Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 60
Aliança do mal - parte 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/12481/chapter/60

InuYasha tinha chegado ao nome de Tamira, filha de Sango, como vítima do DDM-145, tese confirmada por Sesshoumaru.


SESSHOUMARU – Isso mesmo. Tamira.


INUYASHA – Isso faz sentido.


RIN – Mas se isso for verdade, como Natsume implantou o DDM-145 em Tamira?


INUYASHA – Isso é fácil de deduzir. Foi Zakira.


RIN – Baseado nas suas desconfianças em relação á ele, faz sentido.


SESSHOUMARU – Mais do que vocês pensam.


INUYASHA – Do que está falando, Sesshoumaru?


SESSHOUMARU – Natsume deve ter usado isso para chantagear Miroku a fim de que ele mate Kagome. Agora por que Natsume quer ver Kagome morta, eu não faço idéia, mas tudo isso explica o rapto de Tamira.


RIN – Entendo. Miroku deve querer de algum jeito salvar a filha e não ter que matar Kagome.


INUYASHA – Só que eu não posso contar com essa boa vontade. (ele pega o celular e começa a discar)


SESSHOUMARU – Espere InuYasha. Não ligue para Sango. Precisamos de uma prova contra o noivo dela. Se não, ela não vai acreditar na gente e...


INUYASHA – Não é para Sango que estou ligando.


E de fato não era para a detetive que InuYasha estava ligando e sim para Shippou, que naquele momento estava pagando o taxista, já que ele e Soten perderam Zakira de vista.


SHIPPOU – Aqui está tudo. (dando o dinheiro)


TAXISTA – Sinto muito por perder aquele carro de vista e...


SHIPPOU – Não foi culpa sua.


Depois disso o taxista liga seu veículo para ir embora deixando Shippou e Soten na calçada. O celular do rapaz tocava sem parar. Ele vê o numero no visor.


SHIPPOU – É InuYasha. Aposto que lá vem bronca por ter deixado Genku com outra pessoa. Se a gente tivesse conseguido alguma coisa. (meio frustrado)


SOTEN – E agora? Zakira nos despistou.


SHIPPOU – Vamos ter que voltar á pé para casa, pois não tenho nenhum dinheiro no momento.


SOTEN – Melhor atender. (falava do celular) – Quem sabe ele vem nos buscar.


SHIPPOU – Mal posso esperar. (meio irônico e depois atende) – InuYasha.


INUYASHA – Shippou! Mas que idéia maluca é essa de deixar Genku lá na sede do partido trabalhista?


SHIPPOU – Sinto muito InuYasha, mas precisei da ajuda da Soten, pois Zakira saiu da clínica para se encontrar com alguém.


INUYASHA – Descobriu quem?


SHIPPOU – Não! Infelizmente ele deve ter percebido que estava sendo seguido e aí nos despistou.


INUYASHA – Isso é uma pena, pois tenho certeza de que Zakira tem algo a ver com as constantes doenças de Tamira a fim de chantagear Miroku.


SHIPPOU – É, faz sentido.


INUYASHA – Tem mais uma coisa que preciso contar. Onigumo desapareceu.


SHIPPOU – O que?!


INUYASHA – Sim. Houjo esteve na casa dele á procura de Eri e encontrou a casa vazia e com uma mensagem para mim dizendo que ele iria acabar com a jóia de quatro almas. Depois disso não temos mais notícias. Sabemos apenas que Ryoma pode estar envolvido.


SHIPPOU – Já tentou ligar para Onigumo?


INUYASHA – Sesshoumaru já tentou. Está sem sinal. A mãe de Kagome tentou ligar para o celular de Eri, mas ninguém atende.


SHIPPOU- O que a mãe de Kagome está fazendo aí?


INUYASHA – Isso é uma longa estória, Shippou. Depois eu conto. Sango levou a senhora Higurashi e Genku para o Hospital Memorial a fim de verem Souta. Quero que vá para lá e cuide do seu irmão.


SHIPPOU – Mas eu quero ajudar mais. Tenho certeza de que Zakira está aqui por perto e...


