Devil May Netta escrita por TriceSorel
Notas iniciais do capítulo
Da mesma autora do sucesso Castle Calibur!!!
Bayonetta já havia arrumado tudo para o jantar. Ouviu a campainha tocando e foi atender.
- Bayonetta, querida, como está? – perguntou uma mulher tão alta e esguia quanto Bayonetta, mas loura. Usava uma roupa vermelha extremamente justa e maquiagem tão pesada quanto a de um travesti. Ao seu lado estava um homem muito parecido com Dante.
- Jeanne, que bom que veio, tava com saudades! Vergil, você não mudou nada!
- Mudei o cabelo. Ou você acha que eu ia aceitar ficar parecido com o Dante?
- Entrem e sentem-se, e fiquem à vontade! – pediu Bayonetta.
- O que é a janta? – quis saber Jeanne.
- O Dante disse que era surpresa. Mas a sobremesa é pirulito!
- Eu não agüento mais os seus pirulitos, Bayô! – reclamou a bruxa das madeixas douradas.
- E espero que o Dante não tenha feito pizza outra vez... – lamentou Vergil.
Nero entrou na sala.
- Só pra avisar que o jantar tá pronto. – disse o rapaz, indo para a mesa de jantar.
- Até que enfim, eu estava faminta! – revelou Jeanne.
- Você sempre está, querida! Acho até que só vem me visitar para filar comida! – concluiu Bayonetta.
- Claro, querida, eu não posso comer muito! Tenho que manter esse corpinho lindo e esbelto que deus me deu!
- Já eu sou linda e esbelta por natureza! Nem preciso me esforçar... – tripudiou Bayonetta.
- Ora, sua piranha... – e Jeanne apontou uma arma para Bayonetta, que também apontou uma arma para Jeanne.
- Meninas, não briguem! É hora do jantar! Deixem o tiroteio pra mais tarde... – pediu Vergil.
Os três sentaram-se à mesa com Nero.
- Seu marido não vai servir a janta? – perguntou Jeanne, esfomeada.
- Ô, DANTE?! ESSE JANTAR É PRA HOJE?! – gritou ela.
- JÁ VAI, MERDA! SERÁ QUE VOCÊ SÓ SABE GRITAR?! – perguntou Dante aos berros da cozinha. Depois veio correndo com uma bandeja na mão. – Ai, tá quente, tá quente! – disse, largando a pizza no centro da mesa o tão cedo quanto pode.
- Pizza de novo?! – estressou-se Vergil. – E de tomate? Eu odeio tomate!
- Por isso mesmo, irmãozinho! – explicou Dante, sentando-se à mesa.
- Faça as honras e parta a pizza, Cheshire! – pediu Bayô carinhosamente para Dante.
- Com prazer! – Dante deu um chute na mesa e a pizza voou para cima. Sacou sua espada. Brandiu-a para cima fazendo quatro movimentos rápidos e a pizza caiu na forma dividida em oito pedaços. Um dos pedaços ricocheteou na mesa e caiu no prato de Vergil, com um grande tomatão em cima.
- Eu odeio tomate. – ressaltou o também homem demônio.
- Mas vamos falar de negócios... Bayô, minha flor, como vão os negócios com a agência? – quis saber Jeanne.
- Péssimos, o Dante nem escolheu o nome ainda. – revelou ela.
- Claro que escolhi, a Bayô que não concorda com nada que eu escolho! – reclamou o belíssimo varão.
- E que nome você escolheu? – perguntou Vergil. – Não que seja do meu interesse.
- Devil May Cry. – revelou Dante.
- Eu achei bonito... – comentou Jeanne.
- Péssimo!!! Pobre dos demônios, coitados! – retorquiu Bayô.
- Isso é porque eu sou um caçador de demônios por contrato! – irritou-se Dante, batendo com os punhos cerrados na mesa.
- Eu já falei pra parar com isso, que você tem é que caçar anjos! – estressou-se Bayô, batendo as palmas das mãos na mesa.
- Hmhmhm... – riu sarcasticamente Vergil. – Eu sabia que vocês nunca iram dar certo. Uma caçadora de anjos e um caçador de demônios... que hilário.
- Às vezes eu acho que você deveria ter ficado com a Trish, Dante... e você, Bayô, com o Luka. – provocou Jeanne.
- Às vezes eu também penso isso. – disse ela, séria, fitando Dante.
- Engraçado, perdi a fome! – e ele empurrou a mesa e retirou-se.
- Eu também! – e Nero empurrou a mesa e imitou Dante.
- E eu não gosto de tomate. – e Vergil empurrou o prato para longe.
- Já eu estou com fome e vou comer! – disse Jeanne, pegando um pedaço de pizza.
- Que nada, sua quenga, fora da minha casa! – e Bayô dá um tiro na fatia de pizza que estava na mão de Jeanne, que voa pra longe, saltando o tomate na cara de Vergil, cobrindo sua bela face (igual a do Dante).
- Eu já tava de saída, mesmo, sua bisca! – e Jeanne levantou, puxando Vergil pela manga. – Vamos, querido. – e foi até a porta. – Boa sorte, Bayonetta! – disse.
Bayonetta bateu a porta com um mega-chute estrondoso que fez o estabelecimento tremer.
Assim que saiu, Vergil tirou o tomate da cara.
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