For Them - por Elas - Em Hiato escrita por Darinhaassis, josilvania


Capítulo 8
8. Deprê compartilhada


Notas iniciais do capítulo

N/A: gente vai ter música nesse capitulo também, e ela é extremamente importante, então para dar tempo de carregar, coloquei os links aqui em cima e quando for a hora de soltar eu aviso...
http://letras.terra.com.br/kate-alexa/1295420/traducao.html
http://www.youtube.com/watch?v=QU6AhH2a1cU



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8. Deprê compartilhada

         Após salvar os populares e aguardar que o reforço chegasse, o Agente seguiu junto com os demais policiais a procura de Erick e sua quadrilha. Mas infelizmente nada encontraram. Nenhum rastro. Era como se o traficante tivesse evaporado.

Após a comprovação de que Erick era o traficante, houve uma comoção entre os policiais, e uma pergunta vagava a mente de todos “Quem prendemos então?”. E seguiram para interrogar o suspeito, que na realidade era o professor de física da FHS, Srº Tumes, que por sua vez era apenas um atravessador, usado por Erick.

Erick. A mente do Agente estava voltada totalmente para ele, pois acreditava que ele ainda faria muita coisa. Tinha medo pelos seus amigos. Sentia-se derrotado, por não ter sido capaz de protegê-los essa noite e nem de ter prendido esse psicopata. Pois Erick era exatamente isso.

            Amigos pensar nos populares dessa forma era estranho, mas Riley se surpreendeu ao perceber que eles eram exatamente isso. Após tantos meses trabalhando ao lado deles, aprendeu a respeitá-los e gostava verdadeiramente dessa turma, e sabia que eles sentiam-se da mesma forma com relação a ele.

Tanto que, os meninos antes de viajarem o fizeram prometer que não permitiria que nada de ruim aconteceria com elas. Por isso, quando o Chefe o liberou, não pode ir para casa. Seguiu para a delegacia, a fim de preparar seu relatório e facilitar a procura por Erick.

            O Chefe Swan por sua vez, embora muito preocupado, seguiu com Renné e Emmett para o aeroporto de Port Angels. Lá encontraram seus amigos, Carlisle e Esme, Carlos e Amanda, que levaram Edward e Jasper. Eles não entendiam o porquê da decisão dos filhos, de ir mais sedo para New Haven, mas como pais compreensivos que eram acataram e apoiaram.

            No fundo Charlie Swan, o Chefe de policia de Forks, sabia que eles estariam mais seguros longe, por isso aceitou tão rapidamente a decisão dos meninos. Pois os três conversaram com ele, Carlisle e Carlos, antes de qualquer coisa, sempre foi assim, eles eram os conselheiros dos meninos.

            Sorriu tristemente quando Edward o fitou, lembrando-o da promessa que fizera de cuidar e proteger Isabella. Ele sempre soube que o garoto nutria sentimentos por ela, mas não imaginava a profundidade deles, agora, no entanto ele sabia. Por isso, assentiu levemente para que Renné nada percebesse.

- Tchau meu filho! – foram as palavras que ele e seus amigos proferiram, quando seus filhos se dirigiam ao portam de embarque, sem deixar de ser observados um segundo sequer pelos seus pais.

            Voltando a Forks deixou sua esposa em casa, e seguiu para a delegacia. Lá chegando encontrou o Agente Biers adormecido sobre sua mesa. Suspirou, pois sabia que ele não tinha o obedecido.

- Biers! – chamou dando leves sacolejos nos ombros do rapaz – Biers! – chamou novamente, mas dessa vez o agente abriu os olhos assustado, o fitando - Vá para casa, amanhã será um dia difícil, as meninas terão de prestar depoimento e acredito que você deverá estar ao lado delas! – o Agente ao ouvir essas palavras do Chefe, nada disse apenas assentiu e seguiu em direção a sua casa.

            O Chefe o observou cansado e seguiu para sua sala, chegando lá encontrou sobre a mesa um relatório, e sabia ser o relatório do Agente. Pôs-se a ler tentando entender o que se passara esta noite.

Manhã de segunda-feira em Forks...

