De Repente Narutadas escrita por NaKaSa


Capítulo 4
Uma noite de surpresas! A missão das gennins!


Notas iniciais do capítulo

Naquela noite, Kyaroru e Naori resolveram botar em prática algo que elas tinham comentado mais cedo na casa da Inuzuka, antes do irmão dela chegar; seria o início da primeira missão delas no mundo de Naruto. Enquanto Yuha viveu um acontecimento um tanto estranho na sua casa.



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Capítulo 4 - Uma noite de surpresas! A missão das gennins!

Naori percebeu que Neji havia falado alguma coisa sem importância e a deixou em casa, já que havia muitos marginais aproveitadores de pobres meninas pelas ruas, como ele mesmo disse durante todo aquele longo discurso. A garota apenas foi flutuando para seu quarto, pensando se suas amigas tiveram tanta sorte como ela naquela tarde. Quando se deu por si, estava na frente de seu largo espelho penteando seus longos cabelos castanhos com sua escova favorita, sorrindo feito uma boba apaixonada.

“Poderia ser a vida tão perfeita?” – ela pensava.

Seus delírios foram rapidamente interrompidos por batidas em sua porta. Naori desviou seus olhos para a porta e depois retornou e se olhar no espelho, dizendo com uma voz doce e meio distante:

-Sim?

-N-Naori-chan... – dizia timidamente uma voz fina e feminina do outro lado da porta – Posso entrar?

-Hinata? – disse a garota surpresa – Claro que pode!

Com a permissão, sua prima entrou no quarto, ainda um pouco tímida, e se sentou na cama de Naori.

-Queria saber como foi seu teste. – começou a dizer Hinata, pegando sua bandana que estava guardada no bolso.

-Não precisa ser formal assim, Hina. Afinal, você é minha prima. – falou Naori, dando um sorriso doce que deixou Hinata mais calma.

Naori logo pegou sua bandana que estava ao lado de seu pente, na frente do espelho onde ela penteava seus cabelos. Mostrou-a para sua prima com um sorriso no rosto, e Hinata também sorriu, dizendo:

-Parabéns, Naori-chan.

-Obrigada, Hina! Parabéns para você também! – ela disse ainda sorrindo.

A Hyuuga apaixonada pelo Uchiha colocou a bandana de volta ao seu local e voltou a pentear seus cabelos, só que virada para a prima daquela vez. O silêncio tinha dominado o quarto, até que Hinata respirou fundo e comentou um tanto confusa, fazendo sua prima corar um pouco:

-O Neji-kun saiu daqui um tanto irritado. Estava xingando Uchiha Sasuke bem baixo.

-Ah, você conhece o Neji, sempre tentando nos proteger de tudo e todos. – comentou Naori meio sem graça e com uma mão atrás na cabeça, como Naruto, e outra segurando sua escova.

-S-Sim, mas o que aconteceu?

Hinata estava curiosa para saber o que fez Neji ficar tão irritado a ponto de sair xingando alguém por todos os lados.

-Ah... Não foi nada demais Hina... Eu caí no lago e o Sasuke me salvou.

-Hum... É por isso que você estava tão feliz? – perguntou Hinata com um leve sorriso no rosto, fazendo Naori corar violentamente, já adquirindo os hábitos da família.

-E-Eu? Quem disse que eu estava feliz? Eu não estava feliz. Estava normal. Ora essa, o Neji só fala bobagens. Eu não estou feliz... – Naori tentava se explicar, e acabou atropelando as palavras que dizia rapidamente; ela estava tentando impedir que a prima soubesse que ela gostava, aliás, amava o Uchiha.

Hinata a interrompeu com um sorriso sereno e comentou:

-Você fala muito quando está nervosa, Naori-chan. – e riu levemente.

Naori tentou fingir que não sabia de nada do que Hinata estava tentando insinuar. Virou-se e guardou sua escova, levemente corada, e logo voltou a olhar para a prima. Hinata apenas sorria para ela, e parecia que estava escrito em sua testa que “ela sabia que Naori gostava do Sasuke”. Percebendo que a prima já tinha percebido tudo, Naori mordeu o lábio inferior e olhou para Hinata, dizendo tristemente:

-Ele nem deve olhar pra mim, tendo tantas garotas louquinhas por ele...

