Olhares... escrita por bornfreefuckyou


Capítulo 22
Capítulo 22-O Fim


Notas iniciais do capítulo

OLÁAA!*morta*
desculpem meesmo a demora gente, o ultimo cap. sempre dói mais pra fazer>.
queria agradeçer a todos que leram essa fic, que foi minha primeira no nyah e consegui terminar, finalmente!
a saga de Misoa, Buzen e Kyo não foi tarefa fácil de criar, viu? XD
enfim, Misao e Kyo narram, boa leitura♥



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(Misao)

Senti uma tonteira incrivelmente forte enquanto eu acordava. Eu estava num lugar conhecido, parecia... A casa de Kyo!

Levantei-me rapidamente e olhei para os lados, não vi ninguém.

-Onde estou...? – pensei assustada.

-Ah, Misao-san, acordou? – era Ayame, com um olhar triste.

-Ayame-san... – lembrei do que tinha acontecido de Buzen... Morto. – AYAME-SAN, MEU BUZEN! Meu marido, cadê ele?! O que aconteceu?! – levantei rapidamente e segurei seus ombros, procurando respostas. Seu olhar ficava mais triste á cada segundo. Já havia minha resposta.

-Misao-chan... Perdoe-me. Eu tentei de tudo, mas ele não suportou á luta... - ela começou a chorar lentamente. Via as lágrimas cortarem seu rosto belo.

-N-Não... Não! Buzen, por quê?! Por quê?! – gritei de ódio. O destino era tão cruel comigo... Por quê?!

-Misao-chan, você quer sair daqui? – Ayame perguntou. Assenti no ato. – ótimo, levaram o corpo de Buzen á casa de Iro-san, te levarei para lá. – assenti.

Ayame me segurou pelos braços e abriu suas asas negras, me levando aos céus. Eu via o clã inteiro andando nas ruas, todos voltando da arena.

Em poucos minutos, chegamos ao terreno da casa de Iro. Estava tudo triste lá, dava para sentir a tensão no ar.

-Obrigada Ayame-san... – agradeci com um sorriso. Ela sorriu e foi embora.

Fui vagarosamente entrando na casa, que estava em silêncio. Nenhum ruído nem de Ryo, nem de Iro. Fiquei preocupada e fui ao meu quarto, ver se Ryo estava lá.

Olhei o berço rapidamente e vi que ele estava adormecido, sereno. Sorri, segurando as lágrimas que ameaçavam cair. Depois, fui aos fundos da casa, onde havia uma horta.

Lá, tinha uma pequena cabana, que nunca entrei para saber o que havia dentro. Ouvi alguém chorando e já imaginava quem seria. Fui até lá e vi algo coberto por um tecido branco e Iro ajoelhada sobre aquele cadáver, aos prantos.

-I-Iro-san...? – perguntei. Ela virou-se devagar.

-Misao-chan... – ela pronunciou com dificuldade meu nome. Ela se levantou e me abraçou, forte, triste, vulnerável. Retribuí aquele abraço com as lágrimas caindo em meu rosto.

-D-Desculpe Iro-san... Eu não consegui parar nenhum dos dois... – falava, tentando explicar o porquê de tanta injustiça.

-Não Misao, você não é a culpada. Ninguém é somente o destino é o culpado. Foi quem planejou tudo, no momento em que vocês três nasceram... – Iro filosofou, entendi o que ela queira dizer.

-E agora Iro-san? O que faremos com o corpo de Buzen...? – perguntei, já que o modo de enterrar os corpos lá pudesse ser diferente.

-Vamos prepará-lo e queimá-lo, enquanto ele vai para um rio. Isso significa que ele irá para algum lugar bom, longe daqui... – Iro explicou. Isso parecia algo meio parecido com os costumes de meu povo.

-Posso te ajudar Iro...? – perguntei. Ela sorriu, assentindo.

-Você é corajosa Misao, saiba disso. Tenho certeza que Buzen irá lhe proteger sempre... – Iro falou. Sorri, pensando que isso poderia ser mesmo verdade.

