O Amor Supera Tudo 3 escrita por Bibih


Capítulo 10
Capítulo 10- Será?!




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PVO Edward

Sentia-me como se carregasse 100 quilos na minha cabeça. Tentei abrir meus olhos, mais não obtive sucesso. Será que eu havia morrido? A cirurgia dera errado com certeza. O Meu Deus o que seria da minha família agora?

- A pressão está boa, os batimentos parecem normais doutor. Acho que pode ir conversar com a família dele, e se quiser liberar a entrada de alguns.

Alguns burburinhos chegavam a minha mente, então eu não havia morrido certo? Essa voz seria de uma enfermeira? Eu estaria em um hospital? Varias perguntas rondavam, e eu não possuía respostas para nenhuma delas. Por mais que eu forçasse meus olhos a se abrirem, eles não respondiam o meu comando.

Depois de mais algum tempo de silencio, senti uma mão começar a me fazer carinho de forma delicada.

- Como eu preciso te pedir desculpas meu amor, volta logo para mim. Temos tantas coisas para conversar, tenho que te contar uma novidade. Daqui a pouco eu volto para ficar mais com você, agora sua mãe, suas irmãs e nossos filhos querem te ver. – Aquela voz era de Bella, doce e suave. Amor, ela havia me chamado de amor, e disse que precisávamos conversar. Eu precisava voltar, precisava gritar que a amava mais que minha própria vida. Quando ela disse que iria embora, minha vontade era fechar minhas mãos para segurar seus pulsos, mas novamente meu corpo não me respondeu. Acho que a anestesia ainda estava fazendo efeito.

Logo depois senti a cama se afundar novamente, e uma mão acariciar a minha.

- O meu filho, por que você omitiu sua doença para nós? – Sua voz estava embargada. Mas que estupido eu sou, fazendo minha mãe chorar. - Acho que esta dor que assola meu coração agora, só senti quando estava perdendo seu pai. Preciso ver seus olhos novamente e ouvi-lo dizer que tudo ficará bem. – Tudo ficará bem mamãe. – Agora eu também tenho que ir. As visitas tem que ser pequenas, já que acabou de sair de uma cirurgia de horas. Eu amo você querido. – Deu um pequeno beijo em minhas testa e saiu.

- Nem era para eu vim te ver seu ingrato. – Com certeza essa era Alice. – Como você pode esconder isso de mim? Logo nós que nunca tivemos segredos um com o outro. Caramba Edward, eu te contei quando eu perdi minha virgindade. Você não confia mais em mim?  - Agora um silêncio de fala deu espaço para soluços de choro. – Volta logo para nós. Independente do que aconteça, cuidaremos de você com todo amor e carinho do mundo. – Me deu um tapa no braço. – Nunca mais me de um susto destes ouviu? Vou te deixar um pouquinho sem minha ilustre presença e deixar seus filhos lhe verem. Só não sei se entraram todos juntos, acho que sim. O horário de visitas está acabando, e depois só ficará Bella como acompanhante.  – Outro tapa. – Apesar de tudo amo você cabeça dura. – Por que Alice tinha que ficar me batendo? Mais apesar de qualquer coisa, meu amor por ela superava qualquer barreira, e como ela disse sempre fomos confidentes. Lembro-me perfeitamente quando ela me contara que tinha perdido a virgindade.

“Flash Back On:

- Ed, eu preciso te contar uma coisa. Mamãe viajou com papai e eu não posso contar isso por telefone.

- O que foi Allie? Algo sério?

- Euperdiminhavirgindadeontem.

- O que Allie? Diga mais claro, por favor.

- Eu.perdi.minha.virgindade.ontem. – Disse pausadamente dessa vez.

- QUEM FOI O CAFAJESTE QUE FEZ ISSO COM VOCÊ? ME FALE, QUE EU ACABO COM ELE AGORA.

- Acalme-se irmão. Nós não fizemos nada que eu não queria. Só te contei porque prometemos contar coisas importantes um ao outro, e mamãe não está aqui né? E sem contar que eu já sou maior de idade.

- Me diga quem foi que fez isso com você Marie Alice Masen Cullen?

- Quem mais poderia ter sido seu tapado? Jasper é claro.

- Mais eu vou pegar esse seu namoradinho de jeito.

- Não faça isso com meu futuro marido.

- O QUE? COMO ASSIM FUTURO MARIDO?

