The Story Of a Fighter Girl: The Secret escrita por Mona


Capítulo 14
Número 13


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, consegui postar esse final de semana YEY.
Bom, quando eu fiz o capítulo eu achei que ia ser o cap. 13, então achei que ia ser mó legal e tals. Mas aí eu vi que era o 14 hehehe mas acabei não mudando porque gostei dele.
Aproveitem.



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Levantei com a cabeça latejando. Parecia que eu tinha sido atropelada por um skate. Eu a segurava com as duas mãos. Eu tinha a sensação que ela cairia do meu pescoço e rolaria a qualquer momento.

Depois que consegui ficar de pé, olhei a minha volta. Estava no meu quarto, sozinha. Fui até o banheiro, mas Livvie não estava lá. Saí do quarto, nem pensei em olhar se eu estava de pijama ou em condições de sair ao público.

Cambaleei até o fim do corredor e não vi uma alma viva se quer. Desci as escadas, saí do dormitório feminino e ainda não via ninguém. Que estranho. Então percebi que estava bem escuro. Claro! Era noite!

Pensei em procurar a segunda pessoa que veio a minha cabeça: Miguel. Seu quarto ficava perto do bebedouro no 3º andar do dormitório masculino. Fui até lá e, apesar de estar praticamente me arrastando, cheguei mais rápido que esperava. Rápido demais.

Bati na porta duas vezes antes de perceber uma coisa muito estranha. Tinha um enorme número 13 em prateado pendurado bem no meio da madeira. Fiquei alguns segundos encarando. Pelo que me lembrava, o número do quarto de Miguel era 22. Será que minha cabeça estava tão ruim assim?

Tentei ignorar o número gigante na frente do meu rosto e bati mais algumas vezes. E nada daquele menino me atender. Nem o colega de quarto dele.

Mas que coisa estranha. Será que todo mundo dessa escola foi raptado?

Comecei a ficar impaciente.

-Miguel! Acorda Miguel! Eu preciso falar com você! É a Sophie! Por favor, abra!

Então, depois da vigésima e tanta batida, um grunhido baixo veio da dobradiça. A porta se abriu lentamente. Um pequeno vão se fez de onde vinha uma luz fraca e vento.

Vento? De dentro de um quarto?

Entrei vagarosamente, espiando primeiro. Não era o quarto de Miguel, era o bosque. O bosque da escola onde eu costumava ir até que eles fecharam. A única coisa que eu pensava enquanto ia passeando entre as árvores era:

Que estranho. Muito entranho. Que estranho.

Será que eu estava ficando louca? Até que uma voz bem fina, e um tanto quanto irritante, ecoou ao longe. Ela dizia algo como “eu ane se”. Não consegui entender direito, até me aproximar.

Fiquei espiando duas sombras se mexerem no escuro. Pareciam estar... abraçadas... Não estava enxergando muito bem. Elas andaram até uma luz e pude ver quem era. Um menino de cabelo preto esvoaçante, vestido de jeans e azul escuro exatamente a mesma roupa que o... E uma menina de cabelos curtos e vermelhos, vestida de roxo e também jeans. Ela era pálida como uma múmia.

Ela o abraçava, beijando seu rosto e ele afundava a cabeça entre seus cabelos de fogo.

Fiquei parada, observando a cena. Meus olhos ficaram pesados e úmidos. Minha cabeça começou a doer mais. Dei um enorme suspiro e Rupert virou para mim, seguido de Daisy, entrelaçada em seus braços.

Saí correndo daquele lugar, com o rosto entre as mãos, sem poder enxergar nada. Eu poderia ter tropeçado em alguma pedra ou batido de frente em alguma árvore, mas nada aconteceu. Só corri até não perder a noção do tempo.

Fui parando devagar e levantei a cabeça, para ver onde me encontrava.

Mas o que? O que é isso?

Aquela porcaria daquele número de novo. Um 13 desenhado por uma faca em uma árvore. Eu nunca fui supersticiosa, mas, naquele momento, senti um pouco de medo. Principalmente quando vi outra vez a sombra das duas pessoas abraçadas refletida na árvore número treze. Dei um soco no tronco, e a madeira pareceu gemer.

Eu sei que a culpa não é sua...

É, agora eu estava falando com uma árvore.

Nunca pude pensar que Rupert, aquele ser rastejante, tinha sentimentos. Agora a voz fina fazia sentido. Ela estava sussurrando “eu amo você”.

E, naquele momento, que eu comecei a me odiar profundamente.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei, drama adolescente. Mas a Sophie é uma adolescente, uai, e ela precisa sofrer um pouquinho do coração (que coisa cruel), não é? rs Espero que tenham gostado, estejam ansiosos para a próxima semana com o próximo cap. e que estejam MORRENDO de vontade me mandar REVIEWS. Porque eu quero. TÁ? -que
Tchauzinho.



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