Da Morte para a Vida escrita por DRACENA


Capítulo 7
Capítulo 7




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Lentamente o haion abriu os olhos e fitou o ambiente. Achou estranho não se encontrar cercado de trevas. Até que rapidamente lembrou-se de tudo que acontecerá no dia anterior. Voltou-se e encontrou a jovem, que durante a noite havia passado os braços ao redor de sua cintura. Com muito cuidado retirou o braço que o prendia e começou a velar seu sono.
“Ela é tão parecida cm um anjo de tão bela e pura. Poderia ficar a eternidade aqui a observando... Espere ai, o que eu estou dizendo?!”
Neste momento o despertador começou a tocar.
Muito atrapalhado, ele tentou de todas as formas desligá-lo (isso inclui parti-lo ao meio, fazê-lo de trampolim e até mordê-lo), até que o arremessou conta a parede.
- Inu Yasha não!
Mas já era tarde e o objeto se espatifou em vários pedaços.
Uma Kagome muito irritada levantou-se da cama e correu para a direção oposta a cama, mas não tinha mais concerto.
- Eu não acredito que você quebrou o meu despertador?!
- Ora essa coisa não parava de fazer barulho e pare de gritar comigo sua histérica!
- Gritando?! Quem está gritando?!
- Você! Você está gritando!
Só então ela se deu conta que estavam aos berros. Ela então respirou fundo e procurou mostrar que ela era uma pessoa civilizada ali.
- Está bem. Deixa para lá! Eu compro ainda hoje um despertador novo. Por que você não vai agora para o seu quarto e coloca as roupas que o Mirok te deu? - tentando mostrar-se calma.
Ele não disse nada, mas ela percebeu que ele ainda estava com muita raiva.


Quando saiu do quarto, Kagome já tinha um plano de ação formado. Iria com o Inu Yasha até a sua loja, a Bio Fashion, para comprar algumas roupas para o haion, pois evidentemente as de Mirok estavam muito apertadas. Depois iria comprar um despertador e então iria almoçar com o Houjo.
Ao entrar na sala viu que Inu Yasha se trocara, mas usava o berrante kimono vermelho.
- Inu Yasha nós vamos ao shopping e lá você não pode ir de kimono.
- Por que não?
- Porque nessa era as pessoas não saem de casa usando kimono.
- Mas aquelas roupas esquisitas estão muito apertadas!
- Eu sei e por isso nós vamos comprar roupas novas para você. Anda logo vá trocar de roupa!
Ele saiu resmungando algo que ela preferiu ignorar o significado.

Quando retornou. Ela estava falando numa coisa estranha.
- Sim Sango... Obrigada... Por volta das onze... Ok. Tchau.
Ao voltar-se viu que ele a obsevava e corou por isso.
- Bem... Está tudo acertado. Por não se senta na mesa enquanto eu pego as panquecas e o café. Acho que você deve está com fome - o estômago do haion confirmou suas suspeitas.

Enquanto esperava Inu Yasha se vestir no provador, Kagome olhava satisfeita o movimento da loja.
Quando seu pai faleceu, deixou a família em uma boa situação financeira e dinheiro suficinte para pagar a faculdade dos filhos, mas ela decidira usar a sua parte para abrir uma pequena loja de roupas femininas. Sua mãe no ínicio tentou fazê-la desistir, mas não conseguiu impedi-la.
Com muito trabalho, o tempo mostrou que ela nascerá para isso. De uma pequena loja de roupas femininas, o negócio cresceu e agora era uma loja de três andares no maior shopping da cidade. Roupas femininas, masculinas e infantis, calçados e acessórios. Tudo que um indívido prescisava na área téxtil, se havia algum local que ele encontraria seria ali. Com isso ela estava até pensando em abrir outra loja.
Agora aos vinte cinco anos ela já era dona de um pequena fortuna.
Foi tirada de suas divagações por um toque em seu ombro. Ao voltar-se encontrou sua gerente, Rin.
Desde que a situação se tornou mais confortável, Rin trabalhava para ela. Mesmo quando a situação apertava ela estava ao seu lado. Pela confiança conquistada e sua eficiência ela merecia o cargo que ocupava.
- Ele já se vestiu senhorita...
- Eu já disse para você me chamar de Kagome quando não estiver na presença dos outros, afinal nós somos amigas não?
- Eu sei, mas é o hábito.
- E como anda o namoro? - perguntou encaminhando-se ao provador.
- Parece que tudo bem. Nós vamos sair hoje a noite para jantar. O Sesshomaru disse que tem um assunto sério a tratar comigo e eu não tenho a mínima idéia do que possa ser.
- Hum... Pressinto uma proposta de casamento em vista - disse sorrindo.
- Tomara que esteja certa. Eu o amo tanto...
- Faça o seguinte: Depois de me atender tire o resto do dia de folga para se arrumar ok?
- Obrigada Kagome, mas, desculpe a curiosidade, quem o haion que você troxe?
- Um amigo muito antigo Rin. Ele vai ficar hóspedado lá em casa.
"Não estou contando nenha mentira. Ele é meu amigo e depois de mais de quinhentos anos não é tão novinho assim."
- E o Houjo já sabe?
- O que o Houjo tem a ver com isso?
- Ora Kagome qulaquer um percebe que ele gosta de você! Ele não vai ficar com ciúmes?
- Não, ele não vai. Ora não seja boba Rin! O que acontece é que você está apaixonada e ver romance em todos os cantos.
- Se você quer continuar se enganando...


