Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 41
Epílogo – Três Anos Depois


Notas iniciais do capítulo

Bem, é o final realmente...
Espero que tenham gostado e agradeço a paciência de todas que acompanharam, principalmente no meu período de ausência.
Obrigada a todas as leitoras... De coração!
Bjs.
R.I.



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Rose e Adrian ainda estavam em lua de mel. Todos acreditavam que essa lua de mel continuaria por toda eternidade. Eles não podiam ter um minuto sozinhos, que eles arranjavam ocupação para seus corpos.

Rose estava se arrumando para a formatura e reclamando que nenhum vestido lhe caia bem.

“Tenho certeza que está ótimo, Pequena Turca.” Ele sorria de lado. Aquele sorriso bobo que Rose amava. Rose bufou.

“Não tem nada de ótimo aqui. Nada fica ótimo com uma barriga desse tamanho!!!”

“Amor, você está de quatro meses, sua barriga não está grande. Eu posso não ver, mas consigo sentir e sua barriga não está grande.” Rose estava grávida de quatro meses, mas embora sua barriga não estivesse tão grande, ela havia engordado oito quilos. Rose se virou e olhou fixo para ele.

“Adrian, eu pude te mostrar como eu estou nos sonhos então você sabe que eu estou enorme e agora tenho que usar esse vestido de péssimo caimento, porque é claro, meu corpo não está ajudando, colocar essa roupa ridícula e enorme por cima, o que na minha atual situação, acaba sendo ótima e adequada e tenho ainda que aturar suas piadinhas??? Ahhh, por favor, me poupe!” E bufou novamente, o que fez Adrian soltar uma risada alta, indo na direção dela e a abraçando por trás.

“E é por isso que você não quer participar do baile da sua formatura??? Porque talvez não conseguiremos dançar porque eu talvez não consiga sequer te abraçar??? Ta vendo, eu ainda posso te abraçar... Pelo menos por enquanto... Não sei lá para o sétimo mês...” Rose desferiu-lhe um golpe no estomago, o que o fez gemer de dor.

“Eu posso estar gorda, enorme, mas ainda consigo te dar uma boa surra... Então, não me provoque e se você preferir, para ficar de igual para igual, eu posso me vendar...” Adrian não se importava mais com esses comentários, mesmo porque ele sabia que não era para te ofender. Agora, ele já conseguia discernir o que era apenas explicativo do que era pejorativo. Ele riu.

“Hummm... Ser vendada me lembrou da nossa lua de mel, quando eu te vendei e fizemos amor na mais completa escuridão para ambos e você me disse que precisávamos fazer mais aquilo, porque vendada, seus sentidos se afloravam mais rápido...” Rose não pôde conter seu riso se lembrando da cena. Ela ficou bastante incomodada no começo, quando Adrian a vendou, mas depois a coisa foi bem intrigante. Ela sentou-se em seu colo.

“Adrian, fala sério. Eu engordei oito quilos em quatro meses!!!! Estou cada dia mais gorda e mais barriguda e tenho uma fome que não sei de onde sai, alem de que parei de vomitar e isso parece que me fez dobrar de peso!!! Eu to com medo de você me achar feia e gorda e barriguda demais e enorme e querer me largar!!!” E começou a chorar deitada no ombro dele. Adrian pensou: HORMÔNIOS!

“Querida, preste atenção. Você está com a barriga grande e, acredite, vai crescer mais e mais, porque você está grávida e é normal engordar também. E graças a Deus que você parou de vomitar porque estava ficando desagradável ver você vomitar todas as manhãs e tardes e noites e madrugadas o tempo todo, Rose! Você é linda e nunca vai deixar de ser linda e depois que o nosso bebe nascer, você vai malhar e vai emagrecer de novo. Seu peso de antes é claro que não vai voltar, mesmo porque os hormônios mudam o corpo da mulher e depois que nos casamos, você mudou seu corpo, lembra?” Ela assentiu. Depois que se casaram, Rose engordou cerca de cinco quilos nos lugares certos. Estava mais exuberante, quase como uma damphir. “Então querida, e tem outra coisa, Rose. Não há nada nesse mundo que me faça deixar você porque eu te amo, meu amor! Não seja boba, ta bom? Agora vamos! Temos uma colação de grau para ir e se você perder o discurso de Lissa, ela te mata!” Eles riram e Rose se enfiou num vestido que ela mandou fazer de ultima hora. Azul bebê, com cintura império, decote em V e soltinho da cintura para baixo até os pés. Ele tinha manga ¾ mais justa e era muito delicado. Sua barriga estava bastante saliente e ela olhou no espelho e não gostou muito do que viu. Deu de ombros, sorriu, ajeitou os cabelos e saiu de mãos dadas com seu querido e lindo esposo.

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De volta à Corte, depois de quatro meses, Adrian e Rose decidiram que seria melhor ficar morando lá porque Adrian agora, muito a contragosto faria parte do Conselho representando os Ivashkov e ficou a cargo de administrar os bens de sua família, na função de advogado. Rose estava agora no oitavo mês de gravidez e 22 quilos mais gorda.

