Capitulo 7 – O aniversário de Harry e o casamento de Gui

Samy PDV

“- Vamos Tom, se continuar desse jeito nunca irá conseguir me alcança! – uma garota morena e sorridente exclamava correndo por um imenso e maravilhoso Jardim segurando um livro em uma das mãos.

- Pare com isso! Eu não tenho tempo para essas brincadeiras. Isso é coisa de criança. – um moreno falava visivelmente irritado, mas mesmo assim corria atrás da garota.

- Você reclama demais. – ela falou revirando os olhos, mas sem tirar o sorriso do rosto.

- Eu não reclamo demais. Você é que é muito infantil. – as palavras saíram da boca do garoto antes que o mesmo percebesse, e assim que as pronunciou se sentiu imensamente arrependido, mas não demonstrou nem falou nada que mostrasse isso. – E será se agora você pode devolver o meu livro de DCAT? Eu preciso estudar para os NOM´S. – ele estava mentindo, ela sabia disso. Ninguém o conhecia como ela. Ela sabia para que ele queria o livro, e por mais que tentasse não conseguia acabar com a idéia absurda que ele tinha em mente.

- Você me acha infantil?- a garota perguntou com a voz embargada e com todas as forças tentou segurou as lágrimas que teimavam em inundar seus olhos. – Ótimo! Fique com o seu livrinho, eu não sei pra que o peguei. Eu não preciso dele. Na verdade, não preciso nem dele, nem de você. – respondeu sem conseguir segurar mais as lágrimas, jogou o livro no chão e correu, correu sem saber aonde exatamente ia, a única coisa que ela não queria e estar naquele lugar e olhar para Ele.”

Levantei da cama de uma vez, com um grito preso na garganta e sentindo uma dor do lado esquerdo do peito. Passei a mão no meu rosto e senti algo molhado, eu estava suada e chorando, e o pior de tudo, era não saber o porquê.

- Samy, está tudo bem? – Gina me perguntou e percebi que eu estava de pé no meio do quarto totalmente imóvel, com a respiração acelerada e que Gina e Mione me olhavam preocupadas.

Não consegui falar nada por mais que tentasse, eu não conseguia achar a minha voz, e por isso apenas assenti.

- Tem certeza que está tudo bem mesmo? – Hermione perguntou.

- Si-sim. – foi tudo o que consegui responder.

- Então se arrume logo antes que a minha mãe venha aqui falar sobre o quanto você está magra e que precisa se alimentar. – Gina falou sorrindo provavelmente tentando apenas me animar.

Lancei-lhe um sorriso fraco, fiz minha higiene e me arrumei lentamente, completamente alheia a tudo ao meu redor.

Estava terminando de me arrumar, quando vi uma Gina pensativa sentada na minha cama improvisada.

- Gi? Aconteceu alguma coisa? – perguntei me sentado do lado dela.

- Hãn? Ah! Não! Nada!Eu só... Só estava pensando. – ela respondeu com o olhar ainda vago.

- Bom, eu aposto o meu bom humor que os seus pensamentos tem nome e sobrenome, é Harry Potter. – sorri marota. – Vai me dizer o que está te perturbando, ou não?

- Bem... É que... Eu e ele, nós... Estávamos tão bem. E der repente tudo desmoronou, os meus sonhos desmoronaram. – ela deu um longo suspiro.

- Eu sei como é isso ruiva. Eu estava bem com o Malfoy, eu tinha sonhos, planos. Mas, todos nós sofremos por causa de um mal que tem de tudo, menos coração e nariz, é claro. – falei fazendo com que minha amiga risse. – Não fique assim, ta? Tenho certeza que isso tudo vai acabar. E que no fim tudo vai dar certo. - terminei meu discurso tentando convencer a mim mesma do que eu havia dito.

- Obrigada Sam! – ela falou me abraçando. – E acho que nós temos que descer e dar os parabéns para o Harry. - Parabéns para o Harry?

Acho que percebendo minha cara confusa ela falou:

- Por Merlin! Samy, você esqueceu do aniversário do seu próprio primo? – ela fingiu indignação.

