Instinto Guerreiro escrita por Bruno Silfer


Capítulo 20
Capítulo 20: Enigmas




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Tomados pela coragem eles saíram de Konoha e em pouco tempo estavam na entrada da floresta. Se separaram e penetraram na mata fechada tomando o máximo de precaução com os perigos da própria floresta além dos inimigos que também queriam as vidas deles. Como fosse dia tudo era nítido e nenhum detalhe passaria despercebido por eles.

 

_ “Isso vai ser complicado.” – pensa Gaara

 

A floresta tornava o avanço bem mais difícil para eles. Pistas não tinham nenhuma salvo algumas pegadas entre as folhas que também poderiam ter sido feitas por animais. Árvores altas, arbustos, folhas secas no chão era tudo o que viam até que Gaara percebe um papelzinho com algo anotado e era a mesma letra que havia no envelope que foi deixado no quarto da Ino. Segue o escrito:

 

“O sol poente mostrará o brilho.”

 

Isso confirmou o que Gaara suspeitava: queriam atraí-lo para algum lugar. Esse código foi facilmente resolvido e lhe deu uma direção a seguir, o sol poente indicava o oeste e o brilho se referia ao cabelo da Ino que realmente brilhava. Enquanto seguia pelo caminho indicado o rádio começa a chiar, era Kiyomi que o chamava em algum lugar da floresta.

 

_ Alô Gaara. Está me ouvindo?

_ Ouvindo perfeitamente. Pode falar.

_ Achei algo estranho. Parecem bilhetes.

_ O que tem escrito neles?

_ Não sei direito. Parece um código.

_ Também achei um desses.

_ Devo seguir para o código indica?

_ Deve. Mas acho que os códigos querem nos mandar para lugares diferentes, fique sempre alerta e tome cuidado.

_ Então eu vou.

_ Se precisar de ajuda me chame.

_ Tudo bem. – som de rádio desligando

 

O avanço pela mata ficava cada vez mais perigoso com o aparecimento dos primeiros inimigos que foram rapidamente abatidos. Caminhou o dia inteiro e quando começou a escurecer ouviu alguns tiros ao longe: “o confronto já começou”, pensou Gaara ao sentar em uma pedra e traçar um novo plano de ataque. Nisso a noite chegou e a lua cheia garantia a fraca iluminação do lugar; até que o detetive ouviu algumas pisadas que pareciam se aproximar. Ao examinar as pisadas ele teve que matar um cachorro que estava contaminado, depois fez uma fogueira na margem do rio e ficou a pensar.

 

_ “Então esse era o objetivo inicial... seqüestraram a Ino para me tirar de Konoha e abrir caminho para a invasão. Mas onde ela está agora? Parece que eu ouço ela me chamando e não posso responde-la.”

 

Enquanto a noite passava os exércitos de Suna e Konoha se preparavam para o conflito que já estava anunciado. A contingente militar de ambos era esmagador e essa guerra poderia acabar com milhares de vidas de civis. Konoha levava vantagem na guerra na floresta com soldados altamente ágeis na movimentação na mata, já Suna levava vantagem no conflito no deserto por ter soldados resistentes à sede e ao calor. Os exércitos se posicionaram e esperaram a movimentação do lado oposto; a batalha seria iniciada a qualquer momento.

 

_ Como estão as tropas? – perguntou Tsunade aos generais

_ Todos os soldados e reservistas foram convocados. 270 000 soldados aptos para a batalha. – respondeu o general Maito Gai

_ Qual é o plano?

 

Um mapa foi aberto e o general Yamato começou a explicar:

 

_ As tropas serão divididas por setores. Esses pontos marcados indicam a localização dos grupos escondidos na floresta, parte do exército vai ficar aqui para garantir a segurança da cidade. Os pelotões de ataque vão ficar aqui, aqui e aqui ( e apontava ); são eles que vão avançar para Suna tomando o máximo de precaução já que o inimigo é muito ágil no deserto.

_ O que me preocupa é que o Gaara e mais quatro pessoas estão naquela floresta. Eles podem ser atingidos. – disse Tsunade

_ Não posso garantir que não sejam atingidos mas vou tentar evitar o máximo possível.

_ Faça isso.

 

Ao amanhecer Gaara acorda do seu sono fraco e nota mais um papel que provavelmente foi deixado ali enquanto dormia. Ele o abriu e leu.

 

“De uma torre ou de uma tapera

Uma princesa está a sua espera

Agora surge a dúvida no ar

Ela está a caminho do mar.”

 

Mais uma charada desafiava o detetive. Ele sabia que estava sendo levado para o lugar onde Ino estava, mas também sabia que teria de tirá-la do cativeiro pela força, daí o motivo dele ter vindo tão bem armado. Como não podia seguir em frente sem responder o enigma, Gaara se pôs a pensar. Pensou por um certo tempo e, como não chegou a nenhuma conclusão, amassou o papel e o jogou no rio sendo levado pela correnteza. Foi aí que ele descobriu a solução da segunda parte da charada; o “está a caminho do mar” indicava que deveria seguir a correnteza do rio, pois todos os rios seguem a direção do mar.

 

Enquanto isso a guerra havia começado. As primeiras movimentações foram mais direcionadas para a defesa e camuflagem, mas também tinham por objetivo matar qualquer inimigo que fosse. O pelotão de ataque de Konoha já avançava para Suna e entrava em confronto com as forças de Suna estacionadas no deserto causando grande destruição e baixas em ambos os lados, a batalho se concentrava com o confronto dos tanques que possuíam canhões poderosos e de longo alcance.

 

Gaara seguiu sua dedução e seguia o sentido da correnteza. Andou por algum tempo até que encontrou uma casa abandonada. Pela sua aparência há muito tempo não morava ninguém ali, entrou e viu muita bagunça e coisas reviradas; sinal que havia alguém ali até pouco tempo atrás. Então ele havia encontrado a tapera mencionada na charada e a princesa estava ali, mas não estava mais. Em cima da cama revirada havia mais um bilhete e, como era de se esperar, mais um enigma.

 

“O último desafio

O passado e o presente são um só

Ao olhar para o céu

Poderá ver minhas mãos e meu rosto.”

 

A resolução do último código o levaria até Ino. Pela primeira vez o detetive sacou as duas magnum e seguiu para o lugar indicado, mas antes informou o enigma para os outros integrantes pelo rádio. Assim eles, caso resolvessem a charada, iriam para o mesmo lugar e o ajudaria em caso de confronto armado.


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