Olhares... escrita por bornfreefuckyou
Notas iniciais do capítulo
olá!*leva pedradas*(
desculpem eu ter sumido durante um mês, mas agora que a escola acabou, estou aqui direto viu? haha
bem, bem, o fim está próximo, acho que fico escrevendo essa fic só uns... 4 caps.
ai é o fimÇ.Ç
buzen narra!
boa leitura^^
(Buzen)
-NÃO! BUZEN!!! – alguém gritava desesperado. Essa voz era tão conhecida, mas não conseguia imaginar quem era.
-Levante-se, termine o que começou! – outra pessoa gritou tirando as mãos da voz conhecida de mim. Abri os olhos devagar, vendo o céu cinza, pronto a chover.
Olhei para o lado, era uma mulher de capa que estava sentada no chão tampando seu rosto, soluçando por chorar.
Olhei para o outro lado o vi, Kyo. Ele estava com olhos com um ódio irreconhecível, mas marejados por lágrimas, coberto de sangue não só nas roupas, mas no rosto.
-K-Kyo...? – falei com dificuldade. Estava com o corpo dormente, eu não entendia nada. Movi minha mão á área mais dormente e senti molhado. Olhei para a minha mão, via só o vermelho, o vermelho mais intenso que tudo, era sangue. – o-o que está acontecendo...? - perguntei. Kyo riu sarcástico.
-BUZEN! – a outra pessoa encapuzada gritou meu nome, chegando perto de mim, fui descobrindo quem era aos poucos.
-M-Misao...?! – falei pasmo. O que ela fazia aqui? E ainda mais comigo nesse estado?!
-Buzen, não morra, por favor. Eu te amo! – ela gritava com tal desespero, que me dava vontade eu beijá-la, para calar seu medo. Mas eu não conseguia, eu não conseguia me mover. Eu provavelmente estava para morrer...
-M-Misao... E-Eu também te amo... Muito... – falei com o sangue sendo expelido pela minha boca, cada vez ficava mais turva a imagem dela, pegando em minha mão.
-Buzen... Por favor... – Misao suplicava pela minha vida. Eu sorri, levando minha mão ao seu rosto encharcado por lágrimas que não deveriam existir.
-Misao... Cuide de Ryo... Fale para ele... Que... Eu... O amo... Muito. – falei com muito mais dificuldade. As palavras não queriam mais sair. Sim, era o meu fim? Sorri com ternura para ela, que também sorriu mesmo não aceitando tudo aquilo.
Eu fui vendo uma luz muito forte á minha frente, era meu fim...
-BUZEN, NÃO! BUZEN!!! – Misao gritava, segurando-se em minha roupa. Kyo foi em direção á Eloá, puxando-a pelo braço.
-Venha, você tem que ir. – Kyo falou não olhando para trás.
-Não! ME SOLTE! BUZEN! – Misao tentava se soltar. Kyo deu-lhe um golpe na nuca, que a fez desmaiar.
Ele segurou-a no seu colo e olhou para trás, com uma grande tristeza e depois se foi.
Sim, eu me fui Misao...
-BU- alguém me chamou...
Quem é...?
Deus?
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-Buzen... – alguém me chamou de novo. Quem seria. – BUZEN! – a pessoa gritou. No ato abri meus olhos e me levantei, virando para o lado.
Era Misao quem gritava, ela parecia preocupada.
Foi tudo... Um sonho...?
-Hã? – me perguntei. Eu estava ainda na casa de minha avó, com Misao enrolado em lençóis... Que estranho.
-O que houve Buzen? Você estava inerte no seu sonho, em transe, sei lá. Assustou-me... – Misao falou emburrada. A abracei foi um instinto. – B-Buzen...? O que foi? – Misao perguntou preocupada, se afastando de mim e me olhando nos olhos. Ela tentava decifrar o que tinha acontecido, mas não podia falar, seria muito ruim para ela.
Aquele sonho provavelmente foi uma visão da luta minha contra Kyo...
