Acho que não durmi muito tempo, eu acho, por que acordei com um sono, e um sorisso bobo no rosto, abri os olhos e quase morri do coração, com tantos olhos me olhando.

- O que vocês estão fazendo aqui.

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Como ninguém respondeu, fiz que nem tinha visto elas ali e voltei a deitar, e comecei a pensar em tudo que tinha acontecido com o Wilmer, mais parecia um sonho do que a realidade, ele era tão gentil e carinhoso, senti um sorriso brotar dos meus lábios....

- Ah meu Deus, o “sorriso bobo” – Miley disse, Levantei a cabeça e olhei para ela.

- Que merda de “sorriso bobo” Miley – disse a ela.

- “sorriso bobo” é aquele que damos quando estamos apaixonada, e amiga você não o tirou do rosto em nenhum momento – ela disse, e eu tive que rir sobre essa teoria  idiota dela.

- Af, Miley, você anda assistindo muitos contos de fadas – disse a ela, e completei – Ahm, o que vocês estão fazendo aqui?

- Como assim “o que vocês estão fazendo aqui”, queremos saber de tudo que aconteceu com o Wilmer – Sel disse.

- Ahm? – perguntei a elas, me perguntando como elas sabiam sobre ele.

- Vai Demi, desembucha tudinho – Miley disse, e eu a olhei com a expressão confusa.

- A Dallas nos disse que ele veio aqui – ela disse, Ata, como se eu não soube disso.

- Me lembre de te matar depois Dallinhas – disse a ela, que estava sentada na poltrona, e me olhou como se não estivesse nem ai.

Fiquei pensando se contaria a elas ou não, e é obvio que iria contar, mais eu sabia que elas iriam surta quando soubessem de tudo.

- Ah, um gritinho ou uma gracinha e eu não termino de falar, Okay? – disse a elas, que assentiram.

Comecei a contar tudo para elas, inclusive quando Dallas interrompeu nosso quase beijo, contei a elas o que conversamos e parei na parte da pulseira.

- É muito linda Demi – Sel disse, olhando a pulseira em meu pulso, ai sim senti um sorriso brotando dos meus lábios.

- E o que vocês fez depois disso? – Dallas perguntou, a agora sim fudeu, se eu falar que o agarrei, vou ser zuada pelo resto da minha vida.

- Demi, helloo – disse Miley estralando os dedos na minha frente, a que saber, que se fodasse elas,  se quiserem zoar, que zoem, não estou nem ai.

- Ahm, eu... o... agarrei... – disse baixo, e pausadamente.

- Vocês o que? – Dallas perguntou.

- AHH EU O AGARREI, MERDA – disse alto a elas, que estacaram no lugar.

Elas não falavam nada, e eu comecei a ficar com medo de ter feito merda com o Wilmer, depois de uns 20 segundos, senti três corpos se tacarem em cima de mim.

- Ah, essa é minha garota – Sel disse para mim.

- Demi, sua safada, agarrou o gostosão hein – nem preciso falar de que boca saiu essa merda, né.

- Demi, pegou de jeito, ai sim, me surpreendeu hein – disse Miley.

Eu as empurrei para que elas saíssem de cima de mim, só que Miley segurou na minha mão para não cair da cama, e conforme isso, ela olhou para meu anel.

- O. Que. É. Isso. No. Seu. Dedo? – ela perguntou pausadamente.

Terminei de contar a historia toda historia para elas, e podia juram que vi os olhos delas cheios de lagrimas em certos momentos.

- Demi, amiga se deu bem, o cara é um príncipe – Miley disse.

- Será que ele não tem um primo, ou algo assim para mim não Demi, mais tem que ser gostosão que nem ele – Dallas disse, cara minha irmã não perde tempo mesmo, eu a fulminei com o olhar.

- Calma, calma to brincando -  ela disse, rindo de mim.

- Ahm chega né, agora vocês já sabem de tudo e já podem me deixar em paz – disse a ela me levantando e indo em direção ao banheiro.

Lá dentro fiz minha higiene pessoal e troquei de roupa.

Sai do quarto e elas não estavam mais lá, desci para tomar o café da manhã, e vi elas mais minha mãe e Madison em volta do computador.

