Amor Enrustido escrita por Angel_Skywalker


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Esta é a primeira vez que escrevo uma fanfic e posto em um site especializado como o Nyah! Fanfiction. Reviews sempre são bons e agradeço antecipadamente quem postar.
Os personagens de Axis Powers Hetalia pertence à Hidekaz Himaruya, embora eu pretenda futuramente seqüestrar o América só para mim.
Quanto ao casal da fanfic, só conheci a Seychelles por fanarts, então, qualquer erro de interpretação (não somente dela, mas de outros personagens), perdoem-me.

DIVIRTAM-SE!



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Era um dia ensolarado e bonito, eu estava tranqüila, somente ocupada pelos meus afazeres nas minhas ilhas, em que alguns deles envolvem preservação ambiental (na verdade, estava alimentando minha tartaruga-gigante) quando um navio britânico para em minhas terras. Parecem que estava avariado, pelo estado em que se encontrava, quando um pequeno barco veio em minha direção, navegando até o banco de areia na praia, com alguns dos tripulantes do tal navio.

            - Milady, podemos atracar nesta ilha por uns tempos? Enfrentamos piratas da Somália e escapamos por sorte. Precisamos de ajuda médica e reparos em nosso navio.

            - Ajuda médica? Tem alguém ferido? – perguntei.

            Eis que os marujos apontaram para a maca dentro do pequeno barco. Reconheci a pessoa de imediato e meu coração deu um solavanco involuntário. Arthur Kirkland estava ferido e inconsciente e, rapidamente, o transferi para o hospital da minha ilha. Dentro do quarto, o médico informou-me que ele estava com febre, além do ferimento à bala no ombro. O pior: não tinha remédio para cortar a febre. O médico só pode dar remédio para cortar a dor. Putz, não tinha outro lugar para ele ir não? Como foi parar na Somália? Aquele maluco, sempre querendo se aventurar. Mas, a pergunta que não quer calar: por quê estou preocupando-me com ele?

Quando recebeu esta notícia do médico, resolvi pedir ajuda aos marinheiros do navio britânico. Sei que eles tem remédios para doenças inesperadas que podem ocorrer quando você está em alto mar. Mas não consegui sair do lado da cama de Artie: ele segurava minha mão, estava acordado, com aquela cara de “Ei, aprontei mas estou vivo!”. Olhava com aqueles olhos verdes que tinham aquele brilho de aventura que ele costuma transmitir às vezes. Mas não tinha um sorriso em sua face. Peraê, desde quando chamo o Arthur de Artie?

- Seychelles? – com olhar “puppy eyes”.

- QUE IDÉIA É ESSA DE SAIR SE AVENTURANDO E ENFRENTAR PIRATAS DA SOMÁLIA? – Explodi, como sempre.

- Sey, o navio era cargueiro. Estávamos voltando da Índia. – Disse o Arthur, baixinho. – Você está tão brava comigo e mal cheguei. Por quê cuida de mim, Seychelles?

- Pergunta estúpida é essa, Arthur!

- Responde, ai. – Disse ele, sentindo uma pontada de dor.

- PORQUE EU TE AMO, PIRATA BESTA!

Consegui tirar meu braço do domínio daquele que sempre mexe com meu coração e fui atrás de conseguir o remédio para cortar a febre. Os tripulantes do navio britânico informaram-me que não tinha mais do medicamento, justamente porque tiveram que usá-lo no Arthur até aportar na ilha. Tive que usar dos meus contatos para conseguir o remédio. Fui ao telefone e disquei o primeiro número da lista.

- Alô?

- Hi, the hero is here! – Disse uma voz animada do outro lado da linha.

- Sou eu, Alfred, Seychelles. Preciso de sua ajuda.

- A seu dispor, Sey.

- Tem algum navio seu aqui perto das minhas ilhas. Preciso de um medicamento para cortar a febre de uma pessoa.

- Quem seria essa pessoa, Sey?

- Arthur.

Não esperava essa reação do “Hero”: desligou o telefone na minha cara. Acho que ele deve ter brigado com Arthur, pra variar. Tive que ligar em outro número, essa pessoa é boazinha, então acho que ele vai me ajudar.

