ser tão fácil se livrar de mim, muito menos do amor que eu sinto por você e que eu tenho certeza que você também sente por mim.

 Ela iria lhe responder a altura, mas olhou para o relógio e constatou que já estava tarde e deveria ir para casa ou ela acabaria cedendo a ele, e isso ela não faria tão depressa, ele teria que provar mais um pouco o gostinho de não tê-la ao seu lado e agüentar as conseqüências.

 Riza saiu correndo da casa de Roy, sem mesmo dizer nada a ele, ela partiu o deixando sozinho dentro de casa.

Os dias foram se passando, e nada de Havoc o ajudar a reconquistar a sua amada e muito menos ela de voltar de suas férias. Até que um dia Havoc chega animado no QG.

 - Bom dia Coronel!

 - Prefiro não lhe responder Havoc.

 - Mas por quê? Hoje tive uma idéia maravilhosa para o Senhor reconquistar a Tenente.

 - Desembucha.

 - É o seguinte: Eu descobri que a Tenente está fazendo aulas de culinária as sextas e...

 - Espera aí! Como assim aulas de culinária? E com quem você descobriu isso?

 - Eu vou lá saber por que ela quis fazer aulas de culinária e quem me contou isso foi o Fuery outro dia, por que enquanto ela vai para as aulas, ela deixa o Black Hayate com ele.

 - Hum... Continue.

 - Então, nas sextas, assim que ela for para a aula dela o Senhor entra na casa dela e faz uma surpresa para ela.

 - Que tipo de surpresa?

 - Faz um jantar romântico só para vocês, enche a casa de rosas...

 - Mas a Riza prefere lírios.

 - Então enche a casa de lírios, ou até mesmo o quintal se a noite estiver bonita e faz ela se sentir o Centro do seu mundo, diz que não pode mais viver sem ela e essas coisas que mulher gosta de ouvir.

 - Essa idéia seria boa se eu já não tivesse feito isso para ela no aniversário dela.

 - Droga!

 - Alguma outra idéia?

 - Eu estive pensando e... Coronel a Tenente já conhece a sua mãe?

 - Não por quê?

 - Então a leve para conhecê-la, assim ela vai ver que o que o Senhor quer com ela é algo sério.

 - Mas tem um probleminha Havoc.

 - E qual é?

 - Minha mãe é dona de um dos bordéis mais conhecidos desta cidade e não pega muito bem eu levar a Riza até lá.

 - Isso é verdade, então leve a sua mãe e a Riza para jantarem na sua casa, ou como o Senhor já havia nos falado, faça um jantar de noivado apresentando-a a todos como a mulher que você ama.

 - É impressão minha Havoc ou você está querendo se aproveitar da situação as minhas custas e comer de graça?

 - Nãaaaao Coronel, como você ousa pensar isso de mim? – ele disse cínico e na maior cara de pau.

 - Eu te conheço, e sinceramente eu esperava escutar isso do Breda, que só pensa em filar bóia de graça na casa dos outros.

 - Mas não vamos falar disso agora, mas me responda o que achou da idéia?

 - Não é das piores que eu já escutei, mas antes eu preciso que a Riza tope ir a esse jantar.

 - Oras, peça ajuda a sua mãe.

 - Hã?

 - Isso mesmo, quem sabe se ela for falar com a Riza, ela tope ir ao jantar de boa.

 - Ou expulsar a minha mãe da casa dela aos tiros.

 - Eu havia me esquecido deste detalhe, a Tenente tem uma ótima mira e não vive sem a sua arma por perto.

 - Eu que o diga, ela deixa a arma no criado mudo ao lado da cama todas as noites, tirando a outra menor que ela coloca debaixo do travesseiro.

 - O.o Tem certeza de que é com essa mulher que você quer se amarrar?

 - Absoluta, é ela quem eu amo e você sabe muito bem que nessas coisas do coração a gente não manda.

Enquanto o Coronel e Havoc tramavam para fazer algo que surpreendesse Riza, a loira estava andando pela Praça Central sem nenhuma preocupação aparente com Black Hayate na coleira.

 Depois de muito caminhar com o cãozinho por aí, ela sentou-se em um banco, debaixo de uma árvore para descansar um pouco e sem perceber uma senhora sentou-se ao seu lado.

 - O dia está bonito hoje, não acha senhorita?

 - Oh sim! Está realmente um dia bonito.

 - E o que uma senhorita como você faz por aqui há essas horas? Se não me engano já a vi algumas vezes pela Central acompanhada de um moreno.

 - Ah isso... É que nós terminamos, e eu estou aproveitando o meu dia já que estou de férias e...

 - Entendo. Mas como você pôde terminar com aquele rapaz? Vocês formavam um casal muito bonito.

