O Milagre escrita por Beatte


Capítulo 2
Corrompida


Notas iniciais do capítulo

Bom , obrigado a todos que começaram a ler a fic e estão me estimulando a continuar não sabem como isso é importante para mim. Hoje foi o meu dia do azar , na escola deu tudo errado , além disso meu guaravita ( prevísivel) estourou e molhou todos os meus livros e cadernos , consequentemente tive uma esfoliação básica de surra da minha mãe quando cheguei em casa. Agora eu estou desabando em cima de pote de sorvete de chocolate como uma encalhada depressiva , graças ao término do meu ... Ok , chega , vocês são leitores não pisicológos! Boa leitura e beijinhos bem babados a todos que acompanham.



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Nascimento

Manhattan, 1993 ás 15h36min

No hospital o casal mais prestigiado de toda a cidade reclamava com armagura.

- Eu não vou ser mãe tão cedo , não quero trocar fralda , muito menos me amarrar a uma criança nojenta ... - a mulher de no mínimo vinte anos disse com desprezo. Ela tinha cabelos loiros até a cintura , olhos azuis grandes e quantidades enormes de plásticas faciais. Tinha um corpo escultural , e usava um casaco de pele de chinchila caríssimo , além de um par de botas e calças de marcas. Era a modelo mais famosa e rica do país , sra. Clarisse Montgonomery. O homem gordo e pequeno a sua frente , de cabelos negros oliosos , feições ranzinzas , olhos esbugalhados e um anel de diamante a cada dedo , era o sr. Thales Bianchi Montgonomery marido de Clarisse.

- É claro que não , filho só da problemas e dor de cabeça.- disse o empresário mais bem sucedido do ramo. Manipulador e sem sentimentos , o empresário tirou da carteira um cartão platina de última geração para pagar a consulta. A expressão de nojo no rosto dos dois era incrivel para o médico que observava , eles queriam fazer de tudo para retirar o bebê dali de dentro sem chamar a atenção da imprensa.

- Esse acontecimento não pode ser divulgado. Oque vão pensar de min se descobrirem que eu abortei esse nojentinho que vai me deixar gorda igual uma baleia ? - disse a mulher de voz fanhosa.

- Concordo plenamente, filhos são traiçoeiros só querem a herança. Vamos dar um jeito de abortar antes que chegue a imprensa querida.- disse o homem firme passando a mão pelos cabelos da mulher. O médico desapontado saiu do meio dentre aqueles dois seres egoístas e fúteis , ele tinha pena , pena da criança.

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Dois meses depois da gravidez ...

Depois de passado dois meses , o assunto tinha chegado no jornal e não tinha como abortar. A mulher com raiva mandou quase três empregados embora da mansão , e ela pensava em todos os tipos de cirurigias para emagrecer que teria de fazer se fosse mesmo ter o bebê.

- Podemos inventar que aconteceu um aborto espontâneo! - ela exclamou feliz no café ,o homem só discordou diante da mulher burra, interesseira e bonita há sua frente. Ele sabia muito bem o interesse da mulher com ele e que ela traia ele com o motorista. Mas não podia se separar dela agora , não com esse maldito bebê no seu ventre.

- Depois de dois meses? Não dá ! Você vai ter que dar luz a criança depois inventamos qualquer coisa. - ele disse comendo os bacons e olhando para o jardim da mansão que custava muito atualmente. A mulher irritada saiu da mesa chorando e se trancafiando no quarto. Se a minha carreira de modelo já não fosse uma foça eu já tinha saido de perto daquele porco muito antes-pensou a mulher.No decorrer de alguns dias o homem propoês o seguinte: assim que a criança completar dois anos eles inventariam uma morte cardíaca e avisariam para a imprensa, mas assim sendo botariam a criança no orfanato.A mulher concordou prontamente mas ela não esperava que com o passar dos meses ela adquirisse uma certa afeição ao que diria : era uma menina! O homem adquiriu uma certa afeição a mulher com o passar do tempo , ele acabou se apaixonando por dona Kate - a empregada. Dona Clarisse rompeu tudo com o motorista , já estava na hora de ter uma família leal , unida e feliz. Não aquela coisa de antes. Ela se dedicou ao marido e a filha , mas sabia que Thales nunca a amou e nunca amará.Assim que a filha nasceu dona Clarisse foi a primeira a mostrar para todos , a menina era linda , renchonchuda, branquinha como um floco de neve , olhos tão azuis quanto uma poça cristalina , lábios bunitinhos e separados , cabelos negros espessos. Todos se encantaram pela criança, mas o pai só a olhava com um certo nojo e a mesquinharia de quando teria de sustentar a criança. Quando a criança completou dois anos o senhor Thales compriu oque disse pos a menina no orfanato, percebendo que sua mulher Clarisse não deixaria levar a pestinha , ele entrou no seu quarto no meio da noite. Passou a mão pelo berço cor de rosa e agarrou a menina que mais parecia com um anjo dali de dentro , correu com ela para dentro do carro e a levou para um orfanato numa cidade pequena no interior.

