Warning escrita por Kori Hime


Capítulo 2
Reencontros


Notas iniciais do capítulo

Ichigo esta uma coisa gente! Eu adoro essa fic :D
Espero que gostem também. Vai ser curtinha, logo acaba.
Beijos ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/129169/chapter/2

Já estava acordado, antes mesmo de seu pai lhe chamar. Mas ele só levantou quando o homem gritou lá da sala que era hora de ir para a escola. Pois o futuro o aguardava, e bla bla bla, o discurso de sempre. Ichigo se mexeu na cama, sentando-se. Olhou pela janela, o dia estava bonito. Mais um dia.
    Devagar, ele se preparou para ir ao colégio.
    Ichigo teve muito tempo para pensar em sua vida, no que aconteceu e no que estava por vir ainda. Ele sempre desejou uma vida calma, tranquila mesmo. Estudar, sair com os amigos, cuidar da família. Nessa parte tinha seu pai que fazia o trabalho muito bem. Falando em Isshin, desde que as coisas voltaram ao normal, Ichigo não conversou muito com ele. Tudo o que havia para ser dito, foi dito durante aquela luta, e nada mais. Era como se tudo não tivesse passado de um sonho. Não, sonho não, seria mais um pesadelo.
    Suas irmãs já estavam grandes, e ainda mais responsáveis. Já que, desde muito cedo elas aprenderam a se cuidar, e ainda cuidar do velho.
    – Nii-chan! O café está pronto. Não vai vir? – A mais nova chamou da escada, animada.
    Do corredor, Ichigo caminhou desanimado. Desceu as escadas e passou pela garota sem nem ouvir o que ela dizia sobre alguma coisa que acontecia na escola. Karin estava na cozinha, com os olhos atentos a um livro, estudando para a prova. Isshin apareceu com uma frigideira na mão, mostrando para Ichigo o que havia para comer. Ele apenas acenou com a mão, dizendo que comeria algo na rua, estava atrasado.
    Não que o clima estivesse ruim. Imagina, mas nos últimos dias, Ichigo não estava se sentindo muito bem. Ele sentia algumas dores fortes. No estômago e na cabeça. Mas não disse nada para seu pai, achou que poderia resolver isso sozinho mesmo. Poderia ser estresse. Cansaço, algo relacionado à sua condição atual. E qual era? A de um jovem normal?
    Caminhou um pouco mais apressado para atravessar a rua, e chegou numa pequena loja de conveniência. Tomou um café ali, e depois foi para a escola.
    Faltava pouco para ele se formar e decidir o que iria fazer de sua vida dali em diante. Tinha já algumas ideias. Mas nada resolvido, ainda queria um tempo a mais para pensar. Talvez seguir a mesma carreira que seu pai... Não, não a de shinigami ou o que quer que ele tenha sido. Afinal, era algo importante. Ou você decide seu futuro assim da noite para o dia? Bem, se for pensar melhor. Ele virou um shinigami substituto da noite para o dia. Mas, ser shinigami não é bem uma carreira promissora, não em Karakura.
    Atravessou a rua com as mãos no bolso da calça, a mochila presa às costas. Caminhou até cruzar o portão, onde se deparou com Ishida. Ele estava um pouco distraído, lendo algum livro, sentado num banco perto de uma árvore. Faltava ainda dez minutos para a aula começar, então Ichigo teve uma boa ideia.
    – Oe. – ele parou na frente do moreno, que fechou o livro, ajeitando em seguida seus óculos.
    – Bom dia. Você disse que ia me ligar ontem...
    – Eu fui dormir cedo. – Ichigo virou-se, observando se havia muitas pessoas ali por perto. Constatou que estavam distante da maioria que conheciam. – Vem comigo.
    O ruivo pegou o rapaz pela mão, fazendo-o levantar do banco e seguir para o fundo das quadras do colégio. Lá perto dos vestiários. Naquele horário ninguém ia ali, porque as aulas eram somente mais tarde.
