The Missys Diary - Before Its Too Late escrita por Janine Moraes, gabis, Meri, Lady B


Capítulo 1
Capítulo 1 - E que os jogos comecem...


Notas iniciais do capítulo

N/A: (Janine):Eu e a GaabCBlack começamos a escrever essa fic para nos distrairmos e nos divertimos. É um projeto diferente do que estamos acostumadas, então terão que ter paciência com os próximos capítulo. É uma short-fic, poucos capítulos.
Rimos muito escrevendo e esperamos que vocês se divertam tanto quanto nós.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/124639/chapter/1


The Missy's Diary – Before It's Too Late

(O diário de Missy- Antes Que Seja Tarde Demais)


Cap.1

Oi, meu nome é Missy e eu tenho 15 anos.


Oh, Deus. Que porra foi essa? Isso tá mais pra apresentação daqueles grupos de apoio a qualquer coisa. E isso demonstra minha característica mais marcante: a retardadice. Enfim... Já que eu comecei, preciso continuar. Na verdade, não sei onde eu tava com a cabeça quando resolvi que a técnica que o psicólogo da minha mãe recomendou pra ela, poderia ser útil pra mim. Você deve estar boiando sobre o que é, então eu explico. Ele sugeriu que ela escrevesse em algum lugar o que ela sente, como que pra desabafar. Pois é. Daí a idiota aqui resolveu adotar a ideia. Foi lá e comprou um diário. Mas, dane-se. Isso não interessa. Não interessa que minha mãe seja uma pirada que precisa de um diário pra desabafar e que se divirta mais do que eu fazendo isso. Também não interessa que eu seja mais pirada ainda a ponto de também precisar de um diário. É, realmente não interessa. Ou talvez sim, não sei. Affs, confusão.


Pois bem, continuando... Sou apaixonada por música e discuto com tudo. Tudo mesmo. Consigo discutir até com as minhas unhas! Discutir com unha? Sim, elas tem vida própria. Não é possível que elas quebrem no meio de uma festa por simples azar. E outra. Só crescem quando querem.


Não tenho muitos amigos, sou meio antissocial. Revoltada seria a palavra mais exata, eu acho. A maioria das pessoas não me aguenta, pois eu tenho um caso sério de mau humor crônico. Ele é mais devastador que a bomba do Iraque, e só tende a aumentar, mas isso não vem ao caso.


O que mais você precisa saber sobre mim? Bem, na verdade, me sinto meio idiota perguntando isso. Ninguém vai ler mesmo. E eu já sei tudo sobre mim. Na verdade, eu nem preciso escrever... Ok, parei.


Vou dizer o essencial, pra simplificar nossa vida: Sou uma retardada. Mas não uma simples retardada. Ah, isso não. Uma retardada complexa. Ok, piada fail. Eu sou uma retardada que está apaixonada há anos por um idiota que conheci nas férias, em outra cidade. Qual foi, achou que eu não era capaz de me apaixonar? Eu sou. Só que só falo com ele por MSN. Aliás, falava até uns 2 meses atrás, quando ele se mudou pra cá. É, normalmente minha rotina gira em torno dessa frase. Fico pensando nela todo dia quando vou dormir. Ele se mudou pra cá; ele se mudou pra cá; ele se mudou pra cá. Ok, já deu pra entender que ele se mudou PRA CÁ, PORRA.


Certo, pode me chamar de retardada. Eu sei que sou. Mas é que, com a vinda desse garoto pra cá, as coisas só ficaram ainda mais complicadas na minha vida. Minha cabecinha confusa ficou ainda mais confusa.


Quer um conselho? Não se apaixone. É uma merda. Sabe aquelas pessoas que te dizem que se apaixonar é lindo, bom e blábláblá? Não dê ouvidos a elas. Se apaixonar é bom quando você é correspondida.


Eu odeio ser apaixonada por ele. Odeio mesmo. Não me orgulho nem um pouco disso. Isso significa que se você perguntasse se eu o amo, eu mentiria. É isso que eu tenho feito desde que o conheci: mentido. Tanto pros outros quanto pra mim mesma. Disse a mim mesma durante esses dois últimos anos que o esqueceria, que conseguiria vê-lo apenas como o amigo que ele sempre foi. Pff, mera ilusão. Pelo contrário, o que eu sentia só aumentou e agora eu o amo. Tudo que eu fiz pra esquecê-lo só me fez lembrar ainda mais dele. Toda vez que penso em esquecê-lo, as lembranças só ficam mais fortes.


