Minha mãe interrompe o momento mais lindo da minha vida, eu sei que já dei outros beijos no Bill mas esse foi diferente, esse foi sem culpa foi o melhor beijo da minha vida.

-Fernanda você está doida? – minha mãe me olha nervosa.

-Acho que sim. – olho pro Bill sorrindo.

-Vocês podiam esperar um pouco. – ele olha pra nós dois. –Não precisava beijar na frente de todo mundo, agora eu que vou ter que aguentar essas mulheres falando de você, e ainda esse rapaz é irmão do ex, e que por um acaso está aqui.

-Mãe relaxa. – sorrio. –Deixa falarem, e namorar com o Tom foi a pior coisa que eu fiz.

-Agora você diz isso. – ela sai de perto da gente.

-Você é doido Bill. – digo.

-Eu não aguente Fê. – ele me abraça. –Foi lindo o jeito que você falou.

-Será que vale a pena?

-O que? – ele pergunta.

-Nós tentarmos alguma coisa.

-Sim. – ele me da outro beijo.

-Bill? – Tom se aproxima.  –Podemos conversar lá fora?

-Vou lá. – ele me da um beijo na bochecha e sai com o Tom.

-Não perde tempo mesmo querida. – a loira aproxima de novo.

-Some da minha frente sua idiota. – vou à cozinha.

-Eu te odeio garota. – Melanny vem atrás.

-Então por que veio na minha casa? – olho pra ela. –Eu não te convidei, na verdade nem te conheço.

-Eu vim com meu namorado.

-Percebi isso. – viro de costa.

-Qual é a sua Fernandinha? – ele me vira pra ela. –Você fica com o Tom e depois com o Bill.

-Isso não é da sua conta. – tento sair da cozinha.

-É da minha conta sim. – ela me barra. –O Tom não para de pensar em você.

-A agora entendi. – começo a rir. –Você está assim é porque seu Tomzinho me ama.

-Cala a boca. – ela fala mais alto. –Eu não sei o que eles veem em você.

-Muita coisa sabe. – olho pra ela. -Seus silicones e suas cirurgias plásticas atrapalham olharem pra você.

-EU VOU TE MATAR. – ela da um tapa na minha cara. –Sua idiota.

-Eu que vou te matar. – não sei como, mas consigo joga-la no chão, e começo a bater na cara dela, (tipo no clipe Don’t cry do Guns n’ roses, quando a mulher bate mesmo na outra pra valer, sempre sonhei em fazer isso). Somos interrompidas pelo meu pai, que me tira de cima da loira, pelo menos um pouco de sangue saiu daquele nariz cheio de plástica.

-Fernanda você está louca? – meu pai me segurava.

-Pai eu ia ficar olhando ela me bater. – digo.

-Não filha. – ele ajuda a loira levantar. –É melhor você ir lavar o rosto, o banheiro é logo ali.

-Você se machucou querida? – ele pergunta.

-Estou bem. –digo. –Pelo menos teve alguma animação nessa festa chata.

-Aquele beijo que começou a animar. – ele começa rir.

-Maria Fernanda. – minha mãe chega gritando. –Você pode me explicar o que aconteceu?

-Ela começou.

-Fernanda você está acabando com a festa, minhas amigas vão pensar que minha filha é uma barraqueira.

-Mãe você se importa muito com isso. – vou saindo da cozinha.

-Bill. – o vejo entrando com uma cara não muito boa. –Você e o Tom já conversaram?

-Sim. – ele diz sério. –Eu vou embora.

-Bill vocês brigaram?

-Não. – ele olha pra outro lado.

-Fala a verdade. – seguro seu rosto.

-Brigamos Fernanda. – ele me olha.

-Onde ele está? – pergunto.

-Lá fora. – ele aponta. –Só vim chamar a Melanny.

-Acho melhor ele vim buscar ela.

-Por quê? –Bill pergunta.

-Depois ela te conta. – dou um beijo nele. –Mas fica aqui comigo independente do que for, não vamos perder tempo Bill.

-Não tem como resistir a essa carinha. – ele me abraça.

-Onde está o Tom? – Melanny aproxima tampando o nariz.

-Está te esperando lá fora. – Bill diz. –O que aconteceu?

-Nada. – ele se vira. –Estou indo embora.

-Melanny. – digo. –E melhor você não fazer mais cirurgias.

-Idiota. – ela foi embora.

-Você pode me explicar o que está acontecendo? – Bill diz.

-Depois.

-Filha nós queremos te entregar os presentes. – meu pai e minha mãe chegam perto.

-Toma. – eles me entregam uma caixa. Quando abro eu não consigo acreditar, dentro da caixa esta  tudo que eu preciso pra ir pra L.A.

-Mãe. – meus olhos enchem de água. –Você deixou?

-Sim. – ela me abraça.

-Obrigada. – abraços os dois.

-Mas você e o Bill e namoro amizade? – minha mãe diz.

-Namoro. – Bill diz rápido.

-Fica de olho neles eu sei que ele e o irmão estão morando em L.A também.

-Pode deixar. – meu pai diz. -Ainda bem que você não tem mais irmãos Bill.

-Por quê? – Bill pergunta.

-Ela já namorou seu irmão agora é você. – meu pai rir.

-Mesmo se tivesse, eu ficaria só com o Bill. – digo.

A festa continuou na mesma, mas todas as velhas fofoqueiras queriam saber o que tinha acontecido entre eu e a Melanny (devia ter batido mais nela). O Bill foi embora um pouco mais cedo, pois queria conversar com o Tom.

Finalmente todos foram embora deitei no sofá, mas fui interrompida pela faladeira.

-Maria Fernanda temos muito que conversar. – minha mãe senta no outro sofá.

-Não estou com paciência pra conversa. – levanto e vou para meu quarto.

-Você vai me ouvir. – ela entra no quarto. –Primeiramente você colocou essa roupa ridícula, depois foi aquele beijo que você deu naquele rapaz na frente de todos e ainda ele é irmão do seu ex-namorado.

-Mãe chega.

-Tem mais. – ela começa andar de um lado para o outro. –Já não bastava que você ficasse falada por pegar o irmão do ex, você ainda bate na namorada do seu ex.

-Não vejo problema nisso. – olho pra ela. –Ela que começou, eu não ia ficar quieta.

-Fernanda era sua festa, o dono da festa trata todos convidados muito bem. – ela diz.

-Mas ela não foi convidada. – digo.

-Nem o Bill e o Tom. – ela diz. –Eu não os convidei, seu pai que insistiu.

-Era só ligar pra eles depois e desconvidar. – digo impaciente. –Mãe seu problema é que você se preocupa demais sobre o que as pessoas acham as coisas.

-Como você diz uma coisa dessas? – ela faz drama. –Eu simplesmente fico tentando fazer com que tudo de certo Fernanda, você é muito ingrata.

-Mãe me poupe disso.

-Como eu queria ter uma filha que fosse grata a tudo que eu faço por ela. – ela vai saindo do quarto.

-Mãe. – vou atrás dela. –Eu te amo.

-Agora você diz isso. – ela desce as escadas e eu entro no quarto.