Charlote Delacour Ii escrita por Aline_leite, JuhMbeck


Capítulo 2
No Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM G_________G
Eu sei que demoramos séculos e não deixamos aviso nem nada.
Após as aulas começarem ficou mais difícil para mim e para a Aline continuarmos e como tivemos pouco reviews acabamos desmotivadas ):
Mas deu uma luz e fizemos esse.
Mil perdões pela gigante demora e espero que ainda estejam interessadas pela história ~rezando loucamente~



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Na quarta-feira Charlote acordou bem cedo como de costume, enrolou um pouco na cama, Prin pulou sobre ela e se espreguiçou também, já estava se levantando quando Elaine apareceu na porta.

- Bom Dia Charlote. – e sorriu docemente.

- Bom dia Elaine – Char retribuiu o sorriso.

- Incrível como você sempre acorda de bom humor. – Elaine abafou uma risadinha.

- Ainda não tenho motivos para acordar diferente. – Ela se dirigiu para o banheiro enquanto Elaine abria as cortinas deixando o sol entrar e arrumando sua cama.

Quando saiu Elaine não estava mais lá, colocou um vestido simples, penteou seu cabelo e desceu as escadas para tomar o café da manha. Sua família já estava lá, e todos deram ‘Bom Dia’ e ela é claro respondeu com um sorriso. Ela e Fleur estavam conversando quando sua mãe a lembrou que iria ao Beco Diagonal comprar seus materiais com seus amigos.

-Claro meré, já estava me esquecendo, vou sim e Fleur irá comigo certo?

- Oui, pequenine. Vou sim, vá se arrumar, também estou indo. – Ambas se levantaram e subiram as escadas, se trocaram. Charlote estava com uma roupa que com sua tiara com um grande laço a fazia sentir como uma princesinha, pensando bem foi assim que ela foi criada.

Seu pai levou ambas até o Beco Diagonal aparatando e elas já estavam acostumadas com a sensação. Então eles foram até o Banco de Gringotes e pegaram o dinheiro que iriam precisar então ele foi embora deixando as duas. Charlote avistou os três andando pela rua e correu atrás deles ouvindo um “Não corra assim pequenine, me espere” de Fleur, mas, nem ligou. Quando chegou viu que estavam tomando sorvetes.

-Char! Se tivesse chegado um pouco antes teria ganhado um sorvete – disse Rony lambendo feliz o dele.

- Não queria mesmo – retrucou Charlote e nesse momento sua irmã apareceu, Rony quase derrubou o sorvete no chão e Harry ficou de boca aberta, na verdade era difícil dizer qual estava mais surpreso.

- Essa é minha irmã, Fleur – Ela disse ficando do lado de sua irmã. – E esses são meus amigos de Hogwarts. – Ela apontou seus amigos e disse o nome de cada um, apenas Hermione respondeu sem gaguejar.

- Merci por ajudarem minha irmã no primeiro ano dela, ela deve ter se sentido perdida, non? – Fleur perguntou a eles

- No comecinho, mas ela se enturma fácil – respondeu Hermione. Então todos foram andando, os quatro mais a frente e Fleur um pouco a trás chamando um pouco atenção.

Rony e Harry ficaram um grande tempo admirando um conjunto completo de vestes da grife Chudley Cannon, na vitrine de Artigos de Qualidade para Quadribol, até que Hermione conseguiu puxá-los para irem comprar pergaminhos e tinta na loja ao lado. Na Gambol & Japes – Jogos de Magia, eles encontraram Fred, Jorge e Lino Jordan, que estavam fazendo um estoque de fogos de artifícios Dr. Filisbuteiro, que disparavam molhados e, não aqueciam, e num brechó cheio de varinhas quebradas, balanças de latão empenadas, velhas capas manchadas e muitas roupas bregas encontraram Percy, absorto na leitura de um livro intitulado Monitores Chefes que se tornaram poderosos.

- Um estudo dos monitores-chefes de Hogwarts e suas carreiras – leu Rony alto na quarta capa. – Parece fascinante...

- Deem o fora – disse Percy com rispidez.

