Pov:Annabeth.

 Sabe aquelas vezes em que acontecem coisas que não esperamos,pois é,isso acontece comigo sempre,o que me incomoda muito,pois bem,a coisa inesperada que me ocorreu hoje foi simples:Do nada o pai de Percy,Poseidon,agora nem tão inimigo de minha mãe,veio até a minha casa.Acho que minha cara de surpresa mostrou ele que não costumo receber em casa o pai do cara que me machucou.Mas fazer o que,respirei fundo e o chamei para entrar.

-Olá-disse ele se sentando no sofá.

-Oi-falei-Você quer falar com a minha mãe,ela não tá...

-Não,eu vom falar com você.

-Então...

-Bom,eu sei que meu filho foi um...idiota com você,mas não é por ele que eu vim até você.

-Então por que?-perguntei a ele curiosa,sentando-me ao seu lado.

-Eu soube que você vai para um curso de arquitetura em Londres...

-Todo mundo sabe,pelo jeito-

-Eu tenho que saber mesmo,eu sou um dos sócios que criou o curso e os programas de bolsas.

-Nossa,eu não sabia.

-Ninguém sabe,é o meio-irmão de Percy que cuida para mim.

-Ah.

-Bom,vou logo ao assunto.Annabeth,posso te dizer que é um lugar muito bom,e que você vai aprender muitas coisas...Mas...

-Mas...O que?

-Bom,uma vez lá é impossivel parar o curso,tem uma multa,mas esse não é o ponto principal-ele disse.

-Então diga-me qual é.

-Annabeth,as pessoas ficam um pouco solitárias lá,quero que você pense muito bem,apenas vá se não houver nenhum motivo que lhe prenda aqui.

-Eu não tenho acredite,quero ficar o mais longe possível daquela escola,claro que,tem os meus amigos e a minha mãe,mas eles vão ficar bem e eu também.

-Não estou tentando confudi-la,só alerta-la-ele disse dando-me um sorriso de amigo-Fique bem,ah,fiz questão de te dar a carta de boas vindas.

-Obrigada-disse eu pegando uma carta bem branquinha que ele tirou do casaco.

-De nada.Eu já vou indo.

-Poseidon,obrigada de novo-eu disso-Pode-me fazer um favor?

-Claro-ele disse.

-Cuide da minha mãe por mim-disse eu corando.

-Da sua mãe?-ele perguntou rindo-Atena é tão forte,que pode dizer que eu estou avaliando seus pontos fracos para vençer a guerra.

-Acho que ela vai precisar de um ombro amigo,e acho que o seu é o mais indicado-eu disse.

-Farei o que puder por ela-ele disse.

-Obrigada-eu disse enquanto ele ia embora.

-Disponha.

 Fechei a porta sem saber o que pensar,seria um sinal que duas pessoas distintas me digam que eu preciso pensar no curso,mas me diga o que pode me prender aqui depois de tudo?Não sei,mas minha mala já ta pronta,não tenho mais tempo para pensar nessas coisas,é a vida,nela temos que tomar decisões eais,que mudão o nosso futuro,essa é uma delas,eu não sei como será a minha vida lá,mas sei que poderá mudar tudo.