Depois da Morte 2 - a Vingança de Near escrita por adjr


Capítulo 2
O Banco




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O Banco estava vazio.
Eram muito poucas as pessoas que o frequentavam a este horário, cinco da manhã.
Realmente o banco não abria a essas horas, pelo menos não para a maioria das pessoas, mas para mim... Bem, para mim tudo era mais fácil, afinal eu era o responssável pela prisão do Kira.
Já fazia um bom tempo que eu não ia à aquele banco. Pra falar bem a verdade, desde que Light Yagami morreu eu fui apenas uma vez naquele lugar, justamente para deixar o que hoje vim buscar.
-Boa noite senhor Near, fique o tempo que quiser.- O homem moreno, alto, vestido com uma roupa social azul falava, enquanto segurava a porta de metal aberta para que eu entrasse na enorme sala, cheia de gavetas prateadas.
-Não pretendo demorar.- Foi a única coisa que disse.
Fui andando até uma das gavetas. 256. Peguei a chave no bolso da calça e a coloquei na fechadura. Estava prestes a girá-la quando percebi que o rapaz ainda segurava a porta. Na certa queria saber o que eu guardava naquele cofre. Apenas o encarei, como se dissesse: "Será que da pra sair?".
Ele com certeza percebeu isso.
-Bem, vou deixa-lo sozinho senhor Near, quando terminar basta avisar.- E fechou a sala.
Finalmente sozinho. Girei a chave e digitei a senha no pequeno teclado númerico que estava na port da gaveta. Um som confirmou que a gaveta estava aberta. A puxei.
Ele estava lá, intacto, exatamente do jeito que eu havia deixado.
Peguei-o com cuidado e retirei o plastico que o envolvia. O caderno negro nunca me fora tão util como seria a partir de hoje. Minha vingança seria perfeita, afinal eu era o único ser humano na face da terra que tinha um Death Note. Melhor, eu era o único que possuia um Death Note e um Life Note, e estava pronto para usá-los.
Guardei o caderno por dentro da camisa branca. O terno e gravata nunca me cairam bem, sempre prefiri as velhas roupas brancas que usava antes de prender Kira, e agora eu iria prende-lo novamente, mas desta vez iria faze-lo sofrer como ele me fez. Iria tirar o que ele tirou de mim. Iria roubar-lhe seu precioso L.
Infelizmente eu não fazia idéia do nome verdadeiro do L, mas isso não seria difícil de descobrir.
Fechei a gaveta e fui até a porta, que se abriu sem que eu precisasse chamar o gerente do banco. Ele estava me espionando pelas câmeras.
- Pegou o que precisava senhor Near?
-Sim, alias, acabei de me lembrar que não sei seu nome. Será que poderia me dizer.- Eu disse, como se realmente tivesse interessado em saber seu nome para o conhecer melhor.
-Gentili, Victor Gentile.- Ele respondeu com um sorriso.
-Você não é daqui, é?
-Não, sou dos Estados Unidos.
-É, notei por seu nome, como se escreve?
-É, V-I-C...
-Tive uma idéia melhor, porque você não o escreve pra mim? Assim eu me lembrarei.
-Claro o senhor tem um papel?- Isso era fácil de mais
-Tome.- Eu disse entregando o caderno negro a ele.- Escreva em meu caderno.
-Pois não.
Ele escreveu o nome rapidamente em uma das páginas em branco do caderno e me entregou-o.
Eu olhei para conferir. O nome esta em letra de forma, bem legível. VICTOR GENTILI.
-Obrigado, agora eu tenho que ir, tenho um compromisso.
-Ok, até mais senhor Near.- Ele ainda sorria. Mal sabia o que o aguardava.
Sai rapidamente do banco, porém não rápido o suficiente para não ouvir os urros do gerente. Estava morto.
Aquilo foi necessário. Ninguém podia saber que eu estava com um Death Note, nem mesmo quem não sabia o que era aquilo.
O taxi estava parado próximo a calçada. Entrei.
-Para... Para qualquer Hotel que você conheça.
-Ok.
O taxi começou a rodar pelas ruas desertas de Tókio, me levando sabe-se lá para onde.
Isso era importante, eu não podia voltar para o quartel general, pelo menos não até que meus planos tivessem se concretizado.
Mas agora eu precisava descanças. Encostei o rosto no vidro do carro e logo peguei no sono.


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