Insensata escrita por CarolB
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal!
Estou aqui com mais um novo capítulo!
Obrigado a todos que comentaram no capítulo passado, adoro vocês ;D
Sem mais delongas... Boa Leitura!
Que sacanagem essas fadinhas coloridas, elas vêem e ficam me atazanando. A mais eu pego essas, essas... coisas
- Mas o que você está fazendo? – Lucy me perguntou enquanto eu tentava pegar uma fadinha azul que voava / executando o plano pegar as fadas
- Essas fadinhas ficam me atazanando, olha só, ficam indo de um lado para o outro na minha roupa no ar – Uma fadinha roxa parou na cabeça de um menino a minha frente, agora eu pego ela! Quando fui dar um tapa mortal nela, sumiu, e acabei acertando a cabeça do garoto
- Garota maluca – O garoto pegou sua bebida e saiu dali, isso despertou minha cede. Eu já estava chamando o barman para pedir outra bebida
- Não Ciss, por hoje chega – Lucy abaixou minha mão – Você está tão fora dor ar que está confundindo as luzes do globo com fadas
- Então o globo é a toca delas? – Olhei para o globo pendurado no centro da sala
- É sim Ciss lá é cheio de fadas malvadas
- Não brinca – Fascinada comecei a prestar mais atenção no globo, como lá podia ter tantas fadas – Tenho que acabar com elas então
- Não, você vai deixar as fadas em paz e vai subir para seu quarto tomar um bom banho gelado
- A não... banho gelado é frio – Prefiro banhos quentes – Depois eu tomo banho, ainda não estou fedendo, deixe eu aproveitar um pouco mais da festa
- Ok, mas por favor não tente nada contra as fadas ou contra seres míticos
- Pode deixar – Coloquei em meu rosto um sorriso amarelo
Resolvi ignorar essas fadinhas irritantes do globo, já tentei de tudo para pega-las, considero caso perdido. Tenho que me despedir também dos garotos dessa cidade, menos do meu Ex Ralf, aquele carinha pegava muito no meu pé é “amorzinho isso não pode, nem aquilo, nem isso” quero ser uma garota livre dá licença! Acho que depois desse meu comentário, não sirvo para ser mulher comprometida, a não ser que ache o homem certo
Acabei de despedir de um garoto, não me lembro ao certo o nome dele se era Gustavo, sei que começa com Gu, e também sei que ele beija muito bem
- O que faz aí embaixo da escada em Clarissa? – Lucy sentou-se ao meu lado no chão, todos já haviam ido embora
- Arrumei um lugar onde podíamos ficar livre das fadinhas
- Podíamos? – Ela arregalou os olhos e se ajoelhou a minha frente – Aquele garoto que saiu estava com você?
- Aquele loirinho... Sim por que?
- Você acabou de ficar com o garoto mais popular da escola e nem me chama para compartilhar desse momento
- Não me lembro de nenhum Gustavo que seja popular – Pensei por um minuto
- Isso é porque ele não chama Gustavo, chama Julio – Ela se levantou e me puxou para ficar em pé também – Agora vai tomar seu banho gelado porque o álcool cozinhou seu cérebro – Gustavo é idêntico a Julio, a única diferença é que tem menos letras
Fiz como ela pediu e fui para meu banheiro tomar meu banho gelado, acho que ela não vai ligar seu eu deixar a água um pouco morna. Enchi a banheira depois despejei todos os meus shampoos na água. Felícia odiava quando eu fazia isso, mas eu gosto de bolhas, muitas bolhas.
Fiquei um bom tempo deitada lá, só curtindo a água quentinha assoprando as bolhas, meu banheiro estava alagado enquanto eu quase dormia ali
- Meu Deus minha amiga morreu afogada! – Lucy escancarou a porta do banheiro eu sobressaltei fazendo com que mais água caísse fora da banheira – Sai dessa água gelada antes que você morra de pneumonia menina!
Ela ficou brava que eu não estava tomando banho totalmente em água gelada, mas como eu poderia relaxar em uma água fria e também como poderia brincar o tempo que brinquei com minhas bolhas
-Seus pais ligaram, em vinte minutos estão aqui – A realidade bateu forte em minha mente, Lucy estava triste
- A Lucy, lembre-se garota, vou apenas mudar de cidade e não de planeta – A abracei forte
- Eu sei, mas de quem vou chamar atenção daqui para frente? Ou dar bronca, contar segredos, fazer travessuras
- Ora, você não tem sua amiga Patricia – Respondi irônica
- Para sua tonta
Sentiria falta dessa garotinha louca de cabecinha miúda
- O que está fazendo? – Indagou
- Quero que se lembre de mim – Tirei minha pulseirinha de ouro que nunca saiu de meu pulso
- Mas você ama essa pulseirinha, não posso aceita-la
- Você não pode aceitar, mas vai – Coloquei em sua mão e a fechei – É para você se lembrar de mim
- Obrigado Ciss, vou guardar com todo carinho – Eu a ajudei prender em seu pulso – Não tenho nada para te dar agora
Olhei para a seu prendedor de cabelo, em formato de borboleta e o peguei, essa seria um boa lembrança.