-N-Nada... – falei sorrindo, quebrando o clima tenso. – bem, cadê Ryo? – perguntei para disfarçar o nervosismo.
-Hum... Ainda não acordou. Para uma criança novinha, ele dorme bastante! Huhu. – ela riu. Sorri também.
-Bem, vamos tomar café da manhã? – perguntei, ela assentiu alegre.
Vestimos-nos rapidamente e vimos minha avó cozinhando, ela nos olhou e abriu um grande sorriso. Ela parecia bem feliz.
Fui ao quarto onde Ryo estava e olhei o berço. Lá estava ele, sereno...
-Huhu, hey paizão, vamos comer? – minha avó falou atrás de mim, admirando meu olhar paterno.
-Vamos... – falei. – Vó... Posso lhe pedir um favor? – perguntei. Ela assentiu. – não deixe Misao ir á luta contra Kyo, por favor? Vai ser daqui a algumas horas, eu estarei tranqüilo sem ela por lá... – ela me olhou seria.
-Aiai... Tudo bem, se você prefere assim... Mas agora, vamos comer. – ela falou quebrando o clima.
Fui até a cozinha e sentei-me à mesa, Misao estava séria. Será que ela ouviu a conversa entre eu e minha avó?
-Misao, tudo bem? – perguntei, ela me olhou e sorriu.
-Sim, por que não estaria? – Misao perguntou. Bufei aliviado.
-N-Nada, haha. – falei cínico.
-Buzen... Hoje é sua luta não? – Misao perguntou do nada. Eu e minha avó nos olhamos. – não adianta mentir para mim, porque se você fizer isso, talvez não volte mais para cá não? – ela me olhou séria.
-Sim, é hoje. Prefiro que você não vá até a luta Misao... Por favor? – falei direto.
-Sim, eu não irei, já que você mandou... – ela falou meio chorona. Que estranho Misao não se impor... Mas acho que ela me entendeu. Sorri.
-Obrigada Misao, por isso que te amo... – falei, levando meus lábios ao dela. Ela ficou corada.
-Nhéééee, nhéééee!!! – ouvi um choro de bebê.
-Ryo deve estar com fome... Huhu. Vou lá, já volto. – Misao falou se levantou e indo até o quarto.
-Buzen, será que ela fará isso? – minha avó perguntou. Assenti. – tudo bem então...
-Olhe sóoo!!! – Misao chegou trazendo Ryo junto a ela. Ele estava com os olhos abertos, de um violeta incrível.
-Oláá! – Iro falou alegremente, indo pegá-lo no colo, mas ele negou, ficando a me olhar. – puxa, em negou. Ele quer o Buzen, não? – Iro falou á criança, que assentiu. – nossa! Inteligente!
-Puxou á mãe... Hehe. – Misao falou. – venha Buzen...
-T-Tá. – falei. Fui indo e o peguei receoso no colo, ele sorriu para mim, parecia me amar como eu o amava. Uma pequena lágrima saiu de meu olho. Misao ficou mexida com isso.
-Buzen, você tem que ir para a arena... – Iro falou. Olhei para Misao, que não parecia nada contente. Entreguei a criança a Misao, que começou a chorar.
-Fique tranqüila Misao, eu voltarei... – falei tentando tranqüilizá-la.
-Será mesmo? – Misao me questionou. Fiquei quieto, não havia respostas.
-Sim, eu prometo. – respondi. – adeus Ryo, eu te amo... – falei á criança e lhe dei um beijo na testa. – até Misao. – falei sorridente, lhe dando um beijo nos lábios. – Iro, cuide deles, certo? – falei á avó, que estava triste. A abracei e ela começou a chorar.
-Tome cuidado meu filho, que Buda te ajude... – Iro falou. Peguei minhas coisas e olhei para trás, minha vida eu estava deixando ali.
Esse seria o dia do fim de tudo...
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gostaram? si? não? escrevam reviews^^
bem bem, vocês viram a dica que dei?:PP
bjs e até^^