Medo da Chuva escrita por joss


Capítulo 2
Parte II




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 Trowa abriu a porta de seu quarto pela quinta vez naquela noite. Encarou Wufei que dormina no quarto da frente que também havia aberto a porta. Todos deveriam estar dormindo, mas não estavam.
Wufei deu de ombros sinalizando para Trowa que não sabia o que estava acontecendo e apontou para o final do corredor, avisando que alguém estava na sacada.
Trowa pensou em deixar seu quarto, mas ao ouvir uma porta abrir-se, conteve-se.

Duo deixou seu quarto de pijama e espreguiçou-se. Espirrou duas vezes e andou coçando os olhos pelo corredor, passou por Wufei e Trowa sem vê-los e andou até a sacada. Fechou as duas portas da sacada com frio. Estava ficando doente e aquelas portas abertas estavam esfriando o corredor.
Heero assustou-se quando as portas bateram-se e correu até elas batendo nos vidros.
Duo, que já estava quase no meio do corredor virou-se vendo Heero do lado de fora.
- Ahn?
Duo andou até a porta abrindo-a para Heero:
- Gezz, Heero, está frio, o que você faz do lado de fora? - indagou puxando Heero para dentro e fechando a porta.
- Estava pensando. - disse Heero com seriedade. Duo espirrou. - Você está ficando doente?
- Resfriado, talvez. - disse Duo virando-se para voltar ao seu quarto.
Heero o segurou no braço impedindo-o de andar. Duo virou-se para ele confuso:
- Foi minha culpa?
- E desde quando alguém tem culpa de um resfriado, huh? - disse Duo. - Quero dormir, Heero, estou com sono.
Heero soltou Duo deixando-o ir.
- Deixe a porta fechada! - disse Duo antes de entrar em seu quarto. Bateu a porta.
Heero ficou parado no corredor. Ouviu ainda duas outras portas fechando-se, só então andou pelo corredor até o quarto de Duo. Abriu a porta silenciosamente em furtividade treinada e adentrou o quarto.
O quarto estava escuro e Duo já estava deitado na cama. Heero andou devagar até Duo e conferiu se ele estava dormindo aproximando-se. Bom, ele estava com os olhos fechados. Ajoelhou-se diante do garoto e colocou uma de suas mãos em sua testa para ver se estava com febre e constatou que estava apenas febril. Levantou-se e andou mais tranqüilo até a porta:
- Desculpe. - pediu antes de sair.
Duo sorriu ao ouvir essas palavras e abriu os olhos devagar. Heero sabia que ele não estava dormindo, mas preferia acreditar que estava para conseguir dizer essas palavras. Heero nunca diria "desculpe" em uma ocasião normal... mas ele não queria ouvir desculpas, mesmo que isso lhe agradesse.. Heero não precisava se desculpar sobre nada.

- Waaaaaaa! - disse Quatre livrando-se da frigideira em chamas jogando-a bem longe, na pia.
Trowa apenas levantou os olhos para o loiro e depois voltou a ler o jornal. Estava sentado na mesa posta para o café da manhã. Ainda estava de pijamas como Quatre.
Wufei apareceu na porta da cozinha após ouvir o barulho. Riu:
- Você não tem jeito para cozinha, desista!
- Aw, eu sei... - disse Quatre desanimado. Ele tinha milhares de empregados para fazerem isso.
Wufei adiantou-se e pegou a frigideira da pia.
- Deixe que eu faço. - disse sorrindo.
Quatre sorriu de volta e sentou-se na mesa. Trowa estava lendo o jornal novamente. Olhou para o relógio que marcava nove horas da manhã.
- Heero ainda não acordou? - indagou estranhando. Heero era um dos primeiros a acordar.
- Não. - disse Trowa.
Quatre virou-se para Wufei:
- Ei, e você acordou cedo demais! O que aconteceu? Caiu da cama?
- Não, achei que a novela ia começar cedo hoje e por isso quis acordar antes. - disse Wufei quebrando dois ovos. - Mas acho que me precipitei.
- Novela... - repetiu Quatre baixinho. Era uma palavra que se encaixava direitinho nos parâmetros da situação. Achou graça.
- Bom dia, Heero! - disse Wufei ao ver Heero chegar na porta da cozinha usando calça jeans e uma camisa verde escura sem mangás.
Heero não respondeu como de costume e sentou-se ao lado de Quatre que sorriu. Trowa parou de ler o jornal e passou para Heero levantando-se.
- Dormiu bem? - indagou Quatre com sua gentil educação.
Heero levantou uma sobrancelha:
- Por que pergunta?
- Porque eu pergunto todos os dias.
- Não muito bem. - respondeu Heero dando-se por satisfeito.
Wufei entregou para Quatre um prato com ovos mexidos. Quatre o encarou confuso:
- Mas eram fritos...
- Você não avisou! - disse Wufei com preguiça de fazer mais um ovo.

