Meses depois...

-Tom, eu não aguento mais esses fotógrafos atrás da gente. – saio irritada do carro.

-Minha linda você é namorada do Tomzão. – ele me beija. –Vamos entra rápido.

-Será que o Bill está aí? – pergunto.

-Por que você quer ficar sozinha comigo? – ele me olha com um olhar malicioso.

-Não seu idiota. – bato no braço dele. –É que ele me pediu pra trazer uma coisa pra ele.

-Achei que teria que ir atrás de vocês. – Bill chega à porta.

-A tinha muitos fotógrafos atrás de nós. – Tom responde.

-Fernanda trouxe o que eu te pedir? – Bill me olha.

-Lógico. – procuro dentro do pacote. – Aqui está seu café.

-Obrigada. – ele vai pra cozinha.

-Vou subir e tomar um banho. – Tom vai para seu quarto.

-Bill. – entro na cozinha. – Você guarda o resto das compras?

-Pode deixar ai em cima. – ele não tira os olhos do seu computador.

-O que você está vendo. – aproximo dele.

-Estou escrevendo uma música.

-E sobre o que fala essa música? – me aproximo dele.

-Sobre um amor proibido. – ele responde. – É a nossa história Fernanda.

-Bill a gente prometeu que nunca íamos falar sobre isso. – digo.

-Fernanda eu não estou aguentando mais você aqui o tempo todo, e eu nem posso chegar perto de você. – ele aproxima de mim. –Eu amo você e é muito.

-Mas eu sou namorada do seu irmão. – tento me afastar.

-E o que faço com o meu amor? – ele me olha nervoso.

-Eu não sei Bill,arruma uma namorada.

-Vamos sair pra gente conversar sobre isso?

-Eu não posso.

-Então a gente conversa aqui em casa mesmo. Amanhã à noite o Tom vai viajar.

-Bill eu não posso.

-Fernanda eu só quero conversar com você. – ele me segura com uma mão na cintura e com a outra ele segura a minha nuca. – Por favor?

-Eu venho, agora me solta. – ele da um beijo bem próximo a minha boca e senta e volta a mexer no computador.

Saio da cozinha e vou para o quarto do Tom sento na sua cama e fico pensando na conversa que tive com o Bill, mas sou interrompida quando o Tom chega só de toalha perto de mim.

-Veio conferir como seu namorado está lindo. – ele senta perto de mim.

-Vai vestir roupa Tom.

-Não. – ele começa me beijar. –É melhor você tirar a sua roupa.

-Tom para. – ele me deita na cama e começa a beijar meu pescoço no começo eu me rendo, mas por algum motivo eu não sinto bem em pensar em fazer esse tipo de coisa com o Tom.

-Por favor, eu ainda não estou pronta. – tento levantar.

-Fernanda você me deixa louco tem meses que eu não faço nada disso, depois não reclama se eu procurar outras na rua. – ele levanta e vai para o banheiro.

-Você que sabe. – fico meia incomodada com o que ele disse. Será que o Tom já me traiu? Será que eu realmente devo fazer o que ele quer? Resolvo ir atrás dele no banheiro.

-Ei, não tira essa toalha. – entro no banheiro. –Eu te amo, e se você também me amar você vai me esperar independente de qualquer coisa.

-Fernanda eu te odeio. – ele sorri e me abraça. Só que a toalha dele caiu. –Olha fiquei sem toalha.

-Veste isso rápido eu não quero ver isso. – tampo meus olhos.

-Eu estou de cueca sua anta. – ele saiu e foi vestir roupa.

Depois ele me levou embora e eu fui pra casa dorme. Acordei agora e já está bem tarde, olho pro meu celular e tem muitas ligações e muitas mensagens. Ligo para o Tom que a primeira chamada perdida que vejo.

-Oi. – digo com uma voz esquisita, pois acabei de acordar.

-Oi minha linda, tudo bem? – Tom diz com uma voz alegre.

-Tudo sim. – respondo. –Onde você está?

-Estou na estrada esqueceu que eu tinha que viajar?

-Nossa nem lembrei. Mas quando você volta?

-Amanhã à noite.

-Eu vou desligar porque vou tomar um banho.

-Vou morrer de saudades de você Fernanda.

-Eu também Tom.

-Tchau, um beijo.

-Tchau.

Assim que desliguei fui olhar as outras chamadas e tinha uns números desconhecido, só que eu reconheci um é o do Bill. Resolvi retornar a ligação.

-Bill?

-Oi Fernanda. – ele diz com uma voz alegre. – Estou te esperando aqui em casa daqui uma hora, por favor, não se atrase.

-Bill... – ele desliga o telefone.

 Já tem muito tempo que estou procurando alguma roupa pra vestir e não acho absolutamente nada. Mas acabo escolhendo qualquer roupa mesmo. Estou  muito nervosa eu nem devia ir nesse encontro eu sei absolutamente o que o Bill quer. Falei pro meu pai que ia sair com umas amigas e vou de táxi. Chego à casa do Bill e paro na porta não tem coragem nem de bater eu devo é ir embora, só que o Bill é muito esperto e abre a porta.

-Você demorou bastante Dona Fernanda. - ele me recebe com um sorriso no rosto.

-E não vou demorar. - entro na casa. 

-Eu fiz um jantar pra gente. 

-Não estou com fome. - sento no sofá. -Bill seja rápido, não pega muito bem eu com você aqui sozinhos.

-Eu não vou fazer nada com você eu só quero conversar. - ele senta ao meu lado.

-Então pode começar. - digo.

-Você sabe o que eu quero. - ele me olha.

-Bill, você tem que entender eu estou namorando com o Tom. - levanto. -Eu vou embora.

-Por favor, eu preciso de você. - ele segura meu braço. -Eu te amo e você sabe disso, eu e meu irmão prometemos nunca querer a mesma mulher, mas eu sinto uma necessidade de ter você comigo.

-Mas eu não posso Bill.

-Eu não aguento mais. - ele se aproxima e me beija. Não consegui me afastar e acabei retribuindo o beijo, e depois do beijo ficamos a noite toda juntos como se ele fosse meu namorado, tentamos esquecer que existe o Tom entre nós, e isso me deixa atormentada.