- É claro que ele é muito ambicioso, o Percy já planejou tudo... Quer ser Ministro da Magia – comentou Rony em voz baixa quando deixaram o irmão sozinho.

Uma hora depois eles rumaram para a Floreiros e Borrões onde Fleur já estava a algum tempo pois não queria ficar andando com eles sem fazer nada. Ao se aproximarem, viram, que para sua surpresa, uma quantidade de gente se acotovelava a porta da loja, tentando entrar. A razão disso estava anunciada em uma grande faixa estendida nas janelas no primeiro andar.

                     GILDEROY LOCKHART

                   Autografa sua autobiografia

           O MEU EU MÁGICO

          Hoje as 12:30h as 16:30h

-Vamos poder conhecê-lo – gritou Hermione esganiçada. – Quero dizer, ele é o autor de quase toda nossa lista de livros!

A aglomeração era formada por bruxas mais ou menos na idade da Sr. Weasley. Eles se espremeram para entrar. Sua irmã estava sentada em um sofá bem no meio onde dava para se ver a fila e Lockhart, sentado a uma mesa, cercado de cartazes com seu rosto. O verdadeiro estava usando vestes azul-miosótis que combinavam perfeitamente com seus olhos, seu chapéu de bruxo se encaixava em um ângulo perfeito sobre os cabelos ondulados.

- Sente-se aqui pequenine, já peguei seus livros e já estão até autografados, olhe – ela mostrou os livros e a assinatura de Lockhart.

Charlote se sentou, viu Lockhart tirar uma foto com Harry que parecia desconfortável mas sinceramente não ouviu direito o que ele disse depois, mas a parte em que ele disse que iria assumir a função de professor de Defesa contra as Artes das Trevas em Hogwarts ela ouviu, a única parte que realmente a interessava. Estava prestando atenção em outra coisa, na verdade em outra pessoa, Draco Malfoy estava no andar de cima, encostado na escada olhando para a mesa onde Harry e Lockhart estavam. Ele ao contrário dela parecia estar prestando atenção no que o homem dizia. Seus olhos cinza pareciam faiscar. Charlote subiu as escadas e parou ao lado dele, ele nem sequer percebeu.

- Jogando muito veneno, Malfoy? – Ela disse baixinho fazendo ele se assustar e virar para ela. – Cuidado para não acabar se envenenando, seria uma tragédia. – Ela disse a última palavra com ironia.

- Cuidando muito da vida dos outros, Delacour? – Ele retrucou, arrumando sua postura o fazendo ficar mais alto como de costume. – Cuidado para não se esquecer da sua, isso que seria uma verdadeira tragequí. – Disse a ultima palavra tentando imitar o francês e com seu sorriso de desdém de sempre.

- Não se preocupe, vou cuidar bem dela. – Deu um sorriso maroto. – E tragédia em francês é tragédie, não tragequí. Isso foi bem idiota da sua parte.

Ele não respondeu apenas olhou para ela com uma expressão inexpressiva e desceu as escadas. Ela apoiou as mãos no queixo e os braços na escada.

Então ela ouviu uma pancada metálica e percebeu que o Sr. Weasley tinha se jogado em cima do Sr. Malfoy, derrubando-o contra uma prateleira. Dúzias de livros de soletração despencaram com estrondo em sua cabeça, a multidão recuou derrubando mais prateleiras.

Hagrid caminhou até os dois atravessando um mar de livros e num instante ele separou o Sr. Weasley e o Sr. Malfoy. O Sr. Weasley com o lábio cortado e o Sr. Malfoy fora atingido no olho por uma Enciclopédia dos sapos. Charlote desceu as escadas a tempo de ver seus amigos saindo apressados na rua e foi atrás deles, com Fleur nada satisfeita de parar sua conversa com um amigo que tinha feito para ir atrás dela.

Ela se despediu de todos no Caldeirão Furado onde seu pai estava as esperando e eles apartaram de volta para França.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado se ainda quiserem continuação avisem e eu prometo que vou me esforçar mais.
Não deixem reviews, essa demora muito grande foi influenciada pela perda de leitoras ~chora~
Tá, chega de dramas, espero que tenham gostado.