Duo abriu os olhos incomodado pela claridade do dia que escapava por frestas na janela. Levantou-se cansado e colocou um casaco antes de sair do quarto. Calçou os chinelos e desceu as escadas.
Heero, Quatre, Wufei e Trowa estavam já vestidos na sala conversando. O dia estava bem claro.
- Ah, finalmente, Duo! - disse Quatre levantando-se. - Já é quase uma hora da tarde! Estávamos esperando você para almoçar.
Duo não disse nada. Apenas encarou Quatre e andou até a cozinha.
Quatre virou-se para Trowa e deu de ombros. Wufei coçou o ouvido:
- Deve ser o sono. - disse.
Heero levantou-se e andou até a cozinha em silêncio. Wufei não conseguiu aguentar e o seguiu.
Heero entrou na cozinha. Duo estava esquentando água para fazer um chá, a caneca já estava em cima da mesa. Heero aproximou-se da caneca pegando-a nas mãos e andou até Duo:
- Duo, está tudo bem?
- Está. Por quê? - indagou. Sua voz estava devagar, indiciando que estava doente.
Heero soltou a caneca na pia perto do fogão:
- Se eu não tivesse ido na chuva, você não estaria doente.
Duo surpreendeu-se com essas palavras.
- Eu fui lá fora porque quis.
- Devia ter adivinhado que você o faria.
- Ah, claro, agora você quer ser vidente. - brincou Duo desligando o fogo. - Eu estou refriado, Heero, não vou morrer, ok?
Heero continuou sério o encarando. Duo não pôde adivinhar seus pensamentos, mas desejou que ele não quisesse matá-lo como sempre fazia.
- Vou pro quarto. - disse Duo depois de fazer o chá. Heero continuou calado.
Wufei tentou se esconder mas Duo o viu voltar para a sala. Quatre lhe sorriu e ele sorriu de volta fingindo estar tudo bem.