-Pois eu acho que você é diferente de todas elas Naori-chan. – Hinata começou a dizer para apoiar sua prima – Você não fica perseguindo ele nem tentando agarrá-lo cada vez que o vê por aí, e... Você também é muito bonita.

Aquelas palavras saíram de uma maneira tão carinhosa e tão sincera que encheu os olhos de Naori de lágrimas felizes. Ela se sentiu muito bem com o que Hinata havia dito, que não pôde se segurar: deu um gritinho e abraçou a prima com força e com todo o carinho que sentia.

-Ai Hina! Obrigada! Muito obrigada! – a garota dizia enquanto abraçava sua prima.

-N-Não foi nada, Naori-chan. – respondeu Hinata, sufocada com o abraço.

Com o tom de voz de Hinata ao dizer essa última frase, Naori percebeu que estava esmagando a prima e a soltou, dando uma risadinha um pouco envergonhada. Mas sua vergonha logo passou quando ela se lembrou de uma missão que ela e Kyaroru tinham combinado em fazer juntas, e comentou:

-E falando nesse assunto... Eu vi o Kiba olhando pra você hoje cedo. – e deu um sorriso malicioso para Hinata, fazendo-a corar como uma pimenta e balançar a cabeça de um lado para o outro, negando.

-O K-Kiba-kun é só meu am-migo. – gaguejou Hinata.

-Sei... – disse Naori em um tom de estar insinuando alguma coisa – Um amigo gato que parece adorar você, Hina.

Naori apenas continuava a sorrir maliciosamente para Hinata, e esta continuava a se defender e negar tudo enquanto gaguejava as palavras.

-N-Não sei do que v-você está f-falando, N-naori-chan, mas vou deitar agora... Boa noite. – disse Hinata na tentativa de acabar com aquela conversa que a deixava extremamente sem graça.

Ao terminar de falar, Hinata foi saindo do quarto para evitar que sua prima a visse mais vermelha do que uma pimenta.

-Boa noite, Hina. – despediu-se Naori.

A Hyuuga sentou-se na frente do espelho novamente e retomou a escovar seus cabelos, mas, daquela vez, ela não estava pensando em Sasuke, e sim na sua missão com a Kyaroru.

"Tenho que juntar a Hina com o Kiba, assim o Naruto fica livre pra Kyaroru. Ela vai adorar isso! E é claro que o Kiba também." – pensava Naori.

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Kyaroru estava na cozinha de sua casa comendo ramen enquanto pensava no tal festival que estava por vir. Seria no mínimo divertido ver todas aquelas pessoas cobertas por máscaras, jogar nas barracas espalhadas pelo local, zoar com os amigos de Konoha, etc.

"Será que o Naruto-kun vai?" – ela pensou.

Ela já imaginou os dois juntos, vendo os fogos de artifício e comendo ramen milhares de vezes, sozinhos. Apenas os dois, juntos. Seria um momento perfeito. Tão perfeito que fez seus olhos brilharem de tanta emoção. De repente, Bisteca começou a latir, fazendo com que Kyaroru olhasse para sua cadelinha e falasse:

-Eu sei bisteca, esse cheiro é do... – ela inalou um pouco mais de ar para identificar o cheiro – Kiba-kun.

Ambas se viraram para a porta de entrada do apartamento, que dava para ser vista da cozinha, e Kiba foi entrando segurando Akamaru em seu colo, dizendo:

-Fala Kyaroru!

-Oi Kiba-kun. Chegou bem na hora, estou fazendo ramen. – respondeu Kyaroru.

-Oba! Parece que nos demos bem, Akamaru! – exclamou o garoto balançando o cachorro no colo, que latiu animado.

Enquanto Bisteca latiu também animada, Kyaroru sorriu e se lembrou de Naori explicando que elas precisavam unir Hinata e Kiba, se quisessem que Naruto ficasse todinho para Kyaroru. 

-Então Kiba... – Kyaroru começou a dizer com um leve sorriso – Foi bem no teste da academia hoje?

-Claro! Aquilo foi muito fácil. – Kiba respondeu orgulhoso e com um sorriso presunçoso.

-Claro, claro. Você é muito talentoso, será um excelente ninja. – comentou Kyaroru, enchendo o ego de seu primo.