Assim que ela falou isso, ela retirou o tecido branco de cima do cadáver. Era Buzen, já despido, todo cheio de machucados, mas com algo incomum: um sorriso no rosto. Ele era lindo... Pele branca, corpo viril e perfeito, rosto forte e bem desenhado, mas a única coisa que eu mais queria ver era seus olhos azuis cristalinos.

Aquilo para mim era tanta perfeição... Mas agora não dava mais...

Então, nós limpamos o corpo, lhe colocamos um quimono azul marinho, lindo. Penteei seu cabelo.

Iro foi lá fora arrumar tudo para colocá-lo na barca onde tacaríamos fogo, queimaria nos rios e afundaria. Fiquei lá, observando aquele homem.

-Buzen... Prometo cuidar de Ryo com todas as forças, tudo bem? – sorri, selando aquela promessa com um beijo em seus lábios gélidos.

Eu e Iro levamos o corpo á barca, colocamos bastante feno e assim chegamos perto do rio aonde ele iria.

-Adeus Buzen, guerreiro dos céus e mares. – Iro pronunciou as palavras.  Empurrou a barca e jogou a tocha com o fogo, fazendo aquela barca, virar somente labaredas.

Aquele momento era tão difícil, mas ao mesmo tempo, parecia confortante para o futuro que viria...

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10 ANOS DEPOIS...

(Kyo)

Passou-se dez anos desde que nunca mais vi Misao por essas bandas. Eu havia me tornado o rei do clã, e nesses dez anos a paz reinava sobre a Terra. O Senka havia sido pego e estava protegido pela alma de quem o colheu, Buzen.

Ainda sinto muita falta de Misao, mas nada além do normal. Também me arrependo de ter matado Buzen, mas agora estou indiferente, frio.

Eu teria que inspecionar vendas de fora das fronteiras do Clã e eu o faria, é meu dever como chefe do clã.

Numa dessas encontrei uma chamada “Senka bebidas”. Isso me soou estranho, então fui ver o que era lá. Eu vivia sozinho, indo ás expedições, já que eu era muito poderoso.

-Com Licença... – pedi a licença enquanto entrava no humilde estabelecimento.

-Fique á vontade! – gritou alguém detrás do balcão. A casa estava cheia e todos foram me cumprimentar.

-Bom Dia Chefe Kyo! – todos falavam. Eu sorria. Senti alguém trombar em mim, olhei para baixo, era uma criança com um belo rosto, cabelos pretos, mirrado, parecia muito alguém no passado. Seus olhos eram impressionantes, violetas.

-Desculpe-me senhor. – pediu a criança.

-Não foi nada pequeno. Qual seu nome? – perguntei sorridente.

-Ryo, Ryo Harada. – a criança falou tranqüilamente. Meus olhos se arregalaram, Ryo era o nome do filho de Buzen e Harada, o sobrenome de Misao. – com licença! – a criança saiu em disparada.

-Hey, espere! Aff... – bufei. Ele era mesmo filho de Misao. Estava tão grande, forte...

E como estaria Misao? Olhava aquele tipo de bar e não via ninguém loiro, de olhos gentis e sorriso singelo. Só quando avistei uma menina, com aparência idêntica a de Misao, consegui perceber que ela ainda estava aqui.

Num relance ela me viu, e seus olhos não havia sentimentos que eu pudesse distinguir. Então ela sorriu e virou-se para trás, indo para outro lugar. Eu quase a segui, mas não. Prometi que nunca mais a seguiria. E não á segui. Somente sai daquele lugar que eu nunca mais voltei.

Passei tantos momentos que me fizeram ver que simples olhares podem mudar o destino de alguém, vocês na acham?

FIM


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sim? Não? Escrevam reviews, os últimos, sim?*--*
obg a todos, mesmo e espero que vocês leiam minhas outras fics e tentarei no futuro, criar mais do black bird!
obg especial á Kaakah Rocker, minha amigafã de Black birdXD
bjs a todos e até outra fico/



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