Eu estava totalmente decidida, eu iria pra Hamburg por bem ou por mau. Entrei em contato com a secretária do meu pai e como sempre ele não podia atender, então decidi mandar por e-mail mesmo, ele sempre entra pra resolver coisas de seus negócios.

Fui bem dramática no e-mail.

Pai, eu sinto tanto sua falta, faz tempos que não nos vemos, você sumiu nem me liga, apesar de tudo eu ainda sou sua filha, e você tem que passar a me procurar mais. Eu estava pensando em passar uns dias ai das minhas férias o que você acha?

Lógico que só vou se sua esposa não importar. Ah e como vocês estão? Estou com bastante saudade de vocês.

Por favor, me responda por e-mail, minha mãe não quer que eu procure o senhor.

Beijos...

                                        Fernanda!

Depois de escrever o e-mail fui logo falar com o morto vivo, sim é Bill, essas três semanas de convivência já fez nós ficarmos bem íntimos, mais íntimos como amigos.

- Bilzete, onde você está. – cheguei à cozinha.

- Com quem você que falar Maria Fernanda? – ele disse com cara brava.

É ele realmente não gosta de apelidos, você quer fazer raiva nele inventa um apelido, você pode si tornar inimiga mortal dele, eu acho que até hoje não virei porque ele realmente precisa de mim.

- É com você mesmo senhor Bill Kaulitz. – comecei a rir.

- Pega aquele caderno pra mim. – ele disse sério.

- Pra que? – fui pegando o caderno.

- Espere. – ele começou a escrever no caderno.

- Para Bill, você não vai fazer pirraça e começar a não falar comigo né? – ele me entregou o caderno e nele estava escrito:

 Nunca mais vou chamar o Bill Kaulitz de Bilzete. ( favor escrever 100 vezes)

- Bill você não está falando sério né? – joguei o caderno na mesa.

- Sim Fernanda estou falando bem sério. Meu nome é Bill Kaulitz e não Bilzete, não me lembro de ter esse nome na minha certidão de nascimento. – ele sentou ao meu lado.

- Ok, já parei. – dei um sorriso. – Mais tenho uma noticia pra você. – dei um tapa  de leve nas costas dele.

- O que. – ele se mostrou interessado.

- Se der tudo certo vamos pra Hamburgo em breve. – sorri.

- Como assim seu pai vai vim ti buscar. – ele estava empolgado.

- Ainda não, eu mandei um e-mail pra ele, e com certeza ele vai vim me buscar. – me senti orgulhosa.

- Estou doido que chegue rápido, estou com muita saudade do meu irmão, e também com saudade que as pessoas me notem. – ele disse.

- Pois é. – dei um sorriso pra ele.

Depois ficamos a tarde toda conversando como sempre, eu estava com preguiça de fazer os exercícios, e todo momento olhava meu e-mail.

Já era por volta das 5 da tarde, eu e o Bill já estávamos cansados de tanto olhar o bendito e-mail, quando tivemos uma surpresa, sim meu pai respondeu o e-mail, e foi assim:

Filha estamos bem!

Eu estou andando meio sem tempo por causa da empresa, mais vou te buscar mesmo assim, arrume suas roupas que na próxima semana estarei te buscando. A e avise a sua mãe que você vai vim aqui pra casa, é um direito meu ela não ti fez sozinha.

Desculpe-me pela minha ausência, mais eu vou te recompensar nesse tempo que você ficar aqui. Eu e minha esposa estamos animados com a sua vinda. Até semana que vem.

O papai te ama muito.

                                           Beijos!

No mesmo momento minha reação e a do Bill foram à mesma, começamos a pular e gritar que nem doidos, tipo íamos tentar salvar ele. Meu pai nunca foi tão amado como está sendo nesse momento.

 Essa viaje promete e muito, tipo eu vou conhecer o resto da banda, é talvez ainda não e certeza mais vou conseguir ou pelo menos tentar ajudar o Bill. Eu tenho certeza eu amo meu pai.

- Bill você tem noção, você vai estar perto do seu irmão. – dei um abraço nele.

- Fernanda eu te amo demais, você já é muito importante pra mim. – ele me abraçou mais forte.

É um castigo só poder olhar pra esse menino, ele é muito lindo e mesmo não sendo desse mundo ele é perfeito, eu estou mais ainda apaixona, mais infelizmente  nossos sentimentos não são os mesmo , pra ele eu sou praticamente uma criança.