Trowa terminou o almoço e levantou-se.
- Ei, Trowa, você pode passar no mercado? - pediu Quatre.
- O que precisa?
- Disso. - disse Wufei entregando-lhe uma lista. Trowa pegou o papel e saiu em silêncio.
Wufei colocou-se de pé e ajudou Quatre a tirar a mesa. Tocou no prato de Heero e então percebeu que ele não tinha tocado na comifa:
- Ei, Heero, não vai comer nada?
Heero piscou como se tivesse saído de um transe:
- Ahn?
- Comida? Almoço? Você??? - indagou Wufei falando com palavras as quais Heero facilmente associou. Encarou o prato na sua frente e que Wufei segurava.
- Não.
Wufei deu de ombros e pegou o prato levando-o para longe. Depois, deixou a cozinha indo para a sala assistiu o último vídeo, que não assistiu na noite anterior.
Heero debruçou-se na mesa segurando a cabeça com as mãos e ficou olhando para o relógio, vendo os ponteiros mexerem-se, lembrando-se da chuva da noite passada. Era tão fria e nem tinha percebido o quanto estava frio do lado de fora.
Quatre virou-se para Heero e surpreendeu-se por ver que ele tinha ficado meia hora se se mover. Andou até Heero:
- Heero?
Heero piscou de novo e virou-se para Quatre. Ele segurava uma bandeja com um copo de água e um prato fundo com sopa em cima de um prato razo que continha uma colher.
- Poderia levar isso para Duo?
Heero não disse nada. Apenas levantou-se e pegou a bandeja. Quatre sorriu e observou ele sair da cozinha.
Heero segurou habilmente a bandeja com uma das mãos para usar a outra para abrir a porta. Entrou no quarto e percebeu que ele ainda estava escuro.
Andou até a cama onde Duo estava dormindo e colocou a bandeja na cabeceira de madeira, que abrigava um relógio digital e um abajur. Ascendeu a luz amarela do abajur e viu Duo dormir.
- Duo? - indagou tentando acordar o amigo. Colocou a mão no ombro de Duo e o empurrou algumas vezes devegar. - Duo?
Duo abriu os olhos:
- Mãe..?
Heero suspirou em impaciência. Duo sentou-se e coçou os olhos:
- Heero? - indagou ao pousar os olhos em Heero.
Heero pegou a bandeja e colocou no colo de Duo:
- Quatre pediu para trazer.
- Ah, obrigado. - disse Duo. - Você pode sentar, não precisa ficar em pé.
Heero sentou-se na cadeira que ficava ao lado da cama tirando o casaco preto de cima dela.
- Sente-se melhor?
- Só preciso dormir mais um pouco, você não precisa se preocupar tanto, não combina com você.
- É, combina comigo ser frio, egoísta e mau-humorado, certo?
Duo o encarou com tristeza:
- Eu não quis dizer isso...
Heero não respondeu e Duo abaixou sua cabeça encarando seu reflexo na sopa amarelada. "Você é um idiota!" pensou.
Heero o viu abaixar os olhos e sentiu-se culpado.
- Desculpe, Duo.
Duo ficou um tempo calado e depois disse sem virar-se para Heero:
- Não precisa pedir desculpas.
- Não combina comigo não é? Eu tenho sempre que ser ingrato com você?
- Não é isso. - disse Duo com calma. - Você não precisa pedir desculpas ou agradecer, Heero.
- Então o que devo fazer?
- Aceitar as coisas do jeito que elas são já seria um bom começo. - disse Duo colocando a bandeja com a sopa intocada na cabeceira.
- Que coisas? - indagou Heero sem entender.
Duo levantou os olhos para ele.
- Que você não é perfeito.
Heero ficou calado. Essa era a resposta que esperava ouvir, não era? Que não precisava se culpar por ter medo, porque ele não era perfeito, e pessoas normais tinham medo. Duo sempre tinha que lhe falar as verdades com simplicidade para que pudesse entender, devia ser idiota demais para não poder perceber sozinho, mas não era perfeito e pessoas normais não percebiam seus defeitos.
Heero levantou-se e andou até a porta abrindo-a. Duo abaixou os olhos:
- E tome logo essa sopa antes que esfrie. - disse Heero antes de sair e fechar a porta.
Duo sorriu para si mesmo. Agora Heero estava voltando ao normal.