[N/A: Podem soltar a música]

Another now – Outro Agora – Kate Alexia

Era apenas outro dia

Quando todo esse sentimento foi tão real

Como se nada fosse dar errado

foi como um sonho que nunca termina

Nada nunca mudou

Por tanto tempo

            A segunda-feira chegou com cara de “segunda-feira”, era uma manhã chuvosa, aliás, desde o dia anterior que chovia. Parecia que os céus refletiam o que se passava no interior delas. Aquele havia sido o domingo mais difícil de suas vidas, porém ele passou rápido, já que elas logo adormeceram de tanto chorarem. Mas outro dia chegou e elas deveriam ser fortes. Contudo, por mais que lutassem para serem fortes, as lembranças eram ainda mais fortes, e faziam com que seu interior estremecesse ao lembra todas as sensações que eles despertaram, e sentiam-se como garotinhas acuadas.

Mas agora você foi embora

E eu tentei virar a página

E não sou apenas a mesma

            Um sonho era nisso que elas queriam acreditar, que a noite mais perfeita e maravilhosa de suas vidas havia sido apenas um sonho. Mas por mais que elas se agarrassem nessa idéia, as mudanças foram grandes de mais, para ser apenas um sonho. Elas mudaram, eles as mudaram.

Mas estou respirando

E estou expirando

Estou sem rumo

Mas eu não posso ouvir um som

Embora eu esteje respirando

Eu não consigo pensar em

Outro você, outro eu, outro agora

Além disso, a sensação de estar perdida e sem rumo era imensa. Como eles puderam fazer isso? Irem embora, e nem ao menos se despedirem? E agora como elas iriam ficar? O que iriam fazer? Os questionamentos as angustiavam de forma que elas sentiam que não conseguiriam respirar, era sufocante. E elas esperavam que a inconsciência chegasse, mas ela não vinha. Ela não vinha mais.

Onde eu devo ir a partir daqui

Nunca me senti tão estranha

Eu nunca me senti tão dilacerada

Porque você nunca veio ao meu encontro

Aprendi a viver por você

E agora seguirei meu próprio caminho

Eu sei eu preciso de tempo

Para deixar tudo isso pra trás

Porque ainda estou me recompondo

            Talvez o tempo as ajudasse a superar, mas essa era um mentira deslavada, pois nada, nem o tempo seria capaz de fazê-las superar. Elas poderiam fingir para o mundo inteiro que tudo estava bem, contudo o interior delas nunca mais seriam os mesmos. Elas descobriram o amor, e ele lhes foi arrancado bruscamente sem nenhuma explicação.

Mas estou respirando

E estou expirando

Estou sem rumo

Mas eu não posso ouvir um som

Embora eu esteja respirando

Eu não consigo pensar em

Outro você, outro eu, outro agora

Sentada aqui, toda sozinha

Não quero me mover, não importa pra onde

Nada é real, só quero esconder

Porque você não esta aqui

            Embora soubessem que tinham que ir a delegacia prestar depoimento, nada fazia com que elas conseguissem levantar, pois não havia um motivo para isso. Você deve estar pensando que é muito drama, para algo que elas acabaram de descobrir, mas não se esqueçam de levar em consideração que os irmãos delas são peças fundamentais em suas vidas, e eles também se foram. E eles eram o apoio delas.

Mas estou respirando

E estou expirando

Estou sem rumo

Mas eu não posso ouvir um som

Mas estou respirando

E estou expirando

Estou amplamente desperta

Mas eu não posso ouvir um som

Embora eu esteja respirando

Eu não posso pensar em

            A constatação de que as pessoas mais importantes da vida delas haviam partido, deixou-as em um estado levemente catatônico. Sabiam que existia um mundo ao seu redor, mas não eram capazes de ouvir, sentir, pensar, só as lembranças invadiam suas mentes de forma arrebatadora. Mas se pensassem sabiam que sentiriam a dor de não tê-los mais por perto.

Outro você, outro eu, outro agora

ooh woah

Outro você, outro eu, outro agora

- Filha! – a voz carinhosa e preocupada se fez ouvir nos três quartos. – Está na hora! – e como autômatos elas jogaram as cobertas de lado, e levantaram-se, seguindo ao banheiro. Lá se puseram a observar suas feições.