- Alô?

- Aqui é a casa do Matthew e do Kumafiko-san. Por enquanto não estamos no momento. Assim que aparecermos escutaremos sua mensagem que você deixará após o bipe. Se você se lembrar de mim, é claro. BIPPPPP

Argh!!! Putz, Matt, pensava que ele não ia mancar comigo. Mas ele não estava em casa, então, fazer o quê. Não queria ligar para este número, mas é uma emergência. Espero que ele me ajude. E digito o número: 77 5550 2469, qual não foi a surpresa de topar com aquela voz conhecida, e o terror do Arthur.

- Oui?

- Alô, Francis, sou eu, Seychelles. Preciso de ajuda. Tem algum navio seu próximo à minhas ilhas?

- Tem sim, Sey. Precisando de algo?

Francis atendeu-me prontamente e expliquei o que eu precisava. Mas não sei se é por causa de mim ou pelo Arthur, ou pela oportunidade de tirar sarro do Arthur. A sorte minha é que ele estava bem próximo mesmo, quando sai da minha casa para ir à praia avisar o porto, deparei-me com aquela lancha de luxo clássica que Francis usa para tirar férias no mar em frente de casa.

- Le mademoseille aqui está o que você pediu! – Entregou-me o remédio.

- Você estava bem próximo, Francis. Ainda bem, muito obrigada!

- E o Arthur, como está? – Estranhamente preocupado.

- Tiro no ombro, mas está sedado. Logo vai melhorar, mas precisa de cuidados.

- Sei. – Disse o francês com uma expressão estranha. - Bom, estarei nas ilhas por aqui. Talvez eu volte para vê-lo.

- Ah, sim, claro. Manda a conta para mim do remédio depois. – Disse isso quando ele voltava para sua lancha.

Voltei correndo para o hospital. Ainda pensei: o que será que significava aquelas expressões do Francis? Será que ele gosta do Arthur? É apenas preocupação com o amigo-rival? Não deu tempo de eu pensar mais sobre o assunto: a febre do Arthur aumentou e tivemos que rapidamente administrar o remédio. O que mais cortou meu coração: foi que ele, delirando de febre, sussurrou meu nome. E sussurrou algo mais também. E o arrependimento de não ter me declarado antes aumentou.

Depois de dois dias, Arthur estava consciente e gozando de boa saúde. Quase, já que seu ombro precisava de cuidados. Fui visitá-lo, como sempre. Ok, eu assumo que visitei ele quase todos os dias. Melhor: fiquei de plantão no hospital aqui esperando melhoras dele. TÁ, EU GOSTO DELE, ALGUM PROBLEMA?

- Melhorou, Arthur?

- Sim. Obrigado pelos cuidados, Seychelles.

- Não tem de quê, Sir Kirkland.

- Uma dúvida: aquele dia que cheguei aqui você disse uma coisa que fiquei, ahnn, intrigado.

Eu, sabendo onde isso iria dar, cortei.

- É, você delirou naquela tarde e acabou escapando coisas que talvez você não queria que escapasse.

- E o que seria? Não lembro de nada desde aquele “EU TE AMO, PIRATA BESTA!”. – O Arthur consegue irritar até as minhas calmas tartarugas-gigantes.

- Ah, esquece, Artie! – Disse, não queria voltar ao assunto.

Mas fui pega desprevenida e Arthur me deu um beijo na boca. Meu chão sumiu, o coração disparou e o mundo pareceu mais mágico e belo. Não consegui desvencilhar do rápido abraço que ele me deu, enquanto me beijava. Mesmo com o ombro enfaixado, me senti...me senti que estava completa. Foi quando o Arthur parou de me beijar, aproximou seus lábios de minha orelha direita e disse:

- Por favor, me chame de Artie. – disse, vermelho.

Arthur, ou melhor, Artie foi liberado do hospital aquela tarde e andamos romanticamente pela praia. Consegui a proeza de não brigar com ele. O pôr-do-sol daquela tarde foi tão maravilhoso....quanto aquele beijo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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