Um Brilho no Escuro escrita por allyhmarques


Capítulo 6
Capítulo 6




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CAPÍTULO 6

Eram mais ou menos, 08 PM( N/A: Pm porque um amigo meu, um lindíssimo Indiano chamado Ansu, ama isso de PM e AM, para quem não sabe é assim que se informa as horas em países desenvolvidos tipo aqui se informa 8 da noite, lá seria 8PM kkkkkk, N/C: Fic tbem é cultura. ¬¬’...) e Rin se levantou para ir caçar, não tinha dirigido a palavra à Sesshoumaru depois do incidente embaraçoso, dele ter de acordá-la para não cair num novo devaneio...

Normal, na cabeça dela, mas um abuso na cabeça dele,...

Ele achava uma tragédia, o fato de ela ter sonhos eróticos,... mal sabia ele que a culpa dos sonhos lhe pertencia, ela sonhara com ele.

Ela estava caçando à mais ou menos 30 minutos e já havia conseguido alimento para 4 pessoas como Sesshoumaru e mesmo assim continuava caçando... Ela queria evitar o olhar inquisidor dele e a forma que ele a encarava incessantemente. Era incrível a capacidade dele de fazer ela se sentir mal...

mas mesmo assim continuava vagando pela própria floresta, ela sabia muito bem que o motivo de estar ali era a vergonha que sentia do outro youkai, pois ele havia conseguido identificar o cheiro que ela exalava quando estava com desejo...

Ela teria de tomar muito cuidado com os olhares dirigia ao seu protegido, senão ele poderia até... protegido?

Que protegido... protegido o escambal, ele era mais um... um... louco desvairado... que ela havia salvo... um louco desvairado, sem noção, com ombros largos, cabelos sedosos, pele fenomenal, olhos âmbar hipnotizantes, e um corpo, mais que perfeito...

E ela não estava admirando ele não... ele não, dentre todos os youkais por quem ela poderia se apaixonar, ele era o seu protegido...

Ele, era além de seu protegido, ele estava se tornando sua companhia,... e porque ela estava com tanto receio de olhar nos olhos dele se o motivo do sonho excitante que tivera fora ele?

Não ela não poderia, deixar que uma bobeira dessas atrapalhasse os cuidados de um ser vivo... ela era mais humana nesse ponto e não admitiria que nada atrapalhasse o cuidado que era necessário ter para com o doente.

Tão humana que se lembrou dele e voltou... assim do nada, deu a doida e Rin resolveu que deveria ir ver como o ferimento dele estava...

Voltou e fez a carne que tinha caçado para os dois, ela a assou numa fogueira,(N/A: apesar de que ela desperdiçou comida, pois naquela época se não tinha Coldplay, imagina geladeira)…

E depois de comer,(N/A: só ela, porque Sesshy estava de tão mal humor que nem quis comer direito), mesmo tendo que empurrar comida na garganta dele, ela começou a explicar, como ele deveria se portar, para que o veneno, saísse completamente de seu corpo...

Ela lhe deu instruções, de que deveria fazer para começar...

Ingerir bastante água para filtrar o sangue para que dessa forma fosse possível, ele expelir um pouco de veneno no suor durante a noite enquanto ele dormia...

E isso talvez o deixasse melhor, mais disposto para começar o verdadeiro treinamento, que consistia em 3 partes para cura completa...

Uma delas era um treinamento psicológico que deveria ser começado imediatamente.

Outra era um tratamento físico, que deveria ser começado, assim que o psicológico fosse concluído ou que já estivesse meio encaminhado.

E a terceira parte ela não o disse pois tinha decidido, que ele deveria saber, só quando esta parte tivesse de ser iniciada, no caso, depois da conclusão das duas primeiras.

Começaram assim, a primeira parte o treinamento psicológico.

Rin, perguntava coisas aleatórias à Seshoumaru e ele a respondia evasivamente, na opinião dela, essa seria a pior parte do treinamento pois ele não comemorava nem um pouco para a evolução de seu psicológico...

Não que ela se importasse, mas essa parte era importante para que ele estivesse bem, para quando o treinamento físico o colocasse na parede, e (ela garantia), quando ele soubesse o quanto essa parte psicológica fará falta, ele não teria brincado.

Num dia de concentração de ambas as partes(o que era raro pela parte de Seshoumaru), ela conseguiu que ele fizesse uma evolução... As perguntas naquele dia eram sobre o futuro... Constituição de família... Casamento... até que a conversa se tornou um tanto quanto apimentada.

-O que você fará quando for curado?

-Voltarei para meu castelo...

-E o que pretende fazer quando chegar lá?

-Bom, tem um casamento que não posso perder...

-E o motivo?

-Não é importante..

-Se não fosse eu não perguntaria.

-Mas não quero falar sobre isso.

-Olha, eu desisto de você, preciso te preparar para o pior, que está vindo à galope, pois seu ferimento está bem melhor a cada dia... Você seguiu minha recomendação e está bebendo litros d’água, mas isso é o mínimo. – Ela parecia um tanto chateada, por ele agir como criança – Você disse que me ajudaria e que faria o possível para me obedecer, não estou pedindo para que você feche os olhos e me obedeça, mas por favor,... me ajude eu não gostaria de te ver morrer diante dos meus olhos... Mas você não se importa você nunca perdeu ninguém... Você não se importa com as outras pessoas. – Agora ela chorava... Estava abalada por lembrar de Kagome e de seu pai. – Na última batalha o seu exército matou o meu exército, o meu pai e me tirou minha única amiga.