- Ele me pediu em casamento ontem, e na comemoração...

- Poupe-me dos detalhes. Não gosto de imaginar minha irmãzinha.. Arg

- Larga de ser idiota irmão.- Ela se aproximou e me abraçou. – Obrigada por me ouvir. Eu amo você. – Me deu m beijo estalado da bochecha, e saiu cantarolando pega casa.

Minha vontade era de socar meu futuro cunhado, mas bastava olhar nos olhos de Alice e ver o brilho que eles possuíam nesta manha. Tinha certeza que esta noite marcaria para sempre sua vida.

Flash Back Off

O silencio que ficava após meus familiares saírem era simplesmente desesperador. Eu precisava das suas vozes para conseguir me manter.  Cheguei a pensar que eu devia ser mesmo louco. Como eu conseguia ouvi-los se me sentia como se estivesse morrido.

Não demorou muito para que eu pudesse desfrutar daquelas doces vozes.

- Oi papai, aqui é Julie. Estamos todos juntos aqui para ver o senhor. 

- Oi pai aqui é Anthony. Espero que o senhor se recupere logo, e se der venho visita-lo todos os dias.

- Aaa papai deu tudo certo na festa da empresa. Acredito que todos gostaram da surpresa, mamãe então ficou extasiada. Acredita que ela até saiu de lá correndo querendo saber onde o senhor estava. Volta logo para nós e vamos ver os vídeos juntos, eu prometi lembra? – Como era bom saber que a inauguração havia dado certo. Ainda por cima saber que meu amor havia gostado da surpresa. Mas será por que ela não mencionara isso quando viera me ver? Sophie não poderia estar mentindo, poderia? Melhor não pensar nesta hipótese.

- É velho eu venho te ver, trago minha futura esposa e é assim que me recebe? Saiba que eu estou muito chateado com o senhor... Brincadeira ta? É..., mas agora eu sei o real motivo de tantas desculpas para não nos vermos antes da festa. Eu com certeza iria tentar convencê-lo a contar a todos e principalmente de fazer a cirurgia. O que eu realmente não entendo é como um medico formado como você, deixou toda situação chegar a esse ponto...

- Gabriel. – A voz era de certa reprovação.

- Vocês podem sair por um instante?! Preciso de um tempo sozinho com papai.

- Mas,..

- Por favor Anthony, eu sei que vocês também querem ficar ao máximo aqui, mas preciso disso.

- Vamos Thony, depois nós voltamos.

- Obrigado Sophie. – Isso era realmente uma merda. Eu escutava tudo que meus filhos falavam, ou até mesmo imaginava coisas e não conseguia expressar nenhuma reação. Argh. – Pai eu tenho certeza que o senhor está me escutando, está apenas dopado de mais para expressar reações, conferi seu prontuário. Então, eu posso imaginar como se sentiu ao descobrir a doença, já estive com alguns pacientes na mesma situação, enquanto faço minha residência. Mas o que eu não compreendo é todo esse medo de rejeição, eu sei como é esse sentimento, mas não podemos perder as esperanças.

Lembro-me até hoje do dia que você e a mamãe me conheceram no orfanato, quando ninguém me quis vocês estavam lá para me dar a mão. Quando todos e até mesmo eu havia perdido as esperanças de encontrar uma família, ganhei o bem mais precioso que eu tenho hoje. Vocês me ensinaram a amar, perdoar, a dar um passo de cada vez, o sentido da verdadeira felicidade, e o principal de todos: não abandonar quem te ama nas horas difíceis. Acha mesmo que nós te abandonaríamos? Nunca. Em nenhuma situação.- Burro. Idiota. Mula. Todos os adjetivos se encaixavam a mim nesse momento. – Mas deixa isso quieto, quando acordar vamos conversar direito.

Agora eu tenho uma novidade. Conheci uma garotinha linda lá no hospital, nos apegamos tanto pai. Ela é simplesmente a criança, mas meiga e educada que eu conheci nesses anos trabalhando. Seu nome é Sarah, e ela foi abandonada pela mãe há pouco tempo, e desde então cuido dela. Eu realmente me apeguei muito, e estou pensando em adotá-la. Porem eu ainda não sou casado, e isso está dificultando as coisas. Mas estou tentando obter pensamentos positivos em relação a isso. Agora deixe-me ir pai, se não logo alguém invade o quarto e me acusa de estar o monopolizando.

