Da Morte para a Vida escrita por DRACENA


Capítulo 3
Capítulo 2




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Da morte para a vida
Liberto
Capitulo II





As duas moças olhavam atônitas para o haion que apareceu quando o medalhão se abriu. Ele parecia dormir profundamente com os longos cabelos prateados espalhados sobre a grama verde.
Quando se recuperaram do choque, as duas não sabiam como proceder.
- Repita novamente: Por que não podemos simplesmente acordá-lo?
- Você está maluca Kagome?! Ele deve ter feito algo muito grave para ser preso dentro desta jóia. Pode até ter matado alguém...
- Mas também não podemos deixá-lo ao relento! Logo vai começar a escurecer e as nuvens estão carregadas.
- Ok. Então você conhece algum homem de confiança que possa nos ajudar a levá-lo para dentro?
- Por que não chamamos o Mirok?
- Por que eu disse um homem de confiança e não um tarado!
- Engraçadinha. Até parece que você não tem uma quedinha por ele!
- Eu?! Uma quedinha por ele?! Nem morta! E além do mais...
- Sango vai logo chamar o Mirok!
Enquanto a jovem chamava o rapaz que morava na vizinhança, Kagome aproximou-se lentamente do haion, sentou-se ao seu lado e com ternura retirou alguns dos longos fios prateados que lhe caíam pela face.


Agora que voltou
Não vá embora
Agora que voltou
Não vá embora
Pois você é assim
Quando vai ser só para mim?




- Não acho que seja capaz de matar alguém. Parece-se tanto com um anjo enquanto dormi.
Um sentimento começou a envolvê-la, um misto de ternura e algo que não sabia definir ao certo.
Neste momento o haion entreabriu os olhos dourados e fitou os castanhos.

Agora que voltou
Não vá embora
Agora que voltou
Não vá embora
Pois você me faz
Inseguro e capaz de enlouquecer




- Kikyou...
Ele sentou-se e a abraçou.
Kagome estava pasma, mas não esboçou nenhuma reação e se deixou envolver pelos braços do haion. Não sabia o porquê, mas ali se sentia protegida, segura, feliz. Não queria sair daquele lugar, pois ali se sentia completa.


Agora que voltou
Me faça feliz
Me complete por inteiro
Eu sou assim
Com os meus sentimentos
Não existe meio termo
Não quero um amor em dose homeopática
Eu quero em exagero
E sem medo de perder




- Solte à senhorita Kagome agora mesmo!
Ao ouvir a voz de Mirok, o haion a soltou, não pela ordem, mas pelo nome pronunciado. Ele a fitou diretamente nos olhos e ela não conseguiu desviar-se daquele olhar dourado.
- Kagome? – confuso.
- Sim. É o meu nome... – sussurrou.
- Kagome você está bem? Ele não a machucou?
- Não, ele não me machucou, Sango.
Os dois continuaram se olhando sem dizer uma palavra até que as primeiras gotas de chuva começaram a se derramar forçando-os a correr em direção a casa de Kagome, mas isso não os impediu de chegarem encharcados.
Depois de se enxugarem com algumas toalhas que a dona da casa trouxe (excerto o haion que se enxugou a sua maneira, ou seja, como cachorro, arrancando protestos de todos que ficaram muito mais molhados), Mirok que já sabia da historia toda, pois Sango havia lhe contado, não agüentando mais a curiosidade, perguntou:
- Como você foi parar dentro daquela jóia e por quê?
O haion não queria tocar naquele assunto, mas achou que eles deveriam saber o que lhe acontecera.
Então revelou seu passado, ora fitando a jóia que ainda estava nas mãos da jovem, ora fitando o vazio, mas omitiu o quanto Kagome era parecida com Kikyou.
- Sinto muito – todos murmuraram excerto Kagome, pois achava que ele não falou toda a verdade.
De repente ouviu-se um barulho muito alto, que descobriram ser o estomago do haion que os lembrou que há séculos, literalmente, não comiam uma refeição decente.


- Eu não queria me meter nesta historia, mas temo que promessa seja dívida.
Ele ainda se lembrava de quando seu tio lhe contou seu importuno. De como Inu Yasha matou cruelmente sua noiva e ainda tentou destruí-lo, forçando-o a aprisioná-lo naquela jóia.
- Prometa-me que se algum dia ele conseguir escapar daquela prisão você irá destruí-lo, prometa-me.
Como ele poderia negar esse pedido, ao homem que o acolheu e protegeu, quando seus pais morreram, no seu leito de morte?



Continua...


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