    – Aconteceu alguma coisa? – Uryuu estava preocupado. Não somente com os últimos acontecimentos, mas principalmente com o olhar de Ichigo. – O que você fez? Se meteu em confusão de novo na rua? Não me diga que alguma gangue virá atrás de você no final da aula?
    – Pfff... – Ichigo fez uma careta. – Não é nada disso.
    – Ainda bem, porque eu estou cansado de comprar as suas brigas. – Ele estava cansado de ver Ichigo de afundar em algo que sequer sabia o que era, mas sentia que o perdia aos poucos. E não encontrava solução para o problema. Não se o Kurosaki não lhe contasse o que estava acontecendo.
    – Deixa pra lá. – revirou os olhos, dando alguns passos para trás.
    – Não, vamos conversar. Depois da aula. – Estendeu a mão, tentando tocar no ombro de Ichigo, mas não o alcançou. O ruivo andou um pouco. Mas voltou, levando Ishida até a parede, com suas mãos na cintura dele. – Espera. Estamos em lugar público, para com isso Kurosaki.
    – Eu sei, não vou fazer nada. – Ichigo sorriu, encostando a cabeça no ombro do menor. Ficou um tempo ali parado, ouvindo o barulho de tudo ao redor. Pássaros, carros, pessoas ao longe. Aos poucos tudo foi ficando mais tranquilo, até ele não ouvir mais nada, apenas a respiração de Uryuu, que com as mãos, tocava suas costas. Ele ergueu um pouco a cabeça, roçando a pele do rosto na de Ishida, que afundou a mão direita nos cabelos alaranjados.
    Eles ficaram um tempo assim, em silêncio.
    Até o celular de Ishida tocar, e ele pediu um segundo para Ichigo. Olhou no relógio enquanto atendia a ligação, já estavam atrasados para a aula.
    Kurosaki ficou parado no mesmo lugar, aguardando ele terminar de falar ao celular, um pouco mais estranho do que o normal.
    Não estava assim com tanta energia para assistir aulas. Mas sabia que Ishida não iria embora com ele, não se não fosse algo urgente. Mas ele poderia tentar.
    – Ichigo, eu preciso ir. Meu pai está me esperando... – O moreno piscou os olhos devagar, esperando alguma reação do outro. – Você pode...
    – Claro, vou dizer que você se sentiu mal e foi ao hospital do seu pai. – Ichigo não disse mais nada, virando-se e seguindo o caminho para os prédios das salas de aula.
    Ishida suspirou, mexendo nos cabelos negros, fechou os olhos e em seguida os abriu em direção ao homem ruivo de braços cruzados, parado ali perto da quadra de esportes.

    Estava no terraço de um dos prédios do colégio, combinaram de se encontrar ali. Ninguém os veria, bem, não veriam Renji. O shinigami vestia seu uniforme habitual, e a espada embainhada na cintura. Os cabelos vermelhos tipicamente presos. Ele bocejou, esperando que Uryuu subisse logo as escadas, sem dar suspeitas ao saltar por aí e alguém ver.
    Quando finalmente o Quincy chegou, o shinigami desencostou o corpo da mureta.
    – Qual a urgência? Abarai-kun. – Perguntou Ishida, calmo, observando o ruivo que sustentava um sorriso malicioso nos lábios. – Não aconteceu nada de errado por aqui, ou eu iria perceber.
    – É. Aqui acho que está tudo bem. Muito bem. Não é? – Os lábios de Renji se moviam, sem tirar o ar de malícia. – Até demais, pelo que eu vi.
    – Não sei o que viu. – ele desconversou, girando o corpo. – Vai ficar muito tempo?
    – Ah! Na verdade, não sei ainda. Eu só vim aqui para... Sabe, para ver como ele estava.
    Renji coçou a nuca, sorrindo um pouco sem graça, mas Ishida não viu. Estava de costas, olhando para a cidade de Karakura, que crescia num ritmo acelerado com o passar dos meses.