Heero sentou-se no sofá da sala. Ouvia Quatre na cozinha fazendo o jantar e não tinha notado que já era quase noite.
Está bem, ele já tinha entendido que não era perfeito. Mas ele deveria ser, não? Afinal, era pra isso que ele existia! Para ser o soldado perfeito. Se não era perfeito ele não precisaria se culpar de sentir medo... mas podia se culpar de não ser perfeito... um erro.
Wufei não era uma pessoa muito séria, um tanto paranóico e irritado algumas vezes... costumava agir com imprudência. Mas não precisava ser perfeito.
Trowa... ele era um mercenário e um perfeito assassino. Calado e frio. Mas estava longe de ser perfeito, todo mundo sabia que Trowa se permitia sentir emoções... especialmente por Quatre...
Quatre... o único ali com senso de piedade, doçura e coisas desse tipo. Sempre pronto para ajudar e sorrindo. Quatre era feliz... a unica coisa de que podia se queixar era a guerra. Tão puro como uma criancinha.
E Duo... bem, ele se auto denominava o "deus da morte" e coisas do tipo, era irritante, falava demais e quando começava a cantar simplesmente não parava! A vida para ele era uma brincadeira simples. Nada era levado a sério. Ele, com seu jeito despreocupado, acabava sempre sendo aquele que falava as mais profundas verdades! As vezes ele falava demais.
E quanto a ele? O que era? Sabia que estava ali para ser o líder em uma missão e para fazer o possível para dar certo. Só para isso. Não lhe eram atribuídos nenhum outro aspecto positivo... e até a perfeição lhe era indígna!
- Heero? - indagou Trowa pela quinta vez.
Heero percebeu alguém na sua frente e levantou os olhos encarando os frios olhos castanhos de Trowa.
- Uhn? Algum problema?
- Não comigo. - disse Trowa em seriedade. - O jantar está pronto.
- Ah. - disse Heero sem vontade continuando a ficar sentado.
Trowa encarou o soldado perfeito em silêncio. Ele normalmente não costumava falar muito porque não sabia lidar com as palavras, mas aquela melancolia em Heero estava realmente o preocupando. Será que havia jeito de animá-lo um pouco?
- Algum problema, Heero? - indagou quase preocupado. Não era essa pergunta que ele queria fazer, ele queria citar o nome de Duo entre suas palavras...
- Não. - respondeu Heero com confiança falsa, mas que enganou Trowa, que virou-se saindo.
Heero não queria que ele saísse, precisava falar com ele! Precisava falar com qualquer um...

Trowa adentrou na cozinha e sentou-se na mesa de frente para Quatre:
- Ele não vai vir.
- Não?! Mas... por quê?! - indagou Quatre com tristeza. Trowa teria respondido, mas sabia que Quatre sabia muito bem a resposta. - Aw, Heero está estranho desse jeito... não é ele...
- Ele está perdendo a confiança em si mesmo. - disse Wufei abrindo uma garrafa de refrigerante. - E está confuso com seus sentimentos.
- Acha que alguém deve falar com ele? - indagou Trowa.
Quatre sorriu para ele e olhou para Wufei:
- Você! - disse.
Wufei quase pulou para trás:
- Ei, eu não sou do tipo amigável, lembra?!
- Ah, mas... - disse Quatre sem palavras. - Bom, ele não vai falar comigo e Trowa não vai falar com ele... então tem que ser você!
- Por que não Duo? Ele sempre fala bastante mesmo... - Wufei disse. Quatre o olhou com repreensão. - Está bem, eu sei... Duo é o problema, certo? Eu falo com Heero.
Quatre sorriu e Wufei virou-se para sair da cozinha.

