Devil May Netta escrita por TriceSorel


Capítulo 2
Parte 2: Bayonetta


Notas iniciais do capítulo

Da mesma autora do sucesso Castle Calibur!!!



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Bayonetta já havia arrumado tudo para o jantar. Ouviu a campainha tocando e foi atender.

               - Bayonetta, querida, como está? – perguntou uma mulher tão alta e esguia quanto Bayonetta, mas loura. Usava uma roupa vermelha extremamente justa e maquiagem tão pesada quanto a de um travesti. Ao seu lado estava um homem muito parecido com Dante.

               - Jeanne, que bom que veio, tava com saudades! Vergil, você não mudou nada!

               - Mudei o cabelo. Ou você acha que eu ia aceitar ficar parecido com o Dante?

               - Entrem e sentem-se, e fiquem à vontade! – pediu Bayonetta.

               - O que é a janta? – quis saber Jeanne.

               - O Dante disse que era surpresa. Mas a sobremesa é pirulito!

               - Eu não agüento mais os seus pirulitos, Bayô! – reclamou a bruxa das madeixas douradas.

               - E espero que o Dante não tenha feito pizza outra vez... – lamentou Vergil.

               Nero entrou na sala.

               - Só pra avisar que o jantar tá pronto. – disse o rapaz, indo para a mesa de jantar.

               - Até que enfim, eu estava faminta! – revelou Jeanne.

               - Você sempre está, querida! Acho até que só vem me visitar para filar comida! – concluiu Bayonetta.

               - Claro, querida, eu não posso comer muito! Tenho que manter esse corpinho lindo e esbelto que deus me deu!

               - Já eu sou linda e esbelta por natureza! Nem preciso me esforçar... – tripudiou Bayonetta.

               - Ora, sua piranha... – e Jeanne apontou uma arma para Bayonetta, que também apontou uma arma para Jeanne.

               - Meninas, não briguem! É hora do jantar! Deixem o tiroteio pra mais tarde... – pediu Vergil.

               Os três sentaram-se à mesa com Nero.

               - Seu marido não vai servir a janta? – perguntou Jeanne, esfomeada.

               - Ô, DANTE?! ESSE JANTAR É PRA HOJE?! – gritou ela.

               - JÁ VAI, MERDA! SERÁ QUE VOCÊ SÓ SABE GRITAR?! – perguntou Dante aos berros da cozinha. Depois veio correndo com uma bandeja na mão. – Ai, tá quente, tá quente! – disse, largando a pizza no centro da mesa o tão cedo quanto pode.

               - Pizza de novo?! – estressou-se Vergil. – E de tomate? Eu odeio tomate!

               - Por isso mesmo, irmãozinho! – explicou Dante, sentando-se à mesa.

               - Faça as honras e parta a pizza, Cheshire! – pediu Bayô carinhosamente para Dante.

               - Com prazer! – Dante deu um chute na mesa e a pizza voou para cima. Sacou sua espada. Brandiu-a para cima fazendo quatro movimentos rápidos e a pizza caiu na forma dividida em oito pedaços. Um dos pedaços ricocheteou na mesa e caiu no prato de Vergil, com um grande tomatão em cima.

               - Eu odeio tomate. – ressaltou o também homem demônio.

               - Mas vamos falar de negócios... Bayô, minha flor, como vão os negócios com a agência? – quis saber Jeanne.

               - Péssimos, o Dante nem escolheu o nome ainda. – revelou ela.

               - Claro que escolhi, a Bayô que não concorda com nada que eu escolho! – reclamou o belíssimo varão.

               - E que nome você escolheu? – perguntou Vergil. – Não que seja do meu interesse.

               - Devil May Cry. – revelou Dante.

               - Eu achei bonito... – comentou Jeanne.

               - Péssimo!!! Pobre dos demônios, coitados! – retorquiu Bayô.

               - Isso é porque eu sou um caçador de demônios por contrato! – irritou-se Dante, batendo com os punhos cerrados na mesa.

               - Eu já falei pra parar com isso, que você tem é que caçar anjos! – estressou-se Bayô, batendo as palmas das mãos na mesa.

               - Hmhmhm... – riu sarcasticamente Vergil. – Eu sabia que vocês nunca iram dar certo. Uma caçadora de anjos e um caçador de demônios... que hilário.

               - Às vezes eu acho que você deveria ter ficado com a Trish, Dante... e você, Bayô, com o Luka. – provocou Jeanne.

               - Às vezes eu também penso isso. – disse ela, séria, fitando Dante.

               - Engraçado, perdi a fome! – e ele empurrou a mesa e retirou-se.

               - Eu também! – e Nero empurrou a mesa e imitou Dante.

               - E eu não gosto de tomate. – e Vergil empurrou o prato para longe.

               - Já eu estou com fome e vou comer! – disse Jeanne, pegando um pedaço de pizza.

                - Que nada, sua quenga, fora da minha casa! – e Bayô dá um tiro na fatia de pizza que estava na mão de Jeanne, que voa pra longe, saltando o tomate na cara de Vergil, cobrindo sua bela face (igual a do Dante).

               - Eu já tava de saída, mesmo, sua bisca! – e Jeanne levantou, puxando Vergil pela manga. – Vamos, querido. – e foi até a porta. – Boa sorte, Bayonetta! – disse.

               Bayonetta bateu a porta com um mega-chute estrondoso que fez o estabelecimento tremer.

               Assim que saiu, Vergil tirou o tomate da cara.


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