Já tentei diversas vezes ficar com outros garotos e me apegar a eles pra esquecê-lo, mas cada um deles, como que só pra me provocar, tinha algum traço que o lembrava; fosse o sorriso, o cabelo, o jeito de falar... Tudo. Talvez fosse só por isso que eu os beijava: porque tinha a sensação de está-lo beijando. Pois é. Se bate, Missy.


Em horas como essa, em que as lembranças me dominam e só o que passa pela minha cabeça é ele, eu queria poder escolher o que pensar, do que lembrar. Queria poder esquecer as vezes que chorei por ele, esquecer meu sofrimento e tudo mais. Eu sei que você deve estar pensando que isso é um discurso clássico de adolescente rejeitada. Mas não se preocupe, porque você tem toda a razão. Todinha. Tanto que eu concordo, olha que legal.


Odeio admitir que o amo mais do que deveria. Odeio mesmo. Com ênfase no odeio, por favor. Não odeio só por não ser correspondida, mas porque não sei o que fez eu me apaixonar. Ele não era o mais bonito, não era o mais inteligente, nem o mais engraçado, nem o mais forte, nem o mais nada. Ele só foi o único que fez meu coração disparar. Pois é. E tem mais. É mentira aquela história de não escolher por quem você se apaixona. Não que eu o tenha visto e pensado: "Ah, vou me apaixonar por ele. Eu vou ser rejeitada, mas foda-se. Eu quero." Não, eu não pensei isso. Nem nada do tipo. Mas até conhecê-lo eu nunca quis me apaixonar por alguém. Algo nele, que eu nunca descobri o que e tenho dúvidas de que um dia descobrirei, me chamou atenção. Então, eu me permiti amá-lo. Por um segundo, tive plena consciência de que queria amá-lo, mesmo sabendo, no fundo, que ia sofrer.


Até aquele momento tudo que eu conhecia sobre se apaixonar era ver minhas amigas suspirando por meninos bonitos que adoravam quebrar os corações delas ou por pôsteres de atores/cantores/sei-lá-oque famosos. Aah, como eu achava aquilo ridículo. É claro que, bem no fundo, eu queria ter alguém que me amasse. Um bichinho de voz irritante, primo do bichinho da preguiça e amigo íntimo do bichinho da retardadisse, chamado consciência, vivia me lembrando disso. Cada vez que eu pensava que era ridículo as outras garotas se apaixonarem, a maldita consciência dizia no meu ouvido: 'menininha bobinha, você pensa isso, mas na verdade você quer estar tão apaixonada quanto elas'. Ela me dizia isso, mas não era o que eu queria. Se apaixonar é uma bosta.


Não que não exista felicidade no amor, não que 'príncipes' não existam. Mas a grande maioria deles tem um único objetivo: quebrar corações e depois dar chocolate pra tentar consertar a burrada. Ah, mano, chocolate engorda!


Mas, bem. De nada adianta ficar aqui filosofando sobre um garoto sem explicar como foi que eu conheci esse garoto. Cara... precisa mesmo disso? Eu já disse que odeio admitir o que sinto por ele... Mas, ah, quer saber? Que seja. Lá vai.


Como eu disse, sou apaixonada por ele há dois anos, ou seja, desde que o conheci. Eu tinha uns 13 anos e estava chegando ao final das férias. Meus primos, super idiotas, por sinal, me arrastaram pra uma festinha de 'despedida das férias'.


A festa foi super chata e eu passei boa parte do tempo olhando as pessoas dançarem. Me interessei por alguns garotos, nada sentimental, pois romantismo nunca foi comigo, mas eu era feia demais e tímida o suficiente pra não ir falar com eles. Eu só não era tímida pra ofender. Ah, pra isso não. Isso era algo que eu sabia fazer com maestria. Mas, claro. Só com um bom motivo. Eu, definitivamente, não levava desaforo pra casa ou pra qualquer lugar que fosse. Se fosse ofendida, talvez até ficasse abalada, mas certamente responderia a altura. Podem até dizer que é melhor ficar calada, mas isso é algo que nunca aprendi. Qual é? Eu disse que discutia por tudo.