INUYASHA – Você mesmo disse que o perdeu de vista. Não tem mais nada que fazer aí. Agora vá para o hospital.


SHIPPOU – Tem um problema. Eu gastei todo dinheiro que tinha e...


INUYASHA – Pegue um taxi e depois fale que você é filho de uma vereadora e que pagará depois.


SHIPPOU – Eu não gosto de fazer isso.


INUYASHA – Eu também não, mas é uma necessidade. Preciso que fique com Genku nesse momento difícil. Seu irmão precisa de você, Shippou.


SHIPPOU – Eu sei.


INUYASHA – Agora tenho que ir. Quando chegar ao hospital, ligue-me.


SHIPPOU – Ta.


InuYasha desliga seu celular e volta para junto de Sesshoumaru e Rin. Ambos também tinham utilizado seus respectivos celulares.


SESSHOUMARU – Estou tentando entrar em contato com Tikaru, mas ele não atende.


RIN – Também estou tentando falar com Momiji, mas ela deixou o celular desligado.


SESSHOUMARU – Quando ela faz isso é sinal que está com uma fonte. Não podemos contar com ela no memento.


INUYASHA – Shippou perdeu a pista de Zakira. Mandei-o ir até o hospital.


SESSHOUMARU – Eu vou até a casa de Tikaru. Preciso lhe fazer algumas perguntas. (ele dá um beijo na esposa) – A gente se vê depois.


RIN – Eu quero ir com você e...


SESSHOUMARU – Não há necessidade de nós irmos juntos. Volte para casa. Sara deve estar preocupada.


RIN – Ta.


Sesshoumaru da outro beijo em Rin para em seguida ir entrar em seu carro e ir até a casa de Tikaru deixando Rin e InuYasha á sós.


RIN – Ok! (ela olha para o cunhado) – InuYasha, me dá uma carona para casa. Acho que já deixei Sara muito tempo sob os cuidados de Satsuki.


INUYASHA – Mas é bom ela se acostumar, não? (ele olha enigmaticamente para a cunhada quando ambos entram no carro dele) – Você já sabe, não?


RIN – Da gravidez de Satsuki? (colocando o cinto de segurança) - Sei sim. Mas que loucura ela e Shippou cometeram.


INUYASHA – Mas essas coisas acontecem.


RIN – Sim, eu sei que acontecem, mas imagina quando Sesshoumaru souber.


INUYASHA – E eu fico imaginando quando Kagome souber. (aí ele se lembra da situação atual) – Eu tenho fé que Miroku não fez nada contra ela, pelo menos ainda.


RIN – Vamos salvar Kagome. (ela coloca a mão no ombro dele) – Eu não duvido disso.


INUYASHA – Obrigado. (ele sorri timidamente) – Agora vamos.


InuYasha ligou seu carro para levar Rin até a casa dela e enquanto isso Zakira, através de um link digital, acabara de instruir o doutor Kuno na operação de Tamira. Lembrando que tanto Kuno como Koharo não podiam ver a imagem de Zakira.


ZAKIRA – Isso é tudo.


KUNO – Qual o tempo de recuperação?


ZAKIRA – Uma hora e meia.


KUNO – Isso é muito tempo.


ZAKIRA – O processo é assim mesmo.


KUNO – Não sei se acredito em você.


ZAKIRA – Não me importo se acredita ou não.


KUNO – Saiba que Miroku só fará o que vocês querem depois de ter absoluta certeza de que a filha está fora de perigo.


ZAKIRA – Façam o que quiser. (ele percebe um barulho) – Vou desligar.


Zakira desliga a comunicação com a casa de Kuno e em seguida saca uma arma que tinha devido ao barulho que ouviu e fica olhando a escada que dava acesso ao local, mas de repente vê Ryoma descendo a escada.


ZAKIRA – É você. (respirando mais aliviado e guardando a arma) – Demorou, hein?


RYOMA – Tive uns contratempos.