    – Então, vai aparecer para ele? – O ruivo poderia muito bem ter aparecido em sua gigai ali na escola. Mas por que não o fez?
    – Por enquanto, não. – Renji deu as costas também. – A gente se vê depois.
   
    Ishida ainda conseguiu pegar o início da segunda aula. Ichigo estava no seu lugar, calado como sempre. Sem importar-se muito com a chegada dele. Ou era o que queria aparentar. No final das aulas, o moreno convidou-o para almoçar. Ichigo aceitou, porque queria conversar. Eles deixaram a escola antes que alguém os prendesse ali.
    Costumavam almoçar juntos quase todos os dias, isso é, quando o moreno não tinha alguma urgência e saia correndo sem aviso prévio. Isso acontecia normalmente nos último oito meses.
    Estava mexendo na comida, sem prestar atenção no que Uryuu dizia. Esse então se calou, esperando Ichigo despertar de seus pensamentos, o que não demorou muito.
    – Ishida. – começou, olhando ainda para a comida no prato. Sequer havia posto algo na boca. – Você já pensou no que vai fazer, daqui pra frente?
    – Sobre o que exatamente? – Uryuu deixou a comida de lado, não sentia mais fome.
    – O que vai fazer... No futuro, sabe.
    – Ah! – ele tirou os óculos, coçando um pouco os olhos. – Vou continuar estudando. Eu... Bem, meu pai quer que eu o substitua um dia. Como sou filho único, acho que é meu dever continuar o trabalho dele.
    – No hospital, você diz.
    – Isso, no hospital.
    Ichigo relaxou o corpo na cadeira, finalmente desistindo da comida.
    – Eu também. – Ele bebeu um pouco da água, que estava bem gelada, molhando a garganta seca. – Meu pai nunca falou sobre isso. Mas eu andei pensando no que iria acontecer com aquela clínica, caso ele... Caso ele precise de ajuda.
    Ishida inclinou a cabeça um pouco para o lado, apoiando o queixo na mão. Talvez aquela fosse a primeira vez que eles conversavam sobre tal assunto. O futuro sempre era uma incógnita, e mesmo que fizessem planos, ainda continuaria sendo. Assim como aquele relacionamento dos dois.
    – Então, é capaz de continuarmos estudando juntos.
    – É.
    Ichigo não parecia muito animado com a ideia, mas talvez fosse apenas impressão errada que o moreno estava tendo. Eles dividiram a conta e deixaram o restaurante. Havia um trabalho para fazer, por isso Ishida iria para a casa de Ichigo naquela tarde. O ideal seria eles irem pra casa do moreno, porque é mais tranquilo, já que ele mora sozinho. Mas é exatamente aí que mora o perigo. Não iriam fazer o trabalho, dando atenção a outras coisas.
    No caminho, eles pararam numa loja de livros e revistas em geral. Enquanto Uryuu procurava um livro que estava muito interessado a ler, Ichigo foi para a seção de mangas. Ele folheou alguns, até decidir por um, escolhendo outros dois para suas irmãs. No caixa, ele pagava suas compras quando se virou para a vitrine da loja, teve a impressão de que havia visto alguém conhecido. Pegou o troco das mãos da mulher, e a sacola com suas compras, e foi para a porta, esperar por Ishida, que parecia perdido no meio da livraria.
    Ichigo observou a rua movimentada. Ele ainda estava com aquela sensação de que havia visto alguém, e ao mesmo tempo, que era vigiado. Aquilo vinha acontecendo frequentemente. Principalmente as dores de cabeça.
    Massageou as têmporas. O que foi inútil, ainda sentia dor. Olhou para trás, viu Uryuu concentrado em alguma coisa. Queria apressá-lo, mas não queria dizer que se sentia mal. Então continuou calado, de braços cruzados ao lado da porta, esperando por ele. Ficaria assim até o rapaz chegar, mas ao dar um pouco mais de atenção do outro lado da calçada, ele viu uma cabeleira vermelha muito, mas muito familiar.