Sua mãe foi para lá para ajudá-la, pois ela havia tomado um tombo e descolado a placenta e por esse motivo estava de cama. Adrian estava enlouquecendo com a choradeira de Rose que todos os dias sonhava que estava perdendo o bebê, mas ele sabia que era só sonho. Ele estava muito feliz ao saber que em cerca de um mês seria oficialmente pai e estava muito animado com isso, pois estavam esperando um lindo e grande garotão.

Abe por sua vez estava em estado de graça com a linda e enorme barriga de sua única filha. Ele quando ia pra Corte, passava o dia alisando a barriga de sua filha e cantando canções de ninar em turco para seu netinho.

Na hora de escolher o nome foi um problema. Abe queria homenagear o pai. Adrian queria homenagear o pai. Janine e Rose encerraram a briga dizendo que se eles não parassem, Rose daria o nome para a criança, homenageando o avó materno e finalmente foi escolhido o nome do bebe. Nathan Ahmad Mazur Ivashkov. Pronto. Resolvido o assunto.

Rose estava sozinha em casa quando sua bolsa estourou. Sua mãe havia ido ao mercado porque Rose queria comer doce de abóbora com coco e doce de leite e Janine foi providenciar. Adrian estava, juntamente com Abe, numa reunião de emergência do Conselho. Ela havia dado folga a Mikail e Dimitri estava em sua casa com sua esposa e seu enteado. A esposa de Dimitri também estava grávida, só que de quatro meses. Ela ligou para Mikail, já que a reunião do Conselho ela sabia que era sobre um ataque que havia acontecido em Portland e havia dizimado pelo menos 20 morois em uma festa.

Mika...” Sua voz era ofegante e ela sentia muita dor. “Eu to sozinha aqui e a minha... aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiii... bolsaaaaaaaaaaaaaaaaaa... aiiiiiiiiiiiiiiii... estourou.!” Mikail à essas alturas, já estava dentro do carro para voltar para casa, pois havia sentido a primeira dor dela e sentiu que algo estava errado.

To chegando docinho... eu to perto... cinco minutos no máximo e eu estou em casa...” Do meio do caminho ele ligou para Janine e quando chegou em casa, Rose estava de pé, no meio do quarto, segurando a barriga e chorando.

Docinho, o que você está fazendo de...” E ele olhou para o chão e viu mais do que um monte de água gosmenta, ele viu sangue... o bastante para assustá-lo, pegá-la nos braços e correr para o hospital. Rose chorava muito e só dizia que tinha sonhado aquilo e que era para eles não deixarem-na perder seu filhinho. Era de cortar o coração.

Liga pra Liss... liga... pra... Li...” Rose desmaiou, mas já estava sendo atendida na emergência. Mikail sentiu a urgência e resolveu, antes de mais nada, atender ao pedido de sua protegida.

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Todos no hospital, Adrian estava completamente doido de nervoso e foi até o lado de fora e resolveu fumar um cigarro. Coisa que ele não fazia há anos. Abe e Pavel saíram para fumar também e encontrou o Adrian muito triste, de cabeça baixa e chorando. Abe se aproximou dele.

“Filho, não se preocupe. Nathan está bem... está na incubadora porque é pré-maturo, mas vai ficar tudo bem.” Ele se virou na direção de seu sogro, apertou suas mãos, tateou sua face, mas nem o pokerface que Abe era acostumado a fazer, enganou Adrian com sua leitura de aura.

“Eu sei que o bebê está bem, mas você sabe tanto quanto eu que Rose ainda está na cirurgia, com hemorragia, os médicos estão fazendo o que podem, mas a situação é delicada. E se eu perder a única pessoa que colocou sentido na minha vida? Me diga o que eu vou fazer da minha vida, sem a minha Pequena Turca e com um bebê para criar? Por que Deus está fazendo isso comigo? Por que ele quer me tirar tudo... absolutamente tudo??” Essa foi uma das raríssimas situações em que Abe não sabia o que dizer. Apenas puxou Adrian num abraço e choraram juntos.

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Depois de três longas horas, Rose saiu da cirurgia e foi para a UTI onde deveria receber bolsas de sangue e se recuperar. Adrian entrou e ficou ali, agradecendo a Deus por não tirar sua amada de si. De repente, ele sentiu uma sensação de alegria, euforia e enorme prazer e sentiu sua aura se expandindo e abraçou a sua amada, quando entendeu o que estava acontecendo. Ele a estava curando.

Rose abriu os olhos e arrancou o cano que a impedia de falar, já que estava entubada. Ela sorriu e logo a preocupação a invadiu, quando passou a mão em sua barriga e se sentiu vazia.

“Adrian...” E limpou a garganta, porque sua voz estava áspera. Ao ouvir sua voz, Adrian saiu daquele torpor e chorou abraçado à sua amada, mas sentindo sua preocupação, logo emendou.

“Ele está bem! Nosso filho está bem, Rose... Ele está bem, não se preocupe!”


FIM


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Notas finais do capítulo

Eu tinha que fazer um drama no final... Se não for assim, não é minha história... Eu simplesmente não resisto! hehehehe
:P