Ryoma se referia ao plano mirabolante de Onigumo em tentar matar ambos e destruir a jóia de quatro almas no antigo laboratório de Kikyou, mas preferiu não falar nada com Zakira e apenas pegou seu celular para ligar para o esconderijo de Natsume, mas como ela estava com Ryukosei, quem atendeu sua chamada foi Kageroumaru.


KAGEROUMARU – Ryoma, sou eu.


RYOMA – Onde está Natsume?


KAGEROUMARU – Ocupada. Eu estou autorizado a falar em nome dela.


RYOMA – Como quiser. (ele olha ao redor) – Já cheguei ao armazém e estou diante de Zakira.


KAGEROUMARU – Ele acabou de passar as instruções para os amigos de Miroku?


RYOMA – Deixe-me ver. (ele olha para Zakira) – Já acabou seu serviço?


ZAKIRA – Já! Só estou esperando a confirmação de que Tamira está bem. Natsume pediu que eu adiasse o máximo de tempo.


RYOMA – Ok. (ele volta a falar com Kageroumaru no celular) – Ouviu isso?


KAGEROUMARU – Sim. Zakira foi instruído a atrasar a recuperação para dar tempo á mim de tentar localizar a casa desse sujeito que operou Tamira.


RYOMA – Deixe-me adivinhar. Quer que eu cuide desse cara?


KAGEROUMARU – Sim, assim como de Koharo e da menina.


RYOMA – Será feito.


Ryoma desliga seu celular e volta a falar com Zakira que aguardava um novo contato de Kuno através do link digital, mas que estava curioso em ver uma coisa.


ZAKIRA – Natsume disse que você está com a jóia de quatro almas.


RYOMA – Sim. (ele tira a jóia de dentro da bolsa e a exibe) – Olhe só.


ZAKIRA – Então essa é a famosa jóia de quatro almas? É muito bela mesmo.


RYOMA – Bela e perigosa. (ele a guarda de novo) – Você sabe o que Natsume quer com essa jóia?


ZAKIRA – Não sei ao certo, mas acho que é para utilizar o poder dela para cumprir sua vingança.


RYOMA – Sei. (ele fica encostado na parede de braços cruzados) – Ela era amante de Naraku. Quer que todos os inimigos dele, responsáveis pela sua morte, sofram bastante.


ZAKIRA – A idéia é essa, acho eu. (ele respira fundo) – Depois que essa operação acabar, vou fugir do país. Sango vai querer me matar quando descobrir a verdade. Não devia ter me envolvido com ela. Não misture trabalho com diversão. Esse será meu lema daqui para frente.


RYOMA – É um bom lema.


Depois de ouvir isso, Ryoma olha para o relógio como se quisesse pressa para fazer algo e enquanto isso Sango, estacionava seu carro no estacionamento do Hospital Memorial, dentro dele estavam a senhora Higurashi e Genku, que estavam ali para visitar Souta.


HIGURASHI – Genku me falou que sua filha foi raptada. (ambas saindo do carro)


SANGO – Sim. A senhora é mãe. Deve imaginar bem o meu desespero.


HIGURASHI – Imagino sim, apesar de Kagome não falar comigo.


SANGO – Senhora! Kagome é uma das melhores pessoas que já conheci. Ela tem bom coração e vai perdoá-la um dia. Pode acreditar.


HIGURASHI – Serei a mãe mais feliz do mundo quando isso acontecer. (ela abre a porta de trás para Genku) – Vamos, Genku.


Sango deu um singelo sorriso ao ver a cena de uma avó levando seu neto e assim os três adentraram no hospital e imediatamente foram na recepção a fim de perguntarem por Souta e logo foram informados onde era o quarto que estava internado. Chegando lá encontram Shiori no corredor.


SANGO – Então já foi liberada?


SHIORI – Eu cheguei á algum tempo trazida por um agente imperial.


HIGURASHI – E meu filho? Como está Souta?


SHIORI – Os médicos já o operaram. Ele está estabilizado, mas há o risco dele ficar sem mover as pernas.


HIGURASHI – O que? (com a mão na boca, tentado conter a surpresa) – Não, meu filho não.