As semanas seguintes seguiram um mesmo cronograma. Meus familiares e amigos vinham me visitar e conversavam comigo. Ficava feliz com todas aquelas historias, e  na capacidade que acreditavam na minha melhora.

Num dia como outro qualquer fui saudado por um bom dia, e um beijo de Bella. Logo após senti que alguém se sentava na cama e segurava minha mão.

- Sabia que o doutor Willian disse que em breve diminuirá os remédios para que você acorde e volte para nós? Já estou com saudades de ver o brilho dos seus olhos, seu sorriso. Mas não vamos falar de tristezas não é mesmo? Quero te contar duas coisas hoje, não estou me aguentando mais, e acho que você merece saber. – Meu coração se acelerou com aquela declaração. O que poderia ser? - A primeira, é que Sophie esta cada dia mais motivada e melhorando. Nossa filha vai voltar a andar amor, e nós poderemos fazer tudo que gostamos novamente. E a segunda, é que... Você se lembra da nossa ultima noite juntos? Foi magica, perfeita, como tudo que fazemos juntos. Porem esquecemos de um pequeno detalhe, de nos prevenirmos. Eu deixei de tomar alguns anticoncepcionais com toda confusão de Sophie, e por isso parei.  – Como eu poderia não me lembrar daquela noite. Apesar de toda situação, ela havia sido mágica. - Naquela manha depois de ler sua carta, fui tomar um banho e me lembrei. Contudo, havia duas possibilidades: ou tomava a pílula do dia seguinte, ou deixava ver no que dava. – Senti que Bella pegava minha mão e a conduzia a algum lugar. – Pois bem, naquele dia eu decidi lhe dar uma prova de amor, e que resultou nesse bebezinho que cresce aqui dentro. Estou de dois meses agora, e gostaria muito que você visse como as mudanças já estão ocorrendo. – Minha vontade de gritar e abrir os olhos eram tão grandes que meu coração começou a acelerar de maneira frenética, e comecei a me sentir mal. Agora as vozes começavam a ficar cada vez mais distantes, e eu só podia ouvir alguns ecos de Bella gritando, burburinhos que eu julgava ser de médicos e enfermeiros, e mais nada. Tudo se apagou muito rápido.

[..]

_ Edward meu filho você precisa ter forças e voltar. Sua família mais do que nunca precisa de você. – A voz de Carlisle era serena e ao mesmo tempo autoritária.

- Não tem mais jeito pai, minhas forças se esgotaram.

- Nunca diga isso meu filho. Deus está te dando essa chance, então tenha forças para lutar. – Eu tentava, fazia força para abrir os olhos, mas nada acontecia. – Vamos Edward, mais força. – Parecia que quando mais eu tentava, mais regredia. – Você não está tendo fé o suficiente. Essa é a sua ultima tentativa. Lembre-se de tudo que te espera: seus filhos, sua mulher, suas irmãs, sua mãe, seus sobrinhos, cunhados, dos milhares de funcionários que tiram seu sustento da Cullen’s. Pese tudo isso e veja se não vale a pena lutar e viver. – Como assim essa era minha ultima chance. Caso eu não tivesse fé e força suficiente eu iria morrer? NÃO. ISSO NÃO PODERIA ACONTECER. Mais uma vez forcei minha mente tendo fé que meu coração poderia voltar a bater e meus olhos pudessem abrir.

- Vamos pai, volte para mim. Vamos, você não pode morrer agora. – O MEU DEUS, eu estava escutando meu filho pedindo para eu viver. Vamos Edward não seja fraco. LUTE. Eu gritava internamente. – Vamos PAPAI. – Sentia algo pressionando meu corpo, e me fazendo quicar sobre a maca. – Eu tenho confiança que o senhor vai viver. Preciso disso. Vamos. Willian já não acredita mais e acabou de ir lá fora falar com nossa família. Vamos pai, por favor, não me deixe. Não aguentaria sentir essa dor, não quero me imaginar como aquela criança indefesa novamente que não tem um pai para abraçar e dar boa noite. Não quero que meu irmão nasça sem ter um pai. - Deus está te dando essa chance, então tenha forças para lutar. As palavras que ouvi de Carlisle- meu tão amado pai ecoavam na minha mente. E depois veio as ultimas palavras de Gabriel  que me fizeram retirar uma força de dentro de mim que nunca poderia imaginar que tivesse. Eu estava sendo movido apenas Por Amor. – Isso, está perfeito pai. Continue lutando. Os batimentos estão começando a se normalizar, mais ainda falta um pouco, então continue. – Eu apenas fiz o que meu filho falava, continuei com minha luta para sobreviver. Não sabia se conseguiria, mas valeria a pena saber que tentei. – Obrigado Deus. Muito obrigado por trazer meu pai de volta. – Eu consegui. Eu estou VIVO.