Seshoumaru estava abalado pois ela nunca havia entrado em assuntos pessoais com ele, e sinceramente ele ficou perdido sem saber como agir...

Também pudera, cresceu e foi educado sem mãe e não costuma mostrar seus sentimentos à qualquer um mesmo que essa pessoa fosse a que lhe salvou a vida... Ela salvou sua vida, ele também não estava acostumado à isso... Foi algo realmente novo. Que o fez acordar como que de um devaneio, ele tocou de leve em seus ombros e disse num tom de desculpas.

-Eu sinto muito por sua família, sinto pelo seu exército, e apesar disso tudo você me ajuda, talvez eu não mereça mesmo a vida que possuo, e você tenha razão em querer desistir de mim, mas por favor, tente de novo. Vou me esforçar, eu juro.

Rin agora lhe abriu seu sorriso mais lindo, e meio que inconscientemente ele teve seu coração inundado por uma alegria, que ele dizia incomodar, mas que na realidade o aquecia por completo,... e o fazia querer levitar... Aham (N/A: Onomatopéia tosca ataca novamente!), como assim levitar?? Era o que dizia aos próprios pensamentos,... Apesar de que depois de 4 dias sendo tão carinhosamente cuidado pela linda youkai, ele já havia se convencido que estar ao seu lado, havia se tornado no mínimo, prazeroso. Ele havia aprendido a gostar daquela menina-mulher-youkai como gostaria de uma de sua própria raça.

-Vamos começar de novo. – disse Rin que já havia limpado os olhos...

-Ok.

-De quem é o casamento?

-Meu.

Rin se surpreendeu ao ver quão frio ele era, afinal de contas era seu casamento, ele deveria estar no mínimo, com vontade de se casar.

-E você está feliz com isso?

-Deveria?

-Não comece de novo, estávamos indo bem.

-Mas é verdade, quem se sentiria feliz com um casamento arranjado?

-Bem, se é esse o ponto... Como se sente sobre isso?

(N/A: Cara, a Rin devia fazer Psicologia, Eu me consultaria com ela. Kkk)

-Normal... Como você se sente sobre isso. – Sesshoumaru frisou bem a palavra você, como se quisesse dizer à ela que queria uma resposta sincera.

(N/A: Ah, Sesshy atrevidinho...)

-Eu, mas eu não tenho nada a ver com isso. Não é da minha conta,...

-Ah, mas eu acho que seja. Pois você está cuidando de mim.

-Eu só não suportaria ver um ser vivo morrer e não fazer nada, não tenho sangue de barata.

-Então tudo bem, mas não vou te contar. Da mesma forma. Há não ser que me diga seu interesse em mim.

-Mas eu não me interesso. ...Eu só estava curiosa – ela sussurrou as últimas palavras.

-Sabia, que a curiosidade a leva ao caminho da verdade??? E que se você continuasse esse interrogatório eu provavelmente estaria dizendo coisas que poderiam ser consideradas no mínimo “comprometedoras” sobre mim?

-Eu não imaginei...

-Não imagine, sinta

Agora Rin estava extremamente encabulada, e o fitava com olhos indecifráveis, tamanho o susto que tomara,... Ele estava jogando charme para cima dela? Mas ele parecia tão desinteressado à começo, agora, parecia estar a induzindo ao pecado, em cada palavra que direcionava à ela. Não queria parecer uma tola perto dele só porque ele estava charmoso, interessado e querendo que ela fosse sua.

-Sinta o que quero te dizer, sinta meu cheiro, sinta minha voz... – a voz dele era rouca, e tinha uma sensualidade inigualável!

Rin quase se beliscou achando que era um sonho, e que estava delirando pelo desejo que ele causava nela e que o sonho ainda estaria fazendo efeito sobre ela...

-O que... que quer dizer com isso?

-Sinta minhas palavras, essas que estão entrando em seus ouvidos agora nesse momento e saberá o que quero de você...

Estavam se aproximando perigosamente, e ele num pulo, ele colou sua boca, à dela.

Que ficou sem palavras e naquele momento, apenas correspondeu.


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Notas finais do capítulo

N/A: Não que eu não fique metendo o bedelho na história durante os capítulos Nãããããããoooooo, mas eu achei que deveria esclarecer uma coisinha... Aqui, a “N/C”, que geralmente aparece, junto às “N//A”, são as notas da minha CONSIÊNCIA, ela se sente mais que comprometida e adora bicar nas passagens interessantes da história, assim como eu,... o problema é que ela é mais sensata e vive brigando comigo, quando fico bicando a história,... Não que eu me importe com ela, mas ela deveras é chatinha às vezes... Rs, bom, esse capítulo, foi escrito enquanto eu ouvia AC/DC, Pearl Jam, Coldplay, U2, Queen, Justin Timberlake e vários outros músicos, (N/C: essa louca escuta até Ópera... kkk tah ficando maluca.) to falando que ela é inconveniente...

Ah, mas o que acharam????? Quem quiser me mandar Rewies acesse meu orkut e deixe um recadinho... ok?

Mas não se esqueçam de comentar e me mandar muitas Rewiews...

Façam uma autora feliz!!!!

Bjs e até o próximo capítulo...