 - Houve alguns desentendimentos entre nós, e decidimos terminar.

 - Vocês dois decidiram juntos ou apenas um de vocês decidiu isso por conta própria para não sofrer?

 - Parece que sem me conhecer a Senhora já sabe muito sobre mim... Eu gostaria de ser assim com o Roy.

 - Roy?! Esse é o nome dele?

 - É sim, ah e me desculpe, nem mesmo me apresentei, eu me chamo Elizabeth, mas pode me chamar de Riza.

 - Muito prazer Riza, eu me chamo Christimas.

 - É um prazer em conhecê-la.

 - Digo o mesmo meu bem, é um prazer conhece-la pessoalmente.

 - Como assim? Pessoalmente?

 - É que eu já ouvi falar muito de você e achei que fosse a hora de conhecê-la.

 - Mas... Como você me conhece? Por quem? Eu não sou tão conhecida assim por aqui.

 - Mas pra mim é, não tem uma única vez, das poucas em que meu filho vai me visitar ou mandar notícias pra mim sem que fale de você.

 - Seu filho?

 - Sim, eu acho que você o conhece muito bem, ele chama-se Roy Mustang! Esse nome lhe soa familiar?

 - Mas... Foi ele que lhe mandou aqui? Pra falar comigo? Para tentar me fazer voltar com ele? – disse um pouco exaltada.

 - Não, ele não me pediu nada, eu apenas deduzi ao vê-lo encher a cara e estar amargurado, no começo eu não sabia o porquê daquilo, mas assim que reparei que ele não disse o seu nome sequer uma vez, já estava tudo respondido pra mim.

 - Ele sempre falava de mim? – disse ela um pouco hesitante.

 - Sempre. Como se toda vez que ele falava de você uma nova estrela aparecia no céu, ele se enchia de alegria e não via a hora de apresenta-la a mim, mas nunca soube ao certo como fazer isso por causa da minha profissão.

 - E qual é a sua profissão?

 - Sou dona de um bordel, sempre fui. O Roy sempre morou comigo, mas quando cismou de que queria aprender aquela alquimia com seu pai, ele mudou-se para sua casa e nós conversávamos por cartas e telefonemas, mas sempre na maior descrição, pois ele pretendia entrar para o exercito e sabia que se descobrisse o nosso parentesco e logo arranjariam alguma desculpa para ele não passar nos testes, e assim se seguiu a vida, ele no exercito e eu no meu bordel o ajudando com qualquer informação que lhe fosse preciosa.

 - Nossa! Por que será que ele nunca me disse isso? Será que ele temia que eu o rejeitasse por sua causa?

 - Provavelmente sim, mas você já o rejeitou outras vezes não?

 - Sim, inúmeras vezes. Ele sempre foi um galanteador barato, saia com uma mulher diferente a cada noite, eu achava que seria mais uma na enorme lista dele e que seria descartada na manhã seguinte como todas as outras.

 - Ele jamais faria isso com você, ele a ama, e eu como a mãe dele sei disso melhor do que ninguém, só eu sei o jeito que meu filho fica quando gosta verdadeiramente de alguém. E cuide-se, pois ele não é de se render fácil com seus objetivos.

 - Eu sei, também sei muito bem como ele se comporta quando quer muito alguma coisa, é pior que criança birrenta.

 - Faça-o feliz, eu sei que se ele tiver mais uma chance, com certeza a fará a mulher mais feliz que existe.

 - Vou pensar no caso dele...

 - Vanessa me disse que ele estava irreconhecível, que estava até pensando em se casar e que queria respeito com a sua noiva.

 - E- Ele disse isso? Para aquela moça que foi ao quartel?

 - Isso mesmo, eu não sei se você se recorda dela, mas assim que ela foi levar um recado meu para o Roy, ela sempre tenta alguma gracinha pra cima dele, mas ela disse que dessa vez ele foi diferente e que parecia mesmo estar apaixonado.

 - Sabia que esta conversa me ajudou muito nos prós e contras que eu estava pensando para perdoá-lo.

 - Que bom que ajudei, não quero que pense mal de mim ou que fiz isso por ele ter me pedido, pois ele não precisou dizer nada para que eu visse que ele sofria, eu somente quero que meu filho seja feliz.

 - Obrigada – Riza sorriu – Posso abraçá-la?

 - Claro minha nora – sorriu e abraçou Riza.

 - Adorei te conhecer... Sogra.

 - Eu também.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Odiaram neh? Demorei um pouco, mas... deu no que deu! Provavelmente o próximo seja um especial de natal ou a surpresinha de Roy!
Bjss e esperando anciosa por reviews!



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