- Oh meu Merlinho! Que tipo de prima desnaturada eu sou? Vou lá agora mesmo. E você senhorita Weasley vai chamar o meu priminho aqui para lhe dar os parabéns e presente de aniversário dele. – pisquei marota e sai antes que ela dissesse algo.

- PRIIMO! – berrei já na escada e me joguei no colo do Harryzito fazendo com que nós dois quase rolássemos escada abaixo.

- Samy! Você é doida? – ele perguntou tentando se equilibrar para não cair.

- Eu sou doida por você chuchuzinho! – brinquei apertando as bochechas dele que adquiriram um tom avermelhado imediatamente.

- Samy. Pare com isso, nada de demonstrações de afeto em público, você sabe que eu sou tímido e o Fred é meu amigo. – ele brincou apesar de um pouco envergonhado.

- Ah! Desculpa meu bem! Eu tinha me esquecido desses detalhes. Feliz aniversário Harryzinho! – apertei novamente as suas bochechas e desci do colo dele rindo abertamente.

- Eu achei que ela estivesse deprimida ou qualquer coisa do tipo pelo jeito que estava esses dias. – ouvi o Roni sussurrar para a Mione.

- Oh Roniquinho! Eu? Deprimida? Nunca! Quem é que ia animar o dia de vocês, hein? – antes que o Uon-Uon me respondesse, ouvi a Gina falar:

- Harry, pode vir aqui um pouco?

Rony parou de andar imediatamente, mas Hermione o levou para o andar de cima, e eu os segui, é claro. A ruiva ia ter que me contar tudo depois mesmo.

[...]

- CHEGA! Eu quero saber o que eles tanto conversam!

Se vocês acham que essa foi o Rony ciumento estão enganados, essa foi a Samy curiosa.

- Samy! – Mione me repreendeu.

- Ah Mione, eu também não estou mais agüentando de curiosidade. – Uon-Uon concordou comigo.

Seguimos na direção do quarto da Gina com a Mione ditando um discurso sobre privacidade, mas eu e o Ron nem ligamos. Coloquei o ouvido na porta do quarto tentando ouvir alguma coisa e fui imitada pelos outros – Ron e Mione.

Ouvi o Rony falar algo como: “Onde estão as orelhas extensíveis quando precisamos delas?” Me virei para reclamar e mandá-lo calar a boca, mas me desequilibrei e cai em cima da porta levando ele junto comigo.

- Ah foi mal! – Rony falou quando viu Harry e Gina se afastarem rapidamente.

- Ops. – foi a única que falei.

- Rony! Samy! – Hermione exclamou.

Um silêncio desconfortável pairou no ar, até que Gina resolveu quebrá-lo:

– Bem, feliz aniversário, Harry. – sua voz era inexpressiva e ela virou de costas para o meu primo.

- Te vejo mais tarde – meu primo falou parecendo não saber o que falar, e seguiu Ron e Mione para fora do quarto.

- Me desculpe. – foi a única coisa que consegui dizer.

- Não, ta tudo bem. – Gina falou sem se virar para me olhar. Eu sabia que ela estava mentindo, não estava tudo bem.

Se era para estragar a vida dos outros, antes eu não tivesse nascido.

- Gi, eu... – comecei sem saber ao certo o que falar, mas fui interrompida por ela:

- É sério Samy, está tudo bem. Eu só preciso ficar um pouco sozinha. Não foi você que disse que no final tudo vai dar certo?

Fiquei sem palavras, e sai do quarto a tempo de ver Harry e Ron discutindo no quintal, revirei os olhos e marchei na direção oposta a deles.

Gina agiu como se nada tivesse acontecido entre ela e Harry no quarto, o que fez com que eu me sentisse ainda mais culpada.

Logo chegou a hora do jantar de comemoração de aniversário do Harry. E houve uma surpreendente revelação... O dragão de Hagrid era... ‘DRAGOA’! (Essa palavra existe? Bem, se não existia, agora passou a existir).

