POV Gwinneth Powell

Ok, eles estão me seqüestrando. Me levando para um... Uma prisão. É. Isso aí maluco. Eu estava repassando mentalmente todos os golpes de kung fu que eu aprendi. Chuta no ar. Soca. Manda se F*der. Sim eu sou violenta. Então eu me lembrei o que a violência causa ao cérebro. Sensação de vingança. Mas é isso o que eu quero. Uh. Eu estou de saia. Filha da mãe. Me ferrei.

O bom e que eu não precisei usar meus golpes de Kung Fu. Eles me levaram para uma colina. Ok, uma colina. O que em especial tem em uma colina? Na hora eu não tinha entendido. A loira falou:

-Bem, agora vamos subir. – Eu ofeguei. Eu não gosto disso. – Sim eu sei, é cansativo, mas não mata. Vamos.

Subimos a colina, e no alto dela, tinha uma árvore. Com um dragão em cima. Ele vai me matar, sério.  Eu passei andando, tipo, na ponta dos pés. Eu só percebi que o dragão não tinha me comido quando eu tropecei em algo. Era uma pedra. Eu, com as mãos, cavei um buraco na terra e enfiei a pedra na terra como se a pedra fosse uma bomba. Todos olhavam com uma cara estranha para mim. Inclusive um cara encavalado. Tipo, ele era um homem da cabeça a cintura, mas da cintura pra baixo ele era um cavalo. É. Muito estranho. Aí eu fui até ele e comecei a bater na barriga do homem. Ele gemeu, provavelmente de dor e eu disse:

-Doeu? Sério? Ai desculpa sério... Eu fiz fraco...  

-Não foi nada, jovem. Vejo que você não reconhece um centauro.

-Desculpa, mas vem cá, aquele garoto é real? – Apontei para um carinha de cabelos escuros cacheados, que tinha chifres. Ele fungou e eu fui até ele.

- Ei, você é assim mesmo ou a sua namorada quis expressar o seu estado de corno? – Apontei para os chifres dele. – Responde garoto. Ou o que você for. Mas, hein, O QUÊ – Gritei e apontei para as pernas dele. – Suas pernas são peludas! Eu não entendo esse mundo! Vocês por acaso usam saião, não cortam o cabelo e falam sobre a paz mundial?