Pesadelo Sangrento - One-shot escrita por Gragra


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oiiie...
Espero qe gosteem da minha one-shot. É a primeira vez que junto anjos com vampiros.. As duas coisas que eu mais amoo. kk'
Então, realmente espero qe gostem!!



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Capítulo Único.

Sibele flutuava em sua piscina. Estava despreocupada. Hoje foi o último dia do ano letivo.

A água era refrescante em sua pele. Foi um dia quente. O sol brilhou no céu até as 7hrs da noite. Agora em seu lugar brilhava a lua que lhe jogava seus raios prateados nas águas.

— Miau! - um gato preto passou perto da piscina, fazendo Sibele se debater na água azul-escura.

— Que inferno! - disse ela para o gato que parou e a olhou dentro de seus olhos.

Sibele surpreendeu-se com a intensidade do olhar, mas, sobretudo surpreendeu-se com a cor dos olhos. Eram vermelhos. Vermelhos vivos e brilhantes.

Ela piscou e desviou o olhar do gato, que miou novamente e começou a correr.

Sibele não fazia ideia se o seguia ou se continuava nadando. O conflito se difundia em sua mente e, antes de mesmo de se decidir, ela estava seguindo o gato. Ela pulou para fora da piscina - sentindo o vento bater em seu corpo molhado - e pegou uma toalha, que cobriu o corpo.

Este gato era muito rápido. Rápido demais para qualquer felino e, Sibele teve que correr para alcançá-lo.

Mesmo assim, quando ele saiu de sua propriedade e adentrou as árvores, misturou-se as sombras.

Quando pensou que não mais o veria, flores vermelhas (do tom exato dos olhos do gato) brilhantes brotaram do chão, indicando o caminho.

Encantada com as flores, ela abaixou-se e tocou a primeira. Esta, ao seu toque, começou a sangrar.

O cheiro não era nauseante como antes. Era totalmente maravilhoso e delicioso.

Sibele levou a flor ao nariz e inalou o cheiro doce. Em seguida levou-a a boca e lambeu as bordas cheias de sangue. O gosto era tão bom quanto o cheiro.

Totalmente distraída degustando o sangue, ela não percebeu que seus caninos viraram presas fortes e afiadas.

Assim que a flor secou, ela correu até a próxima, que novamente, liberou sangue nas bordas com o toque de Sibele. Foi assim com todas as outras flores, até que se esgotaram.

A última flor sangrenta estava ao lado de um poço - que Sibele nunca vira antes, mesmo passeando por lá quase todos os dias.

— Miau! - o gato reapareceu, roçando suas unhas afiadas na pele de Sibele, que gritou de dor.

— Dá pra não me machucar?! - como que respondendo, o gato de olhos vermelhos arranhou novamente as pernas dela, fazendo-as sangrar e fazendo sua consorte geme de pura dor.

O gato lambeu o sangue que escorria. Sua língua era áspera e fazia o sangue fluir com mais rapidez. Assim que estava saciado - ao menos por enquanto - empurrou Sibele com as patas e soltou um miado exigente.

Ele pareceu sumir por um instante, mas reapareceu em outro. Agora o bichano pulava um poço, ou pior, pulava para dentro do poço.

Sem saber o que estava se passando, ela foi para a boca do poço e olhou para dentro do mesmo, que estava em breu total.

Só conseguiu avistar os olhos vermelhos do gato. Este estava - literalmente - sumindo dentro d’água.

Ela nem percebeu que se aproximava muito da boca até que caiu. Gritando, afundou no breu.

A água era super gelada e lhe congelava todo o corpo. Ela não conseguiu se mover. Ficava tremendo demais e nenhum de seus músculos obedeciam ao seu comando desesperado.

Alguma coisa a chutou para frente e ela gritou mais ainda. Sibele queria somente sair daquele maldito poço.

A coisa que a chutou deu uma risada mais fria que a água. Lentamente, Sibele virou-se para ver o que era. Pela terceira vez ao dia, surpreendeu-se. Era um homem.

Tá, homem não era a descrição certa. Ele tinha longas asas negras, presas afiadas e, seus olhos eram vermelhos.

O gato. Ele é o gato. - Sibele falou mentalmente.