[...]

O ministro da magia fez uma visitinha querendo ‘conversar’ com Harry, Ron e Mione, e é claro que eu não pude evitar de espionar, mas não consegui ouvir muita coisa, já que não tive nem tempo de pegar um par de orelhas extensíveis, já que a minha curiosidade falou mais alto. Testamento, um pomo de ouro, desiluminador, um livro de contos... Eu não acredito que o Dumby deu coisas tão incríveis a eles, mas se esqueceu de mim! Se bem que o livro eu não acho tão incrível assim... Já que eu não leio muito. E o pomo de ouro... Bem, eu não jogo quadribol... E o desiluminador, eu não sei pra que eu irei usá-lo a não ser que fosse para enganar o Filch, mas, mesmo assim eu tenho outros modos para isso. É, não são tão incríveis assim, mas que eu queria ter sido lembrada, eu queria.

Apenas fui para o quarto emburrada antes que descobrissem que eu estava espionando.

No outro dia...

O casamento do Gui e da Fleur estava sendo normal e calmo. Na verdade estava calmo até demais... Comecei a percorrer meus olhos pela tenda, analisei a decoração, estava fantástica, eu nunca havia presenciado um casamento bruxo antes, na verdade eu nunca havia presenciado sequer um casamento trouxa, e estava encantada com tudo.

– Excelente, eu acho que vi umas primas veela – comentou Jorge, esticando seu pescoço para ver melhor me fazendo revirar os olhos. – Elas vão precisar de ajuda para entender nossos costumes ingleses, eu vou procurá-las…

– Não tão rápido, Vossa Buraqueza – interrompeu Fred, e passou à frente de um grupo de bruxas de meia idade da procissão, dizendo:

– Por aqui, permetiez moi a assister vous – a um par de garotas francesas, me fazendo semicerrar os olhos.

- Se não quiser ficar sem orelha igual o seu irmão, é melhor ficar quietinho ai senhor Fred “assanhado” Weasley. – falei o puxando pela orelha fazendo com que nossos amigos rissem da cena.

Jorge acompanhou as garotas francesas, e Fred as de meia idade forçando um sorriso sendo acompanhado por mim que segurava um riso, as caras e bocas feitas por ele estavam realmente bastante engraçadas. Ron acompanhou um colega do Sr. Weasley, e Harry a um casal meio surdo.

Avistei Luna conversando com o Harry, ou melhor dizendo, Barny e andei até eles. Por Merlin! Onde será que estava a cabeça desse povo quando deram esse falso nome ao Harry? Será se não havia um que fosse um pouquinho... Menos pior? E, sim, eu quis dizer menos pior, por que... Bem, eu não sei o por que, eu mesma não me entendo.

– Papai, olhe, um dos gnomos realmente me mordeu. – vi Luna falar a um homem um tanto estranho. Não é de se estranhar que eles sejam pai e filha, os dois são até parecidos com o cabelo loiro e as roupas meio exageradas. Não que a Luh fosse estranha. Estranha sou eu. Ela é apenas diferente. Um diferente legal... Às vezes.

– Que maravilha! Saliva de gnomos é extremamente benéfica – exclamou Sr. Lovegood, segurando os dedos de Luna e examinando o sangramento. – Luna, meu amor, se você sentir algum talento florescendo hoje, talvez uma inesperada necessidade de cantar ópera ou declamar em sereiano, não o reprima! Você foi presenteada pelos Gernumblies!

Ela foi presenteada pelo o que?

- Oi Luninha! – sorri para minha amiga que encarava a mordida de gnomo em seu dedo sorrindo.

- Olá Samy!Samy esse é o meu pai, Xenophilius Lovegood. Papai, essa é minha amiga Samantha Snape. – Luna fez a apresentações e posso jurar que vi seu pai ficar tenso por um segundo. - Olhe, eu fui mordida por um gnomo. – ela exclamou sorridente me mostrando seu dedo.