            Estavam com o nariz e olhos avermelhados, os lábios inchados. Tudo isso acompanhado de um olhar triste e vazio, sem brilho, sem vida. Desviaram o olhar do espelho e seguiram para o boxe, a fim de tomar uma ducha e deixar para trás a tristeza e sofrimento, mesmo que tivessem de usar uma mascara de indiferença força. Não importando que se sentissem como se estivessem estilhaçadas, elas deveriam esconder de todos o que lhe iam ao fundo de seus corações.

Como se não fosse o bastante, teriam de ir a delegacia prestar depoimento, e relembrar os momentos de tortura que passaram nas mãos daquele psicopata. Tomaram um banho demorado, a intenção era realmente lavar a alma. Ao fim do banho, seguiram para o closet, vestiriam roupas básicas calça jeans, camiseta, sapatilha e maquiagem suficiente para cobrir as marcas de choro, mas um acessório seria de extrema necessidade hoje, os óculos escuros.

Look da Isabella:

http://3.bp.blogspot.com/-lTPVvGnqp6E/Tg8fXqgkgGI/AAAAAAAAA8U/RzZB1vbSldw/s1600/kristen-stewart-errand-run-cake-eaters.jpg

look da Alice:

http://thatgirlsfashion.files.wordpress.com/2010/07/ashley-greene-plaid-pretty.jpg

Look da Rosalie:

http://www.oesquema.com.br/trabalhosujo/wp-content/uploads/2010/07/camiseta-nikki-reed-velvet-underground.jpg

A primeira a prestar depoimento seria Rosalie, seguida por Alice, e Isabella seria a ultima. [N/A: o depoimento das três será narrado como se estivesse acontecendo simultaneamente, mas vou identificar quem está respondendo, ok!]. A delegacia de Forks estava tranqüila, o Chefe preferiu que fosse assim, pois não queria assustar ainda mais as meninas. Além disso, só acompanhariam o depoimento delas: O Agente Biers, um escrivão e ele, o chefe de policia.

Elas não aparentavam estar assustadas, pois traziam uma expressão de tédio nos rostos bonitos. Que fizeram com que o Agente e o Chefe trocassem um olhar cúmplice e compreensivos, afinal elas nunca iriam transparecer como realmente estavam. O agente decidiu que ligaria para os meninos.

Elas entraram na sala de depoimento, sentaram-se, tiraram os óculos, sorriram para o Chefe e falaram.

- Podem começar!

- Ok então! – disse o Chefe um tanto contrariado, mas deu início ao “interrogatório”. – Nome completo, idade e profissão? – embora todos soubessem os nomes delas esse era o procedimento padrão.

- Rosalie Marie Hale Whitlock, 17 anos, estudante!

- Alice Marie Brandon Cullen, 17 anos, estudante!

- Isabella Marie Swan Maccart, 17 anos, estudante!

- Pode nos dizer onde e horário do ocorrido? – questionou o Chefe em uma voz monótona.

- Na sala do Conselho Estudantil, da Escola Forks High School, por volta de 01h00 da manhã! – responderam.

- Relate como foram abordados? – a voz do Chefe soou, sem dar a elas a oportunidade de pensar muito.

- Estávamos dentro da sala do Conselho, conforme o combinado. – suspiraram – aguardávamos o fim da operação, e a permissão para voltarmos ao baile, quando a porta foi violentamente aberta, e por ela passaram 10 homens armados, mais o Erick. – concluíram com a voz um tanto apática.

- O que eles fizeram? – nova pergunta. E elas vagaram por suas lembranças, narrando os fatos... [N/A: desculpa por não ter avisado antes, mas as partes em itálico são as lembranças... :-)]

- Quem é você? O que você quer? – questionou Jasper.

- Calado! – mandou o baixinho, pois até então não sabíamos de quem se tratava – Ora, vocês não sabem quem sou eu? – a pergunta dele tinha um tom sarcástico, mas não sabíamos realmente quem ele era. Diante de nosso silencio, ele continuou – Sou Erick! – a afirmação dele nos chocou, pois não o conhecíamos, muito embora soubéssemos que ele era o responsável por todas as nossas idas a direção. – amarrem-nos! – ele ordenou e os brutamontes prontamente o atenderam.