Wufei parou na frente de Heero. Estava usando roupas chinesas branca e azul. Heero a princípio não o notou, mas logo depois levantou os olhos:
- Eu já disse que não irei jantar.
- Eu sei, Heero. Não é sobre isso que eu vim falar. - disse Wufei estendendo uma mão para Heero. - Vamos para um lugar mais silencioso.
Heero não tocou na mão de Wufei. Ele não costumava agir amigavelmente assim! Levantou-se e seguiu Wufei até o lado de fora da casa, e eles pararam no mesmo lugar em que Heero discutiu com Duo na chuva, ao lado da árvore. Essa noite nã estava tão fria quanto a anterior.
- Então? - indagou Heero.
- Me diga você, não sou eu que ando melancólico pelos cantos de casa. O que está acontecendo?
- Nada.
- Nada? - indagou Wufei não se dando por satisfeito. Bom, se ele ia falar com Heero sobre essas coisas, ele não ia deixar passar por pouco. - É alguma coisa com Relena?
- Com Relena? - indagou Heero confuso. Não era Relena! Era Duo doente daquele jeito por sua culpa! Mas ele não conseguia dizer. - Por que seria?
- Bom, só existe uma razão para ficarmos desse jeito, Heero... e é amor. - disse Wufei simplesmente olhando para o céu. Heero virou-se para ele com surpresa e Wufei não disse nada, só teve certeza que estava indo pelo caminho certo. - Eu sei porque me sinto assim ao pensar na única mulher que eu amei... e ela está morta.
- Relena não está morta. - disse Heero.
- Não me sinto assim por ela estar morta, Heero... essas coisas nós simplesmente não controlamos... me sinto triste toda vez que me lembro que ela não está do meu lado para eu poder dizer o quanto a amo. Para abraçá-la e coisas desse tipo... - disse Wufei virando-se para Heero. - Você não deve estar perto de Relena e isso deve te deixar triste.
- Não deixa. - disse Heero simplesmente.
Wufei quis sorrir, mas manter a seriedade era algo importante se quisesse conversar com Heero.
- Então o que te preocupa tanto a ponto de deixá-lo desse jeito?
- Maxwell está doente. - disse Heero. Ele simplesmente não conseguiu dizer apenas "Duo" para Wufei. - Ele saiu na chuva ontem.
- Então o Soldado Perfeito tembém tem complexo de culpa. - disse Wufei.
- Como assim "também"?
- Escute Heero, você pode ser um soldado perfeito... o mais perfeito dos perfeitos... mas você é humano. É comum que certas coisas passem por sua cabeça. - disse Wufei. - Culpa... amor... medo.
Na mira. Wufei tinha fnalmente chego onde queria! Esse era o ponto da conversa que queria chegar.
- Eu não. - disse Heero. Mas estava mentindo.
- Então se você não se culpa por Duo estar doente, porque ele saiu na chuva preocupado com você por saber que você sentiu medo naquela missão... então... não tem por que ficar assim. - disse Wufei sorrindo. - Além do mais, não acho que Duo gostaria de saber que ele é responsável por você se sentir desse jeito.
- Você tem razão. - disse Heero dando-se por satisfeito e saindo voltando para casa. Wufei o seguiu mais feliz por ter conseguido falar com Heero tudo o que ele queria.

Heero entrou em casa. Wufei vinha logo atrás. Quatre e Trowa ainda estavam na cozinha esperando o chinês retornar e contar o que tinham conversado. E ele teria retornado se Heero não tivesse parado de andar.
Wufei virou-se para ver o que Heero olhava e viu Duo na escada de pijama. Os cabelos trançados como sempre. Ele sorriu:
- Boa noite Hee-chah!
Heero ficou calado o observando e Wufei passou por Heero sendo percebido por Duo que segurava-se no corrimão da escada:
- Wufei! - ele disse.
Wufei virou-se para ele em seriedade:
- Espero que esteja melhor, tem jantar.
- É, eu estou... - disse Duo descendo dois degraus da escada devagar chacoalhando a cabeça por um instante. - Apesar de estar vendo bolinhas coloridas por toda a casa...
- Bolinhas coloridas?
- A casa está escura... é tão tarde assim?
- Escura? - indagou Wufei de novo. Todas as luzes ainda estavam acesar.
Duo perdeu o equilíbrio e Wufei achou que ele fosse cair e rolar escada abaixo, mas Heero o segurou. O Soldado perfeito podia chegar até Duo antes que ele pudesse cair de joelhos no chão. Wufei viu que Duo estava inconsciente, os braços soltos, de joelhos com a cabeça no ombro de Heero.
- Aaaaaa, Duo?! - indagou Wufei assustado quase gritando.
Heero quase agradeceu a deus por ter conseguido chegar a tempo, caso contrário, Duo teria caído no chão e rolado pela escada se ferindo. Ele estava fervendo de febre.
Quatre e Trowa apareceram na porta da cozinha ao ouvirem Wufei gritar. Pousaram os olhos em Heero segurando Duo na escada.
- Ué? O que aconteceu? - indagou Quatre.
Wufei subiu as escadas:
- Vamos levar ele para o quarto. - disse Wufei.
Heero concordou e colocou-se de pé com Duo em seu colo e subiu os ultimos lances de escada.
Quatre sorriu para Trowa:
- Ele vai ficar bem.
Torwa sorriu de leve e bateu duas vezes com a mão na cabeça de Quatre, o que fez o rapaz rosar-se.
- Certo.

------------------------ (CONTINUA) ----------------


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Notas finais do capítulo

~.~ comenta? rs



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