- O que foi? – perguntei a elas, que se viraram com um sorisso malicioso nos lábios.

- Amiga quando você disse que agarrou o Wilmer, não achei que fosse com tanta pressão – Miley disse rindo, mais de que merda elas estavam falando. Cheguei mais perto e vi que elas estavam no site do Perez Hilton e logo abaixo vi o que Miley me falou.

            Wilmer Walderrama tem encontro escondido com uma linda e misteriosa morena.

- Ow merda – disse a elas que riram, e eu não sei o por que.

- Qual é a graça? – perguntei brava.

- Ahm tudo, Deminha, mais a melhor é “uma linda e misteriosa morena”, se eles soubessem que é você – ela disse.

Olhei as fotos, e devo ter ficado vermelha, quem olhasse aquilo juraria que estava acontecendo mais do que simples beijos ali.

- Demi, pegou o gostosão de jeito hein, aprendeu comigo né – disse Dallas.

- Ahm... chega, eu vou tomar café da manhã – disse saindo da sala, senti que alguém vinha atrás de mim.

- Minha filha você sabe que o Medico pediu privacidade né – pronto agora ia ser minha mãe falando merda.

- Sei mãe – disse a ela seca.

- Toma cuidado – ela disse e eu revirei os olhos.

- Eu sempre tomo.

- Mais e ai, eu não tenho o direito de saber o porquê você estava agarrada a ele? – ela disse, tentando parecer indiferente.

- Ahm... Ma-mãe é... – eu estava tentando enrolar ela.

- Fala logo Demetria – ela disse brava.

Não teve jeito tive que explicar tudo para ela, que vibrava que nem uma adolescente.

- E foi isso... – disse a ela.

- Minha filha você não acha que esta muito cedo para você embarcar em um namoro não? – ela disse a mim.

Pensei, cedo está mesmo, mais o Wil é diferente, ele é atencioso, é gentil, carinhoso e acima de tudo eu sei que o sentimento dele é recíproco, que não é só eu que gosto dele, sentia que ele também gostava de mim.

- Eu acho cedo mãe, mais eu não sei explicar é como se tivesse algo dentro de mim, me mandando para me jogar nesse relacionamento, é algo muito forte – disse a ela, que afagou o meu braço.

- Só toma cuidado está bem.

- Tá – disse isso e a abracei.

- Hum momento afetuoso logo de manhã, que lindo – Miley disse.

- Vamos tomar o café da manhã ou não? – perguntei a elas.

- Vamos sim.

- E ai Demi, o gostosão vai vir aqui hoje? – Merda, só merda saia da boca de Dallas.

- Hum... não sei – disse a ela.

- Como você não sabe, o gostosão de fala mil coisas lindas e some – Dallas disse para mim.

- Ow para de chamar ele de gostosão... e sim ele disse que viria aqui hoje – disse toda envergonhada.

- Hum, então eu vou ver o gostosão hoje... Uii – ela disse, e a raiva foi subindo.

-  Ow ele é meu namorado, e para de chamar ele de gostosão – disse a ela que ria sem parar.

- Calma maninha, eu só estou brincando – ela disse se acalmando da crise de risos.

O café da manhã passou tranquilamente, certo que de vez em quanto, Dallas soltava suas perolas, e caia todo mundo na risada.

Miley e Sel subiram comigo para o quarto.

- Demi, você não vai ligar para ele? – Miley perguntou, mais por mais que eu queria ligar para ele, não poderia pagar de namorada chiclete.

- Ahm, não Miley, vou esperar mais um pouco – disse a ela.

- Ah, então vamos ver as novidades do povão – Sel disse se sentando na minha cama com o Notebook no colo.

Tinha muitas noticias, inclusive sobre o Wil com a tal “morena linda e misteriosa”, e mais alguma que me magoavam um pouco tipo “Joe Jonas e Ashely Greene passam o natal juntos, ou Joe e Ashely planejam casamento”, não que eu sentisse inveja dela, mais é que me magoava, mais depois eu lembrava do meu Lindo e tudo passava.

Estava concentrada vendo as noticias até que fui despertada pelo um toque de celular.

- Demi, é o seu amiga – Sel disse.