    Ichigo correu. Atravessou a rua, sem se importar com os carros na rua, seguiu pela calçada procurando por aquela pessoa de cabelos vermelhos, preso no alto da cabeça. Virou a esquina, e ele sumiu. Impossível.
    Quando retornou para a livraria, encontrou Ishida preocupado com seu sumiço. O que era suspeito. Primeiro ele vê uma pessoa muito parecida com Renji, e depois essa preocupação exagerada. Mas não disse nada, apenas foram para casa.
    O trabalho não rendeu muito, mas eles terminaram. As irmãs de Ichigo haviam saído para fazer compras, e Isshin cuidava da clínica. Uryuu estava sentado no sofá, um pouco inquieto, assistindo televisão com Ichigo. Bem, eles estavam sozinhos agora. Ou quase!
    – Ouviu esse barulho? – Ichigo virou o corpo, olhando para trás, mas a janela estava fechada. – Ouviu?
    – O quê? – Ishida se mexeu no sofá, afastando-se um pouco das mãos de Ichigo, não era certo. A qualquer hora as irmãs dele poderiam chegar.
    – Acho que vem do meu quarto. – Ichigo se levantou, chamando o moreno para ir com ele.
    – Sem essa. – Uryuu deu uma risadinha nervosa, ajeitando o óculo. – Não tem nada melhor pra inventar e me fazer ir pro seu quarto?
    Ichigo fechou a cara, xingando o rapaz. Largou Ishida lá e subiu as escadas. A curiosidade acabou falando alto, ou ele queria mesmo era mais um tempo a sós com Kurosaki. Então o seguiu até o quarto, estava vazio.
    – Ouviu? – Ichigo esticou o pescoço para frente, com a mão ao pé da orelha. Havia sim um barulhinho, irritante, bem baixo. Nem sabia dizer como é que ouvira aquilo.
    – Acho que não é aqui no seu quarto. – Ishida foi para o corredor e seguiu o som baixo. Eram lamúrias? – Ichigo! Vem daqui de dentro.
    Os dois entraram no quarto das meninas, e procuraram por todos os lugares a origem daquele barulho. Até afastarem uma das cômodas com perfumes e maquiagem, encontrando preso por cordas e a boca atada com fita isolante, Kon.
    Ichigo pegou o leãozinho de pelúcia e foi tirando aquelas cordas do corpo fofinho dele. Até tirar a fita da boca. Péssima ideia.
    – Ah! Me esconde! Me salva! Eu quero minha neesan! – Kon agarrou-se ao pescoço de Ichigo, que o puxava com toda a força para soltar. Mas até que o bichinho era forte.
    – Me larga! – Ichigo segurou as patinhas dele, puxando. Ishida o ajudou, ate que soltou. O ursinho caiu no chão, esperneando feito um bebê manhoso. – Como é que você consegue essas coisas? Tá sempre sendo amarrado. Quem foi dessa vez.
    – A sua irmã. – Kon tampou os olhos, com medo. – Ela não tá aqui, está?
    – Quem?
    – Karin! – correu desesperado para o quarto de Ichigo. – Ela me pegou, amarrou e se esqueceu de mim. – Por um segundo, Kon parou de berrar e levantou a cabeça, olhando para os dois rapazes. – Espera, já tem uma semana que eu tô preso. Você só deu por falta de mim agora?
    – Bem, na verdade... – Ichigo coçou a cabeça. – Eu não lembrei, só ouvi um barulho.
    – O quê?!?!?! – Kon se jogou na cama de Ichigo, batendo as patinhas na colcha. – Eu quero a minha neesan de volta!
    Ishida suspirou, saindo do quarto, já estava na hora de ir embora.
    – Eu vou com você. – Ichigo fechou a porta, deixando Kon sozinho com suas lamúrias.