 - Em algum momento eles disseram o motivo de tudo isso? – a pergunta as fez estremecer, pois recordaram o tom doentio de Erick ao explicar-lhes o motivo de tudo.

- Vingança! – afirmaram

- E ele disse o porquê da vingança? – o Chefe estava levemente chocado, ler no relatório do agente era uma coisa, ouvir dos lábios das meninas era outra completamente diferente, principalmente, pois percebeu o leve tremor que as percorreu.

- Sim! – afirmaram – Claro que ele falou, ele nos torturou narrando essa história tenebrosa. Mas o motivo principal era atenção, ele queria fazer parte de nossos grupos, queria ser nosso amigo! Ele é tão doente, que nos explicou todo o passo a passo, inclusive sua entrada para o mundo das drogas. E mais ainda, disse que a culpa era nossa dele ser um excluído social, e por fazer parte do mundo do trafico. – agora o tom de indignação delas era forte.

- Em algum momento ele afirmou qual a real intenção dele em mante-los em cárcere? – a pergunta do Chefe, mal escondendo à ira que sentia.

- Ele queria nos matar! – a voz delas era quase um sussurro.

- O que exatamente ele falou, para vocês chegarem a essa conclusão? – ele havia lido no relatório do agente, porém queria ver a reação delas.

- Ele disse: “Vocês são as escorias da humanidade, pessoas como vocês deveriam ser exterminadas e é isso o que vou fazer hoje!” – ao ouvir as palavras proferidas por elas o Chefe sentiu a bile subindo, e respirou fundo para tentar continuar, mas era muito duro aceitar que um psicopata estava atrás de seus filhos, e sobrinhos, pois era assim que ele considerava os filhos dos amigos. Após alguns minutos de silencio total, a voz do Chefe se fez ouvir.

- E depois, o que aconteceu?

- Depois a sala ficou cheia de fumaça e tinha aquele cheiro, então o agente, Seth e Jacob nos desamarraram e tiraram da sala, pela passagem que tem com a direção. E fim! – concluíram, sem mencionar a narradora, pois como explicariam ao Chefe a existência de alguém que nem elas mesmas sabiam ser real?

- Pode ir você está liberada! – o Chefe falou, preso em pensamentos e assim elas fizeram, saíram da delegacia rumo a suas casas.

Enquanto isso em New Haven...

            Para os meninos o domingo passou em um borrão, entre vôo, desembarque, casa nova e sono, muito sono. A segunda-feira amanheceu estranhamente ensolarada, para quem está acostumado com a chuvosa e fria Forks, foi um choque e tanto. E essa não era a única diferença entre New Haven e Forks, na verdade eram tantas que eles demorariam um tempinho até desvendar todas.

            Mas pelo pouco que viram, poderiam afirmar que a cidade era linda. A casa em que eles viveriam a partir de agora, era grande e espaçosa, principalmente por conter 6 quartos, sim os pais deles tinham esperanças de que elas aceitassem conviver debaixo do mesmo teto.

A casa possuía 02 andares, além do térreo. O primeiro andar eram os quartos das meninas, uma biblioteca e um escritório. Já no segundo andar, ficavam os quartos dos meninos, uma sala de música e uma sala de TV. No térreo continha uma sala espaçosa com lareira, a cozinha, sala de jantar, um banheiro social e um salão para festas. Coisas de Dona Esme. Os meninos acharam muito grande, mas ninguém discute com Dona Esme Cullen quando o assunto é decoração.

Na parte de fora, a casa possuía uma garagem para 06 carros, uma piscina semi-olímpica nos fundos. A localização não poderia ser melhor, muito próxima a Yale, na Lynwood Pi, praticamente no centro de tudo.

[N/A: por favor dêem play na segunda música :-)]

Contudo, aquela dorzinha persistia, a dor do adeus que não puderam dar, a dor da distância. Era como se estivessem em meio a um redemoinho, a uma tempestade em um mar revolto. Em Forks era como se estivessem numa prisão sem muros, e contassem os segundos para sair, mas agora que estavam em liberdade era difícil até mesmo de acreditar, que finalmente sairiam daquela vida de opressão.