Depois de ouvir isso, a senhora Higurashi entra no quarto e vê a figura de seu filho deitado na cama. Ela não pode conter as lágrimas que percorriam seu rosto. Shiori também estava abalada.


SHIORI – Isso tudo foi culpa minha. Ele se feriu porque queria me proteger.


HIGURASHI – Não, querida. (a encara passando a mão carinhosamente em seu rosto) - Não foi culpa sua. (ela volta a olhar para o filho) - Se ele se ariscou para te salvar fez porque quis, porque te ama.


SHIORI – Eu não vou agüentar se algo acontecer com ele.


A senhora Higurashi abraça Shiori tentando reconfortar a jovem e também a si mesma e naquele momento um médico entra no quarto para conversar com as duas e assim Sango pega na mão de Genku para saírem dali por um momento.


GENKU – O tio Souta vai ficar bem?


SANGO – Vai sim. (tentando demonstrar otimismo)


GENKU – E Tamira?


SANGO – Tamira também vai ficar bem. (ela se agacha para olhar nos olhos dele) – Você gosta muito da minha filha, não?


GENKU – Sim, eu me preocupo com ela. (meio corado)


SANGO – Eu sei. Eu e seu pai estamos fazendo de tudo para encontrar Tamira e sua mãe.


Apesar da pouca idade de Genku, Sango sabia dos sentimentos do menino pela sua filha e por isso tentava tranqüilizá-lo, mas ela mesma estava apavorada por dentro imaginando o que podia estar acontecendo com sua filha e enquanto isso, Shippou e Soten caminhavam até um ponto de taxi.


SHIPPOU – Eu me sinto tão frustrado em não poder ajudar mais.


SOTEN – Não fique assim, Shippou.


SHIPPOU – Kagome desaparecida e o InuYasha ainda me trata como criança.


SOTEN – Olha Shippou. (ela segura o braço dele) - Tente entender seu pai. Ele já está desesperado com o sumiço da esposa. Ele não quer que nada aconteça com você também.


SHIPPOU – Eu sei disso.


SOTEN – Eu também me preocupo com você. (ela se aproxima dele passando a mão em seu rosto) – Desde que nos reencontramos, você me faz o coração disparar.


Soten aproxima seu rosto ao de Shippou para dar-lhe um beijo, mas o rapaz desvia do gesto, deixando a jovem sem entender aquele comportamento.


SOTEN – Por que está me evitando?


SHIPPOU – Eu não estou te evitando.


SOTEN – Nós somos namorados. Eu tento te beijar e você desvia. O que acho que devo pensar? (ele fica sem resposta) – Você tem agido assim a tarde toda desde que foi falar com a Satsuki. O que está acontecendo?


Shippou ainda não tinha coragem de contar que tinham que terminar aquele efêmero namoro, pois a gravidez de Satsuki mudava toda a situação, mas naquele momento o celular de Shippou começou a tocar.


SHIPPOU – Melhor eu atender.


SOTEN – Então atenda, mas depois você vai me explicar por que está diferente comigo.


Soten estava com uma expressão brava em seu rosto e Shippou, como um pugilista salvo pelo gongo, agradeceu aquele toque e atendeu seu celular.


SHIPPOU – Alô.


AZUMA – É o capitão Azuma, Shippou. Tenho certeza que deve estar se perguntando por que estou te ligando, não é?


SHIPPOU – Essa pergunta me passou pela cabeça.


AZUMA – Eu fiquei sabendo que há cinco anos você quase foi morto por ter violado o sistema de monitoramento por satélite do ministério da defesa.


SHIPPOU – Como o senhor mesmo disse, foi há cinco anos. O que o senhor quer de mim?


AZUMA – Preciso que faça agora algo semelhante.


SHIPPOU – E por que faria isso?


AZUMA – Para ajudar a encontrar alguém que fez mal á Eri, amiga de sua mãe. Estou falando de Ryoma.


SHIPPOU – Ryoma?! Sabe onde ele está?


AZUMA – Claro que não.


SHIPPOU – E Eri?


AZUMA – Ela está no Hospital Memorial. Ela não está ferida, mas Onigumo, que estava com ela, sim.


