Consequence escrita por Ju Dantas


Capítulo 4
Capítulo 4




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Sábado.
Em Phoenx, significava dias ensolarados de pura preguiça.
Mas isto era passado
Eu estava na chuvosa Forks.
Ok, hoje a chuva tinha dado uma tregua. Mas o dia amanhecera super nublado.
Peguei meu livro de biologia, desanimada depois de tomar café e fui para o jardim.
Eu podia fingir que estava sol.
Sentei e comecei a ler, tentando memorizar os conceitos.
O pior era que eu ficava o tempo inteiro lembrando da voz de Edward Cullen.
Fechei o livro com um baque.
Respirei fundo várias vezes.
Fui até a porta da cozinha e avistei Charlie
-Pai, eu vou dar um volta
-Não vai muito longe, hein.
-Pode deixar
Caminhei pela grama molhada e entrei na floresta.
O silêncio era bom. Sentei num tronco e abri o livro
De repente um sobra se projetou acima de mim
-achei que tinha aprendido tudo
Eu levantei o olhar ao ouvir a voz de Edward Cullen
-O que faz aqui?
La estava. De novo
Aquele sorriso enervante.
E meu coração disparando no peito
Devia ser o susto. Com certeza.
-Estou indo a um lugar.
-Na floresta?
-Eu gosto de caminhar.
-Que bom pra você – e voltei a atenção ao livro
-Quer ir comigo?
-Não, obrigada
-La tem sol
Eu o encarei
-Vai me levar pro céu?
Ele sorriu
-Quase lá
E algo no sorriso dele me fez acreditar mesmo que ele falava sério.
-Duvido que haja sol em algum lugar aqui.
-Então venha comigo
E ele estendeu a mao
Eu mordi os lábios, debatendo comigo mesma se deveria acompanhá-lo
E a parte menos sensata venceu
Fechei o livro e me levantei
Ignorando sua mão estendida
-Certo, Cullen; Me leve para onde tem sol
Ele sorriu e começou a caminhar
Eu o segui
Meia hora depois ainda estávamos caminhando e eu comecei a ofegar
-Espero que esteja falando sério, porque já estou começando a me arrepender de ter seguido você.
Ele riu. Não parecia nem um pouco cansado
-Não é tão longe.
-Estamos indo para o céu mesmo, porque não paramos de subir!
-é no cume da montanha
-Cume da montanha? Ótimo – resfoleguei - Me falaram que sua família gosta de acampar, estas coisas.
-Sim, gostamos de atividades ao ar livre.
E tropecei
Claro, estava demorando pra eu cair. Ate ali eu conseguira manter o equilibrio
Edward se voltou com um olhar preocupado e estendeu a mão
-Se machucou?
Eu ignorei sua mão, levantando rápido
-Não, estou bem.
-Tem certeza?
-Sim, nenhum osso quebrado.
Nós voltamos a andar
E eu torci para não tropeçar em nada até chegarmos lá
Era horrível ser tão descoordenada na frente de Edward Cullen.
E então eu senti
O sol.
Nós saímos da mata para uma clareira e ali, parecíamos estar acima das nuvens
Por que o sol atingiu minha pele como uma carícia
-Eu não acredito – murmurei fechando os olhos e levantando meu rosto – é mesmo perfeito
-Sim, perfeito
Eu abri os olhos e ele estava me fitando.
Eu desviei o olhar
-Como descobriu este lugar? É lindo
Ele caminhou por entre as flores no chão
-Gosto de caminhar e numa destas caminhadas encontrei esta clareira.
-Vem aqui com seus irmãos?
-Não, você é a única pessoa que eu trouxe aqui
-Oh... estou no refúgio particular de Edward Cullen
Ele sorriu, se sentando
-Pode ser seu também se quiser
Eu não soube o que responder
Como sempre quando ele dizia estas coisas desconcertantes.
-vem aqui
-estou bem onde estou
-deixa de ser absurda Bella. Vem aqui e curta o sol. Não era isto que queria
Eu suspirei.
Sim, eu andara até ali e merecia um descanso curtindo o sol
Eu sentei ao seu lado.
E abri o livro de biologia
-Não te trouxe aqui para estudar Bella – ele disse entre incrédulo e divertido
-mas eu preciso.
Ele riu se deitando.
-Você é absurda
Eu ignorei suas palavras e tentei ler
Era bem difícil me concentrar. Com o sol me chamando
E Edward Cullen no meu lado
De repente mãos impertinentes surgiram fechando o livro e retirando de mim
-Hei
-Relaxa Bella.
Eu bufei
Ok, talvez ele tivesse razão.
Então o imitei e deitei entre as flores, fitando o céu
Por um momento nada se ouvia, a não ser o som de nossa respiração
E os barulhos ao longe da floresta
-Aqui parece o paraíso. – murmurei, como se pra mim mesma, adorando sentir o sol na minha pele. - eu podia ficar a vida inteira aqui
-Então fica
Eu ri e o encarei
Ele estava tão perto, que se eu mexesse um pouco a mão, poderia tocar a dele
E por um momento eu fiz um esforço sobre humano para não fazer exatamente isto.
-Sabe, você não parece o tipo de cara que encararia um lugar como este como paraíso
-e que tipo de cara eu sou, Isabella Swan?
“O tipo lindo, inteligente e rico, tão perfeito que nenhum lugar do mundo pareceria tão bom o suficiente. Ou nenhuma garota parecia boa o suficiente”
Mas eu não falei nada.
Apenas desviei o olhar para o céu e fechei os olhos
Ia apenas descansar por um momento. E depois iria pedir para irmos embora...

