–Você está doido de forçar a menina fazer uma coisa que ela não quer.

–Bill?– Tom diz surpreso.

–Bill, como ele conseguiu te vê? – pergunto.

–Eu te disse que você ia se surpreender Fernanda.

–Fernanda você está passando dos limites. – Tom diz nervoso. – Você já está abusando, fazendo esse cara vestir igual meu irmão.

–Mais esse é o seu irmão. – digo.

–Não. Meu irmão está no hospital. Esse não pode ser ele, não pode mesmo.

–Sou eu Tom. Sou seu irmão. – Bill se aproxima dele. – Eu senti tanto sua falta.

–Sai pra lá. – Tom se afasta. – Você não é meu irmão.

–Tom você está vendo ele, é a mesma coisa do Bill. – olho pra ele.

–Você fica calada Fernanda, você está me fazendo te odiar. – ele grita. – Não sei quem é esse homem mais o Bill ele não é.

–Sou sim Tom. – Bill aproxima dele novamente. – Me olha bem. Olha cada detalhe de mim, só você me conhece como mais ninguém.

–Eu já disse pra você não chegar perto de mim. – Tom grita de novo.

–Mas você precisa acreditar em mim Tom.

–Eu vou embora. Eu não devia nem ter vindo aqui. – Tom sai correndo do quarto e o Bill vai atrás dele.

–Bill, deixa ele esfriar a cabeça um pouco. – vou atrás do Bill.

–Fernanda deixa o Tom comigo, depois a gente conversa. – ele continua atrás do irmão.

–Tom! – Bill o chama. – Apenas tente me escutar eu vou te falar algumas coisas e provar que eu sou seu irmão. Se você não acreditar pode ir embora.

–Você tem 5 minutos. – Tom senta no sofá.

–Você se lembra daquela vez que você foi a uma reunião com uns produtores de filme pornô assim o contrato de um filme erótico e a nossa mãe te buscou e fez você pagar um mico na frente de todos. – Bill começa.

–É! Eu tinha 13 anos, queria ganhar dinheiro com isso e eu menti para os produtores e disse que eu tinha 18 anos e apresentei uma carteira de identidade falsa. – ele começa a ri. – Nossa as atrizes super gatas me viu apanhando.

–E aquela vez que eu tirei uma foto sua com roupas minhas e com maquiagem, e queria mostra elas para o Georg e o Gustav. – Bill ri.

–Eu disse que se eu mostrasse pra alguém eu iria pagar o gay pra disser pra todos que tinha com você. – ele ri. .Ai nós tivemos a idéia daquela caixa com nossas piores fotos e usamos contra o outro.

–Meu Deus vocês são irmãos ou inimigos? – digo perplexa.

–Você ainda não viu nada. – diz Bill.

–E aquela vez que eu te peguei paquerando um travesti achando que era uma mulher. – Tom diz. – Nós te zuamos tanto Bill.

–Não fala mais isso perto da Fernanda. – Bill me olha. – Ela pode usar isso contra mim.

–Bom saber disso Bilzete. – começo a ri.

–Agora você acredita em mim? – Bill pergunta Tom. – Ou você quer que eu continue queimando nosso filme na frente de uma fã?

–Acho melhor parar. Só o Bill sabia dessas coisas. – Tom levanta. – Você é meu irmão mesmo.

–Eu te falei! – Bill aproxima dele. – Agora me da um abraço meu irmão, eu sinto muito sua falta.

–Eu também. – uma lágrima escorre no rosto de Tom. – Eu te amo meu pequeno irmão.

–Eu também te amo Tom. – Bill diz.

–Que fofos vocês. – começo a chorar.

–Vem cá. – Tom me puxa e ficamos nós três abraçados.

Nesse momento porta da sala abre e meu pai e Helene aparecem com cara de surpresos. E o Bill some nesse momento.

–Vocês podem me dizer o que está acontecendo aqui? – meu pai pergunta nervoso. – É só nós sairmos que você trás esse garoto pra casa Fernanda?

–Pai eu posso explicar. – digo assustada.