SHIPPOU – O que aconteceu?


AZUMA – Eu não sei os detalhes, mas só soube porque Eri ligou para minha esposa que me ligou imediatamente. Estou indo para o Hospital Memorial.


SHIPPOU – Espero que Onigumo esteja bem, mas o senhor falou em ajudar a achar Ryoma. Como?


AZUMA – Quando Eri telefonou para Ayumi falou que Ryoma a prendeu em um armazém onde danificou seu celular, mas aparentemente não o destruiu, pois ele ainda toca. Portanto eu quero que invada o sistema de monitoramente de chamadas de banda larga e localize onde está o celular.


SHIPPOU – E assim localizarei o armazém onde Ryoma mantinha Eri presa?


AZUMA – Isso. Eu vou fornecer todos os códigos de que precisa.


SHIPPOU – O senhor mesmo podia fazer isso. Por que não faz?


AZUMA – A Agência Imperial desabilitou todos os códigos dos membros do departamento de polícia. Exceto o meu, portanto estão me vigiando. Por alguma razão os agentes imperiais têm ordens de não dividir informação com ninguém mais. Eu mesmo faria, mas tenho que levar Houjo comigo.


SHIPPOU – Houjo está com você?


AZUMA – Sim. Vou passar os códigos e...


SHIPPOU – Olha capitão, espero que não se ofenda se eu tirar essa estória á limpo.


AZUMA – Fale com Sango se quiser, mas seja rápido. O tempo é precioso.


SHIPPOU – Ok! Um momento, por favor. (ele tira uma caneta do bolso) - Passe os códigos.


Azuma passa todos os códigos de acesso, os quais Shippou anotava em sua mão. Soten apenas ficava observando a cena. Shippou desliga seu celular e olha para ela.


SOTEN – O que houve?


SHIPPOU – Voltamos á investigação.


SOTEN – Mas nós temos que terminar aquela conversa e...


SHIPPOU – Agora não, Soten.


Shippou utiliza novamente seu celular, mas desta vez era para ligar para o celular de Sango, que naquele momento estava no Hospital Memorial.


SANGO – Sango falando.


SHIPPOU – Sou eu, Sango.


SANGO – Olha Shippou! Eu não quero ouvir mais acusações contra meu noivo. Sei o que disse á InuYasha.


SHIPPOU – O que disse á InuYasha, eu continuo mantendo, mas não liguei para isso e sim para que me tire uma dúvida.


SANGO – Qual?


SHIPPOU – É verdade que a Agência Imperial desabilitou os códigos de acesso de todos os membros do departamento de polícia?


SANGO – É sim! Como você soube disso?


SHIPPOU – O capitão Azuma me disse. Ele me ligou também para falar que Eri e Onigumo estão aí no Hospital Memorial.


SANGO – O que?! Isso é sério? (ela observa Genku sentado no banco de espera) – Se eles estão aqui, vou falar com ambos, mas porque Azuma te ligou?


SHIPPOU – Para me pedir um favor. Eu vou te contar o que ele me pediu.


Shippou conta para Sango que Azuma quer que ele invada o sistema de monitoramente de chamadas de banda larga a fim de localizar o celular de Eri e conseqüentemente o local onde ela foi mantida refém.


SHIPPOU – Azuma e Houjo devem estar chegando aí.


SANGO – Ok! Faça o que tem que fazer e me informe depois.


Sango desliga seu celular para em seguida observar Genku que já estava nas companhias da senhora Higurashi e de Shiori. Elas pareciam mais aliviadas


SANGO – O que o médico disse sobre Souta?


HIGURASHI – Ele disse que Souta não corre mais risco de morte.


SHIORI – Mas ele ainda ficará sob observação, mas ainda bem que o pior já passou.


SANGO – Fico feliz pelas duas.


HIGURASHI – Eu tenho que avisar Houjo sobre Souta e...


SANGO – Não vai ser preciso, senhora. Houjo já está vindo para cá.


HIGURASHI – Mas como?


SANGO – É que Eri está aqui com Onigumo. Estou indo vê-la para saber o que houve?