Eu acordei de repente.
Por um momento não percebi onde estava.
E então abri os olhos. O céu estava nublado acima de mim.
E alguém segurava minha mão
Eu sentei rápido olhando para o lado
E Edward Cullen estava ali, sorrindo pra mim
-achei que tinha morrido
-Que horas são?
Ele se sentou também dando de ombros
-Não faço ideia
-Você me deixou dormir?!
Eu me levantei sacudindo as folhas da minha roupa
Edward fez o mesmo e estendeu a mão, retirando uma folha do meu cabelo
-Eu devo estar atrasada! - murmurei e sai andando
-Hei, Bella, espere.
-Preciso ir agora! - as nuves estavam escuro e devia ser fim de tarde e eu tinha o jantar com Jacob
-Calma, nos desceremos devagar
-Você não entende, eu tenho um compromisso e não devia ter passado tanto tempo aqui com você.
-O que tem de tão importante?
Eu me virei e o encarei
-Um jantar com meu namorado
Edward fechou a cara
Ótimo. Era bom mesmo que ele se tocasse.
Não que eu achasse que havia algum interesse dele em mim.
Mas eu tinha um namorado e não era legal eu ficar perdendo tempo com outros caras.
Ainda mais como Edward Cullen.
-Certo, vamos descer. Não quero que perca seu jantar romântico.
Sua voz era fria e controlada e eu o segui
Enquanto descíamos , as nuvens foram ficando mais escuras e de repente a chuva desabou.
E não demorou muito para eu escorregar. Mas antes que fosse ao chão, Edward me segurou.
-hei, cuidado
-eu estou bem - murmurei, me afastando
Mas, mais dois passos e estava escorregando de novo
-Você é um perigo para você você mesma, não é? - ele murmurou entre divertido e exasperado e sua atitude seguinte me deixou totalmente sem ação
Ele estendeu o braço e me pegou no colo
-Hei, me põe no chão
-Iremos mais rápido sem você caindo pelo caminho.
Eu bufei, mas não falei nada. Porque provavelmente ele tinha razão.
A chuva não parava de cair a nossa volta e eu só rezava para que aquele caminho terminasse logo.
Porque como se não bastasse o aguaceiro ainda tinha que suportar estar tão perto de Edward Cullen
Alguma coisa nele me deixava... incomodada.
Eu mal conseguia olhar em seu rosto.
Era uma situação estranha.
-Nós não estamos perdidos não é? - indaguei
Ele riu
-Não, Bella, não estamos
-Só pra ter certeza
-Esta preocupada com o que seu namorado vai achar?
Eu o fitei
E ele também fez o mesmo
E de repente estávamos muito próximos
-Me põe no chão – pedi friamente
Por um momento, eu achei que ele fosse ignorar meu pedido
Mas então, ele me deixou escorregar para o chão
-Acho que iriamos mais rápido se você parasse de falar – murmurei e me virei, dando um passo
Mas antes que desce mais algum passo, sua mão me segurou,me puxando.
E no muito seguinte, eu estava encostada numa árvore com Edward Cullen se inclinando sobre mim.
Suas mãos frias enquadraram meu rosto e eu acho que parei de respirar.
-Não se mova
Não me mover? Eu nem sentia minhas pernas como é que eu podia ir a algum lugar?
-Eu quero fazer isto há algum tempo - ele murmurou, o hálito quente banhando meu rosto e eu senti seu gosto em minha língua
E eu soube, naqueles segundos intermináveis, que ele iria me beijar
E eu não fui capaz de me mexer mesmo assim.
Acho que poderia se passar mil anos
Que eu nunca esqueceria do momento em que Edward Cullen me beijara
Foi como se tudo parasse, o tempo, o vento, a chuva
E só existisse o toque frio dos seus lábios sobre os meus
Era doce. Intoxicante.
Apenas um leve roçar de lábios. Uma, duas, três... até que eu não estava mais contando. E apesar do frio a nossa volta, eu senti tudo esquetando por dentro.
E com um gemido, meus dedos grudaram em sua camisa e eu o beijei de volta
E desta vez, ele gemeu, o corpo colando mais ao meu, até que eu sentisse todo seu contorno. Meu coração disparou no peito loucamente e eu estremeci numa fraqueza súbita.
Era isto. Edward lindo rico e perfeito Cullen.
Estava me beijando
E a lingua dele estava se enroscando na minha e eu ja não sabia onde eu começava e onde ele terminava. Suas mãos migraram do meu rosto para meu cabelo, me puxando para mais perto e eu só queria que aquele momento não acabasse nunca
Porque eu estava totalmente perdida.
Mas do mesmo jeito que começara, terminou
Eu respirei uma longa golfada de ar, enquanto ele me encarava, tao ofegante quanto eu.
E então a realidade me dominou
Crua. Fria. Intensa
Mas que diabos eu estava fazendo beijando Edward Cullen?
Com um som abafado de horror, eu o empurrei e ele se afastou sem resitência
-isto foi... - eu nem conseguia definir - nunca mais ouse por as mãos em mim - murmurei por fim
-não vou pedir desculpas por isto - foi sua resposta controlada
-não me interessa. Apenas fique longe! - murmurei voltando a andar
Fizemos o resto do trajeto em silêncio, até que eu avistei minha casa e quase corri para lá.
Graças a Deus Edward Cullen não me seguiu
Ele que fosse para o inferno.
-Bella, onde diabos se meteu? - Charlie indagou preocupado assim que entrei em casa, totalmente encharcada
-Oh, eu... me perdi
-Bella, eu não falei para não ir longe?
-Eu sei, mas me distraí e começou a chover... o importante é que esta tudo bem agora. Vou subir e tomar um banho
-Sim, vá se arrumar para o jantar, o Jacob deve aparecer daqui a pouco para te pegar
Eu tentei sorrir e parecer animada.
-Claro.
-hei, já ia me esquecendo. Entregaram isto pra você hoje cedo.
Eu acompanhei seu olhar e vi um enorme buque de flores
Charlie piscou
-Jacob esta romântico hein?
Eu me aproximei e peguei o bilhete e abri