É claro que muitas de minhas convicções mudaram desde que eu conheci aquele filho da p*ta. Lembro que, assim que o vi, achei que era só mais um galinhazinha metido. Eu estava certa. Eu só não achava que ele fosse legal e romântico também. Galinha romântico? Pois é, vai entender.


Foi impossível não reparar nele. Não, sério. Ele passou a festa toda com meu primo. Meu primo, por sua vez, passou a festa toda zanzando pra lá e pra cá comigo no seu pé. Fiz de tudo pra não reparar demais nele, mas foi inevitável. Não era o mais bonito mas era, sem dúvida, muito bonito. Tinha os cabelos castanhos com algumas nuances loiras; olhos de uma cor bonita, embora eu não tenha prestado atenção na hora. Por falar nisso... Cara, eu não sei a cor do olho dele, OMG! Enfim. Foi assim, prestando atenção em seus movimentos e na conversa dele e do meu primo que o pensamento mais ridículo do século passou pela minha cabeça: 'por que não me permitir apaixonar por ele?' Pois é, Missy, sua babaca. Você nunca deveria ter pensado isso, pois deu certo.


De uma forma que até hoje eu desconheço, consegui o MSN dele. Ta, mentira. Eu sei como consegui. Meu primo me deu. Disse que ele tinha pedido. Algumas borboletas surgiram no meu estômago quando ele me disse isso, mas eu duvido que seja verdade. No mínimo ele me deu o MSN dizendo isso pra que eu adicionasse e o garoto me achasse atirada.


No começo, era eu quem puxava assunto. Dava oi, perguntava como estava, perguntava por novidades e logo o assunto morria. Aos poucos, fomos nos tornando amigos e ganhamos a confiança um do outro. Ele me contava tudo e eu contava tudo ele, exceto sobre estar apaixonada por ele. Quanto mais conversávamos, mais próximos ficávamos, mais coisas descobríamos em comum. Ambos éramos explosivos, sarcásticos, revoltados e azarados com relação ao amor. Ambos amávamos alguém e não éramos correspondidos. Logo que ele me confessou isso, uma pequena chama de esperança acendeu em meu peito, mas então ele tratou de jogar um balde de água fria em mim e a apagou. Me mandou uma foto da garota que amava. Me pediu pra fazer o mesmo, mas ÓBVIO que eu não ia mandar. Dã, eu nem tinha uma foto dele no computador!


A característica que mais nos diferenciava era o romantismo. Ele era extremamente romântico e... eu vou me arrepender de dizer isso, mas ele era fofo. Me fazia até gostar de romances. Tipo, eu achava legal ver um filme de romance, mas não gostava muito deles na vida real. Já tinha parado pra pensar se eles realmente existiam. Afinal, eu não conseguia enxergar toda aquela abobrinha de amor avassalador de fazer tudo o que o outro quer. Po, isso não é amar alguém. Isso é servir de escravo de alguém. Amor é outra coisa. Enfim. Em certas histórias, é tudo tão lindinho, perfeito, que nem briga acontece, não falam em separação. Ninguém sofre, ninguém se humilha, ninguém faz nada. Tudo uma perfeição tão grande... tudo tão falso. Não sei como as pessoas aturam esse tipo de coisa. Por isso que eu acho que elas precisam de um choque de realidade. Por isso que acho que todos precisam se apaixonar... Pra aprender que a vida não é e nem nunca vai ser um conto-de-fadas. Que se apaixonar não é um moranguinho com chantilly. É muito mais difícil e doloroso do que isso.


O que me fazia notar o quanto ele era romântico era a maneira que ele se referia a tal garota. Ele dizia amá-la mais do que um dia já imaginou ser capaz de alguém. Eles chegaram a namorar, mas não passou de seis meses. Foi o suficiente pra ele cair de quatro por ela e não levantar mais. Ele me dizia amá-la de forma absurda, o que o fazia sentir raiva. Brega né? Fala aê. Mas quem dera uma breguice dessas direcionada a mim... Ok, parei.