Depois que Sango chegou e levou o haion para casa, contra a vontade dele, Kagome ligou para o Houjo e combinou de encontrá-lo no Mama's, um restaurante muito bom do qual Mirok era sócio e trabalhava como cozinheiro chefe; depois comprou o despertador. Ligou para o mecânico, onde deixou o seu carro, mas somente a secretária eletrônica atendia.
Como o restaurante ficava a apenas três quadras do shopping, e ela não estava a fim de pegar um táxi, decidiu ir a pé.
Foi andando sem pressa, pensando na vida, pois ainda estava muito cedo.
"Inu Yasha ficou muito bonito com aquelas roupas novas... não que ele precise delas" - pensou lembrando-se da noite anterior.
Estava chegando ao Mama's. Já podia avistar do outro lado da rua a casa que fora reformada para atender as necessidades do restaurante,
Kagome desceu da calçada sem olhar, e gritou ao sentir o sapato preso. Ao olhar para baixo viu que o salto fino tinha ficado enganchado na grade de um bueiro.
- Droga!
- Fique quieta!
A voz a suas costas tinha uma autoridade fria. Ao virar-se encontrou um yokai ajoalhado ao seu lado, examinando o sapato. Ela só podia ver a cabeça inclinada e os cabelos negros que brilhavam ao sol do meio-dia.
Sentiu as garras dele em seu tornozelo delicado. O contato a deixou arrepiada. Depois de muito esforço, para não estragar a pelica macia, ele conseguiu retirá-lo e levantou-se.
A jovem então viu o rosto de seu salvador: A pele brozeada combinava perfeitamente com os traços belos porém um pouco duros do yokai, mas o que mais a impressionou foi azul piscina de seus olhos. Poderia se peder e nunca mais se encontrar naquele olhar.
- Conseguir tirar sem estregar seu sapatinho Cinderela.
- Muito obrigada - disse sorrindo.
Quando ia, então, seguir o seu caminho sentiu que ele segurou o seu braço. Sentiu como se sua pele estivesse em brasa.
- Será que eu posso saber o verdadeiro nome da Cinderela?
- Kagome. E o meu príncipe? - gracejou.
- Kouga.
- Então nos vemos por aí Kouga. E obrigada.
Enquanto ela atravessava a rua, o yokai tipo lobo a observava partir.
- Tenho certeza que sim, Kagome.


Ao atravessar as portas do Mama's, a jovem reparou que a maioria das mesas estavam ocupadas, mas Houjo não se encontrava. Então subiu ao primeiro andar que estava um pouco mais cheio que o térreo, no entanto ele havia conseguido uma mesa na varanda. Dirigiu-se sorrindo para a mesa, notando que ele estava inqüieto.
- Olá Houjo! E eu que pensei que tinha chegado cedo demais. Já fez os pedidos?
- Não, ainda não - chamou o garçom e fizeram os pedidos.
- Você está aqui a muito tempo?

Acho que eu não sei não
Eu não queria dizer
Tô perdendo a razão
Quando a gente se vê

Mas tudo é tão díficil
Que eu nã vejo a hora
Disso terminar
E virar só uma canção
Na minha guitarra





- Apenas o suficiente para vê-la conversando com aquele yokai do outro lado da rua. Quem é ele?
Aquele comportamento a deixou extremamente desconsertada.
- Não o conheço. Simplesmente me ajudou quando prendir o sapato no bueiro.
- Pareciam bastante íntimos...
A garota não teve tempo de retrucar, pois o garçom se aproximou trazendo os pedidos. Quando este se afastou, ela o encarou confusa.
- O que aconteceu com você? Está estranho. Não parece ser o meu amigo de sempre...


Eu te amo
Já não dá para esconder
Essa paixão




- Porque eu não que continuar a ser só um amigo. Eu te amo e quero que você seja minha namorada!

Continua...

Da morte para a vida
Descobertas – Parte 1
Capitulo VI

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