    Caminharam o trecho todo em silêncio, Ichigo com as mãos no bolso, e Ishida um pouco inquieto com aquela tensão toda que pairava sobre eles. Sentiu então uma força estranha. Parou de andar e olhou a sua volta. Ichigo fez o mesmo, mas diferente de Ishida, não poderia sentir nada. Nada além daquela dor de cabeça que veio mais forte do que antes. O ruivo pôs as mãos na cabeça, apertando os olhos. Ishida se aproximou dele, segurando-o pelos ombros.
    – Kurosaki, o que houve? Eu vou ligar para seu pai.
    – Não! Não é pra ligar. – Ichigo ergueu o corpo, segurando a mão de Ishida em seu ombro.
    – Não vou deixar você aqui sozinho, eu preciso ir. Agora.
    – Então vai. Eu vou ficar bem.
    Não houve muito tempo para Ishida pedir que Ichigo se abaixasse. Foi tudo muito rápido. Ele girou o corpo, colocando-se na frente do ruivo, impedindo que ele fosse atacado pelo Hollow.
    Sequer percebera a presença de um Hollow há alguns instantes, como aquilo poderia acontecer?
    Mas Ishida não teve tempo para contra-atacar. Isso porque outra pessoa fez em seu lugar, enquanto isso o Quincy abaixava, para ajudar Ichigo que estava sentado no chão, ainda com as mãos na cabeça, sentindo uma dor ainda mais forte.
    – Ele está bem? – A voz do shinigami foi ouvida apenas por Ishida.
    – Acho que sim.
    Renji aproximou-se, ficando ao lado de Ichigo.
    – Com quem você esta falando, Ishida? – A cabeça doía levemente, e o estômago também, mas ele se levantou com a ajuda do moreno. – O que aconteceu?
    – Ele não sente minha presença mesmo, não é? – Renji balançou a mão na cara de Ichigo, que olhava para onde ele estava, mas não o enxergava. Sequer sabia que ele estava ali.
    – Não! – Ishida respondeu. – O que você está fazendo aqui? Me disse que não estava acontecendo nada grave, e aparece assim.
    Ichigo moveu os ombros, livrando-se da mão de Uryuu. Estava um pouco irritado. Por vezes imaginou como seria encontrar com um shinigami, bem, deduziu que era um que conversava com Ishida. Mas não achou que seria assim tão desconcertante vê-lo falar sozinho, e ainda questionar sobre a sua segurança.
    – Hey! Eu não preciso que ninguém me proteja. – Renji e Ishida pararam de discutir. – Eu não quero saber quem é. Manda ir embora Ishida. – Ele fechou os olhos, bufando. Aquilo estava errado. – Não, eu vou embora.
    Ichigo caminhou, sendo seguido pelo shinigami até alguns passos, mas depois parou.
    – Ishida! Diz que sou eu. Vai.
    O moreno hesitou por um instante, mas depois avisou à Kurosaki que se tratava de Abarai Renji. Os passos então diminuíram, até que ele não andou mais. Mas continuou parado no mesmo lugar. Sem se mexer. Olhou para frente, e para os lados, de soslaio. Esperou que Ishida dissesse mais alguma coisa, enquanto recordava-se da última vez que vira Renji.
    A imagem da figura dele se desfazendo na sua frente, em seu quarto, o perturbava dia e noite. Assim como Rukia também desaparecera. Foi triste. Mas necessário.
    – Ele disse que se quiser, podem se ver na casa de Urahara-san. – O moreno não gostou do que sentia aquele momento. De um lado estava o shinigami ruivo, olhando em direção a Ichigo, que estava mais a frente, de costas. Seria aquilo ciúme?
    – Sei. – Ichigo pensou um pouco antes de dizer mais alguma coisa. – Certo. Eu irei.
    Sem dizer mais nada, ele caminhou de volta para casa.
    Ainda de longe, Ishida quis saber o que Renji fazia ali. E porque agora esse interesse repentino em Ichigo.
    – É que nós temos alguns assuntos pendentes. Mas não se preocupa, Ishida, acho que você já percebeu que nessa situação, não precisa ter ciúmes. – Renji sorriu, despedindo-se apenas com um aceno de mão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Warning" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.