- Ow é mesmo, eu ainda tenho celular – disse a elas que riram, peguei o celular na mão, e não reconheci o numero – será que eu posso atender, não conheço esse numero.

- Me da ai, se for algum chato eu xingo – Miley disse, e eu passei o celular a ela.

- Hi... – ela pausou, e depois continuou – Assim, ela está, perai...

- Demi é o seu namorado – ela disse rindo, e eu senti um sorriso brotar dos meus lábios – Tava vendo depois você não quer que eu fale do sorriso bobo – ela disse, apontando para meu rosto, e eu ri, peguei o celular da mão dela.

- Oi – disse timidamente.

- Oi, como vai minha namorada linda e misteriosa – ele disse, pelo jeito ele também viu a matéria.

- Você viu também, a que vergonha – disse a ele, que riu do outro lado da linha.

- Vergonha de que, de beija o seu namorado ou de ser chamada de Morena linda e misteriosa? – ele disse aos risos

- De beijar você eu nunca teria vergonha – disse a ele, e ouvi o “Ouuun” das meninas.

- Ahh, me sinto o Homem mais feliz nesse momento, ou melhor você me faz o homem mais feliz do mundo – ele disse para mim.

- Eu também me sinto assim Wil – ele riu.

- Como um homem? – ele perguntou aos risos.

- Não seu bobão, a mulher mais feliz do mundo – respondi ele.

- Amor eu quero te ver – ele disse.

- VEM – disse rápido e alto.

- Eu posso? – ele perguntou.

- É claro que pode, ahm eu estou te esperando – disse a ele, que riu.

- Então vem abri a porta para mim – ele disse, enquanto eu boiava.

- O que?

- To te esperando Amor, aqui na frente da sua casa – ele disse, só sei que corri que nem uma louca e desci as escadas bem rápido, cheguei na porta e olhei pela a parte de vidro transparente e vi seu sorriso.

- Você não existe mesmo – disse abrindo a porta para ele, que sorria, o sorriso dele mexia tanto comigo.

- Oi, posso entrar? – eu revirei os olhos para ele, que sorriu mais ainda.

- Entra Logo – disse a ele que entrou, e segurou a minha mão, senti uma sensação de segurança imediata com o toque dele.

- Como vai minha namorada? – ele disse, enquanto chegava com o rosto mais próximo do meu.

- Vai bem, mais ela está morrendo de saudade do seu namorado – disse a ele, que encostou os lábios em minha bochecha, e depositou um beijo ali, enlacei minhas mãos em seu pescoço, e ia o beijar, só que nós interromperam.

- Oi cunhadinho, eu sempre pego vocês dois com a boca na botija né – Dallas disse rindo, a meu Deus o que eu fiz pra merecer essa menina.

- Oi Dallas – Wil respondeu educadamente.

- E ae cunhadinho, vai ficar pro almoço – Dallas perguntou, as vezes acho que ela me provoca de propósito.

- Não sei Dallas – ele respondeu, quando minha mãe entrou na sala.

- É claro que ele vai – ela disse vindo em direção a ele, e se cumprimentaram.

- Como vai, Senhora Dianna? – Wil perguntou tão formal, que eu fiquei até com medo.

- Só Dianna por favor, e eu vou bem – ela o respondeu.

Se não bastasse minha mãe e Dallas, Miley e Sel também se juntaram na conversa, haaaa pelo o amor de Deus...

- Hum... chega né, o namorado é meu e vocês não soltam ele em nenhum momento – disse a elas que começaram a rir, e o cachorro também riu.

- Calma Deminha, guerreiro você, aquentar a Demi não é fácil – disse Dallas.

- Ahm... é... num vou nem te responder ta – disse a ela, que riu.

- Mãe to indo pro quarto – disse a ela.

- Porta aberta mocinha – ela me disse, e eu me senti corar na hora, putz eu tenho 18 anos, e ainda tenho que deixar a porta aberta, a que saudade do meu apartamento.

Subi as escadas segurando a mão do Wil, que ria.

- Qual é o motivo da graça, posso saber? – perguntei a ela.

- Você Amor, ficou toda vermelhinha – pronto, se eu tava vermelhinha agora deve estar, sei lá, roxa.

