Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 34
Capítulo 34 – De volta à St. Vlad’s – parte II


Notas iniciais do capítulo

Bem, ninguém quis comentar nada e se não fosse susymarta eu não teria qualquer comentário :((
Mas vou postar assim mesmo... :((



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Era uma linda noite – dia para os vampiros – de Domingo de Primavera e a turma passeava pelos jardins após a missa. Eles estavam a caminho do canil para Rose pegar seu querido Boris para passar o dia juntos, conversando coisas leves e divertidas, já pensando na formatura, quando ouviram latidos ferozes e psi-hounds correndo.

Tocou a sirene e era o aviso de ataque de strigois e Rose estacou. Ela sempre travava diante de algum ataque, pois se lembrava do dia em que não conseguiu salvar Mohammed e ele foi morto na sua frente. Boris também foi solto com os outros e correu diretamente para ela.

“Ta tudo bem bebe... ta tudo bem!” Boris puxava a barra da calça de Adrian. Ele queria salvá-lo e de alguma forma entendia que sua dona era capaz de se cuidar, mais do que qualquer outro moroi, mas de repente ele parou e ficou defronte Rose com olhos atentos, esperando suas instruções. Rose sabia que bastava falar com ele mentalmente, mas ela sempre preferia falar em voz alta, ainda mais agora que seus amigos precisavam entender também.

“Leve-os para o dormitório bebe, estou logo atrás. Fique com eles... Estarei segura!” Passou a coleira no pescoço do animal e deu na mão de Adrian. “Corra, ele vai te guiar meu amor, não tenha medo.!”

“Rose, eu não...” Ela colocou um dedo na boca de Adrian, o impedindo de falar.

“Vá! Você consegue e Boris te levará em segurança.” E o beijou. Adrian mal conseguia falar, paralisado pelo medo. Medo por si próprio, medo por todos, medo por Rose.

“ E você?”

“Vou procurar Mikail.” E correu. Lissa, Chris e Mia acompanharam Adrian e Boris, que o puxava freneticamente, mas no meio do caminho, Boris desviou e quando viram, estavam na igreja – solo sagrado onde os strigois não entravam. Christian ria.

“Bemmmm... O Boris é realmente esperto e sabe o que faz.” Disse entrando com os outros na igreja. Adrian estava quase tendo um troço.

“Boris, você tem que buscar Rose... Por favor...” Ele choramingava e Boris gemeu, deitando-se na frente da porta como um verdadeiro guardião.

“Adrian, deixe-o em paz antes que ele resolva nos comer ao invés de nos guardar e ele não obedece ordens de ninguém a não ser de Rose, até onde eu pude ver na Turquia...” Disse Christian, já se preparando para sair e ir atrás dela. Ela é minha irmã e eu não vou perder minha família novamente...  Pensou se lembrando de seus pais que optaram por uma vida ou não vida eterna, estremecendo, quando Lissa o pegou pelo braço com uma ferocidade que não é de seu feitio.

“Não Chris... Eu imploro... Sei o que você quer fazer, mas por favor...” E caiu em prantos, fazendo com que Christian recuasse, pois pensou que ela também não tem família e que ele seria sua família em breve.

“Mas eu to preocupado com ela...” Disse Adrian com lágrimas nos olhos, tirando Lissa e Christian de seus devaneios. Aliás, todos estavam. O barulho da luta do lado de fora era ensurdecedor, apavorante e difícil de ouvir, pois ninguém sabia quem estava fazendo o que ou se machucando ou morrendo.

Christian ainda queria lutar, mas Lissa o implorava que ficasse. Adrian só pensava na sua impotência. Já não basta esse elemento que não tem poder de luta nenhum... Essa merda de cegueira não me ajuda em nada!!! Não posso sequer me locomover sem precisar da minha bengala de cego que por sinal, nem sei onde foi parar... ou seja, não posso fazer nada a não ser ficar imaginando o que está acontecendo lá fora.

Depois de cerca de mais de uma hora, os gritos apavorantes começaram a diminuir e foi quando Adrian teve uma ‘grande idéia’. Eu vou até a porta e a abro... acho que tem uns quatro ou cinco degraus até o jardim. Lá eu posso ficar simplesmente parado até atrair a atenção de algum strigoi e Christian pode incendiá-lo. Assim poderia ajudar de alguma forma e se eu for um pouco ferido, Lissa poderia me consertar um pouco... E disse a Christian seu ‘lindo plano’ e esse, mais maluco ainda achou excelente a idéia. Não importando o quanto Lissa implorava aos dois e Boris cercando a porta com o objetivo claro de impedir que eles saíssem por ali, ouviu-se um enorme estrondo, uma batida, uns gritos bem ali na frente da porta e essa foi aberta.

Era Rose e ela estava ferida. Mikail a empurrou para dentro da igreja, mas quando ia entrar, foi atacado por três strigois bem ali na porta. O psi-hound pulou em um deles e o mordeu no rosto, provocando um grito infernal naquele strigoi e Dimitri que vinha logo atrás, o empalou. Mikail lutava com um e Dimitri com outro, quando mais um apareceu e atacou Mikail enquanto esse empalava aquele com quem lutava, pegando-o pelas costas e o mordendo. Dimitri estava ocupado agora com mais dois e Rose gritou. Com o seu grito, o strigoi que mordia Mikail torceu seu pescoço, matando-o instantaneamente.

Rose correu para Mikail não se importando mais com os strigois ali e quando aquele que matou Mikail enfiou suas unhas afiadas no braço de Rose, ele acendeu como uma fogueira – Chris havia colocado fogo nele. Rose gritava e gritava e gritava... Adrian viu a aura de Mikail apagar como uma vela e pensou, soluçando: ELE SE FOI.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem...
E espero que dessa vez haja comentários...
Bites.
R.I.



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