Infelizmente, ele amava aquela desgraça, que não gostava mais dele. Eu deveria ficar feliz, certo? Afinal, com as palavras certas ele deixaria de amá-la e aí, quem sabe, eu o fizesse se apaixonar por mim. Mas não. Errado. Eu ficava triste? Porque? Eu o amava né, cabeção. Não era capaz de ficar feliz com a infelicidade dele.


Mais tempo passou e nos aproximamos de tal forma que viramos melhores amigos. Tipo BFF, sacas? É. Lindo, né? NÃO. Isso só me fazia amá-lo mais. A porra de uma paixãozinha boba virou amor. Um amor intenso, apavorante, enlouquecedor, que me fazia querer ser desejada por ele. E só por ele.... Mano, que merda foi essa? Triste. Depois de um tempo apaixonada virei poetisa. Não, olha... te contar.


Lembro que, pouco antes de virarmos BFF's, quando completamos seis meses de amizade, me deu #aloka e eu resolvi me declarar. É, tipo, bem pirada mesmo. Abri a janela do MSN e disse TUDO o que queria e precisava dizer. Na letra Symbol, é claro. Mas isso foi mero detalhe. Sério. Achei que ele não entenderia. Oh, Missy, burrinha, tolinha, IDIOTA. Ele leu. Como eu descobri? Esqueci de mudar a letra e falei com meu primo. Reparei que ele estava lendo e perguntei como ele conseguia. Ele me explicou que era só copiar o texto e colar no local destinado a escrever mensagens que você lia normalmente. Quando ele me disse isso, minhas pernas bambearam, fiquei gelada, meu coração disparou. Não arrisquei falar novamente com ele e a próxima coisa que ele disse foi 'tchau'. Ou seja, ele só falou comigo de novo quando estava prestes a sair. Cerca de 3 horas depois.


Ele me evitou por um certo tempo depois disso e voltamos pra fase em que só eu chamava. Logo nós já tínhamos superados e voltamos a ser inseparáveis. Ficamos tão mais próximos... Ele até disse que me amava. Cara, como fiquei feliz. Claro que era amor de amigo... mas era amor. E o melhor é que ele me amava exatamente como eu era: feia, mau-humorada, chata, irritada, irritante, idiota, revoltada, sarcástica...


Enfim. Pra mostrar o quanto ele amava a nova melhor amiga (olha eu aqui, ta me vendo? Oiii), ele ficava mandando músicas bonitas, tipo Wherever You Will Go, do The Calling, ou Wonderwall do Oasis. Quem nunca ouviu essas músicas se mate, por favor. Sabe o tipo de música de cara que chifra a namorada e quer perdão? Típicas. Ou de corno manso... Tipo corno elétrico, que é aquele que ta sempre ligado em tudo, mas ignora, sabe? Então. Esse tipo de música.


Às vezes acho que eu seria mais feliz se ele me odiasse. Pelo menos seria mais fácil enfiar na cabeça que ele jamais se apaixonaria por mim e talvez eu conseguisse esquecê-lo. Eu preferia que ele me dissesse que sou tola, idiota, que ele pode viver perfeitamente sem minha amizade. Preferia, principalmente, que ele não me mandasse músicas. SEM. MÚSICAS. BONITAS. Ou então eu derreto, poxa vida.


Acho que se ele me dissesse que me odeia, eu choraria menos que na vez em que me declarei. Nunca chorei tanto. Nunca me odiei tanto. Ele me evitou depois, mas acho que não levou realmente a sério. Deve ter pensado que era brincadeira ou que eu o estava testando em relação aos seus sentimentos pela lambisgóia. Acho que a segunda opção é a mais aceitável, pois ele começou a falar coisas tipo: 'amo a garotinha sem sal, ela é minha vida' e blá blá blá. Argh.


Tive que renovar meu vocabulário de xingamentos pra poder fazê-lo esquecer. Não sei se deu certo, porque ele é meio lerdo e retardado. É, retardado. Como eu. Mas ele tem mais azar que eu. Ele atrai só gente louca. Desde gays depressivos até vadiazinhas atiradas. Odeio todos eles. Ah, eu também fui atraída. Gente louca, lembra?