— Está me reconhecendo, humana? - ele riu de suas próprias palavras. - Não mais tão humana assim. Mas, você ainda é totalmente quebradiça.

— Quem é você e o que quer comigo? - ela falou. Ficou feliz de saber que pelo menos sua voz não entregava o desespero que sentia.

— Bem, eu sou o anjo dos vampiros e, eu quero você. - a resposta dele a confundiu ainda mais.

— Estou a confundindo, certo? Vou tentar explicar melhor para que sua mente de noz entenda. Sou um dos muitos anjos que não mais se submete ao Reino dos Céus. Então eu fui expulso.

“Todas as vezes que um anjo cai ou é expulso, ele ganha uma responsabilidade para tomar e liderar. A minha responsabilidade é de cuidar e transformar simples humanos em vampiros. E eu escolhi você.”

O tal anjo caído deu um sorriso. Sibele percebeu que era lindo, mas era uma beleza que ultrapassava os padrões de maldade.

— Acho melhor começarmos. Ah, perdão Sibele, você gosto das minhas flores. - ele não a deixou responder - Sim, elas são gostosas e começam a transformação. Menos trabalho para mim, certo?

Sibele teve um ataque de pânico e levou os dedos molhados a boca. Lá havia duas presas afiadas, iguais as do anjo dos vampiros. O anjo sorriu e se aproximou mais. A cada passo que ele dava para frente, Sibele dava dois para trás.

A água impedia que qualquer um dos dois se movimentassem muito rápido. Mas, o anjo chegou mais facilmente até ela.

O poço não era muito largo. Rapidamente ela já estava contra a parede fria. Algo escorria por ela.

Não era água e sim sangue.

Desesperada ela olhou para baixo e viu que não era em água que ela estava. Era em sangue. Sangue doce, espesso. Sangue que lhe dava água na boca.

Sibele arfou e tentou escalar as paredes escorregadias. Sem sucesso. Ela caiu de novo, mas antes que seu corpo caísse novamente no sangue, as asas negras - que agora tinham bordas vermelhas - a pegaram e a reergueram.

— Não adianta querer fugir, minha Sibele. Sou mais forte que você, sou melhor que você. Pelo menos por enquanto. - deu uma risada - Vou fazer de você minha querida consorte. Não vou transformá-la por enquanto. O que acha Sibele?

Ela ficou de boca calada, mas seus olhos negros já transmitiam que ela queria acordar. Queria que fosse um pesadelo.

O anjo inclinou-se para ela e mordeu seu pescoço. Sibele gemeu e gritou de dor. Também tentou se soltar das presas de seu anjo, mas não conseguia. Sentia-se fraca e onipotente. Não podia fazer nada para se salvar.

A cada gota de sangue que ele tomava, mais perto da inconsciência ela chegava. Estava pronta para a morte, Sibele a acolheria de braços abertos se pudesse acabar logo com aquela dor miserável e que tanto a fazia sentir-se fraca. Ela que nunca havia se sentido fraca. Ela que era a melhor aluna do colégio.

Ela...

O anjo separou-se dela e a afundou no sangue do fundo do poço.

Sibele tentou reagir, mas não conseguiu. Ela engoliu muito sangue e não conseguia respirar. Mais sangue adentrava seus pulmões quando - finalmente - a morte chegou.

Sibele acordou no fundo da piscina e, nadou até a borda.

Havia engolido um pouco de água e agora lutava para restabelecer sua respiração.

Fora por isso que ela tivera aquele horrível pesadelo. Havia adormecido nas águas azuis da piscina.

Ela tinha vontade de rir de si mesma. O sonho foi tão real, tão real que realmente a fizera acreditar que havia se afogado em sangue.

Pesadelo sangrento. - disse para si própria e riu. Depois estremeceu. - Eu nunca havia sonhado com sangue. Nunca.

Sibele prendeu o fôlego e o soltou só dentro d’água. Emergiu logo depois. O medo havia passado e nada parecia mais tão real assim. Na realidade, parecia bobagem.

Nunca vai acontecer. - disse.

Após ter esquecido do pesadelo ela voltou a nadar.

Sibele flutuava em sua piscina. Estava despreocupada. Hoje foi o último dia do ano letivo.

A água era refrescante em sua pele. Foi um dia quente. O sol brilhou até as 7hrs da noite. Agora em seu lugar brilhava a lua que lhe jogava seus raios prateados nas águas.

