- Oe! – chamou uma garota parada no centro de um salão de festas – O-E!!! – ela gritou cruzando os braços – Estão todos aqui há vários minutos, mas ninguém me deu atenção. – ela batia o pé no chão – Já que é assim... EI! PRESTEM ATENÇÃO AQUI!!! – ela fez bico – Finalmente. Eu sou a ottava boss da Mare. Prazer em conhecê-los. Espero nos dar bem. – ela sorriu

A garota “falando” usava um short preto, uma blusa de manga comprida listrada roxa e rosa com os ombros caídos, coturno preto e uma presilha no cabelo. Ela tinha cabelos roxos longos com mechas rosadas na altura da cintura, olhos amarelo-dourados e pele pálida.

O local onde se encontrava era um salão de festas com piso azul claro e paredes azuis escuras. Vários ornamentos pratas e verdes estavam espalhados pelo loca. No salão haviam, além da garota inicial, outras quatro pessoas. Três garotas e um garoto.

Uma das garotas usava uma saia azul celeste, uma camiseta longa na cor roxa e uma sandália rasteirinha clara. Tinha cabelos longos (batendo pouco abaixo das nádegas) de coloração acinzentada presos em um rabo de cavalo alto, olhos esmeralda e pele bem pálida. Ela comia algumas frutinhas vermelhas (provavelmente cerejas, ou morangos).

O garoto usava uma calça jeans larga, uma camisa vermelha e um tênis negro. Tinha cabelos negros (com um centímetro da ponta na cor branca), alto, olhos negros. Tinha uma presa do lado direito da boca que saía dos lábios, e dois brincos (em uma orelha uma gota vermelho e na outra uma gota azul). Ele estava encostado em uma das paredes, com uma expressão de sono.

Outra das garotas usava uma bermuda leggin preta, uma saia colada branca, uma camisa branca e uma sapatilha preta. Ela tinha cabelos compridos (até a cintura) lisos na cor vermelha (que mais pra ponta ficavam mais claros), olhos azuis bem escuros e era alta. Usava um colar com um pingente de gota d’água. Ela lia um livro de capa escura.

A última garota usava uma camiseta azul-bebê com estampa de flores, calça cinza e tênis bordô. Tinha cabelos castanhos ondulados medianos (na altura das costas) com algumas mechas em perfeito cachos (por baixo dos fios longos, ela tem fios curtos e repicados), olhos vermelho-sangue, pele levemente rosada e altura mediana. Ela tomava um sorvete (aparentemente de chocolate).

- Gente... A mamma deve estar chegando... Então poderiam se apresentar? Preciso entregar as chatices — cof, cof — pedras. – comentou a garota que se autodenominou “ottava boss” – Então... Como você é a minoria, vá você primeiro, garoto.

- Sou Jonathan Giorno, mas podem me chamar de Jack. É um prazer conhecê-la, boss. – ele deu um sorriso sedutor para a garota – Mas... Você não sabia que é falta de educação pedir para que os outros se apresentem sem nem se apresentar antes?

- Me desculpe. Sou Cheshire. Óbvio que não é o nome real. Mas... Foi esse que me deram quando assumi o cargo de herdeira da Mare, então... É assim que me chamo. Peço que me perdoem pelo nome falso. – sorriu a boss – Aqui sua pedra, Jack. – ela arremessou uma pedra transparente para o garoto, que a pegou com um rápido movimento

- Eu sou Yarin. – sorriu a garota das frutinhas – É um prazer. – foi a vez dela de ter que pegar a pedra no ar

- Eu sou Sakura. Koyama Sakura. – falou a “ruiva” já se preparando para pegar a pedra, que não demorou de voar em sua direção

- E eu sou Evelyn Dio. Podem me chamar de Evy, caso meu nome seja complicado. – falou a última garota. Essa teve sorte, estava perto de Cheshire e teve a pedra entregue em suas mãos.

- Agora, eu quero agradecer à todos por terem vindo... E vou dizer, fico feliz que vocês não sejam chatos como alguns guardiões da mamma. Ela tem cada um, que, céus! – suspirou Cheshire – Vou liberar o lacre de suas pedras. Por favor, não se surpreendam se sentirem um cansaço repentino. Será somente seu poder transbordando.