“Parabéns para a garota de Dartmouth”

Eu sorri, um pouco mais animada, cheirando as flores
-Que flores são estas, não conheço
-Acho que são frésias
Eu peguei as flores e subi
As coloquei num vaso no meu quarto
E fui tomar banho
Tentei não pensar no que tinha acontecido na floresta
Mas estava difícil
Pensei em desmarcar com Jacob, mas desisti.
Ele fora muito fofo em mandar as flores e era melhor que saisse com ele
E esquecesse que Edward Cullen existia.
Jacob apareceu uma hora depois
-Uau, você esta linda - ele me beijou levemente
Eu sorri meio sem graça
Estava vestindo por insistencia de Charlie um vestido
Na verdade o único que eu tinha
E usara na festa de noivado de Rene há meses atrás.
Era preto e justo. E me deixava me sentindo estranhamente sem graça.
-E então onde vamos? - indaguei entrando no seu carro
-Num restaurante que seu pai indicou em Port Angeles
-Sei...
-Esta tudo bem? - ele me fitou
-Esta sim. Só cansada de tanto estudar
-Esta acabando.
-Sim, esta.
Nos chegamos no restaurante e eu sorri.
-Mas aqui é muito chique. Tem certeza que é aqui?
Jacob riu
-Por conta do chefe Swan, Bella
-Acho que eu preferia um hamburguer.
-Seja boazinha. Seu pai esta orgulhoso por ter sido aceita em Dartmouth.
-eu ainda acho estranho
Nós nos sentamos e fizemos nosso pedido
-Ah, já ia me esquecendo de agracecer as flores
-Flores?
-Sim, o arranjo de frésias que me mandou.
-Não te mandei nenhum arranjo Bella
-Oh, não? - de repente uma luz se acendeu em meu cérebro.
Oh Droga.
Só uma pessoa podia ter mandando aquele buque.
-Quem teria te mandado flores? - Jacob indagou desconfiado
Eu dei de ombros
-Acho que foi Charlie então. Ela esta gastando não é?
Jacob pareceu engolir a explicação.
-Estou preocupado com o rabitt, acho que vou estacionar aqui mais perto. Já volto.
-Ok.
Jacob se afastou e a garçonete se aproximou com uma champanhe
-Não pedimos champanhe – falei
A moça sorriu
-O cavalheiro naquela mesa pediu para entregar aqui os os cumprimentos
Eu acompanhei seu olhar e empalideci ao ver Edward Cullen numa mesa do outro lado do salão
Acompanhando de seus irmãos
Ele sorriu para mim, enquanto seus irmãos pareciam distraídos numa conversa
Era só o que faltava.
De tantos restaurantes em Port Angeles
Jacob tinha escolhido justamente um em que os Cullens estavam

Continua


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