POV Narrador.

Gabriel não sabia descrever a emoção que sentia no momento em que os aparelhos marcavam os batimentos de seu pai. Ele não se perdoaria se não tentasse reanima-lo. Na medida em que alguns médicos e enfermeiros percebiam o que havia acontecido tentaram se aproximar.

- Venham logo seus lerdos, preciso da ajuda de todos. Apesar de tudo, e que ninguém acreditou que teria chance, precisamos realizar alguns exames.

- Quem é você para falar assim conosco garoto? Nem se formou ainda e acha que pode mandar aqui. – Disse um enfermeiro topetudo que estava dentro da sala com eles.

- Para quem ainda não se formou eu soube muito bem de trazer meu pai de volta, não é mesmo? E mais uma coisinha: não é da conta de ninguém, mas gostaria que ficasse sabendo que como melhor aluno de medicina da turma eu me formo em breve.

A maioria então se calou, mas um dos enfermeiros saiu da sala e foi correndo contar a Willian o que havia ocorrido. Chegando ao corredor, o único som que se ouvia era de choros desesperados.

- Doutor, preciso lhe informar algo.- O enfermeiro tremia.

- Não está vendo que eu estou ocupado Edgar.

- Mas é sobre o paciente que eu tenho que lhe falar. – Todos os olhos se voltaram então para o homem. E ele encorajado prosseguiu. – O filho dele assumiu o controle depois que o senhor deixou a sala e depois de vários minutos falando com o pai que voltasse e realizando um procedimento de reanimação, ele voltou. O coração ainda está um pouco fraco, e por isso acho que o senhor deveria me acompanhar – Willian ficou um pouco estático com o que acabara de ouvir e só acordou do transe quando Esme se pronunciou.

- O que está esperando para ver meu filho doutor?! – O médico então saiu as pressas e adentrou a sala de cirurgia como um furacão.

- Gabriel me diga exatamente o que fez. – O menino explicou todo o procedimento e pediu que o medico o ajudasse a deixar seu pai em perfeito estado.

[..]

Esme, Bella e o restante da família foram rapidamente a capela do hospital agradecer quando souberam da noticia. Todos realmente possuíam uma felicidade imensa e não se importariam se houvesse alguma sequela. Afinal, Edward havia passado por situações complicadas neste mês.

As horas passavam e ninguém do hospital saia para dar mais alguma informação, nem mesmo Gabriel se importou em avisa-los algo. A adrenalina tomava a todos; Gabriel por estar acompanhando todo o procedimento de perto, e o restante da família por estar sem nenhuma noticia. Porem tudo se agitou ainda mais quando avistaram o menino juntamente com o medico, ambos com o semblante cansado.

- Pois bem, Edward está vivo. Fizemos vários exames que terão resultado em algumas horas. E infelizmente vocês não poderão visita-lo por agora, nós o colocamos em observação total na UTI.

- Você tem previsão de quando ele volta para o quarto?

- Tudo depende de como o quadro dele vai evoluir Isabella. Por enquanto tudo está normal, mas não podemos dar certeza de nada, tendo como ponto de partida que Edward esteve a beira da morte. E agora mais do que nunca não posso garantir que ele não ficara com sequelas.

- Nisso não a problema, pois o que realmente importa é que ele está vivo.


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Notas finais do capítulo

Até que eu não demorei tanto dessa vez nao é mesmo meninas? O capitulo não ficou tão grande, porque era apenas para ser o explicação se Edward tinha ou não morrido. Espero que tenham gostado e para felicidade geral já comecei a escrever o próximo e tenho ele todo na minha cabeça já, só falta passar para o computador.
Ameiii cada review de vocês e não respondi ainda porque minha net está muito ruim, então quando ela der uma melhoradinha eu venho responder todas vocês florzinhas.
Não se esqueçam de comentaar. E leitoras fantasmas Apareçam!
beijiiinhos
( N/A: Como a história é uma ficção vamos considerar que Edward realmente era capaz de ouvir tudo que a família conversava com ele ok?)



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