Naquela hora, Kiba ficou ainda mais orgulhoso e feliz, colocando as mãos atrás da cabeça e quase dizendo que ele era “o todo poderoso”.

-Tanto que a Hinata ficou olhando pra você hoje. – completou Kyaroru, com um sorriso no canto da boca.

Kiba parou de sorrir e ficou completamente surpreso, corando um pouco e tirando as mãos de trás da cabeça. Com isso, Kyaroru soube que ele tinha mordido a isca.

-A Hinatinha? Olhando pra mim? – ele perguntou surpreso, apontando para si mesmo.

-Ah sim, pelo menos foi o que eu vi. – dizia Kyaroru – Por que você acha que o Neji estava irritado mais tarde?

Naquela hora, Kiba acabou se lembrando de ver Neji arrastando sua irmã para casa enquanto dava, irritado, um discurso longo sobre aproveitadores de pobres, inocentes e puras meninas.

-Era por isso que o Neji estava tão irritado? – perguntou o garoto.

-Deve ser. – respondeu Kyaroru, se sentindo meio culpada por distorcer os fatos – Por que mais seria?

Kiba pensou por um instante, tentando criar alguma outra possibilidade que explicasse a raiva de Neji. Sabe o que veio à cabeça dele, leitor? Nada. Logo, ele concordou com a cabeça, movendo-a para cima e para baixo. Aquela era a hipótese mais plausível.

-Mas eu não sei, aquele cara é mesmo estranho... – comentou Kiba – Mas a Hinatinha... Olhando pra... Mim? – ele apontou para si novamente.

O garoto estava realmente intrigado e surpreso pelo o que sua prima falou. Estava feliz também, afinal, ele achava Hinata uma garota legal. Isso estava estampado em seu rosto naquela hora, junto de sua expressão pensativa, intrigante e, ao mesmo tempo, feliz. Kyaroru soltou um leve risinho, pegou no ombro de seu primo, tentando reconfortá-lo, e perguntou:

-O que foi? Você não era o super ninja bonitão? O que aconteceu com seu charme?

Kiba rapidamente estufou o peito todo orgulhoso e, novamente, concordou com a cabeça. Ainda nessa posição, perguntou à prima, que tinha um leve sorriso malicioso estampado no rosto:

-O que você acha que eu devo fazer, Kyaroru-chan? Chamá-la pra sair?

Ao terminar de fazer suas perguntas, Kyaroru logo tirou aquele sorriso de seu rosto, soltou seu primo e respondeu seriamente:

-Não se você quiser continuar vivendo. O Neji acabaria com você.

Aquele seu comentário deixou Kiba triste, mas não o suficiente para que isso fosse mostrado em seu rosto. Mesmo não percebendo o impacto de suas palavras no primo, Kyaroru completou seu comentário dizendo:

-Espere um pouco, tenho certeza que o destino vai deixar vocês mais... – ela fez uma pausa para achar uma boa palavra que definisse o futuro de Kiba e Hinata – Próximos.

"Tomara que eles continuem na mesma equipe. A gente aqui vai mudar alguma coisa, mas não isso! Por favor!" – pensou a Inuzuka.

-Huh. Se você acha. – disse Kiba dando de ombros, fingindo que não se importava para passar a imagem de durão.

-Vamos deixar isso de lado e comer agora, ta? – falou Kyaroru, pegando o ramen já pronto.

-Claro! – concordou Kiba, fazendo Akamaru latir animado.

"Fase dois do plano completa! Isso está mais fácil do que eu achei que seria. Tomara que a Naori tenha falado com a Hinata. Agora é só esperar o festival chegar." – pensou a garota.

Kyaroru deu um sorriso meio abobado e começou a comer seu ramen pensando, novamente, nela e em Naruto juntos no festival, sozinhos, observando os fogos de artifício e sem serem interrompidos.

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Naquela noite, Yuha estava se revirando em sua cama há horas sem conseguir pregar os olhos, pois a ideia de treinar três gennins era assustadora e, ao mesmo tempo, emocionante. Qual seria sua equipe? Ela daria conta? Como iria ensinar jutsus e aplicar um treinamento se nem ela tinha certeza de como possuía esse conhecimento? Isso a fez pensar em Kakashi, de como ele era um ótimo professor. Lembrar-se do jounin lhe deu arrepios, como de costume. Ele sempre foi o responsável por ela perder o fôlego tantas vezes apenas de pronunciar seu nome.