HIGURASHI – Depois eu dou uma passada por lá.


Depois de deixar Genku sob os cuidados da avó, Sango vai até a recepção do hospital para saber onde Onigumo estava internado. Depois que soube, ela foi até ao quarto e encontrou Eri e Onigumo se beijando e foi obrigada a interromper aquele gesto com uma tosse proposital.


SANGO – Desculpa interromper os pombinhos.


ONIGUMO – Sango?! (meio envergonhado olhando para Eri) – Os amigos já estão chegando.


ERI – Acho que o marido de Ayumi te avisou.


SANGO – Na verdade eu nem sabia que estavam aqui. O irmão de Kagome foi operado aqui porque levou um tiro, mas não corre mais risco de vida. A senhora Higurashi está lá com Shiori.


ONIGUMO – Entendo. (ele olha para Eri) – Eri, poderia nos deixar á sós. Eu tenho algo para falar com Sango.


ERI – Ta.


Eri deu um beijo em Onigumo e mesmo sem entender o pedido dele, ela o atendeu, saindo do quarto e deixando-o á sós com a detetive. Ele tinha algo importante a dizer.


SANGO – Aposto que quer me falar da jóia de quatro almas que você e InuYasha escondiam de nós.


ONIGUMO – Então você já sabe? (pergunta retórica) – Saiba que eu apenas soube recentemente.


SANGO – Mesmo assim não deveriam ter escondido uma informação dessas e...


ONIGUMO – Ta bom! Ta bom! Sou culpado, mas falamos disso depois. Agora temos problemas maiores.


Sango ficou intrigada com aquilo e em seguida Onigumo contou o que ele fez, ou melhor, tentou fazer. Ele contou sobre o plano de explodir o laboratório com ele, Ryoma e a jóia de quatro almas, mas infelizmente Eri apareceu por lá e Onigumo foi obrigado a abortar o plano, mas o mais grave foi que Ryoma ficou com a jóia de quatro almas.


SANGO – O que?! Ele está com a jóia?! Ele trabalha para Natsume. Isso não podia ter acontecido.


ONIGUMO – Mas aconteceu.


SANGO – E quando foi isso?


ONIGUMO – Há duas horas e meia.


SANGO – E por que não avisou alguém nesse meio tempo.


ONIGUMO – Olha Sango, caso não tenha percebido, eu levei um tiro no peito. No meio do caminho perdi os sentidos e depois que retiraram a bala, fiquei em um local isolado antes de Eri poder me ver.


SANGO – Com licença. Eu tenho que fazer uma ligação.


Sango sai do quarto de Onigumo e enquanto isso InuYasha e Rin chegavam á casa dela.


RIN – Obrigado por me trazer, cunhadinho.


INUYASHA – Foi um prazer, mas eu poderia usar o banheiro.


RIN – Claro.


Rin abre a porta da casa para ambos entrarem e imediatamente InuYasha vai ao banheiro e nesse momento, Satsuki aparece acompanhada de sua amiga Maya.


SATSUKI – Alguma notícia da tia Kagome?


RIN – Infelizmente não.


MAYA – Poxa, mas a violência não tem limite.


RIN – Nem me fale, Maya.


SATSUKI – E o meu pai? Não veio com você?


RIN – Ele foi á outro lugar, mas seu tio veio comigo. Ele está no banheiro.


SATSUKI – O tio Inu está aqui?


Satsuki desce a escadaria junto com Maya e ao chegar lá em baixo ela avista InuYasha saindo do banheiro e por isso vai falar com ele.


SATSUKI – Oi tio. (ela o abraça) – Eu sinto muito pelo que está passando.


INUYASHA – Obrigado, querida.


SATSUKI – O senhor e Shippou devem estar enfrentando uma barra.


INUYASHA – Eu tenho fé que iremos encontrar. (ele sorri para ela) – E você, minha sobrinha favorita, não deve se estressar muito. Quero que cuide bem desse neto que está esperando.


SATSUKI – Claro, tio. O senhor é muito gentil em se preocupar comigo com a tia Kagome desaparecida. Procure se concentrar em encontrá-la.