— Miau! - um gato preto passou perto da piscina, fazendo Sibele se debater na água azul-escura.

— Que inferno! - disse ela para o gato que parou e a olhou dentro de seus olhos.

Sibele surpreendeu-se com a intensidade do olhar, mas, sobretudo surpreendeu-se com a cor dos olhos. Eram vermelhos. Vermelhos vivos e brilhantes.

Ela piscou e desviou o olhar do gato, que miou novamente e começou a correr.

Algo tentava se fazer lembrar em sua mente. Mas, nada era mais importante do que o gato para ela. Tudo o mais era desinteressante.

Sibele não fazia ideia se o seguia ou se continuava nadando. O conflito se difundia em sua mente e, antes de mesmo de se decidir, ela estava seguindo o gato. Ela pulou para fora da piscina - sentindo o vento bater em seu corpo molhado - e pegou uma toalha, que cobriu o corpo.

Este gato era muito rápido. Rápido demais para qualquer felino e, Sibele teve que correr para alcançá-lo.

Mesmo assim, quando ele saiu de sua propriedade e adentrou as árvores, misturou-se as sombras.

Quando pensou que não mais o veria, flores vermelhas (do tom exato dos olhos do gato) brilhantes brotaram do chão, indicando o caminho.

Encantada com as flores, ela abaixou-se e tocou a primeira. Esta, ao seu toque, começou a sangrar.

O cheiro não era nauseante como antes. Era totalmente maravilhoso e delicioso.

Sibele levou a flor ao nariz e inalou o cheiro doce. Em seguida levou-a a boca e lambeu as bordas cheias de sangue. O gosto era tão bom quanto o cheiro.

Totalmente distraída degustando o sangue, ela não percebeu que seus caninos viraram presas fortes e afiadas.

Assim que a flor secou, ela correu até a próxima, que novamente, liberou sangue nas bordas com o toque de Sibele. Foi assim com todas as outras flores, até que se esgotaram.

A última flor sangrenta estava ao lado de um poço - que Sibele nunca vira antes, mesmo passeando por lá quase todos os dias.

— Miau! - o gato reapareceu, roçando suas unhas afiadas na pele de Sibele, que gritou de dor.

— Dá pra não me machucar?! - como que respondendo, o gato de olhos vermelhos arranhou novamente as pernas dela, fazendo-as sangrar e fazendo sua consorte geme de pura dor.

O gato lambeu o sangue que escorria. Sua língua era áspera e fazia o sangue fluir com mais rapidez. Assim que estava saciado - ao menos por enquanto - empurrou Sibele com as patas e soltou um miado exigente.

Ele pareceu sumir por um instante, mas reapareceu em outro. Agora o bichano pulava um poço, ou pior, pulava para dentro do poço.

Sem saber o que estava se passando, ela foi para a boca do poço e olhou para dentro do mesmo, que estava em breu total.

Só conseguiu avistar os olhos vermelhos do gato. Este estava - literalmente - sumindo dentro d’água.

Ela nem percebeu que se aproximava muito da boca até que caiu. Gritando, afundou no breu.

O pesadelo! - lembrou-se enquanto afundava. - Está virando realidade.

Ela já sabia o que lhe esperava no fundo do poço e, desta vez não temeu. Afundou no sangue.       

 O sangue era super gelado e lhe congelava todo o corpo. Ela não conseguiu se mover. Ficava tremendo demais e nenhum de seus músculos obedeciam ao seu comando. Este, não era mais desesperado - como no sonho - pois ela já sabia o que esperar.

Alguma coisa a chutou para frente e ela não gritou como havia gritado, manteve-se em seu lugar. Sibele queria somente sair daquele maldito poço.

A coisa que a chutou deu uma risada mais fria que o sangue. Lentamente, Sibele virou-se para ver o que era. Embora não precisa-se. Ela lembrava perfeitamente do sonho agora.

O homem estava lá.

Tá, homem não era a descrição certa. Ele tinha longas asas negras, presas afiadas e, seus olhos eram vermelhos.

O gato. Ele é o gato. - Sibele falou mentalmente.

— Está me reconhecendo, humana? - ele riu de suas próprias palavras. - Não mais tão humana assim. Mas, você ainda é totalmente quebradiça.