Ela puxou uma pedra do bolso. Enquanto todas as pedras eram de um transparente cristalino, a dela era de uma mistura de rosa, roxo e amarelo. Uma verdadeira confusão de cores. Sua pedra brilhou e uma aura densa surgiu ao seu redor.

- Eu sou a boss, então não é necessário que saibam minha aura. Só saibam que eu já aprendi a controlá-la, isso é o suficiente. – ela jogou a pedra para o ar e deu um pulo para pegá-la novamente – Agora... – sua aura se expandiu pela sala e voltou para ela em questão de segundos – O lacre foi quebrado.

Uma energia confusão tomou conta do salão. Vários sentimentos, ambições e forças misturadas lutavam por espaço. Auras de cores diferentes saíam de cada um dos integrantes.

- Você é... Bem, levando em conta o tom acinzentado e o ar meio rústico, diria que você é animale. – comentou Cheshire andando até Yarin e a analisando – É um bom começo.

Uma aura acinzentada que expressava desejos intensos pulsava ao redor da garota de roupa de cores alegres. Yarin parecia mais “em casa” dentro daquela aura. Cheshire continuou seu movimento ao redor do salão.

- E você, com certeza é o pressione. – Cheshire sacudiu a cabeça parando alguns instantes na frente de Jonathan – Sua aura é obscura. Gostei. – ela sorriu

O único garoto exalava uma aura negra – porém azulada. Ela carregava más intenções; raiva, desejo, ambição... Cheshire continuou a andar, até parar em frente à Evelyn.

- Sua aura é límpida. Bastante límpida. E pelo tom, é a impianto. Com certeza. – riu Cheshire analisando Evelyn com uma curiosidade crescente

A aura “morena” era de um tom verde límpido e brilhante. Ela exalava uma energia calma e alegre. Cheshire continuou a andar e parou em frente à última.

- Acqua. Além de ser a única que sobrou, também é a única que se encaixa no perfil de sua aura. – Cheshire abanou a mão ao redor da garota em sua frente.

A aura era de um azul cristalino, e tinha uma densidade que a fazia parecer água ondulando ao redor da ruiva.

Cheshire bateu as mãos uma contra a outra algumas vezes e se dirigiu para perto da porta, na hora em que essa se abria a uma mulher alta, de cabelos ficando grisalhos, entrou.

- Pronto, mamma. Nada com o que se preocupar. Tudo em ordem e tranqüilo. Já conheço todos, todos já estão com as pedras e as auras reconhecidas... Tudo perfeitamente bem... Agora podemos ir para casa? – bufou Cheshire para a mulher que havia acabado de entrar

- Espere, Cat! – retrucou a mulher – Me desculpem pelos maus modos. Eu sou Melanie. A settima Mare. Se estiver tudo bem para vocês, gostaria que nos acompanhassem até a mansão Mare. No caminho irei explicar nossa atual situação. – ela sorriu brevemente – Vamos? Osíris, Thor! Preparem aí o carro, iremos fazer uma rápida viagem de volta para a mansão!

Dois homens altos e musculosos logo abriam as portas de um grande carro negro. Após abrirem, pararam um de cada lado e esperaram que os outros entrassem.

- Venham comigo. Entrem, por favor. Iremos direto para a mansão. – a mulher chamada Melanie entrou no carro e logo os outros a seguiram. Os homens fecharam as portas e foram para os bancos da frente.

O carro começou a se movimentar e logo Melanie explicava:

- A Mare e a Notte estão em conflito há muitos anos, como devem saber. Bem, decidimos acabar com a Notte de uma vez. Por isso vocês surgiram. Vocês irão massacrá-los e não deixarão nenhum vestígio. Essa é a única missão que irei passar para vocês por agora. E é simples assim. Utilizem de quais armas e táticas quiserem, só os destruam. Feito isso, o caso estará encerrado e cuidaremos do resto depois. Pronto, acabou, e não explico mais nada.

Melanie se acomodou no banco e adormeceu.