Se o destino fosse uma mulher, ela seria uma vadia. Porque? Ele se mudou pra minha cidade, lembra-se? Mas não é só isso. Oh, não. Você acha mesmo que a puta falta de sacanagem ia ser só essa? Pfff. Sonho meu. Não bastou só se mudar pra minha cidade. Se mudou pro meu bairro. Vai estudar na minha escola. Vai estar na minha turma no ano que vem. Ele é mais velho que eu, sim sim. Mas está um ano atrasado e eu um ano adiantada. Então vou ser obrigada a vê-lo todo santo dia. Talvez até nos fins de semana, já que ele e meu primo são melhores amigos e meu primo é meu vizinho. Isso é cruel. Revoltante. Triste. Resumindo: é uma merda. É triste saber que ele vai estar tão perto e, de certa forma, ainda longe. É triste saber que ele nunca vai me ver como uma garota desejável, mas como a Missy gordinha, baixinha, e feia de sempre. Só como sua melhor amiga.


Mas, triste mesmo, é ter um garoto que quer ficar comigo, meio que apaixonado por mim, gostar desse garoto, mas não conseguir ficar com ele. Sei lá... Ele não faz meu tipo, sabe? Haha, brincadeira. Não é isso, é que... sei lá. Ele diz que gosta de mim, mas não se importa comigo. Eu não o sinto gostando de mim. Quando eu mais preciso, não é ele quem está lá. É o outro. Me apaixonei por esse garoto já, mas foi fogo de palha; não foi mais forte do que meu primeiro e único amor. Ta, ignore, isso foi EXTREMAMENTE cafona.


Não é que esse garoto não seja legal... Ele é... amável, eu diria. É bonito, tranquilo, paciente, inteligente... Talvez seja por isso que não consigo me ver ao seu lado. Um namoro com ele seria algo calmo demais. Eu preferia algo mais movimentado. Além disso, ele não era do tipo presente. Nem sempre me dava atenção. Ou seja, se ele não era um bom amigo, como poderia ser um bom namorado? Meu verdadeiro amigo sim estava sempre presente. Estava ali na boa e na ruim. E isso não me deixava esquecê-lo nem por um segundo.


Bem, acho que chega de escrever por hoje. Além do mais, minha mãe já me chamou pelo menos 5 vezes. Eu tentei fingir que não ouvia, mas ela bateu na porta e me assustou. Eu berrei de susto, então ela já sabe que estou aqui. Ela é dona de uma loja de lingerie no shopping. Trabalha como uma condenada, não tem tempo pra nada. Será que foi por isso que meu pai foi embora e casou com uma mulher 10 anos mais velha? Sim, mais velha, eu não escrevi errado. É uma merda, eu sei. Toda vez que o vejo beijando ela, é como se o visse beijando minha avó. Mas né, gosto não se discute.


Dá pra acreditar que minha mãe ta me chamando DE NOVO? Cara, eu não quero ir. Ela provavelmente quer que eu experimente algo da coleção teen. Aff. Porra, eu já disse que não sou modelo. Nem bonitinha eu sou, porque ela faz isso comigo? Mas, foda-se. Já até escrevi demais. Vou ir antes que ela arrombe a porta.


Fui.


PS: Eu já mencionei que amanhã é o primeiro dia de aula? Pois é. Quando eu disse que ele estudaria comigo no próximo ano, quis dizer ano letivo, hihi.


Ótimo, agora além de ser torturada pelos meus pensamentos, e pela minha mãe, serei torturada durante o resto do ano por vê-lo e não poder beijar sua boca perfeita. Er. Vou indo, antes que eu fale algo mais tosco. Talvez volte, talvez não. TO INDO, MÃE!




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A(Janine): Gostaram de nossa Missy? Ela é uma pessoa bem extravagante e exagerada rsrsrs. Isso se tornará mais evidente nos proximos capítulos. Esperamos de coração que tenham se divertido tanto quanto nós duas haha
Reviews? *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Missys Diary - Before Its Too Late" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.