A jovem resolveu se levantar e tomar um copo de leite frio, como gostava de fazer para dormir bem. Escolheu não colocar seu roupão, pois não estava frio, e ficou apenas com seu baby doll azul-claro um pouco justo. Dirigiu-se à cozinha, colocou um copo em cima da mesa e foi abrir a geladeira para pegar a caixa de leite. Ao fazer isso, ela teve uma sensação estranha, de que havia algo ou alguém ali por perto. Virou-se e observou toda a cozinha. Nada.

"Deve ser um gato passeando pelo muro lá fora.” – ela pensou.

Yuha voltou sua atenção para a caixa de leite que estava em sua mão e a porta da geladeira, que estava na outra. Fechou o eletrodoméstico e encheu metade do copo com leite. Aquela sensação voltou, deixando Yuha um tanto perturbada. Franziu as sobrancelhas e foi até a janela para ver se tinha alguém do lado de fora de sua casa, quando viu um borrão preto com um leve toque branco. Não dava para enxergar direito, pois a janela estava fechada, juntamente com a cortina.

"Será ele...?" – questionou-se.

Ela abriu a cortina e a janela com a esperança de ser o jounin que ela tanto pensava, e acabou sorrindo ao ver melhor a imagem daquela pessoa que estava ali.

-O que está fazendo em frente a minha janela a essas horas da noite... – perguntou ela, sorrindo levemente –... Kakashi?

-Bem, o Asuma me falou que você não sabe ainda como treinar gennins, então eu resolvi fazer um manual e lhe explicar algumas coisas. – respondeu o jounin se aproximando da janela para entrar na casa térrea de Yuha.

“Eu sei que eu deveria ficar nervosa com o Asuma, mas por causa dele o Kakashi está na minha casa.” – pensou Yuha, se afastando para dar espaço ao Kakashi.

O ninja ficou agachado na janela, percebendo que aquela não foi uma boa idéia, já que a pia estava bem ali na frente dele. Ele prosseguiu, mas acabou escorregando e enroscando sua máscara na torneira, o que a fez rasgar e criar um pequeno corte em seu rosto. Yuha se aproximou assustada para ver se ele estava bem.

-Kakashi! – exclamou Yuha.

-Está tudo bem, Yuha. Não se preocupe. – disse Kakashi, sentado no chão.

-“Tudo bem”?! Sua máscara rasgou e seu rosto está cortado!

-É? Ah, não deve ser grande coisa; não está doendo. – ele comentou.

-Deixe-me ver. – disse Yuha segurando o rosto de Kakashi e se aproximando.

Ao mesmo tempo em que Yuha observava o leve ferimento atentamente, seu coração começou a bater mais forte e seu corpo ficou todo arrepiado só de estar ali, tão perto de Kakashi. Aliás, extremamente, demasiadamente, muitíssimo perto dele.

Não é de se estranhar que o leitor está com uma idéia um tanto pervertida e equivocada dessa cena, certo? Kakashi estava no chão, sem a máscara, e Yuha estava agachada na frente dele, com os rostos muito próximos, como se eles fossem se beijar. Antes de qualquer coisa, vou avisar uma coisa: nada do que você, leitor, está pensando vai acontecer, ok?

De repente, duas sombras surgem da janela de Yuha, mas nem ela ou Kakashi perceberam, até que eles ouviram uma voz masculina dizer:

-Estamos interrompendo alguma coisa? – era Asuma.

Ambos levantaram a cabeça, ainda com os rostos próximos, e viram Kurenai ao lado de Asuma, que os encarava furiosamente. Yuha e Kakashi se entreolharam e a moça logo se afastou, envergonhada e corada até a alma.

-Viemos aqui pra estudar um pouco com vocês, – disse Kurenai para quebrar o gelo – pois estamos nervosos por ter que treinar gennins também.

-Ah, c-claro. Fiquem à vontade. – disse Yuha – Eu só vou pegar um band-aid no meu quarto para o Kakashi.