- Papai? - a menina disse sonolenta.

- Sim , querida? - Thales respondeu dando risadinhas , ao se livrar daquele demôniozinho que custava uma fortuna no fim do mês.

- Pra onde tá me levando pai? - ela perguntou alerta , os olhos inocentes se arregalando.Ela lembrava muito a Clarisse nesse aspecto , as duas eram inocentes , sinceras , generosas mas Clarisse sempre teve uma coisa que chamava mais atenção do que as suas qualidades e faria quase tudo valer a pena dela, bom Clarisse tinha uma futilidade muito grande dentro dela , o que fazia suas outras qualidades irem por água a baixo.

- É um lugar onde sua mãe e eu queriamos de botar , a muito , muito tempo.- o pai disse pisando no acelerador para encurtar a distância daquele ser irritante.Ela não gostava dele. Ele batia nela , todo o dia , ele gritava com a menina.

- Mas você me odeia papai.- ela disse angelicamente.

- Eu?!- o homem perguntou.- Você tem razão! Eu te odeio , todos te odeiam , sua mãe te odeia , até sua babá te odeia. Porquê você só atrapalhou nossa vidas querida. Aceite. Você é uma perdedora.

- Mamãe me ama. - a garota garantiu.

- Não Kristianna , ela fingi que te ama , como todos que te amam fingem. Porquê você é um lixo ,você é uma nada.- o pai disse contente por ver as lágrimas escorrerem do olhos da filha , contente por ver ela querer gritar , contente por ver o sofrimento que impôs na menina. Contente.

Ele viu o orfanato , e ficou feliz que aquilo parecia mais é uma prisão perpétua.Chovia muito forte , trovôes sacudiam todo o perímetro , as cercas de arame. Ele tirou a menina com força do carro enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto e ela soluçava , enquanto o homem ria divertido. Ele entrou no jardim seco do orfanato e bateu na porta com força, uma criança com um pijama branco com mais ou menos cinco anos apareceu na porta.

- Eu gostaria de falar com o Freire José.- o empresário disse sorrindo. O garoto de cabelos pretos , branco , e de olhos negros tão fundos arregassou a manga da blusa de lá Kristianna viu vários ferimentos mas com sua mente de uma garota de dois anos ela não sentiu a gravidade da situação.

- Vou chama-lo.- disse o garoto prontamente correndo pelos corredores. Rapidamente , o Freire atendeu , era uma mulher gorda e baixa , com cabelos channel secos e olhos negros fundos e um nariz gordo. 

- Irmã Louise José!Estou certo? - o sr. Bianchi disse feliz estendendo os braços e a mulher fez uma simples cruz no peito.

- Sim , senhor. Então essa é a pestinha que lhe dá tanto trabalho?- ela perguntou examinando a Kristiann com um olhar repreensivo.

- Sim , irmã. Ela é uma menina muito , muito má.- disse o homem enquanto a menina se controlava para não berrar.

- Pode deixar , nós usamos a palmatória com frenquência aqui. Tenho certeza que ela obdecerá prontamente.- a mulher disse , assustando ainda mais a criança que se encolheu com o puxão de orelha da irmã.

- Por favor. Por favor. Não me deixe. Eu lhe peço! Oque eu fiz ? Não me deixe! Por favor!- ela começou a gritar, enquanto o homem ria na porta de madeira bruta, a mulher a arrastava pelos corredores de cimento cortando seus pés e fazendo sangrar sua orelha.

- Sabe oque você fez?!- o homem disse na porta.

- Oquê?- a menina gritou desperada para que fosse um erro que pudesse ser concertado.

- Nasceu!- o homem disse gargalhando junto com a mulher obesa que a arrastava. E com isso - pensava a menina , eu realmente não posso mudar. E a porta se fechou selando um destino de dor , sofrimento , angústia e tristeza.


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Notas finais do capítulo

Tudo que devia ser dito está nas notas iniciais. Obrigado a todos que leram e por favor deixem um review , estimular o crescimento do meu ego pode favorecer a qualidade da fic. Beijinhos bem babados