Storm – Tempestade – Lifehouse

Há quanto tempo eu estou nessa tempestade?

Tão oprimido pelo oceano informe

Está se tornando cada vez mais difícil caminhar sobre as águas

Com essas ondas quebrando em minha cabeça

            Claro, que ninguém os oprimia, a não serem eles mesmos, mas o amor às vezes pede sacrifícios, e eles escolheram cada passo que deram porque no fim o que importava era a felicidade delas. Seria difícil, pois imaginar a vida sem elas era um martírio. Mas tudo Por Elas, e esse seria mais um sacrifício que eles fariam Por Elas!

Se eu apenas pudesse te ver

Tudo ficaria bem

E se eu pudesse te ver

Essa tempestade viraria luz

Seria apenas um ano. E um ano passa rápido, não é? Mas é muito mais forte do que eles, a saudade e a dor se misturavam dentro deles de uma forma aterradora. Se ao menos elas estivessem com eles, se ao menos pudessem ouvir o som da voz delas, ou simplesmente tocar a pele, ou ainda olhar os olhos delas, em uma daquelas trocas de olhares que são capazes de dizer tudo.

E eu vou caminhar sobre as águas

E você vai me segurar se eu cair

E eu vou me perder dentro dos seus olhos

E tudo ficará bem

E tudo ficará bem

            Como sobreviver sem seu porto seguro, sem a única verdade de suas vidas. Não era a questão de sentirem falta de uma delas, eles sentiam falta das três. Pois elas eram importantes para a vida deles, irmãs, amores e amigas, que estiveram sempre ao lado deles. Mas partir era necessário, elas precisavam crescer e eles viverem.

Eu sei que você não me trouxe aqui para me afogar

Então por que eu estou a dez pés de profundidade de cabeça para baixo?

Mal sobreviver se tornou meu propósito

Por que eu estou tão acostumado a viver de baixo da superfície

            Mas eles poderiam, não é? Eles iriam conseguir! Eles tinham de conseguir! Por elas! Eles fariam Por Elas! Como sempre suas vidas sempre giraram ao redor delas, então dessa vez eles tirariam força delas, das lembranças delas, e da noite mais incrível que eles tiveram ao lado delas. A noite do Baile!

Se eu apenas pudesse te ver

Tudo ficaria bem

E se eu pudesse te ver

Essa tempestade viraria luz

            Eles não podem fraquejar, e eles não vão fraquejar. Vão zerar suas vidas, e serem realmente quem eles são. Vão sair de debaixo d’água. Já fugiram da tempestade que era a vida deles em Forks, e agora em New Haven eles são apenas Emmett, Edward e Jasper, três amigos de infância que vieram fazer faculdade juntos. Sem o estereótipo de “populares”.

E eu vou andar sobre as águas

E você vai me segurar se eu cair

E eu vou me perder dentro dos seus olhos

E tudo ficará bem

E eu vou caminhar sobre as águas

E você vai me segurar se eu cair

E eu vou me perder dentro dos seus olhos

            Mas a certeza de que elas continuariam sendo o porto seguro, a mão amiga e companheira persistia. E dentro deles a fé de que todo o sacrifício não seria em vão, era tremenda, era essa fé que os movia, os enchia de esperança e de certo modo alegria.

E sei que tudo está bem

E sei que tudo está bem

Tudo está bem

É

Tudo está bem

É

À noite Riley ligou para falar com eles.

- Riley camarada conte as novas? – falou Emmett em um tom animado.

- Emmett, os caras estão ai? – perguntou Riley e Emmet rapidamente chamou Edward e Jasper, colocando o telefone no viva-voz para que todos pudessem ouvir e falar.

- Estamos todos aqui Riley! – disse Jasper – aconteceu alguma coisa? – Riley suspirou antes de falar, o que fez com que os meninos trocassem um olhar preocupado.

- Elas foram prestar depoimento! – começou Riley, e agora foi a vez deles suspirarem.

- Correu tudo bem? – a voz de Edward se fez ouvir pela primeira vez.