-É-é. – concordou Kakashi.

Yuha se retirou rapidamente da cozinha, enquanto Kakashi se levantava e Asuma e Kurenai desciam de cima da pia. Friamente, Asuma comentou:

-Espero que esse seu corte não tenha aparecido por causa do nosso surgimento repentino, Kakashi.

-Não machucou muito, certo? – questionou Kurenai.

-Hã? Ah, não foi nada. Eu que escorreguei. – ele respondeu, rindo nervosamente.

-Escorregou? Por quê? – perguntou Kurenai inocentemente.

-Ah, me distraí. – respondeu Kakashi.

-Huh. Você se distraiu com o quê, hein Kakashi? – perguntou Asuma, verde de ciúme.

Enquanto isso, Yuha estava procurando o band-aid em seu quarto, não se lembrando onde o havia deixado.

“Ah, amanhã eu mato o Asuma e a Kurenai.” - pensou Yuha enquanto revistava o guarda-roupa – “Não sei se aconteceria alguma coisa ali, mas aqueles dois impediram que alguma coisa acontecesse! Ah... Bom, melhor achar logo o bendito band-aid.”

Ela abriu uma das gavetas de seu criado-mudo e achou o que procurava junto com uma maleta de primeiros-socorros, intocada, e um pacote com máscaras brancas.

“Nossa, parece que nesse mundo eu nunca precisei usar uma maleta dessas.” – ela pensou.

Na sua vida “real”, Yuha sempre era desastrada. Sempre. Qualquer pequeno movimento que ela fazia criava algum tipo de hematoma em si mesma ou em outra pessoa. Ela pegou a caixa de band-aid e uma máscara, fechou a porta e foi se dirigindo de volta à cozinha. Quando estava chegando lá, ouviu a pergunta de Asuma: “Você se distraiu com o quê, hein Kakashi?”. Olhou para si mesma e corou até a alma novamente de tanta vergonha.

“Bosta! Preciso do roupão agora!” – pensou enquanto corria de volta para o quarto.

Rapidamente, ela vestiu o roupão e voltou à cozinha, onde Asuma continuava a conversa com Kakashi, enquanto Kurenai estava totalmente sem graça em estar no meio do fogo cruzado, sendo que Asuma era o que mais atacava.

-Hein? – perguntou Asuma novamente – Com o quê se distraiu?

-Está aqui o band-aid, Kakashi. – disse Yuha, impedindo que aquela conversa prosseguisse – E uma máscara também.

-Ah, obrigado Yuha. – falou Kakashi ao pegar a caixa e a máscara das mãos de Yuha.

-Então – ia dizendo Asuma, interrompido por Yuha:

-Vamos começar? Precisamos estar bem preparados para sermos bons professores, não é mesmo?

-Sim, sim! Vamos lá! – incentivou Kurenai, já se sentando à mesa.

Asuma bufou e sentou-se à mesa também, seguido por Yuha e Kakashi, que acabara de colocar o curativo e a máscara. Ele pegou seu livro e logo começou a explicar o que sabia para os outros. Embora estivesse morrendo de sono, Asuma continuava ali com Kurenai, só que ele não estava prestando atenção nas explicações de Kakashi, e sim no Kakashi. Analisava cada detalhe, cada movimento que ele fazia ao lado de Yuha, como se fosse um guarda-costas. Tanto Asuma quanto Kurenai só foram embora quando o jounin de cabelos brancos se retirou, o que demorou muito, pois eles passaram boa parte da noite estudando.

Assim que todos foram embora, Yuha foi ao seu quarto e se jogou em sua cama, relaxando. Fechou os olhos para tentar sonhar com o seu passado em Konoha. Foi uma bela tentativa que não deu certo. Ela mal começou a pensar nisso que já desmaiou de sono. Para ela, sonhos como o que ela queria sonhar vêm naturalmente à sua mente, e não de maneira forçada. Pressão era algo que não funcionava com a jounin em casos como aquele.


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Notas finais do capítulo

Ola para todosAqui quem fala é a Carol, uma das autoras ^^A GY-senpai deixou eu postar hoje o/estou feliz que estejam gostando, realmente muito felizSó queria dizer issoAté algum outro dia que a GY deixe eu postar de novo O/