Não respondi, entrei no quarto, ele sentou na cama, enquanto eu fechava a porta.

- Amor, sua mãe mandou deixar aberta – ele disse com a voz divertida.

- Haham, deixa ela – tranquei a porta, mais não por que iríamos fazer algo a mais, e sim pela privacidade, queria ficar com ele, conversar com ele, mais sem ninguém espiando.

Fui em direção dele e sentei a ponta da cama.

- É serio mesmo? – ele perguntou.

- O que? – respondi com outra pergunta.

Ele me puxou de leve pela a cintura, e juntou me corpo junto ao dele.

- Esta bem melhor agora, estava com saudade de você – disse ele, beijando minha testa.

- A testa Wil – ele riu, e eu inclinei minha cabeça e o beije, um beijo calmo e devagar, só para matar a saudade mesmo.

- Agora sim, bem melhor – disse abraçando ele.

- É  tão bom ficar assim com você – ele disse, e eu sorri.

- Agente podia dar uma volta né – disse a ele.

- Tem certeza?

- Tenho sim, hoje é Natal e os paparazzi devem estar todos dormindo – disse a ele, que riu e se levantou da cama e me puxou devagar.

- Não acho que sua mãe vai deixar você sair.

- Ela deixa sim, se ela não deixar eu vou escondida – disse a ele que riu.

Descemos a escada e demos de cara com a minha mãe.

- Posso saber aonde vão? – ela perguntou.

- Ahm... vamos... – não sabia o que dizer, apertei a mão do Wil e ele entendeu o que eu queria que ele fizesse.

- Uhm D. Dianna, vamos tomar um sorvete – minha mãe olhou serio e depois sorriu.

- Toma cuidado Filha – ela disse.

- Eu sempre tomo – disse a ela, estávamos indo em direção a porta, mais antes peguei uma blusa de moletom com touca e um óculos escuro.

- Vamos a pé – disse a ele, que revirou os olhos.

- De jeito nenhum, vai que alguém te reconheça como você vai fugir – ele disse.

- Aff, merda – disse meio brava.

- Calma meu Amor, já já isso tudo vai acabar – ele disse abrindo a porta do carro para mim, já disse que ele e um cavalheiro.

- Espero mesmo – disse a ele, que entrava no carro.

- E vai – ele disse e beijou meu cabelo.

- Você e essa mania de não beijar minha boca – disse a ele, e grudei minha boca na dele, foi um beijo bom e bem intenso, logo senti sua língua pedindo passagem e eu deixei instantaneamente, o beijo estava bom, mais eu precisava respirar, foi como se ele lesse minha mente.

- Amor, é bom respirar de vez enquanto – ele disse.

- Eu sei – disse acalmando minha respiração.

- E ai aonde vamos? – ele perguntou.

- Uhm eu tava pensando, e bem que você podia me levar pra tomar um sorvete ne, ai podemos voltar para o almoço – disse a ele, que assentiu – tem uma sorveteria aqui pertinho.

 Wil dirigia que nem um louco, e por isso chegamos muito rápido.

- Me lembre de me deixar dirigir na próxima vez – disse a ele, que riu e depois me deu um beijo.

- Calma amor, você ainda não me viu dirigindo rápido – disse ele.

- Prefiro nem ver então – disse a ele, colocando a blusa de moletom e os óculos escuros – e ai como estou?

- Irreconhecível – ele disse, e completou – mais eu te reconheceria assim mesmo.

Oouum, já disse que ele é fofo demais, dei um selinho nele.

- Ta bom, vamos logo – disse a ele e o puxei pela mão.

Entramos na sorveteria, e puxei ele para o canto.

- Pedi para mim – disse a ele.

- O que você quer?

- Milk shake de chocolate mesmo – disse a ele.

- Está bem, já volto – ele disse se virando, só que eu o segurei.

- E o meu beijo – ele sorriu, e me beijou rápido e bom.

Sentei na mesa e vi ele indo em direção ao balcão, reparei também o sorriso da vadia que atendeu ele, minha vontade era levantar dali e fala para ela que ele era meu. Pronto Demi, possesiva agora, merda.

- Demi – uma voz familiar falou despertando-me.