- Na verdade sim e não! – respondeu Riley e eles se entreolharam confusos, mas antes que algum deles questionasse Riley prosseguiu. – Acho que elas não estão nada bem, mas exibem uma máscara de força incrível. Elas estão fingindo bem, mas eu já as conheço bem e posso afirmar que no fundo elas estão desmoronando! – concluiu e os meninos suspiraram.

- Nós sabíamos os riscos! – disse Edward simplesmente.

- Eu sei! – disse Riley cansado – Mas acho que vocês deveriam ao menos enviar uma carta ou e-mail. Não precisam contar o real motivo dessa “fuga” de vocês, pelo menos dêem alento a elas!

- Acho que ele está certo! – disse Jasper encarando os demais.

- Ele tem razão! – afirmou Emmett de forma veemente.

- Vamos fazer isso Riley! – concluiu Edward por fim.

- Fico aliviado com isso! – a voz de Riley estava carregada de alivio – Agora me contem como é New Haven? – perguntou em uma voz mais animada.

- É sensacional. – disse Emmett já animado.

- Você deveria vir nos visitar! – falou Jasper.

- A cidade é ótima, cheia de opções – foi à vez de Edward falar todo entusiasmado.

- Já vi que os calouros terão muito que fazer por ai, eim? – disse Riely sorrindo.

- Planejamos sair para conhecer a cidade amanhã, pois na verdade só teremos uma semana livre, próxima semana começa os cursos de férias e ai acabou-se o tempo! – disse Jasper suspirando.

- Não se esqueça de me ligar e contar como é a sensação de liberdade! –disse Riley gargalhando, pois para ele os meninos contaram a verdade sobre tudo.

- Pode deixar. E você vê se não se esquece de cuidar das nossas garotas! – falou Edward tentando soar duro.

- Sim senhor. – disse Riley com voz de soldado, fazendo todos gargalharem – Ah Edward, antes que eu esqueça, o Seth pediu para você ligar para ele!

- E quando você viu o Seth, Agente Biers? – questionou Emmett em tom de brincadeira.

- Hoje a tarde quando fui ver a Leah! – respondeu contente.

- Hum! Então o negocio é serio mesmo? – perguntou Jasper.

- Seriíssimo meu amigo! – respondeu prontamente Riley.

- Então você amansou a fera? – perguntou Edward, fazendo os outros dois gargalharem e Riley bufar.

- Qual é você namorou a Rosalie, que é muito pior que a Leah! – rebateu Riley, e dessa vez quem bufou foi Emmett. – Vocês sabem que a Leah só é mal compreendida, e a Rosalie é mal humorada por quê?

- Tudo bem, você venceu, não vamos mais brincar com a sua namorada! – respondeu Emmett categórico.

- Ok então, agora eu preciso ir meninos! – despediram-se com a promessa de marcarem uma reuniãozinha em New Haven.

- Acho melhor enviarmos e-mails para elas, o que vocês acham? – questionou Jasper.

- É você tem razão, mas como faremos? – rebateu Emmett.

- Cada um manda um, para cada uma delas! Só não esqueçam que, ainda não podemos revelar tudo! – afirmou Edward e os outros apenas assentiram. E assim, cada um seguiu para seu quarto.


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Notas finais do capítulo

N/A: Hi people! Como estão? Como foi de Carnaval? O meu foi ótimo! Entoncés está ai mais um capitulo! Esse ficou menorzinho e meio tristonho, mas os próximos serão super engraçados, e inclusive o titulo do próximo é Cuidado com quem tecla. Vai ser super hilário...
Mas devo explicações para vocês, não é? Olha a Josi ta como co-autora, pois ela tem colaborado muito para que os capítulos saiam, além de betar, ela está me ajudando nos retoques e a desenvolver muita coisa da história. Mesmo ela não escrevendo, mas ela me ajuda e muito... Então nada mais justo, do que ela ser Co-autora.
Vocês decidem:
Eu e a Florzinha queremos saber a opinião de vocês, quanto a uma coisinha... O que vocês acham da narradora fazer parte da história? Ela vai deixar de aparecer só em momentos críticos e vai passar a ser parte integrante da história? Está aberta a votação quanto ao futuro da narradora, e quero saber o que vocês acham mesmo... certo!
Por hoje é só
Robeijos de chocolate e aguardo...