- Ah! É! Que legal, hein? Quem sabe eu não tente ser mordida por um deles qualquer dia desses... – falei sorrindo amarelo sem saber ao certo o que fazer.

Harry me olhou como se eu fosse doida, e eu apenas dei de ombros.

Rony que estava passando perto de nós acabou gargalhando. Parece que Ronald Wealey sempre seria aquele trasgo.

– Ron pode rir – comentou Luna serenamente enquanto Harry levava a ela e Xenophilius a seus assentos –  mas meu pai fez muita pesquisa sobre mágica Gernumbli.

– Sério? – perguntou Harry que também parecia sem saber o que fazer. – Você tem certeza que não quer colocar nada nessa mordida?

– Oh, está bem – disse Luna, chupando seu dedo com um ar sonhador e olhando Harry de cima a baixo.

– Você parece esperto. Eu disse ao papai que a maior parte das pessoas provavelmente estaria em trajes a rigor, mas ele acha que você deve vestir as cores do sol em um casamento para dar sorte, você sabe.

Só se eu pintasse o meu primo de amarelo! Esse tem azar demais, o maior foi ter me conhecido, com toda certeza.

Rony reapareceu, dessa vez acompanhado de uma mulher idosa, e eu podia jurar que estava vendo uma bruxa de contos de fadas trouxa, mas sem uma verruga enorme, e muito mais assustadora e mal humorada.

–… e seu cabelo está muito comprido, Ronald, por um momento eu achei que você era Ginevra. Pelas barbas de Merlin, o que é aquilo que o Xenophilius Lovegood está vestindo? Ele parece uma omelete. E quem são vocês?– grasnou para Harry e para mim.

– Ah, sim, Tia Muriel, esse é nosso primo Barny, e a Samantha é a namorada do Fred.

– Outro Weasley? Vocês se reproduzem como gnomos. Harry Potter não está aqui? Eu esperava encontrá-lo. Eu achei que ele era amigo de vocês, Ronald, ou vocês estavam apenas se vangloriando? E essa garota Shamanda? Que tipo de nome é esse? E que vestes são essas? Isso querida era pra ser um vestido? Por que para mim é certamente uma camisola, e uma horrenda por sinal.

Espera, ela errou o meu nome e ainda por cima falou mal do meu vestido? Ah não! Essa mulher ta pedindo pra morrer!

- O Harry não pôde vir. – o Rony falou e acrescentou rapidamente vendo que eu estava prestes a matar a titia: - E eu vou achar um lugar para a senhora.

Depois de mostramos os lugares a várias pessoas, eu, Harry e Ron nos encontramos na entrada da tenda.

– Pesadelo, é o que Muriel é – disse Ron, enxugando a testa com sua manga. – Ela costumava vir para o Natal todos os anos, até que, graças a Deus, ela ficou ofendida porque Fred e George colocaram e dispararam uma bomba de bosta debaixo da cadeira dela no jantar. Papai sempre diz que ela vai tirá-los do seu testamento, como se eles ligassem, eles vão acabar mais ricos do que qualquer um na família, do jeito que estão indo… Uau! – acrescentou, piscando rápido enquanto Hermione vinha correndo na direção deles. – Você está ótima!

– Sempre nesse tom de surpresa – falou Hermione rindo Usava um vestido lilás, com sapatos de salto alto combinando; seu cabelo estava macio e brilhante. Até me senti humilhada perto dela. Eu estava com um vestido rosa claro com um brilho quase imperceptível na região do busto e um pouco rodado e também com salto alto combinando. – Sua tia-avó não concorda, acabei de encontrá-la lá em cima enquanto ela estava dando a tiara para Fleur. Ela disse: ‘Oh querida, essa é a nascida Trouxa?’e em seguida: ‘Má postura e tornozelos magros’.

– Não leve para o lado pessoal, ela é rude com todo mundo – respondeu Ron.

- Eu que o diga. – murmurei.

– Falando sobre Muriel? – perguntou George, ressurgindo da tenda com Fred. – Sim, ela acabou de me dizer que minhas orelhas são desproporcionais. Morcega velha. Gostaria que o velho tio Bilius ainda estivesse conosco; ele era riso certo nos casamentos.