INUYASHA – Farei isso e... (o celular dele toca) – Com licença.


InuYasha vai para outro cômodo a fim de atender o celular enquanto Rin conversava com a enteada e a amiga dela.


RIN – Onde está Sara?


SATSUKI – Ela adormeceu. Deixei-a deitada na minha cama.


RIN – Eu vou lá vê-la e...


SATSUKI – Rin.


RIN – Sim?


SATSUKI – Você não contou nada para meu pai, não é?


RIN – Eu prometi que não ia contar e costumo cumprir minhas promessas, Satsuki.


SATSUKI – Eu agradeço. Eu mesma vou contar á ele.


RIN – Mal posso esperar para ver a cena. (sendo irônica) – Agora vou ver a minha pequenininha e...


Rin para de falar ao ouvir o toque de seu celular e ela imediatamente olha o numero no visor e já sabe de quem se trata.


RIN – Olha só. (falando com Satsuki) – É seu pai. (ela atende) – Sesshoumaru?


SESSHOUMARU – Oi querida. Tenho algumas novidades.


RIN – Então chegou a falar com o tal Tikaru?


SESSHOUMARU – Infelizmente não. Eu fiquei sabendo que ele foi transferido para a Agência Imperial, ou seja, não teremos noticias dele.


RIN – tem certeza de que ele foi para lá.


SESSHOUMARU – Eu falei com uma vizinha de Tikaru que me contou que a esposa recebeu um telefonema dizendo que o marido tinha sido preso em uma estação de trem, aí eu liguei para uma fonte minha na companhia metroviária que me disse que ele foi levado por agentes imperiais.


RIN – Então voltamos á estaca zero. (InuYasha aparece diante dela)


INUYASHA – O que está havendo?


RIN – Sesshoumaru disse que Tikaru foi levado para a Agência Imperial.


INUYASHA – É uma pena, mas coloque no viva-voz. Tenho novidades.


Rin aperta um botão que ativa o viva-voz de seu celular para que todos ouvissem Sesshoumaru.


SESSHOUMARU – O que descobriu, InuYasha?


INUYASHA – Eri e Onigumo estão no Hospital Memorial porque Onigumo levou um tiro de Ryoma, que conseqüentemente levou a jóia de quatro almas.


RIN – Essa não.


SESSHOUMARU – Isso é uma tragédia anunciada, InuYasha. Sabemos que Ryoma está trabalhando com Natsume. Ela vai querer usar o poder da jóia para algo maléfico.


INUYASHA – Eu sei disso, Sesshoumaru, mas saiba que Ryoma chegou a seqüestrar Eri para obrigar Onigumo a entregar a jóia, mas Shippou está trabalhando nisso.


SESSHOUMARU – Como assim?


INUYASHA – Ele está acessando o sistema de monitoramento de chamadas de celular porque quando Ryoma seqüestrou Eri, ela deixou o celular dela no local. Se Shippou localizar onde está o celular, vai localizar onde é o cativeiro e talvez onde esteja Ryoma.


RIN – Espero que encontre.


INUYASHA – Vou dar um tempo antes de ligar.


InuYasha ficou com Rin, Satsuki e Maya aguardando que Shippou conseguisse localizar o local onde Ryoma manteve Eri refém e enquanto isso o prefeito Ryukosei, depois de analisar as propostas de Natsume, chegou á uma conclusão sobre aquela reunião. Ambos estavam ainda dentro do carro dela.


RYUKOSEI – Tudo bem, Natsume. Desde que mantenha nossa parceria em segredo dos meus aliados, temos um acordo.


NATSUME – Ótimo! Já tem um local para um novo esconderijo?


RYUKOSEI – Sim. Tenho um local perfeito para vocês, mas antes de dar a localização, preciso ver Takeshi morto.


NATSUME – É para já.


Natsume ligou seu carro para ir ao esconderijo dela para fazer o que Ryukosei pediu. A trama estava entrando em um momento decisivo na estória.


 


Próximo capítulo = Aliança do mal – parte 4


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite sem Fim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.