- Pronto – Disse enquanto guardava em minha bolsa
- Se você quer assim
Nós duas arrumamos minhas malas, lembrando de nossas travessuras, como uma simples tarrachinha na cadeira da professora, trocar os gizes de lousa por de cera...
- Bom acho que é adeus – disse ela assim que meus pais estacionaram na frente de casa – Foi muito bom ter você como minha melhor amiga Clarissa
- Foi bom para mim também. Virei te visitar assim que tiver folga da escola, e não perderemos contato nem que quiséssemos
- Lógico, Tchau – Seus olhos começando a marejar me despertaram tristeza também
- Tchau
A abracei apertado e depois ela saiu pela porta da sala, despedindo-se de meus pais também. Meus pais ficaram até surpreendidos com a arrumação da casa, que estava um brinco, é... As arrumadeiras fizeram milagre.
Sairíamos de madrugada, nosso apartamento em Port Angeles já estava todo mobiliado, então não precisaríamos nos preocupar com caminhões de mudança. Logo desejei boa noite para meus pais e me ajeitei na cama, hoje o dia foi agitado
***
Seis horas da manhã, como uma pessoa pode pensar em acordar seis horas da manhã em um domingo para sair pela estrada? Só meus pais mesmo
- Tomara que não seja muito longe papai, e não se esqueça do meu bebe em?
- Quando nos estabilizarmos em nossa nova casa e você tiver idade para dirigir poderá buscar seu bebe – O apelido pega do meu sonhado Mercedes C Class AMG
Na saída da cidade já fiquei com tédio, me aconcheguei o máximo que pude no banco de trás. Mas era impossível, estava ansiosa demais para sair daquele carro respirar ar livre, me jogar em uma bela cama macia... Fechei os olhos esperando que o sono se apoderasse de mim, que eu não pudesse ver essa viajem, para ela passar rápido
Mas como, com os dois conversando ali na frente? Eles não cansam de trabalho não, o assunto da manhã da tarde e da noite, e se brincar dos sonhos é trabalho
ALGUMAS HORAS DEPOIS...
Eu quase batia a cabeça no vidro implorando para chegar logo
- Por favor pai, me diz que estamos chegando? – Pela milionésima vez
- Só mais algumas horas de viajem querida – Falou bocejando. Só mais algumas horas, que bonito
- Quer que eu dirija pai? O senhor parece cansado – Nada como aproveitar essa chance, eu já havia aprendido a dirigir, mas ele negou, ok orgulhoso, depois que você dormir ai no volante e bater seu lindo carrinho não vem me culpar não, completei mentalmente
Descansei minha cabeça no vidro, minha mãe já deve estar no décimo quinto sonho. Sem nada para fazer, fiquei prestando atenção nas arvores que passavam a nossa volta. Mato, mato, mato... só isso. Bufei, por que esses cientistas não podiam inventar um teletransportador, isso facilitaria mil vezes a vida dos viajantes
A pista está ficando mais espaçosa, daria para passar um caminhão do nosso lado. Espera aí, passou um caminhão do nosso lado, indo para a direção contraria. Estávamos saindo da pista!
- Aaah! Pai acorda! – Comecei a chacoalhar desesperadamente meu pai
Ele sobressaltou com meu gritou, mas era tarde demais para acordar, uma curva fechada bem a nossa frente, que destino cruel é esse.
Meu pai sem saber o que fazer virou o carro, o que fez a situação piorar, o carro desceu uma parte da floresta capotando. Tudo aquilo parecia irreal, o vidro estilhaçado o carro parado de ponta cabeça em outra estrada, meus pais estavam presos no cinto de segurança todos arranhados e sangrando e eu não muito diferente, as lágrimas não puderam faltar nessa hora, minha roupa toda ensangüentada e por eu estar com roupa de verão meus braços e pernas completamente retalhados pelo vidro. A minha cabeça doía, tudo naquele momento doía tentei sair do carro pela janela, mas foi uma missão impossível
Tentei ver a situação de meus pais, minha mãe ainda estava acordada, meu pai devia estar apenas desmaiado gritei por socorro mais nenhum carro passou por ali
- Nós vamos morrer! – Ninguem passaria por está estrada aqui hoje só por que estamos acidentados aqui, ironia do destino
Se eu sobreviver a esta prometo que nunca mais vou falar um A, quando eu disse que nós iríamos morrer não é que deu certo? Enquanto a nenhum carro passar por aqui hoje, pois é, nós vamos morrer por que está vindo um caminhão, nossa mas por que vamos morrer? Nosso salvador está chegando olha aí! Mas a jamanta que está no volante não está diminuindo a velocidade, e está só alguns metros de nós
Conclusão, nós vamos morrer atropelados por um caminhão em alta velocidade enquanto o que me resta? Torcer pra sobreviver presa dentro deste carro, que maneira mais bela de deixar este mundo. Me lembrei de uma coisa que falei para Lucy “Vou apenas mudar de cidade, não de planeta” é, o mais certo a fazer é costurar minha boca.
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Então o suspense está no ar...
Gente querida do meu S2, espero que tenham gostado desse capítulo
Mereço reviews?
Tomara que sim ;D
Até o próximo post (:
Bjoks ;*