– Não foi ele que viu o Sinistro e morreu vinte e quatro horas depois? – perguntou Hermione.

– Bem, foi sim, ele ficou meio esquisito no final – concordou George.

– Mas antes de ficar maluco ele era a vida e a alma da festa – completou Fred – Ele tomava uma garrafa inteira de firewhisky, então corria para a pista de dança, levantava os trajes, e começava a tirar buquês de flores de dentro do seu...

– Sim, ele soa realmente encantador – respondeu Hermione, enquanto Harry e eu gargalhávamos alto. Eu definitivamente queria ter conhecido esse tio Billius.

– Nunca se casou, por alguma razão – comentou Ron.

– Você me espanta – disse Hermione.

Nós riamos tanto que nem percebemos um convidado que aparentemente havia se atrasado chegar, um jovem de cabelos pretos com um nariz grande e curvado e sobrancelhas grossas e negras, até que ele entregou seu convite a Ron e disse, com os olhos em Hermione:

– Você está marravilhosa.

– Viktor! – gritou num tom agudo, e derrubou sua pequena bolsa bordada com pedrinhas, que fez um barulho muito alto para o seu tamanho. Enquanto se agachava para pegá-la, com o rosto vermelho de vergonha, disse: – Eu não sabia que você foi..Ai meu Deus ...é tão bom te ver.. Como vai você?

Quem é esse? E de onde a Mione conhece ele? E por que o Roniquinho está vermelho desse jeito? Parece que tem alguém com ciúmes...

– Por que você veio aqui? – Rony perguntou

– Fleur me convidou – o garoto o respondeu.

E Harry percebeu que seria melhor tira-lo de la, e por isso se ofereceu para mostrar a ele um lugar vago.

Me sentei no meu lugar para assistir ao casamento completamente calada. Mas não agüentei ficar ali e andei até os jardins.

 Comecei a pensar: Será se um dia eu vou ter algo assim? Estou falando de me casar, seja com véu e grinalda como os trouxas, ou com roupas extravagantes como os bruxos, e será se terei uma família grande e feliz como os Weasleys?

Estava tão concentrada nos meus próprios pensamentos que nem percebi quando o Fred se sentou ao meu lado. Só senti sua presença quando ele entrelaçou nossos dedos e sussurrou no meu ouvido:

- Um beijo pelos seus pensamentos.

Sorri marota antes de responder:

- Fredinho, eu sei que você não vai resistir e vai me beijar mesmo se eu não responder o que estou pensando.

- Você não acha que está se achando demais senhorita Snape? – ele fez uma falsa cara de indignação.

- Oh sim, sim! Só que eu aprendi com o melhor, amorzinho. – pisquei para ele.

- O que? Fui eu que aprendi com você.

- Mentiroso! – exclamei sorrindo dando um tapinha de leve no seu braço e antes que eu pudesse falar qualquer outra coisa senti seus lábios nos meus e sua língua pedindo passagem, que eu cedi sem nem pensar duas vezes.

- Samy, tem uma coisa que eu quero falar com você. – Fred falou assim que paramos de nos beijar enquanto colocava uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- O que? – perguntei um pouco ofegante.

- Eu... – ele começou a falar mas foi interrompido por um  estrondo sendo seguido de gritos histéricos.

- Desculpa Fred, mas depois você fala, vamos ver o que está acontecendo. – falei entrelaçando nossos dedos e o puxando na direção do local que antes tinha a tenda onde foi celebrado o casamento de Fleur e Gui, que era o local de onde vinha o barulho.

Quando chegamos vimos que era um ataque de comensais e tinha pessoas correndo e aparantado para todos os lados.

No meio da confusão eu acabei me perdendo do Fred e corri na direção do Harry, Ron e da Mione que eram os únicos conhecidos que eu estava avistando no momento. Quando me encostei no Harry senti um puxão no umbigo e tudo girar por um breve instante.