— Quem é você e o que quer comigo? - ela falou exatamente as palavras do sonho.

— Bem, eu sou o anjo dos vampiros e, eu quero você. - ela já sabia. Não era necessário mais explicações, mesmo assim ele as deu.

— Estou a confundindo, certo? Vou tentar explicar melhor para que sua mente de noz entenda. Sou um dos muitos anjos que não mais se submete ao Reino dos Céus. Então eu fui expulso.

“Todas as vezes que um anjo cai ou é expulso, ele ganha uma responsabilidade para tomar e liderar. A minha responsabilidade é de cuidar e transformar simples humanos em vampiros. E eu escolhi você.”

O tal anjo caído deu um sorriso. Sibele percebeu que era lindo, mas era uma beleza que ultrapassava os padrões de maldade.

— Acho melhor começarmos. Ah, perdão Sibele, você gosto das minhas flores. - ele não a deixou responder - Sim, elas são gostosas e começam a transformação. Menos trabalho para mim, certo?

Sibele levou os dentes a boca. Lá havia duas presas afiadas, iguais as do anjo dos vampiros. Ela deu de ombros mentalmente. Não estava desesperada como estava no sonho. Ela já sabia o que aconteceria. O anjo sorriu e se aproximou mais. A cada passo que ele dava para frente, Sibele tinha certeza que ele esperava que ela recua-se. Coisa que ela não ia fazer.

O sangue impedia que o anjo chegasse rapidamente nela. Tá, rapidamente para um anjo vampiro, pois rápido ele era.

O sangue que estava no lugar da água deixava Sibele sedenta, então certamente o anjinho também estaria.

As asas vermelhas - que agora tinham bordas vermelhas - chegaram primeiro que ele e acolheram Sibele em algo parecido com um abraço.

— Não adianta querer fugir, minha Sibele. - e realmente ela não queria. - Sou mais forte que você, sou melhor que você. Pelo menos por enquanto. - deu uma risada - Vou fazer de você minha querida consorte. Não vou transformá-la por enquanto. O que acha Sibele?

Ela ficou de boca calada, mas seus olhos negros já o que ela sentia.

O anjo inclinou-se para ela e mordeu seu pescoço. Sibele gemeu e gritou de dor. Também tentou se soltar das presas de seu anjo, mas não conseguia. Sentia-se fraca e onipotente. Não podia fazer nada para se salvar.

Mesmo que já soubesse que isso aconteceria, ela não pode evitar o pânico ao sentir as presas rasgando a pele branca e quase translúcida de seu pescoço;

A cada gota de sangue que ele tomava, mais perto da inconsciência ela chegava. Estava pronta para a morte, Sibele a acolheria de braços abertos se pudesse acabar logo com aquela dor miserável e que tanto a fazia sentir-se fraca. Ela que nunca havia se sentido fraca. Ela que era a melhor aluna do colégio.

Ela...

O anjo separou-se dela e a afundou no sangue do fundo do poço.

Sibele tentou reagir, mas não conseguiu. Ela engoliu muito sangue e não conseguia respirar. Mais sangue adentrava seus pulmões quando - finalmente - a morte chegou.

Sibele sabia que desta vez não era um sonho. Que ela não acordaria, mas mesmo assim ficou satisfeita com o termino da dor.

Realmente, dessa vez não era um sonho ou um pesadelo.

Mas, sim. O pesadelo dela virou realidade. Sibele teve uma opção. Ela podia ou não seguir o gato.

Como todas as escolhas, esta teve uma consequência e um preço. A morte.

Sibele morreu em 13/03/03. Era uma sexta-feira. O seu corpo nunca foi achado, tendo como testemunha de sua morte o anjo e a lua.

O anjo não se importou. Largou seu corpo fraco no sangue e saiu em busca de outra presa. Já a lua. Está ficou de luto e não brilhou no céu por alguns dias.

Sibele demorou esses mesmos dias a chegar ao seu devido lugar. No brilho do luar. Ela e a lua brilharam e brilham juntas desde sua morte.


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Notas finais do capítulo

E ai? Sou merecedora de reviews?
Se sim deixe o seu.
Mesmo que não tenham gostado.
Não sejam leitores fantasmas...
Bjinhoos